Missilhouse do Brasil

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: Mssilhouse do Brasil

#2191 Mensagem por Brasileiro » Sáb Out 20, 2012 3:27 pm

dafranca escreveu:
denilson escreveu: Por favor, leia atentamente o que foi escrito, Radar de contra-bateria, a utilidade desse radar é captar os projéteis da artilharia inimiga e calcular, através de sua trajetória balística, o ponto de partida, ou seja a partir do disparo da artilharia de campanha tal radar calcula azimute e distancia dela provendo os dados para um contra ataque. Então o MAR-1, no caso hipotético de ter uma variante lançada do solo, poderia ser lançado para sima e na direção provável do inimigo, em altitude, caso o radar inimigo esteja ligado, ele mergulha na direção do radar e.... BUM!!!!
Tendo conhecimento a posição inimiga, não seria melhor lançar o próprio FOG-MPM?
Está aí um projeto que até hoje eu não entendo porque não foi adiante.
Uma arma relativamente barata, imune a interferências, com aplicação semelhante ao Spyke, com clara utilidade em aplicações anti-materiais, anti-edificações, etc.
Um complemento pra lá de interessante ao Astros e a artilharia de campanha de um modo geral. Poderiam, por exemplo, saturar uma área com foguetes ou obuses, avaliar danos com VANT e depois eliminar alvos localizados ponto a ponto com uma arma mais precisa.


abraços]




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2192 Mensagem por sapao » Sáb Out 20, 2012 7:55 pm

dafranca escreveu:
denilson escreveu: Por favor, leia atentamente o que foi escrito, Radar de contra-bateria, a utilidade desse radar é captar os projéteis da artilharia inimiga e calcular, através de sua trajetória balística, o ponto de partida, ou seja a partir do disparo da artilharia de campanha tal radar calcula azimute e distancia dela provendo os dados para um contra ataque. Então o MAR-1, no caso hipotético de ter uma variante lançada do solo, poderia ser lançado para sima e na direção provável do inimigo, em altitude, caso o radar inimigo esteja ligado, ele mergulha na direção do radar e.... BUM!!!!
Tendo conhecimento a posição inimiga, não seria melhor lançar o próprio FOG-MPM?

Pode ser, mas ainda assim seria algo mais caro do que uma bomba de emprego e fins gerais (BAFG).
A vantagem é que se teria uma resposta imediata do acerto, já que um missil como o FOG/SPIKE poderia filmar e transmitir as imagens até o impacto com o alvo.
Já uma BAFG necessitaria de um sistema eletrootico no lançador, em outra aeronave de apoio ou alguem no solo para confirmar o impacto.




[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Mssilhouse do Brasil

#2193 Mensagem por WalterGaudério » Sáb Out 20, 2012 11:15 pm

sapao escreveu:
denilson escreveu:Exato WalterGaudério, e é basicamente o que eu vi aqui no fórum, conjecturas.
Mas várias baseadas em fatos e o maior deles é a grande capacidade de nossos engenheiros.
Quando vi a discussão a respeito de o MAR-1 não ter a capacidade de atacar alvos em movimento...
Apresentei os alvos possíveis, e é exatamente para atacar esses alvos que o míssil é feito, sendo que boa parte deles emite sinais em movimento (radares em navios e em veículos sobre rodas e lagartas e inclusive alguns vizinhos possuem).
Estão, e principalmente quando vejo alguém ligado á areá afirmando que nosso míssil "não fica a dever a similares estrangeiros" (ai sim nós temos como avaliar a partir das capacidades do similares) que o MAR-1 seria capenga em não poder atacar um alvo em movimento.
E que não acredito que ele não seja capaz disso.
Enquanto não tivermos a "ficha completa" do míssil, nos restam as "conjecturas".
O MAR-1 NÃO e feito para atacar NENHUM dos sistemas que você citou (navios e veiculos), porque eles não são ESTRATEGICOS, dentro da Doutrina da FAB.
Logo a sua conjectura está baseada em algo que não é uma premissa; que o MAR TEM que acertar alvos em movimento.

