Salvo erro, eles continuam a usar o F-16.denilson escreveu:Tenho contato com pessoal da força aérea da Venezuela, eles tem saudades do F-16, inclusive com relato sobre a manobrabilidade dele em relação aos Sukoi. Mas quando ficaram sabendo a respeito da compra dos SU-35 fizeram festa, eles tem muita confiança no "poder" dos caças da Sukoi.
Pessoalmente eu gostaria que a FAB comprasse o Suhoi T-50 PAK-FA, para mim seria como um sonho realizado, o Brasil ter realmente uma força aérea com um grande poder nas mãos... Se vier acompanhado de S-400 + Tor-M2 + produção local do IGLA...
Opa!!! acordei... tive um sonho muito louco
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Re: NOTÍCIAS
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Re: NOTÍCIAS
Vai sair nada desse governo não, e nem do próximo, nem do seguinte e além.
Impossível acreditar nesse povo que governa, seja de qual partido ou tendência forem.
No Brasil o dinheiro só aparece para eleições, na hora de se fazer campanhas para eleger postes incompetentes que vão arrebentar com avida de quem trabalha de verdade.
Abraços
Impossível acreditar nesse povo que governa, seja de qual partido ou tendência forem.
No Brasil o dinheiro só aparece para eleições, na hora de se fazer campanhas para eleger postes incompetentes que vão arrebentar com avida de quem trabalha de verdade.
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- Justin Case
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Re: NOTÍCIAS
Notícia:
http://www2.dgabc.com.br/News/5989502/a ... alhes.aspx
Justin
http://www2.dgabc.com.br/News/5989502/a ... alhes.aspx
Abraços,Amorim diz que caças virão, mas evita detalhes
O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse nesta terça-feira, ao final da cerimônia do dia do aviador, na Base Aérea de Brasília, que "os caças virão", sinalizando que o Brasil não desistiu de reforçar a sua frota aérea. Mas o ministro não quis precisar nem quando haverá uma decisão sobre o assunto nem sobre que modelo será escolhido para o projeto FX2. "Não adianta perguntar porque não vou satisfazer esta curiosidade nem sobre quando nem sobre quem. Mas é certo que os caças virão", disse Amorim, desconversando sobre quando o governo poderá decidir sobre a compra dos novos aviões supersônicos, que vem se arrastando há mais de uma década. "O governo tem procurado dotar a Força Aérea de meios adequados, mas todo mundo pensa só em caças. E eu posso dizer que os caças virão", reiterou.
Nesta segunda-feira (22), a presidente Dilma Rousseff se encontrou com o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, mas o governo nega que o assunto compra dos aviões militares Rafale, fabricados pela Dassault, tenha entrado na pauta. Em 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a apontar que o governo escolhera o Rafale, durante visita ao Brasil do ex-presidente Sarkozy, mas depois se viu obrigado a voltar atrás, por causa das pressões da Força Aérea, já que o processo estava em andamento, e das concorrentes norte-americana Boeing e sueca Saab. No momento, o processo está parado, esperando sinalização da presidente Dilma Rousseff.
Na sua fala aos aviadores, o ministro Amorim salientou que aviões patrulha e helicópteros foram comprados e estão fazendo vigilância em nossas fronteiras e no Atlântico Sul, mas reconheceu que o País precisa de "aviões adequados para rechaçar qualquer ameaça ao território", referindo-se indiretamente aos caças FX, sem definição ainda para serem adquiridos. Amorim lembrou que o Brasil é um país pacífico, que vive em paz com seus vizinhos, mas que "não pode descuidar da sua defesa".
A presidente Dilma Rousseff, por sua vez, em sua mensagem à Força Aérea, preferiu também não falar sobre os caças, limitando-se a reiterar o seu compromisso com a Estratégia Nacional de Defesa (END) e genericamente citar o fortalecimento da Força Aérea Brasileira para a realização de sua missão constitucional. Disse ainda que está trabalhando pelo desenvolvimento da indústria de defesa, pelo estímulo à aviação, acrescentando que tem "compromisso com a modernização da infraestrutura portuária brasileira" para "oferecer serviços aéreos à altura das expectativas da sociedade brasileira".
