Nova Metralhadora de Apoio para o EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação

Escolha a melhor opção de Metralhadora de Apoio para o EB

A. MAG/MINIMI
131
68%
B. IMI NEGEV
25
13%
C. MG
8
4%
D. DENEL
7
4%
E. PKM
9
5%
F. OUTRAS
14
7%
 
Total de votos: 194

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 37860
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 5697 vezes
Agradeceram: 3254 vezes

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#211 Mensagem por FCarvalho » Sex Out 19, 2012 4:48 pm

EDSON escreveu:A que der menso manutenção é a melhor.
Mas nem me fales isso! Sinônimo de manutenção no EB é FAL/FAP. Se bobear, passamos mais vinte anos para poder o EB sentir a necessidade de uma outra metralhadora. Antes disso acontecer, recauchutaremos ciosamente tudo quanto é fuzil made in Imbel... :evil:

abs.




Carpe Diem
Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 37860
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 5697 vezes
Agradeceram: 3254 vezes

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#212 Mensagem por FCarvalho » Sex Out 19, 2012 4:52 pm

jauro escreveu:O FAP é utilizado em todos os PelFuz na proporção de 02 por GC ou seja, a cada 09 homens 02 FAP; 06 por Pelotão e 18 por Subunidadede Fuz; 054 FAP/Btl.
O substituto ideal para os FAP's:
IMI NEGEV com carregador de 35 tiros, em 5,56 ou 7,62
http://www.israeli-weapons.com/weapons/small_arms/negev/negev_20.jpg

E aqui uma opção da mesma metralhadora mais que adequada as ForOpsEsp's.
http://www.remtek.com/arms/sig/551swat/551b.gif

editado.
abs.




Carpe Diem
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 61442
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6292 vezes
Agradeceram: 6644 vezes
Contato:

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#213 Mensagem por Túlio » Sex Out 19, 2012 4:58 pm

MORRO NEGANDO! E morro dizendo que é tão fácil de fazer um Fz Mtr que chega a ser uma vergonha até PENSAR em importar algo, só perde em simplicidade para uma SMG como a URU porque precisa do ferrolho rotativo e do conjunto êmbolo pistão + bipé, o resto é praticamente o mesmo desenho, carregador, cano, ferrolho aberto, etc...

Acho que nem a IMBEL conseguiria fazer uma má arma deste tipo, tale a simplicidade, até engenheiro de mil reais faz...




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 37860
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 5697 vezes
Agradeceram: 3254 vezes

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#214 Mensagem por FCarvalho » Sex Out 19, 2012 5:09 pm

Imaginem agora um GC com 2 Negev(FAP's), 1 Negev Mtl(5,56), 2 IA2 LT40 mais 4 IA2(fuzil).
Faria alguma diferença para a organização de hoje? Tenho certeza que sim, e muito para melhor.
Se acrescentarmos ao pel/Cia's os AT-4 nacional, o Carl Gustav e mais a Negev 7,62mm, e uma versão Sniper do IA2, quanta diferença :!:

Abs.




Carpe Diem
Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 37860
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 5697 vezes
Agradeceram: 3254 vezes

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#215 Mensagem por FCarvalho » Sex Out 19, 2012 5:20 pm

Túlio escreveu:MORRO NEGANDO! E morro dizendo que é tão fácil de fazer um Fz Mtr que chega a ser uma vergonha até PENSAR em importar algo, só perde em simplicidade para uma SMG como a URU porque precisa do ferrolho rotativo e do conjunto êmbolo pistão + bipé, o resto é praticamente o mesmo desenho, carregador, cano, ferrolho aberto, etc...

Acho que nem a IMBEL conseguiria fazer uma má arma deste tipo, tale a simplicidade, até engenheiro de mil reais faz...
Camarada Túlio :!: :twisted:
Olha que ao dizeres que morres negando, acabas em tempo por admitir, ainda que morto, a nossa incapacidade de produzir, com qualidade e inovação, a tal metralhadora. Até porque a IMbel não produz nada, só copia.
Afinal nunca antes na história da humanidade se levou tanto tempo para produzir uma reles melhoria em um fuzil de desenho antiquíssimo, como ora se viu em terras tupiniquins; que se dirá então de uma metralhadora. Levaremos uma eternidade.
Fico contudo, com minhas barbas de molho no presente caso, e atento a minha ignobel opinião de entusiasta rebarbado com nossa história industrial-militar, apontando como solução mais exequível e diagnóstica com nossa pueril realidade "Imbeliana" de primeiro aprender a fazer algo para além de nossas parcas capacidades imitativas, e tentar compor um material inovador e capaz de trazer real inovação à tropa verde oliva.
Será que eu me fiz entender? 8-]

abs.