Gostaria de saber a fonte que afirmou que ele não fica nada a dever a similares estrangeiros, para ai podemos comparar com aquilo que te perguntei aqui acima: quais são os misseis antiradiação que são projetados para atingir alvos em movimento?

E acredite, voce NUNCA vai ter a ficha completa do missil, nem do MAR nem de quaisquer outros de qualquer categoria.
E se tive com certza não vai colocar aqui no DB.

A fonte é de um engenheiro do DCTA(que pertence a equipe fabiana DIMARB, que supervisiona o projeto MAR 1) que está terminando o doutourado em simulação numérica, e eu junto com outro colega o estou co-orientando a dois semestres. Não estou tendo(óbvio) acesso a nenhuma info restrita acerca do desenvolvimento do MAR-1 versão FAB. E, quando sei de algo(apenas dados de cronograma, aplico um delay de 6 meses) Mas trabalha-se com otimização de parâmetros usando estimados de desempenho de artefatos similares. Mísseis de mesma classe similares estrangeiros foram/são submetidos a simulação numérica IGUAL a que submetemos o MAR-1(lembro novamente que NÃO FAÇO PARTE da equipe de desenvolvimento do MAR-1).

O trabalho escrito de mestrado está pronto. E já está sob escrutínio da banca do ITA. Resultado em 30 de outubro de 2012.

NUNCA se tem dados de desempenho precisos de nenhum Material de Emprego Militar(para quem é "de fora"). Apenas alguns operadores tem a ficha completa.

Funcionou comigo na MB, e funciona do mesmo modo na FAB.

Abs.

Walter




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2194 Mensagem por denilson » Seg Out 22, 2012 9:42 am

sapao escreveu:
denilson escreveu:
O famoso sinal detectado a 500 km pela antena do MAR-1 era exatamente um diretor de tido...
Sapão escreveu: Você sabe como funciona a detecção da um RADAR?
Ela necessita que a onda tenha potencia suficiente para ir e voltar a sua antena; enquanto alguem que queira detectar o sinal do mesmo emissor pode estar muito alem do seu horizonte RADAR, porque precisa captar apenas o sinal vindo.
Portanto, a deteceção da emissão vai se dar muito antes do emissor captar um sinal de retorno
.
Caro senhor BigFrog, Sou leigo ou "autodidata" em vários assuntos aqui, mas radar é um assunto que estou longe der ser leigo. E mais uma vez o senhor não entendeu o que foi escrito. Eu fiz essa informação justamente para te informar a respeito do que tu escreveu - "Isso porque seu alcance é muito mais reduzido que os de vigilância". De qualquer forma pelo que parece tu já sabia a o porque....

Melhor ainda é nem voar então, pois assim fica totalmente fora do alcance...
Se é necessário prestar apoio aéreo aproximado... as AAA inimigas terão que ser atacadas, principalmente os radares de vigilância e diretores de tiro, e a marma para isso é o MAR.
Sapão escreveu: Sem duvida, essa é a melhor maneira de evitar perdas tanto na guerra como na paz, mas não acho que seja uma opção. Voar alto é uma pratica corrente, principalmente contra embarcações aqui na AL.

Bom, então eu não compreendo o porque de a FAB insistir no treinamento de ataque a baixa altura, deve ser por saudosismo...

Para missões de FAC eu não necessito voar baixo, tanto é assim que temos B-52 e B-1 fazendo isso; só preciso ter precisão no lançamento.
E isso tanto o A-1 como o A-29 têm, mesmo com armamento convencional.
Colocar uma aeronave WW em uma missão que eu posso fazer com um BFG, para mim, e um desperdicio de material, dinheiro e tempo.
A menos que se tenha mais objetivo do que simplesmente destruir o emissor.


FAC a baixa altitude é uma realidade, não acabou, e deve continuar por um bom tempo, por que continuamos tendo ocasiões em que se faz necessário, seja para ter uma confirmação visual do alvo seja por teto baixo ou algum outro motivo. Mas mesmo para um lançamento nivelado a 10.000 pés ainda temos AAA com este alcance ou maior, inclusive na América latina.

