Mundo Árabe em Ebulição

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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#5281 Mensagem por Túlio » Seg Out 15, 2012 12:23 pm

Acredito que, no que tange a Síria e Turquia, a questão se prenda fundamentalmente aos Curdos. Eles são abundantes em ambas as Nações e nunca abriram - nem abrirão - mão de terem seu próprio País às custas das citadas Nações, particularmente da Turquia, da qual o chamado Curdistão reivindica quase um terço do território e representa cerca de um quarto da população. Neste território também estão importantes reservas de ÁGUA (se não me engano as nascentes dos rios Tigre e possivelmente do Eufrates se encontram por ali).

Seria interessante especular quem teria mais a ganhar com um conflito direto entre a Turquia e a Síria. Os Curdos dificilmente teriam algo a perder...




“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”

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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#5282 Mensagem por marcelo l. » Seg Out 15, 2012 6:42 pm

FCarvalho escreveu:As vezes eu fico cá pensando com os meus botões, se nestes tempos tão politicamente corretos, esta situação da Turquia com a Síria se repetisse aqui conosco. O que será que faríamos? Mandávamos bomba e jatos ao outro lado como os turcos, ou metíamos o rabo entre as pernas e "pedíamos ajuda aos universitários" como a Jordânia?
Estou inclinado à segunda opção.

Abs.
Quase já enviei o texto de várias maneiras, pensei nas dificuldades etc, mas o que interessa que no fim será missão dada, missão cumprida.

As viúvas dos inimigos que choraram pelo atrevimento, sempre foi, sempre será.




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#5283 Mensagem por EDSON » Ter Out 16, 2012 5:54 pm

Militantes xiitas iraquianos lutam na Síria ao lado de Assad
16 de outubro de 2012 • 14h11 • atualizado às 14h35


Dezenas de militantes iraquianos xiitas estão lutando na Síria, muitas vezes ao lado de soldados do presidente Bashar al-Assad, e prometendo lealdade ao líder religioso xiita supremo do Irã, de acordo com milicianos e políticos no Iraque.
O envolvimento da milícia xiita do Iraque no conflito da Síria expõe quão rapidamente a crise culminou em uma guerra entre o principal aliado de Assad, o Irã xiita, e os países sunitas do Golfo Pérsico que apoiam principalmente os rebeldes sunitas que lutam contra o presidente.
O conflito já trouxe um fluxo de combatentes sunitas islamitas de toda a região atraídos pela causa rebelde, enquanto do outro lado rebeldes sírios acusam o xiita Hezbollah, do Líbano, de apoiar as tropas de Assad em terra.
Para os xiitas iraquianos que seguem o aiatolá iraniano Ali Khamenei, o levante na Síria ameaça a influência xiita e iraquianos no combate afirmam sentir o dever de ajudar Assad por causa da sua lealdade à mais alta autoridade da República Islâmica.
Entre eles, estão desertores e ex-combatentes do Exército Mehdi do clérigo iraquiano anti-EUA Moqtada al-Sadr, do grupo Badr apoiado pelo Irã, do Asaib al-Haq e do Kata'ib Hezbollah, milícias que já travaram uma sangrenta guerra contra as tropas norte-americanas, dizem militantes xiitas e políticos iraquianos.
Políticos xiitas afirmam que os militantes que lutam na Síria não têm sanção oficial da liderança da milícia ou do governo do Iraque liderado por xiitas, que se viu em um equilíbrio delicado entre seu aliado Teerã e as potências ocidentais e árabes que pedem a saída de Assad.
Alguns dos militantes iraquianos são ex-combatentes do Exército Mehdi que se refugiaram na Síria depois de 2007, quando seu grupo foi esmagado pelas forças iraquianas. Outros, leais a Khamenei como uma autoridade religiosa, atravessaram a fronteira recentemente, contam combatentes e políticos iraquianos.
"Formamos a brigada Abu al-Fadhal al-Abbas, que inclui 500 iraquianos, sírios e algumas outras nacionalidades", disse um desertor iraquiano do Exército Mehdi, que atende pelo nome de Abu Hajar, à Reuters por telefone via satélite da Síria.
Outro desertor do Exército Mehdi, Abu Mujahid, disse que a missão do seu grupo na Síria era restrita a proteger o famoso santuário xiita Sayyida Zeinab e seus bairros vizinhos xiitas, mas, às vezes, eles realizam ataques preventivos contra rebeldes do Exército Livre da Síria.
Mártires e tortura
Rebeldes sírios consideram os militantes xiitas uma milícia pró-Assad. Alguns foram capturados e mortos em combate, disseram militantes e famílias locais no Iraque.
Abu Mujahid, Abu Hajar e políticos iraquianos xiitas com conhecimento das milícias contaram que aqueles que foram para a Síria eram voluntários individuais que viajam com os seus próprios passaportes através de rotas regulares.
Eles relataram que havia contatos responsáveis por receber e organizar voluntários, armando-os e encaminhando-os para as missões, mas todos estavam enfrentando o problema do financiamento, com a maior parte dos recursos vindo de alguns comerciantes iraquianos na Síria.
Líderes da organização Badr, do Asaib al-Haq e do Exército Mehdi disseram à Reuters que não haviam enviado combatentes para a Síria porque acreditam que a revolta era um assunto interno. O envio seria uma intervenção nos assuntos sírios.
O Iraque diz que tem uma política de não-interferência na Síria - mas fica perto da posição de Teerã por se recusar a apoiar as demandas ocidentais e da Liga Árabe para retirada de Assad, cuja seita alauíta minoritária é um desdobramento do islamismo xiita.