Justin
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Re: NOTÍCIAS
Claro! Não é à toa que, no mundo todo, o equivalente à nossa "Aeronautica" é chamada de Força Aérea. Aeronautica é navegação aérea..."O governo tem procurado dotar a Força Aérea de meios adequados, mas todo mundo pensa só em caças. E eu posso dizer que os caças virão"
O GF está dotando a FAB de tudo de que ela precisa (Ô! O GTE que o diga!), desde que não seja aviação de combate. Fortalece tudo que não seja estritamente militar.
Tudo o que o GF está fazendo, faz com 2ª intenção: transportes novos (índios, calamidades públicas, etc), estrutura aeroportuária (Copa, Olimpíadas), desenvolvimento da indústria de defesa (MCT, MinTrab, FIESP etc vão dar muito mais pitaco e agradecer muito mais do que a "Força" Aérea), etc...
Editado pela última vez por Alcantara em Ter Out 23, 2012 3:49 pm, em um total de 2 vezes.
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
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Re: NOTÍCIAS
Força Aérea dos EUA emite pedido de propostas para compra de 112 novos helicópteros de resgate em combate
Publicado em 23/10/2012 por Fernando Valduga em Helicópteros, Militar
O Gabinete do Secretário Adjunto da Força Aérea dos EUA para Aquisição anunciou hoje a divulgação no site do Federal Business Opportunities o Pedido de Propostas (RfP) para novos helicóptero de resgate em combate (CRH), sinalizando o lançamento oficial deste programa de aquisição de alta prioridade para Força Aérea dos EUA.
O pedido de propostas define uma abordagem integrada, baseada em capacidade com a melhor abordagem de valor. Ele também inclui fatores específicos para avaliar as capacidades e os riscos inerentes a cada oferta e identifica quatro exigências alvos: desempenho em voo pairado, raio de combate, capacidade de carga e espaço na cabine.
A principal missão do veículo aéreo CRH é recuperar o pessoal isolado no território hostil ou em área negada, mas ele vai também executar missões humanitárias, de busca e salvamento, civil, de socorro, evacuação médica e para acidentes, e nas operações de evacuação de não-combatentes.
O programa irá substituir os antigos HH-60G Pave Hawk da Força Aérea dos EUA com uma frota de novos helicópteros, sistemas de treinamento, e elementos de suporte de produto necessários para a missão de resgate de pessoal.
O requisito do CRH é para 112 aeronaves. Os planos da Força Aérea incluem alavancagem em produção dos veículos aéreos e sistemas de treinamento, integrando as tecnologias existentes para entregar esta nova capacidade de combate.
Antes deste anúncio, membros do Comando de Combate Aéreo, do Departamento da Força Aérea e do Gabinete do Secretário de Defesa participaram de um rigoroso processo de revisão do processo de aquisição do CRH. A revisão assegura que o processo de seleção de fonte seja executado como está escrito, reduz o risco, e vai entregar ao combatente um produto que atende a exigência por um preço acessível.http://www.cavok.com.br/blog/?p=56593
Ps: essa noticia nao lembra nada ligado ao eb
Publicado em 23/10/2012 por Fernando Valduga em Helicópteros, Militar
O Gabinete do Secretário Adjunto da Força Aérea dos EUA para Aquisição anunciou hoje a divulgação no site do Federal Business Opportunities o Pedido de Propostas (RfP) para novos helicóptero de resgate em combate (CRH), sinalizando o lançamento oficial deste programa de aquisição de alta prioridade para Força Aérea dos EUA.
O pedido de propostas define uma abordagem integrada, baseada em capacidade com a melhor abordagem de valor. Ele também inclui fatores específicos para avaliar as capacidades e os riscos inerentes a cada oferta e identifica quatro exigências alvos: desempenho em voo pairado, raio de combate, capacidade de carga e espaço na cabine.
A principal missão do veículo aéreo CRH é recuperar o pessoal isolado no território hostil ou em área negada, mas ele vai também executar missões humanitárias, de busca e salvamento, civil, de socorro, evacuação médica e para acidentes, e nas operações de evacuação de não-combatentes.