Não sei de outra oportunidade em que tal tipo de míssil tenha sido mais utilizada, principalmente na guerra do golfo.
Mais uma história interessante, e é exatamente o contrário do que tem sido escrito por aqui.
O principal centro de defesa aérea iraquiano, tendo como alvo principal os radares de vigilância, foi atacado por helicópteros Apache com mísseis anti tanque helfire.
Sapão escreveu: Volte um pouquinho mais no tempo e pesquise sobre a guerra do Vietnam, o nascimento dos Wild Weasel e vai ver o que é empregar ARM em quantidade!
Sobre a Task Force Normandy, a escolha caiu sobre os AH-64 porque era necessario a CONFIRMAÇÃO da destruição dos alvos, coisa que um ARM não pode fornecer.
Os alvos eram 2 radares de Busca e 1 de vigilancia (nenhum DT), e o Hellfire foi utilizado porque nunca se pensou em colocar um ARM em um helicoptero, muito menos em utiliza-lo neste tipo de missão porque nos EUA os helis de ataque eles pertencem EXCLUSIVAMENTE ao ARMY e sua missão primordial é outra.
Assim como o seu exemplo nas Falklans/Malvinas, o que houve foi uma resposta a um problema que não havia sido considerado em tempo de paz; e não algo planejado. O mesmo ero se repetiu por muito tempo, com a utilização do AGM-114 com cabeça de guerra errada no Afeganistão e Iraque.

Interessante que mesmo após esse episodio isolado e de sucesso, ainda assim os EUA e grande parte das FFAA no mundo não consideram helicopteros para missões de ataque estrategicas, diferente do Brasil.
Isso confirma o que falei anteriormente, não podemos ter esse pensamento restrito sobre o uso de armamento, o uso de qualquer armamento vai depender muito das condições e do momento em uma crise. sobre o que tu mencionou do Vietnan eu tenho uma pergunta. Os ARM foram utilizados em quais tipos de alvos???




Editado pela última vez por denilson em Seg Out 22, 2012 10:02 am, em um total de 2 vezes.
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Re: Mssilhouse do Brasil

#2195 Mensagem por denilson » Seg Out 22, 2012 9:52 am

WalterGaudério escreveu:
sapao escreveu: O MAR-1 NÃO e feito para atacar NENHUM dos sistemas que você citou (navios e veiculos), porque eles não são ESTRATEGICOS, dentro da Doutrina da FAB.
Logo a sua conjectura está baseada em algo que não é uma premissa; que o MAR TEM que acertar alvos em movimento.

Gostaria de saber a fonte que afirmou que ele não fica nada a dever a similares estrangeiros, para ai podemos comparar com aquilo que te perguntei aqui acima: quais são os misseis antiradiação que são projetados para atingir alvos em movimento?

E acredite, voce NUNCA vai ter a ficha completa do missil, nem do MAR nem de quaisquer outros de qualquer categoria.
E se tive com certza não vai colocar aqui no DB.

A fonte é de um engenheiro do DCTA(que pertence a equipe fabiana DIMARB, que supervisiona o projeto MAR 1) que está terminando o doutourado em simulação numérica, e eu junto com outro colega o estou co-orientando a dois semestres. Não estou tendo(óbvio) acesso a nenhuma info restrita acerca do desenvolvimento do MAR-1 versão FAB. E, quando sei de algo(apenas dados de cronograma, aplico um delay de 6 meses) Mas trabalha-se com otimização de parâmetros usando estimados de desempenho de artefatos similares. Mísseis de mesma classe similares estrangeiros foram/são submetidos a simulação numérica IGUAL a que submetemos o MAR-1(lembro novamente que NÃO FAÇO PARTE da equipe de desenvolvimento do MAR-1).

O trabalho escrito de mestrado está pronto. E já está sob escrutínio da banca do ITA. Resultado em 30 de outubro de 2012.