Carpe Diem
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 61442
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6292 vezes
Agradeceram: 6644 vezes
Contato:

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#216 Mensagem por Túlio » Sex Out 19, 2012 5:49 pm

FCarvalho escreveu:
Túlio escreveu:MORRO NEGANDO! E morro dizendo que é tão fácil de fazer um Fz Mtr que chega a ser uma vergonha até PENSAR em importar algo, só perde em simplicidade para uma SMG como a URU porque precisa do ferrolho rotativo e do conjunto êmbolo pistão + bipé, o resto é praticamente o mesmo desenho, carregador, cano, ferrolho aberto, etc...

Acho que nem a IMBEL conseguiria fazer uma má arma deste tipo, tale a simplicidade, até engenheiro de mil reais faz...
Camarada Túlio :!: :twisted:
Olha que ao dizeres que morres negando, acabas em tempo por admitir, ainda que morto, a nossa incapacidade de produzir, com qualidade e inovação, a tal metralhadora. Até porque a IMbel não produz nada, só copia.
Afinal nunca antes na história da humanidade se levou tanto tempo para produzir uma reles melhoria em um fuzil de desenho antiquíssimo, como ora se viu em terras tupiniquins; que se dirá então de uma metralhadora. Levaremos uma eternidade.
Fico contudo, com minhas barbas de molho no presente caso, e atento a minha ignobel opinião de entusiasta rebarbado com nossa história industrial-militar, apontando como solução mais exequível e diagnóstica com nossa pueril realidade "Imbeliana" de primeiro aprender a fazer algo para além de nossas parcas capacidades imitativas, e tentar compor um material inovador e capaz de trazer real inovação à tropa verde oliva.
Será que eu me fiz entender? 8-]

abs.

Mestre, sempre há o CTEx, não? Repito, só uma SMG tipo URU é mais fácil de projetar/fazer... :wink: 8-]


PS.: não sou O DOIDOLO, é fácil mesmo.




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
jauro
Sênior
Sênior
Mensagens: 5309
Registrado em: Ter Ago 01, 2006 12:36 pm
Localização: Barra Velha, SC.
Agradeceu: 212 vezes
Agradeceram: 610 vezes

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#217 Mensagem por jauro » Sex Out 19, 2012 7:00 pm

Jauro, eu não compreendi a disposição das Mag's. São 4 ou 18 por Btl? Em ambos os casos, não seria de qualquer forma, muito pouco ou pra lá de aquém, para equipar-se todo um btl de infantaria?
São 18; 04 no pel de Mtr, 05 na SecRec e 09 nas Cias de Fuz.
Posso estar equivocado, mas me parece, vendo estes números tão ralos, que a utilização/disposição/organização desta arma ainda aparenta ser a mesma utilizada desde a 2a GM nos btls de infantaria do EB, trocando-se apenas de modelo. Onde antes estavam as .30, agora estão as MAG. Será que não mudamos absolutamente nada nestes três itens de lá para cá, de forma a tornar o uso destas armas mais efetivas e coerentes com as necessidades do combate moderno? A organização dos btls de infantaria do EB de hoje continua tão similar assim a de nossos avós? Não sei se consegui me expressar corretamente. É questão de doutrina, ou o quê?
Se expressou corretamente. É questão de doutrina mesmo.
Quanto aos FAP's, já não passou mais do que da hora de substituí-los por uma metralhadora leve no calibre 5,56mm? Afinal, a dificuldade concreta na questão é financeira, operacional ou doutrinária? Ou seriam todas elas juntas? Não entendo como se possa por/ter tanta dificuldade na substituição de um armamento por outro, vendo-se claramente as vantagens advindas da adoção de um modelo mais moderno e capaz.
Com a adoção do IA2, mudanças virão.
Há sim, por obséquio, poderia colocar a disposição das .50 nos btls de infantaria?
BtlInfBld
Não tem PelMtrMAG.
Tem SecRec e PçMtrMAG nas SU.
01 Pç de .50 por SU (05) para defesa AAé e terrestre do PC da SU.
72Mtr.50 nas VBTP.
Total 77Mtr.50

Nos demais tipos de BtlInf, somente as Mtr.50 para a defesa antiaérea e terrestre do PC da SU de Fuz (03) e 02 para a Cia de Cmdo e Ap, totalizando 05 Mtr.50.