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#5284 Mensagem por Strider » Qua Out 17, 2012 10:03 am

Video de um helicóptero derrubado pelos rebeldes (Impressionante)





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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#5285 Mensagem por rodrigo » Qui Out 18, 2012 6:53 pm

Video de um helicóptero derrubado pelos rebeldes (Impressionante)
A Rússia tem que segurar o Assad no poder, porque os contratos de reposição do material perdido serão promissores.




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#5286 Mensagem por kekosam » Sex Out 19, 2012 2:08 pm

Maldoso você, Rodrigo... :mrgreen:




Assinatura? Estou vendo com meu advogado...
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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#5287 Mensagem por EDSON » Sáb Out 20, 2012 3:50 pm

Combates em Bani Walid, na Líbia, deixam 9 mortos e 122 feridos
20 de outubro de 2012 • 15h01 • atualizado às 15h32


Combates entre as forças governamentais líbias e grupos armados em Bani Walid, um antigo reduto do regime deposto de Muammar Kadhafi, causaram neste sábado a morte de nove pessoas e deixaram 122 outras feridas, segundo fontes médicas.
"O hospital recebeu nove mortos e 122 feridos" nos combates, declarou um médico da cidade de Misrata, vizinha de Bani Walid na costa da Líbia, onde são tratados os ex-rebeldes agora inscritos nas tropas governamentais .




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#5288 Mensagem por marcelo l. » Sáb Out 20, 2012 4:20 pm

Imagem

Quem será...
Spoiler!
Imagem




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#5289 Mensagem por prp » Sáb Out 20, 2012 4:42 pm

Quem é?




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#5290 Mensagem por marcelo l. » Sáb Out 20, 2012 4:45 pm

Moussa Ibrahim, porta-voz do antigo regime da Líbia.

A questão é segundo um cara está lá, mas não em Misratah, mas próximo, que para ele é uma foto antiga do ano passado*.

Porém, a CNN, lybiaherald e todos os correspondentes mantém...a rt (russa), ainda, ressussitou o Khamis Gaddafi hoje e prendeu-o :lol: Acho que mais parece uma corrida para um furo que no fim não irá ocorrer.

A RT continua mantendo as duas
http://actualidad.rt.com/actualidad/vie ... ider-libio
Guardian agora caiu no mesmo spin...
http://www.guardian.co.uk/world/2012/oc ... id-muammar

Até a imprensa ocidental e russa provarem algo diferente Khamis foi morto em 23/8/11 e Mussa Ibrahim está no Cairo. UOL também deu...mas, não dá para colocar em árabe, mas traduzindo a piada "foi preso Bashar al-Assad fugindo de Bani Walid, Allahu Akbar, Síria livre ".

E esse aqui https://twitter.com/Somaliasupport3 encontrou FSA na Líbia foram capturados em Bani Walid :lol: :lol:

* fato que ele deu uma declaração negando.