NUNCA se tem dados de desempenho precisos de nenhum Material de Emprego Militar(para quem é "de fora"). Apenas alguns operadores tem a ficha completa.

Funcionou comigo na MB, e funciona do mesmo modo na FAB.

Abs.

Walter
Vivo uma situação parecida, com um pessoal de uma força aérea aqui da América Latina, mas na área de sensoriamento remoto, os caras trouxeram dados deles para trabalhar mas nesse caso tive acesso a vários dados pois não poderia ajudar sem ter acesso a eles. Essa é uma área em que vários vizinhos tem pouco conhecimento, melhor p nós!!!




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2196 Mensagem por denilson » Seg Out 22, 2012 9:59 am

sapao escreveu:
denilson escreveu: Por favor, leia atentamente o que foi escrito, Radar de contra-bateria, a utilidade desse radar é captar os projéteis da artilharia inimiga e calcular, através de sua trajetória balística, o ponto de partida, ou seja a partir do disparo da artilharia de campanha tal radar calcula azimute e distancia dela provendo os dados para um contra ataque. Então o MAR-1, no caso hipotético de ter uma variante lançada do solo, poderia ser lançado para sima e na direção provável do inimigo, em altitude, caso o radar inimigo esteja ligado, ele mergulha na direção do radar e.... BUM!!!!
Sapao escreveu: Por favor, leia atentamente o que está escrito.
Como é que uma estação em TERRA vai captar o sinal que está sendo utilizado para captar um projetil a 10.000/15.000ft de altitude?
Ainda mais uma bateria de artilharia, que deve estar coberta e abrigada no terreno.

O sinal NUNCA vai chegar na bateria, porque ela esta fora da linha de visada. O que se deve fazer então: expor a bateria para que ela possa captar o sinal e lançar o missil ou lançar o missil a esmo e torçer para ele captar alguma coisa?
Não seria mais facil um vetor AEREO, que pudesse não só apoiar a nossa artilharia mas tambem atacar a bateria inimiga?
É exatamente "lançar o missil a esmo e torçer para ele captar alguma coisa" essa é uma forma de uso bastante difundida dessa classe de míssil, inclusive alguns são lançados e sobem, quando não encontram um alvo lançam um paraquedas para descer de vagar enquanto esperam um alvo de oportunidade (qualquer radar). Nesse momento o principal objetivo do míssil é manter os radares inimigos desligados e evitar que as aeronaves amigas sejam atacadas.
Falando nisso eu gostaria, de saber se o MAR-1 tem esse sistema de paraquedas, alguém tem conhecimento disso????




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2197 Mensagem por denilson » Seg Out 22, 2012 10:16 am

dafranca escreveu:
denilson escreveu: Por favor, leia atentamente o que foi escrito, Radar de contra-bateria, a utilidade desse radar é captar os projéteis da artilharia inimiga e calcular, através de sua trajetória balística, o ponto de partida, ou seja a partir do disparo da artilharia de campanha tal radar calcula azimute e distancia dela provendo os dados para um contra ataque. Então o MAR-1, no caso hipotético de ter uma variante lançada do solo, poderia ser lançado para sima e na direção provável do inimigo, em altitude, caso o radar inimigo esteja ligado, ele mergulha na direção do radar e.... BUM!!!!
Tendo conhecimento a posição inimiga, não seria melhor lançar o próprio FOG-MPM?
Um não excluiria o outro, como coloquei seria a "direção provável do alvo" mas o FOG-MPM além de poder destruir qualquer outro alvo de oportunidade e ainda faria inteligencia sobre o inimigo, pois ele tem um câmera filma toda a área até o alvo. Poderia (espero) ser lançado de helicóptero, de viaturas leves (a versão menor). É uma arma de precisão, independe de GPS, apenas do azimute do alvo, se tiver a distância melhor, mas a partir do lançamento do primeiro, teríamos informações sobre o inimigo e os próximos lançamentos já teriam dados completos do inimigo. Se eu tivesse poder de decisão sobre os investimentos, esse seria um dos principais.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2198 Mensagem por denilson » Seg Out 22, 2012 10:42 am

Imagina só como seria se o Talibam tivesse uma arma dessas e quantidade.... A OTAN estaria bem "F", pois o míssil pode ser lançado de uma distância razoável e com precisão, cada ataque atingindo um alvo de valor, seria o maior pesadelo da OTAN!!!! Eles já sofrem com foguetes e morteiros...