O programa irá substituir os antigos HH-60G Pave Hawk da Força Aérea dos EUA com uma frota de novos helicópteros, sistemas de treinamento, e elementos de suporte de produto necessários para a missão de resgate de pessoal.
O requisito do CRH é para 112 aeronaves. Os planos da Força Aérea incluem alavancagem em produção dos veículos aéreos e sistemas de treinamento, integrando as tecnologias existentes para entregar esta nova capacidade de combate.
Antes deste anúncio, membros do Comando de Combate Aéreo, do Departamento da Força Aérea e do Gabinete do Secretário de Defesa participaram de um rigoroso processo de revisão do processo de aquisição do CRH. A revisão assegura que o processo de seleção de fonte seja executado como está escrito, reduz o risco, e vai entregar ao combatente um produto que atende a exigência por um preço acessível.http://www.cavok.com.br/blog/?p=56593
Ps: essa noticia nao lembra nada ligado ao eb
- irlan
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Re: NOTÍCIAS
Afinal de contas, compramos esse tal de Pave Hawk ou não?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
- Carlos Lima
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Re: NOTÍCIAS
Ue CL mais nos não somos expertis em remendar as coisas, nada que um poquinho de durepox e umas cuspidinhas nao deêm jeito.
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Re: NOTÍCIAS
Volto a repetir: o problema está no sair do gerundio e chegar no presente...Justin Case escreveu:Notícia:
http://www2.dgabc.com.br/News/5989502/a ... alhes.aspxAbraços,Amorim diz que caças virão, mas evita detalhes
O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse nesta terça-feira, ao final da cerimônia do dia do aviador, na Base Aérea de Brasília, que "os caças virão", sinalizando que o Brasil não desistiu de reforçar a sua frota aérea. Mas o ministro não quis precisar nem quando haverá uma decisão sobre o assunto nem sobre que modelo será escolhido para o projeto FX2. "Não adianta perguntar porque não vou satisfazer esta curiosidade nem sobre quando nem sobre quem. Mas é certo que os caças virão", disse Amorim, desconversando sobre quando o governo poderá decidir sobre a compra dos novos aviões supersônicos, que vem se arrastando há mais de uma década. "O governo tem procurado dotar a Força Aérea de meios adequados, mas todo mundo pensa só em caças. E eu posso dizer que os caças virão", reiterou.
Nesta segunda-feira (22), a presidente Dilma Rousseff se encontrou com o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, mas o governo nega que o assunto compra dos aviões militares Rafale, fabricados pela Dassault, tenha entrado na pauta. Em 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a apontar que o governo escolhera o Rafale, durante visita ao Brasil do ex-presidente Sarkozy, mas depois se viu obrigado a voltar atrás, por causa das pressões da Força Aérea, já que o processo estava em andamento, e das concorrentes norte-americana Boeing e sueca Saab. No momento, o processo está parado, esperando sinalização da presidente Dilma Rousseff.
Na sua fala aos aviadores, o ministro Amorim salientou que aviões patrulha e helicópteros foram comprados e estão fazendo vigilância em nossas fronteiras e no Atlântico Sul, mas reconheceu que o País precisa de "aviões adequados para rechaçar qualquer ameaça ao território", referindo-se indiretamente aos caças FX, sem definição ainda para serem adquiridos. Amorim lembrou que o Brasil é um país pacífico, que vive em paz com seus vizinhos, mas que "não pode descuidar da sua defesa".
A presidente Dilma Rousseff, por sua vez, em sua mensagem à Força Aérea, preferiu também não falar sobre os caças, limitando-se a reiterar o seu compromisso com a Estratégia Nacional de Defesa (END) e genericamente citar o fortalecimento da Força Aérea Brasileira para a realização de sua missão constitucional. Disse ainda que está trabalhando pelo desenvolvimento da indústria de defesa, pelo estímulo à aviação, acrescentando que tem "compromisso com a modernização da infraestrutura portuária brasileira" para "oferecer serviços aéreos à altura das expectativas da sociedade brasileira".