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#5291 Mensagem por NettoBR » Ter Out 23, 2012 10:59 am

Assad decreta anistia geral na Síria
Atualizado: 23/10/2012 07:48 | Por EFE Brasil, EFE Multimedia

Damasco, 23 out (EFE).- O presidente sírio, Bashar al Assad, decretou nesta terça-feira uma anistia geral para todas as pessoas presas por delitos cometidos antes desta terça, informou a agência de notícias oficial síria 'Sana'. Em uma nota breve, a agência disse que 'o presidente Assad emitiu o decreto número 71, que oferece um indulto geral a todos os delitos cometidos antes de 23 de outubro'.

Esta não é a primeira vez que Assad adota uma anistia desde o início da revolta na Síria, em março de 2011. Em ocasiões anteriores o presidente ordenou anistias que beneficiavam os presos que não foram condenados por crimes graves.
Assad determinou o perdão dias antes da data proposta pelo mediador internacional Lakhdar Brahimi para o início de uma trégua durante a festa muçulmana do Sacrifício, que começará na sexta-feira.

Em uma tentativa de conseguir um compromisso mínimo das partes, Brahimi pediu no domingo em Damasco que o regime e os rebeldes aplicassem separadamente uma iniciativa de cessar-fogo durante o 'Eid al Adha' (Festa do Sacrifício).

Durante reunião com Brahimi, Assad apoiou os esforços do mediador e disse que estava aberto a qualquer iniciativa que respeitasse a soberania da Síria e rejeitasse ingerências estrangeiras.

Sobre a trégua, o principal grupo da oposição armada, o Exército Livre Sírio (ELS), pediu passos concretos do regime para demonstrar suas boas intenções.

Fonte: http://noticias.br.msn.com/mundo/assad- ... C3%ADria-1




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#5292 Mensagem por Strider » Ter Out 23, 2012 1:06 pm

Rebeldes enfrentam forças de Assad para tomar base militar

Rebeldes sírios entraram em confronto com forças leais ao governo pelo controle de uma base militar perto da principal estrada norte-sul do país, cuja conquista eles afirmam que seria um grande passo para a criação de uma "zona de segurança", permitindo que se concentrem nos ataques ao redutos do presidente Bashar al-Assad no sul do país.

Por duas semanas eles cercaram e atacaram Wadi al-Deif, a leste da cidade de Maarat al-Numan. Eles dizem que a ferocidade dos contra-ataques das forças do governo mostra quão importante é a manutenção da base para a estratégia militar do presidente.

Assad está lutando contra uma insurgência que cresceu a partir de protestos há 19 meses e se transformou em uma guerra civil em que 30.000 pessoas já foram mortas. Sobrecarregado, o Exército perdeu faixas de território e confia no poder aéreo para manter os rebeldes à distância.

Se Wadi al-Daif sucumbir aos rebeldes, que já controlam fronteiras com a Turquia ao norte, Assad dependeria de uma única rota terrestre - a partir do porto mediterrâneo de Latakia - para abastecer suas forças que lutam para reconquistar Aleppo, a maior cidade da Síria.

"A batalha começou há 11 dias. Primeiro enviamos pequenos grupos para libertar (a base) e fomos surpreendidos pela resistência que as forças do regime mostraram", disse o tenente-coronel Khaled Hmood, um antigo oficial do Exército que desertou para lutar contra Assad.

"O regime está lutando ferozmente. Parece que ele (Assad) não se importa de perder milhares de soldados a fim de manter seu controle sobre o complexo."

Maarat al-Numan já sucumbiu aos opositores de Assad, efetivamente cortando a rodovia de Aleppo. Mas, sem o controle da base militar próxima, o domínio sobre a estrada é tênue.

Hmood disse acreditar que cerca de 400 soldados estavam defendendo Wadi al-Deif - um grupo de quartéis a apenas 500 metros da estrada Damasco-Aleppo e apoiado pelo poder aéreo que Assad mobilizou contra os rebeldes e moradores de Maarat al-Numan.

A base pode também ser um importante depósito de combustível, mantendo, pelo menos, cinco milhões de litros de querosene em cinco abrigos subterrâneos, de acordo com Hmood.

O Exército realizou um abastecimento ao militares de Wadi al-Deif pelo ar, jogando pão e outros alimentos de helicópteros. Mas os esforços para enviar reforços militares foram repelidos pelos rebeldes. A última tentativa, no domingo, terminou quando quatro tanques foram destruídos e os remanescentes de uma coluna militar tiveram de recuar.