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2199 Mensagem por sapao » Ter Out 23, 2012 9:03 pm

denilson escreveu: Caro senhor BigFrog, Sou leigo ou "autodidata" em vários assuntos aqui, mas radar é um assunto que estou longe der ser leigo. E mais uma vez o senhor não entendeu o que foi escrito. Eu fiz essa informação justamente para te informar a respeito do que tu escreveu - "Isso porque seu alcance é muito mais reduzido que os de vigilância". De qualquer forma pelo que parece tu já sabia a o porque....
Sapão escreveu: Então acho que a confusão foi entre o que você entendeu que eu havia falado como detecção e não de ser detectado.
Em em ambos os casos, a diferença é grande.

Bom, então eu não compreendo o porque de a FAB insistir no treinamento de ataque a baixa altura, deve ser por saudosismo...
Sapão escreveu:
Um ataque a baixa altura é UM dos perfis a serem realizados; o que vai ditar a escolha serão os varios componentes: operacionais, geograficos, tecnologicos, meteorologicos,etc...
Um ataque anti-navio ou costeiro pode ser realizado "pulando onda", e mesmo assim você pode ser abatido sem sequer vizualizar o navio (ou não, caso existe um ducto).
Isso não quer dizer que é melhor ou pior, apenas que é UMA opção.
Agora, se eu sei que o sistema de defesa de uma base tem munição com alcance maximo de 30.000ft (apesar do RADAR deles ter alcance de 100nm), para que eu vou ficar voando baixo?

Para missões de FAC eu não necessito voar baixo, tanto é assim que temos B-52 e B-1 fazendo isso; só preciso ter precisão no lançamento.
E isso tanto o A-1 como o A-29 têm, mesmo com armamento convencional.
Colocar uma aeronave WW em uma missão que eu posso fazer com um BFG, para mim, e um desperdicio de material, dinheiro e tempo.
A menos que se tenha mais objetivo do que simplesmente destruir o emissor.

FAC a baixa altitude é uma realidade, não acabou, e deve continuar por um bom tempo, por que continuamos tendo ocasiões em que se faz necessário, seja para ter uma confirmação visual do alvo seja por teto baixo ou algum outro motivo. Mas mesmo para um lançamento nivelado a 10.000 pés ainda temos AAA com este alcance ou maior, inclusive na América latina.

Sapão escreveu 2: Tem uma diferença no significado entra não haver necessidade e dizer que não existe mais.
O que eu quis colocar é que eu posso sim fazer FAC fora do alcance de determinado equipamento de AAe, não que não devo fazer a baixa altura.
Assim como na navegação, o que vai ditar isso é o cenario ja que aqui na AL e no mundo temos AAe com alcance menor que 10.000ft.

Isso confirma o que falei anteriormente, não podemos ter esse pensamento restrito sobre o uso de armamento, o uso de qualquer armamento vai depender muito das condições e do momento em uma crise. sobre o que tu mencionou do Vietnan eu tenho uma pergunta. Os ARM foram utilizados em quais tipos de alvos???
Sapão escreveu: Sempre contra radares.
Incialmente foi projetado para ser utlizados contra radares nas bandas E/F (se usarmos essa classificação de frequencias); que são basicamente radares de vigilancia.
No caso o alvo era o radar FAN SONG do SA-2, que opera nesta faixa para vigiliancia e na G para guiagem.
Com o tempo foram criadas outras versões que podiam operar tambem nas faixas G e I; certamente após as lições terem sido aprendidas.
Nesta caso estou falando do Shrike, que foi o pioneiro.
fontes:
http://www.designation-systems.net/dusrm/m-45.html
http://www.radartutorial.eu/07.waves/wa04.en.html

Portanto é obvio que o MAR já vai nascer obsoleto se compararmos com os modelos atuais, mas certamente mais eficiente do que qualquer um que podemos comprar.