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
jauro
Sênior
Sênior
Mensagens: 5309
Registrado em: Ter Ago 01, 2006 12:36 pm
Localização: Barra Velha, SC.
Agradeceu: 212 vezes
Agradeceram: 610 vezes

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#218 Mensagem por jauro » Sex Out 19, 2012 7:09 pm

Agora, uma coisa eu não sabia: então, o Exército voltou a recriar seus "pelotões de metralhadoras"? Eles tinham sido extintos na organização do batalhão, antigamente.
Na reorganização de 1972 os pelotões de metralhadoras foram recriados só não existindo nos BtlInfBld.




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 37860
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 5697 vezes
Agradeceram: 3254 vezes

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#219 Mensagem por FCarvalho » Sáb Out 20, 2012 4:31 pm

Túlio escreveu:Mestre, sempre há o CTEx, não? Repito, só uma SMG tipo URU é mais fácil de projetar/fazer... :wink: 8-]
PS.: não sou O DOIDOLO, é fácil mesmo.
Meu prezado amigo, eu até tendo a concordar consigo, mas veja bem; a Imbel, menos por exaustão humana e mais por superação tecnológica de recursos, hoje, penso, não é capaz de produzir algo que realmente venha a constituir-se em material novo, no sentido lato da palavra, ou quiçá qualquer material inovador. Apesar do CTEx. No máximo, produziria algo do tipo "bom, nem tão bonito e, principalmente, muito barato", tal como reza a cartilha de compras do EB a anos. Ou mesmo, como agora a pouco vimos neste mesmo tópico, a replicação de um desenho e mais de 50 anos de uma .50(12,5mm). E só.

Como comentou um general dias desses, quanto ao IA2, "não será o melhor do mundo, mas será nosso." Tenho lá minhas dúvidas quanto a validade na integra de tal afirmação; não obstante as crescentes e inúmeras complexidades do combate moderno, será que poderemos mesmo nos dar ao luxo de intuir dispor, apenas e tão somente, de algo que seja "bom" só porque será nosso. Será que o adjetivo "bom" será suficiente para respaldar a vida de nossos combatentes na hora em que mais precisarem?

Nacionalismos a parte, não seria de bom alvitre investirmos primeiramente na melhoria e na superação das limitações tecnológicas, de engenharia e humanas, tão reveladoramente expostas em sua precariedade, da Imbel, para depois passarmos a acolhida daquela vertente do orgulho nacional de possuir produtos "made in Brazil", as custas de por em risco a operacionalidade de nossas om's no TO?

Sempre me faço estas perguntas quando falamos de material direcionado a infantaria brazuca, pois, reconhecendo a paupérrima tradição de equipamentos individuais de nossas forças infantes ao longo da história, tenho sempre como que certo, ao fim, que a única proteção efetiva a que um homem fará jus em meio ao combate, será sua própria habilidade em sobreviver e a confiança em seu fuzil.

D'outra forma, e neste sentido, creio que seria mais cabível e de bom senso, a priori, a dotação da Imbel dos recursos humanos e tecnológicos necessários à produção sob licença de uma metralhadora leve realmente moderna, para pô-la em serviço em todos os campos de utilização possível das ffaa's, e em seus diversos calibres e versões. Neste interim, atualmente, acredito que a IMI Negev, por suas qualidades, e até pelo estreitamento das ligações comerciais e industriais com os israelenses, seria o material ideal para começarmos a revivificar a Imbel, de forma a dar-lhe a segurança necessária para no long prazo, deixar de ser mera copiadora que é, e venha a ser uma real e efetiva projetista/produtora de sistemas bélicos nacional, da qual precisamos.

Eu acho até que os infantes agradecem.

abs.




Carpe Diem
Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 37860
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 5697 vezes
Agradeceram: 3254 vezes

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#220 Mensagem por FCarvalho » Sáb Out 20, 2012 4:49 pm

jauro escreveu:
Posso estar equivocado, mas me parece, vendo estes números tão ralos, que a utilização/disposição/organização desta arma ainda aparenta ser a mesma utilizada desde a 2a GM nos btls de infantaria do EB, trocando-se apenas de modelo. Onde antes estavam as .30, agora estão as MAG. Será que não mudamos absolutamente nada nestes três itens de lá para cá, de forma a tornar o uso destas armas mais efetivas e coerentes com as necessidades do combate moderno? A organização dos btls de infantaria do EB de hoje continua tão similar assim a de nossos avós? Não sei se consegui me expressar corretamente. É questão de doutrina, ou o quê?
Se expressou corretamente. É questão de doutrina mesmo.