Hmood disse que, se os rebeldes tomarem a base e garantirem a estrada, eles poderiam intensificar os esforços para cortar a segunda principal linha de abastecimento de Assad para o norte - a estrada de Latakia para Aleppo, que passa pela cidade de Jisr al-Shughour.

Também houve alguns combates pesados ao longo da fronteira com a Turquia, com algumas rodadas de fogo de armas pesadas caindo em território turco, levando o governo turco a aumentar sua presença militar e o fogo de retorno.




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#5293 Mensagem por rodrigo » Ter Out 23, 2012 5:58 pm

FSA RPG hit on SAA T62 in HD





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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#5294 Mensagem por Brasileiro » Ter Out 23, 2012 7:42 pm

Leiam esta notícia e depois me digam se alguma coisa faz sentido:

http://g1.globo.com/revolta-arabe/notic ... ano-x.html


EDIT: Me desculpem, faz sentido sim. Realmente existe uma cidade chamada Trípoli no Líbano, assim como na Líbia.


abraços]




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#5295 Mensagem por marcelo l. » Seg Out 29, 2012 8:21 pm

É apenas uma analise das possibilidades.

The geopolitical poker game that will define the new Mideast
Analysts from across the Middle East shed light on what kind of Syria and what kind of regional blocs will emerge from the current crisis.
By Ely Karmon | Haaretz, Oct.29, 2012
The uprising in Syria will have a tremendous influence on the future strategic landscape of the Middle East. The struggle inside Syria between the Alawite regime and the amalgam of opposition forces is the battle-ground for powerful regional players: Iran’s Shi’ite coalition against the recently reborn and assertive Sunni alliance.
The international community has been unable to reach an agreement to solve the Syrian crisis, divided as it is between, on the one hand, the anti-Assad bloc: the U.S. and its allies, amongst whom can be counted the 110 countries who participated in recent «Friends of Syria» conferences; and on the other, pro-Assad Russia, China and Iran. This has produced an unstable deadlock, a «limited cold war» (a description given by former Iranian diplomat Mohammed Ali Sobhani), but one that constantly threatens to transmutate into a «hot» war in Syria with the active participation of armies and proxies from all sides.
The analyses, predictions and scenarios of experts based in the Middle East shed some light on the complicated events and repercussions of what is happening in Syria, and these opinions are surveyed below.
Hamas
If Bashar Assad’s regime falls, Iran will be the main loser. Tehran suffered a serious blow when Hamas abandoned the so called “axis of resistance” (the pact between Iran, Syria and their proxies) and its leaders left Assad’s sinking ship like thieves in the night. It was a predictable step by Hamas, the Palestinian branch of the Muslim Brotherhood, which had enjoyed, until then, membership in (what I refer to as) the “coalition against nature” – allying themselves with the very regime that butchered the Syrian Muslim Brothers in 1982. Until now, Hamas has been an important Palestinian and Sunni asset for Iran’s legitimacy in the Arab world and a helpful proxy in its fight against Israel.
Hamas leaders returned to their natural Egyptian Muslim Brotherhood home, building on a symbiotic Islamist relationship in order to successfully challenge the Fatah-controlled Palestinian Authority first, and Israel next.
Qatar
The recent visit by the Emir of Qatar, Hamad bin Khalifa al Thani, to Gaza is a clear sign that Hamas is now part and parcel of the Sunni coalition (with Egypt, Saudi Arabia, Turkey and Qatar) against the Iranian Shia-only coalition (Syrian Alawites, Iraqi Shiites, and Lebanese Hezbollah).
Qatar’s ambitions go further. In a recent analysis of Middle East’s changing geopolitics, Dr. Mehran Kamrava, professor at the Georgetown University Qatar Branch, claimed that “The power structure in the Middle East and the Persian Gulf is changing and it is directed towards Qatar.” Qatar’s political, financial and military support for the Syrian opposition, after its intervention on the ground against the Gadhafi regime in Libya and its financial support to the Muslim Brotherhood and the Salafists in Egypt, indeed testify to its growing role in the region.
Turkey
Looking at Syria’s northern border, Turkey, it is not clear who benefits from the continuing low-level military confrontation between Syria and Turkey. Even Hossein Alaei, the former Navy Commander of the Iranian Revolutionary Guards Corps, thinks that such a “war is to Assad’s disadvantage.”