Justin
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
- Carlos Lima
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- Boss
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Re: NOTÍCIAS
Podíamos fazer uma coletânea de declarações do MD e da Presidência no Dia do Aviador e no Dia da Independência, e rir da tragédia.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
-
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Re: NOTÍCIAS
Foram 30 EMB-312S vendidos para uso civil, sendo 28 para EUA e 2 para GB:Carlos Lima escreveu:Curiosidade que tem a ver com notícias:
Eu soube essa semana que existem mais de 20 Tucanos "Ex-Inglaterra" nos EUA servindo como "WarBirds" operados por civis...
Eu vi um essa semana aqui em ribá e achei estranho ver um tucano tão longe de casa e ainda com registro civil americano.
Quando fui averiguar, ele pertence a um civil e existem muitas outras aeronaves assim.
Enfim... só uma curiosidade
[]s
CB_Lima
http://www.demobbed.org.uk/aircraft.php?type=1107
Olha como ficou o cockpit dos EMB-312S da empresa privada americana RS Warbirds:
Antes
Depois
RS Warbirds LLC comprou 13 e a Military Tech Inc comprou 6.
- Pablo Maica
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Re: NOTÍCIAS
Rússia só comprará mais carne do Brasil se vender armamentos
24 de outubro de 2012, em Noticiário Nacional, Relações Internacionais, por Fernando "Nunão" De Martini
Ao receber a presidente Dilma Rousseff em Moscou em dezembro, o presidente Vladimir Putin vai insistir na venda de armas ao Brasil como contrapartida ao fim do embargo à importação de carne – Ele oferece carros de combate e lança foguetes
Durante a visita que fará a Moscou nas primeira quinzena de dezembro, a presidente Dilma Rousseff voltará a ser alvo das gestões do presidente Vladimir Putin para assumir compromissos de compra de equipamentos militares russos. Esta é a moeda de troca que Putin e seu antecessor Dmitri Medvedev ofereceram nos encontros anteriores para levantar o embargo às exportações de carnes do Brasil.Conforme apurou o BRASIL ECONÔMICO,as pressões devem se repetir na próxima audiência no Kremlin, em meio ao rigoroso inverno russo.
Como contra-partida a abertura do mercado russo de carnes ao Brasil, fontes do Palácio do Planalto admitem que Putin deve voltar a pedir preferência Brasileira para a aquisição de armamento russo. Do mesmo modo, também pode pressionar o Brasil a reconsiderar a exclusão dos aviões de combate Sukhoi da concorrência de aquisição dos 36 caças que servirão à Força Aérea Brasileira (FAB). Mas essa é considerada hipótese mais remota. Se aos brasileiros interessa retomar o volume de exportações de carnes, principalmente suína, interrompido desde meados de 2011, quando restrições foram impostas à produção nacional, aos russos interessa abrir mercados para o comércio de armas na América Latina como forma de compensar perda espaços estratégicos no Norte da África e no Oriente Médio. Por conta das sanções da ONU à Líbia, a Rússia deixou de vender US$ 2 bilhões em armas ao país, segundo oficiais.Também houve perdas pesadas no comércio com o Irã.
O Ministério da Defesa admite o interesse da Rússia em aproveitar programas de modernização das Forças armadas.O Brasil seria um dos principais alvos na esteira dos acordos já firmados com a Venezuela que nos últimos anos se tornou um grande comprador de armamento russo com a aquisição de armas, helicópteros e aviões. A Rússia exportará de armamentos num montante de US$ 13,5 bilhões este ano, segundo estimativa das autoridades de Moscou.
A entrada dos equipamentos russos no Brasil já foi iniciada com a aquisição de 12 helicópteros MI-35 e que tem agradado os militares. Há interesse também em vender os carros de combate Tiger, que já foi apresentado em teste no Rio de Janeiro. E fala-se ainda dos tradicionais lança-foguetes. Nos bastidores do Ministério da Defesa, ouve-se que essas negociações quebraram preconceitos em relação aos equipamentos russos, por problemas de logística e manutenção. Pesa também a resistência da Rússia em ser mais flexível na transferência de tecnologia. Esse foi o principal motivo que pesou na decisão que eliminou os caças Sukhoi.
