Rodrigo, da mesma maneira os acordos comerciais internacionais limitam também este tipo de incentivo. No nosso caso, a melhor alternativa seria mesmo uma solução definitiva para o tal custo Brasil, o que obrigatoriamente levaria a responsabilização de todas as esferas governamentais a se comprometerem a ajustar o nossa famigerada estrutura fiscal e tributária. Isto feito, incentivos fiscais seriam dispensáveis e até improváveis. Mas no Brasil de hoje, creio que ainda estamos muito distantes de tal compreensão.rodrigo escreveu:Mas a minha pergunta refere-se exclusivamente ao mercado nacional. Um exemplo seria a GOL, ao invés do recente pedido na BOEING, tivesse encomendado 80 aviões da EMBRAER. Se os governo federal/estadual/municipal não poderia dar incentivos fiscais à venda. Para a GOL, seriam aeronaves menores e bem mais baratas de se operar. Só não faço idéia do custo de se abrir mão da manutenção e treinamento da linha única de aviões BOEING usados atualmente.FCarvalho escreveu:O problema Rodrigo não é ou está circunscrito a questão de mais ou menos incentivos fiscais. As regras internacionais são muito limitantes a este respeito e, ademais, a Embraer não precisa disso para sobreviver no mercado internacional. Sua competência e a qualidade de seus produtos fala por si mesma. O problema crônico e principal se chama, custo Brasil, e as firulas financeiras institucionais no campo da macro-economia que o governo faz a toda hora para livrar as suas contas, e sempre termina por complicar a vida não só da Embraer, como de resto, de toda a industria exportadora nacional.
abs.
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