There are various viewpoints on the utility of the border skirmishes: Some analysts believe that Syria’s objective in launching shells on Turkey’s border regions is to create a foreign war to cover up its civil war. Others suggest that Turkey sees developments in Syria as an opportunity for proto-empire building, sometimes called a «Neo-Ottoman revival.» Syria is keen to punish Turkey for these geopolitical ambitions, whether by shelling Turkish territory or by exploiting the conflict between the Kurdish PKK and Turkey to damage Turkey. Alaei notes that Iran would make efforts to prevent Turkey from declaring war on Syria – but in the case that these efforts were to fail, he hints that such a changed situation could lead to possible Iranian intervention, on behalf of Syria and against Turkey.
Iraq
If Assad falls, the political system of Iraq will face a significant challenge. A former Iranian deputy foreign minister, Sadegh Kharazi, has pointed out Saudi Arabia and Qatar’s various efforts to weaken the Shia–dominated Iraq’s stability, but so far they have not succeeded. It is with this in mind that Iran’s Defense Minister Vahidi visited Baghdad at the beginning of October, the first trip of its kind. The visit’s importance has been highlighted by Hossein Rooyvaran, an Iranian expert on Middle East affairs, describing it as “a type of aggressive diplomacy”. He notes further that Iran and Iraq’s cooperation has deepened because of the crisis in Syria, and the threat of turmoil spreading throughout the region is a clear opportunity for the strengthening of relations between Iran and the Baghdad Shia government.
Russia
Russia, which supports the Assad regime in order to safeguard its assets in the region – its naval base in the Syrian harbor of Tartous and its presence in the strategic waters of the Mediterranean – recently proposed organizing a “Taif conference between all the players of the conflict,» in the words of Russian Deputy Foreign Minister Mikhail Bogdanov. He was referring to an agreement signed in the Saudi city of Taif that brought the Lebanon civil war to an end in 1990.
Many Iranian political analysts believe that any decision regarding the political future of Syria will be postponed until after the U.S. elections. The Iranian Mohammed Sadegh Al-Hosseini stresses the threat of a “Syrian Taif” scenario to the Assad regime because in his opinion this “will break the back of the resistance” and therefore Syria’s allies, Iran, China and Russia, cannot approve it. He predicts that the Syrian army, transformed by Hafez Assad “from a national army into an ideological army” which proved its loyalty to the central government, in spite of some desertions, “will never collapse,” as it happened to the Lebanese army.
Iran
Amid indications of diplomatic failure, Iran hosted an international conference on Syria to discuss the possibility of ending the bloodshed there, but it failed to meet its goal of bringing together at least a dozen foreign ministers to discuss the crisis. Foreign Minister Ali Akbar Salehi said in an interview that «Iran seeks a solution that is in the interest of everyone” and “opened the door to including Syria’s opposition in a national dialogue.” It seems that Iran is searching for the right price for dropping its support to President Bashar Assad, as it is aware that sooner or later, Assad will fall.
Fortress Alawi: Worst-case scenario
The worst-case scenario would be the formation of an Alawite statelet, or mini-state, where the backbone of the Syrian Alawite army would retreat with most of its heavy weaponry, part of the air force plus the chemical weapons it possesses, as an insurance card against a bloody offensive by the Sunni opposition on its last stronghold.
Back in July of last year Michael Young, the Beirut Daily Star opinion editor, was one of the first to suggest the prospect of an Alawite statelet in northwest Syria if the regime arrives at the conclusion that its days in power are numbered. Young warned that if “the Assads manage to retreat to an Alawite fortress, the repercussions in Lebanon (not to say Iraq) could be frightening.” One scenario he proposed would be a completely new kind of cooperation between Hezbollah (and other Shi’ites) and Lebanese Christians, who might together support an Alawite statelet, a “de facto scheme of disconnection from Lebanon” as the single nation-state it is now. This would be a desperate move, but one that is still preferable to the threat to these groups of a Lebanon dominated by victorious Syrian and Lebanese Sunnis.
In such a scenario, mentioned today by other pundits, an Alawite regime could count on the deterrent presence of an Iranian expeditionary force and the strategic support of Russia, which would retain its naval presence in Tartous and possibly receive Latakia’s port as a gesture of thanks.
It is clear to all the analysts and pundits that Syria and the countries of the Middle East will be very different entities in the near future, but the end game remains open.




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