Editado pela última vez por sapao em Ter Out 23, 2012 9:13 pm, em um total de 1 vez.
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Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Mssilhouse do Brasil

#2200 Mensagem por sapao » Ter Out 23, 2012 9:10 pm

denilson escreveu:Imagina só como seria se o Talibam tivesse uma arma dessas e quantidade.... A OTAN estaria bem "F", pois o míssil pode ser lançado de uma distância razoável e com precisão, cada ataque atingindo um alvo de valor, seria o maior pesadelo da OTAN!!!! Eles já sofrem com foguetes e morteiros...
O grande problema com a utilização desses sistemas é a eletronica.
Não é a toa que os misseis sempre vem em conteiners lacrados e so devem ser abertos apenas para utilização, inclusive com prazo de validade.
Além do conhecimento necessário para utilização, que está no minimo no nivel tecnico de escolaridade.

Para um exercito convencional a logistica existe, mas para um força como o Talibã isso é praticamente impossivel atualmente; a não ser com o SA-7 que tem mais rusticidade que muitos fuzis, mas que aparentemente tem uma baixa taxa de acerto devido ao desconhecimento do operador no sistema.




Editado pela última vez por sapao em Qua Out 24, 2012 9:57 pm, em um total de 1 vez.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Mssilhouse do Brasil

#2201 Mensagem por denilson » Qua Out 24, 2012 8:50 am

sapao escreveu:
denilson escreveu: Caro senhor BigFrog, Sou leigo ou "autodidata" em vários assuntos aqui, mas radar é um assunto que estou longe der ser leigo. E mais uma vez o senhor não entendeu o que foi escrito. Eu fiz essa informação justamente para te informar a respeito do que tu escreveu - "Isso porque seu alcance é muito mais reduzido que os de vigilância". De qualquer forma pelo que parece tu já sabia a o porque....
Sapão escreveu: Então acho que a confusão foi entre o que você entendeu que eu havia falado como detecção e não de ser detectado.
Em em ambos os casos, a diferença é grande.

Bom, então eu não compreendo o porque de a FAB insistir no treinamento de ataque a baixa altura, deve ser por saudosismo...
Sapão escreveu:
Um ataque a baixa altura é UM dos perfis a serem realizados; o que vai ditar a escolha serão os varios componentes: operacionais, geograficos, tecnologicos, meteorologicos,etc...
Um ataque anti-navio ou costeiro pode ser realizado "pulando onda", e mesmo assim você pode ser abatido sem sequer vizualizar o navio (ou não, caso existe um ducto).
Isso não quer dizer que é melhor ou pior, apenas que é UMA opção.
Agora, se eu sei que o sistema de defesa de uma base tem munição com alcance maximo de 30.000ft (apesar do RADAR deles ter alcance de 100nm), para que eu vou ficar voando baixo?

Para missões de FAC eu não necessito voar baixo, tanto é assim que temos B-52 e B-1 fazendo isso; só preciso ter precisão no lançamento.
E isso tanto o A-1 como o A-29 têm, mesmo com armamento convencional.
Colocar uma aeronave WW em uma missão que eu posso fazer com um BFG, para mim, e um desperdicio de material, dinheiro e tempo.
A menos que se tenha mais objetivo do que simplesmente destruir o emissor.

FAC a baixa altitude é uma realidade, não acabou, e deve continuar por um bom tempo, por que continuamos tendo ocasiões em que se faz necessário, seja para ter uma confirmação visual do alvo seja por teto baixo ou algum outro motivo. Mas mesmo para um lançamento nivelado a 10.000 pés ainda temos AAA com este alcance ou maior, inclusive na América latina.