O Ministro da Defesa, Celso Amorim, disse ontem que ainda não há definições sobre a aquisição dos 36 caças da FAB. Segundo ele, a questão será decidida pela presidente Dilma Rousseff. A concorrência tem três finalistas: Gripen, da sueca SAAB, o Rafael, da francesa Dassault, e os F-18, da americana Boeing. Militares acreditam que “novela” dos caças só chegará ao fim em 2013.
FONTE: Brasil Econômico, via Notimp
http://www.aereo.jor.br/
Um abraço e t+
24 de outubro de 2012, em Noticiário Nacional, Relações Internacionais, por Fernando "Nunão" De Martini
Ao receber a presidente Dilma Rousseff em Moscou em dezembro, o presidente Vladimir Putin vai insistir na venda de armas ao Brasil como contrapartida ao fim do embargo à importação de carne – Ele oferece carros de combate e lança foguetes
Durante a visita que fará a Moscou nas primeira quinzena de dezembro, a presidente Dilma Rousseff voltará a ser alvo das gestões do presidente Vladimir Putin para assumir compromissos de compra de equipamentos militares russos. Esta é a moeda de troca que Putin e seu antecessor Dmitri Medvedev ofereceram nos encontros anteriores para levantar o embargo às exportações de carnes do Brasil.Conforme apurou o BRASIL ECONÔMICO,as pressões devem se repetir na próxima audiência no Kremlin, em meio ao rigoroso inverno russo.
Como contra-partida a abertura do mercado russo de carnes ao Brasil, fontes do Palácio do Planalto admitem que Putin deve voltar a pedir preferência Brasileira para a aquisição de armamento russo. Do mesmo modo, também pode pressionar o Brasil a reconsiderar a exclusão dos aviões de combate Sukhoi da concorrência de aquisição dos 36 caças que servirão à Força Aérea Brasileira (FAB). Mas essa é considerada hipótese mais remota. Se aos brasileiros interessa retomar o volume de exportações de carnes, principalmente suína, interrompido desde meados de 2011, quando restrições foram impostas à produção nacional, aos russos interessa abrir mercados para o comércio de armas na América Latina como forma de compensar perda espaços estratégicos no Norte da África e no Oriente Médio. Por conta das sanções da ONU à Líbia, a Rússia deixou de vender US$ 2 bilhões em armas ao país, segundo oficiais.Também houve perdas pesadas no comércio com o Irã.
O Ministério da Defesa admite o interesse da Rússia em aproveitar programas de modernização das Forças armadas.O Brasil seria um dos principais alvos na esteira dos acordos já firmados com a Venezuela que nos últimos anos se tornou um grande comprador de armamento russo com a aquisição de armas, helicópteros e aviões. A Rússia exportará de armamentos num montante de US$ 13,5 bilhões este ano, segundo estimativa das autoridades de Moscou.
A entrada dos equipamentos russos no Brasil já foi iniciada com a aquisição de 12 helicópteros MI-35 e que tem agradado os militares. Há interesse também em vender os carros de combate Tiger, que já foi apresentado em teste no Rio de Janeiro. E fala-se ainda dos tradicionais lança-foguetes. Nos bastidores do Ministério da Defesa, ouve-se que essas negociações quebraram preconceitos em relação aos equipamentos russos, por problemas de logística e manutenção. Pesa também a resistência da Rússia em ser mais flexível na transferência de tecnologia. Esse foi o principal motivo que pesou na decisão que eliminou os caças Sukhoi.
O Ministro da Defesa, Celso Amorim, disse ontem que ainda não há definições sobre a aquisição dos 36 caças da FAB. Segundo ele, a questão será decidida pela presidente Dilma Rousseff. A concorrência tem três finalistas: Gripen, da sueca SAAB, o Rafael, da francesa Dassault, e os F-18, da americana Boeing. Militares acreditam que “novela” dos caças só chegará ao fim em 2013.
FONTE: Brasil Econômico, via Notimp
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