Sapão escreveu 2: Tem uma diferença no significado entra não haver necessidade e dizer que não existe mais.
O que eu quis colocar é que eu posso sim fazer FAC fora do alcance de determinado equipamento de AAe, não que não devo fazer a baixa altura.
Assim como na navegação, o que vai ditar isso é o cenario ja que aqui na AL e no mundo temos AAe com alcance menor que 10.000ft.

Isso confirma o que falei anteriormente, não podemos ter esse pensamento restrito sobre o uso de armamento, o uso de qualquer armamento vai depender muito das condições e do momento em uma crise. sobre o que tu mencionou do Vietnan eu tenho uma pergunta. Os ARM foram utilizados em quais tipos de alvos???
Sapão escreveu: Sempre contra radares.
Incialmente foi projetado para ser utlizados contra radares nas bandas E/F (se usarmos essa classificação de frequencias); que são basicamente radares de vigilancia.
No caso o alvo era o radar FAN SONG do SA-2, que opera nesta faixa para vigiliancia e na G para guiagem.
Com o tempo foram criadas outras versões que podiam operar tambem nas faixas G e I; certamente após as lições terem sido aprendidas.
Nesta caso estou falando do Shrike, que foi o pioneiro.
fontes:
http://www.designation-systems.net/dusrm/m-45.html
http://www.radartutorial.eu/07.waves/wa04.en.html

Portanto é obvio que o MAR já vai nascer obsoleto se compararmos com os modelos atuais, mas certamente mais eficiente do que qualquer um que podemos comprar.
Mais uma vez um radar diretor de tiro como alvo de um MAR, outra coisa, tu tinha afirmado que o maior uso de MAR foi no Vietnan, tu tem a fonte??? pelo menos uma tabela com o número de disparos em cada conflito??? Eu não tenho um específico sobre MAR mas tem vários (na rede) sobre o uso de armamento inteligente que mostram um gráfico crecente do uso dessas armas, inclusive que foram muito mais utilizadas nas guerras do golfo em relação à do Vietnan, claro que envolvem todos os tipos de armas inteligentes. Sobre o míssil nascer obsoleto, o WalterGaudério já respondeu a respeito em pelo menos duas oportunidades.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2202 Mensagem por denilson » Qua Out 24, 2012 9:07 am

sapao escreveu:
denilson escreveu:Imagina só como seria se o Talibam tivesse uma arma dessas e quantidade.... A OTAN estaria bem "F", pois o míssil pode ser lançado de uma distância razoável e com precisão, cada ataque atingindo um alvo de valor, seria o maior pesadelo da OTAN!!!! Eles já sofrem com foguetes e morteiros...
O grande problema com a utilização desses sistemas é a eletronica.
Não é a toa que os misseis sempre vem em conteneires lacrados e so devem ser abertos apenas para utilização, inclusive com prazo de validade.
Além do conhecimento necessário para utilização, que está no minimo no nivel tecnico de escolaridade.

Para um exercito convencional a logistica existe, mas para um força como o Talibã isso é praticamente impossivel atualmente; a não ser com o SA-7 que tem mais rusticidade que muitos fuzis, mas que aparentemente tem uma baixa taxa de acerto devido ao desconhecimento do operador no sistema.
Tu esta falando de uma força que venceu a União Soviética e esta vencendo a OTAN (a prepotência sempre foi um aliado deles). Sobre a logística, o míssil nem esta pronto, como podemos falar a respeito de problemas de logística, mas nesse ponto, eles trataram muito bem dos Stinger e tiveram ótimos resultados.
De qualquer forma era apenas um exercício de imaginação, analisando um enfrentamento assimétrico, onde uma grande potência invade um país e este utiliza táticas de guerrilha para enfrentar um inimigo muito superior. Onde nesse caso o referido míssil seria uma arma de terror muito eficaz.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2203 Mensagem por joao fernando » Qua Out 24, 2012 10:56 am

Putz que papo chato esse de vcs heim?

Acho que nem se o dono da Mectron aparecer aqui sossegam o facho :twisted:




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Mssilhouse do Brasil

#2204 Mensagem por denilson » Qua Out 24, 2012 1:26 pm

joao fernando escreveu:Putz que papo chato esse de vcs heim?

Acho que nem se o dono da Mectron aparecer aqui sossegam o facho :twisted:
Sabe que já estou achando engraçado, teve um outro forista que também estava se divertindo. No inicio eu estava achando tipo Ciberbuling ou coisa parecida, mas agora ja vi que é birra mesmo, ta divertido. Mas por favor quado sair do tópico me informem.
Dei uma olhada nas REGRAS DE CONDUTA para ver se esta havendo alguma quebra ou estou me transformando em 'troll' ou coisa parecida conforme:
7.10) O usuário com comportamento considerado 'troll', sendo este, para efeito regulamentar, considerado como todo aquele que sistematicamente se mostre direcionado a promover cizânias e brigas durante os debates, nada aportando de relevante às discussões e ao aprendizado do tema em apreço, é passível de exclusão sumária e sem prévio aviso.
Entendo que não esta ocorrendo isso por nenhuma das partes pois entendo que (mesmo achando que é birra), o assunto que tratamos é sobre mísseis fabricados no Brasil e sua utilização ou possibilidades, ou seja, é relevante às discussões e ao aprendizado do tema em apreço.
E ao meu ver esta de acordo com uma das 7 Dicas - "Lembre-se que esse é um fórum democrático e que cada usuário é um ser humano com opiniões próprias e que devem ser respeitadas. Por isso, evite bate-bocas desnecessários em caso de discordância. Se você não concorda com alguma coisa, use a sua principal arma: a argumentação. Embase bem a sua posição, seja claro e específico. Assim, você pode confirmar a sua opinião e esbanjar conhecimento e educação. Se mesmo assim a discussão “esquentar”, contate a Moderação".
Grato.
Denilson




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2205 Mensagem por sapao » Qua Out 24, 2012 10:14 pm

denilson escreveu: Mais uma vez um radar diretor de tiro como alvo de um MAR, outra coisa, tu tinha afirmado que o maior uso de MAR foi no Vietnan, tu tem a fonte??? pelo menos uma tabela com o número de disparos em cada conflito??? Eu não tenho um específico sobre MAR mas tem vários (na rede) sobre o uso de armamento inteligente que mostram um gráfico crecente do uso dessas armas, inclusive que foram muito mais utilizadas nas guerras do golfo em relação à do Vietnan, claro que envolvem todos os tipos de armas inteligentes. Sobre o míssil nascer obsoleto, o WalterGaudério já respondeu a respeito em pelo menos duas oportunidades.
Sapão escreveu: Não Denilson, o DT só passou a ser alvo nas versões POSTERIORES do Shrike, nas iniciais o alvo era o de vigilancia que operava em uma faixa de frequencia diferente; apesar de serem o mesmo sistema. Para simplificar: o mesmo equipamento abrange os radares de Vigilancia e de Direção de Tiro, o alvo inicial era o de vigilancia por motivos obvios.

Fonte? Bom, eu coloquei uma ali em cima que mostrou as 11 versões diferentes do mesmo missil que foram usadas incialmente em 1963; portanto tiveram mais de UMA DECADA de operação em combate. Realmente eu não tive paciencia de confirmar todas, mas se voce acha que em um conflito que durou cerca de 06 meses teve mais misseis lançados do 10 anos de combate no Vietnan, fique a vontade.

Sobre armamento inteligente, acho que você esta fazendo confusão com bombas guiadas; vulgarmente chamadas de inteligentes. Essas sim, tiveram um aumento exponencial de uso devido ao barateamento dos seus sistemas.
Até porque um missil por si só JA É um armamento inteligente, se não o fosse seria um foguete!
(OK, tai o APKS para embaralhar tudo! Mas isso e outra discussão)

E o Walter respondeu sobre a utilização, o que me leva a crer que a abrangencia da faixa vai englobar outras operações; possivelmente devido a tecnologia atual.
Isso não tem nada a ver com atingir alvos em movimento...




Editado pela última vez por sapao em Qui Out 25, 2012 2:29 am, em um total de 1 vez.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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