Se é questão de doutrina, poderia comentar o porque de tanta demora na modificação da mesma, no que compete aos tipos de armas em questão, haja visto, as inúmeras, diria muitas, experiências de tropas nacionais em to's estrangeiros em operações com forças mais modernas sob mandato da ONU nos últimos 50 anos. É possível manter-se uma doutrina de organização tão atrelada assim ao passado, por quase 70 anos, sem modificações aparentes que venham a consubstanciar novos modelos organizativos? Ou isso é falta de uma "boa guerra" de verdade para podermos apressar as mudanças das coisas? Ou ainda estamos naquela de que brasileiro só fecha a porta da frente de casa depois que é assaltado?
Quanto aos FAP's, já não passou mais do que da hora de substituí-los por uma metralhadora leve no calibre 5,56mm? Afinal, a dificuldade concreta na questão é financeira, operacional ou doutrinária? Ou seriam todas elas juntas? Não entendo como se possa por/ter tanta dificuldade na substituição de um armamento por outro, vendo-se claramente as vantagens advindas da adoção de um modelo mais moderno e capaz.
Com a adoção do IA2, mudanças virão.

Não percebo, ou não consigo perceber, no que os IA2 trarão modificações quanto ao uso dos FAP's e/ou sua substituição. Poderia explicar? Pois pra mim, quanto ao fuzil, continua sendo a troca de 6 por meia duzia. Só muda a data de fabricação e uns perdulicários que vem de brinde a mais.
Há sim, por obséquio, poderia colocar a disposição das .50 nos btls de infantaria?
BtlInfBld
Não tem PelMtrMAG.
Tem SecRec e PçMtrMAG nas SU.
01 Pç de .50 por SU (05) para defesa AAé e terrestre do PC da SU.
72Mtr.50 nas VBTP.
Total 77Mtr.50

Nos demais tipos de BtlInf, somente as Mtr.50 para a defesa antiaérea e terrestre do PC da SU de Fuz (03) e 02 para a Cia de Cmdo e Ap, totalizando 05 Mtr.50.

Perdoe-me, mas, com tal organização, mas nem meu avô que morreu a quase 60 anos atrás ficaria surpreso, pelo contrário, acho até que se sentiria em casa.
Tem coisas realmente que não mudam, ou custam demasiado, na escola e no EB.

Grato pela informação.
abs.




Carpe Diem
Arataca
Intermediário
Intermediário
Mensagens: 224
Registrado em: Qua Nov 03, 2010 6:35 pm
Agradeceu: 224 vezes
Agradeceram: 31 vezes

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#221 Mensagem por Arataca » Sáb Out 20, 2012 4:55 pm

Prezados,

Alguém já foi fapeiro aqui? Tentem carregar por uma meia hora este maldito bacamarte no meio do mato, mais munição, etc etc!

O único pais a usar esta desgraça, alem do Basil, foi Israel. Mas usaram apenas na guerra de 67 e depois sumiram com eles.

Se oficiais, com todo o respeito, usassem no dia a dia Fal e Fap, estes alteres já teriam sido trocados há muito tempo.

Além de super pesados, no mato engancham em tudo quanto é galho, cipó, etc.

Não esquecendo que o soldado médio brasileiro é bem franzino.

Não levei saudades.

1 abraço

O Fogão avança




Avatar do usuário
Clermont
Sênior
Sênior
Mensagens: 8842
Registrado em: Sáb Abr 26, 2003 11:16 pm
Agradeceu: 632 vezes
Agradeceram: 644 vezes

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#222 Mensagem por Clermont » Sáb Out 20, 2012 6:02 pm

Arataca escreveu:O único pais a usar esta desgraça, alem do Basil, foi Israel. Mas usaram apenas na guerra de 67 e depois sumiram com eles.
O Canadá utilizou também. Inclusive, desenvolveu um carregador de 30 cartuchos para ele.
Além de super pesados, no mato engancham em tudo quanto é galho, cipó, etc.

Não esquecendo que o soldado médio brasileiro é bem franzino.
Então, o CFN está com um problema, já que o FAP pesa uns 6 Kg, enquanto a "Minimi" 5,56 mm pesa uns 7 Kg. Aliás, alguém saberia se os navais andam gostando mesmo de suas "Minimi"?




Avatar do usuário
Hermes
Sênior
Sênior
Mensagens: 890
Registrado em: Qui Mar 20, 2008 9:18 pm
Localização: Barra Mansa/RJ
Agradeceu: 116 vezes
Agradeceram: 132 vezes

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#223 Mensagem por Hermes » Sáb Out 20, 2012 7:03 pm

Além de super pesados, no mato engancham em tudo quanto é galho, cipó, etc.

Não esquecendo que o soldado médio brasileiro é bem franzino.


Então, o CFN está com um problema, já que o FAP pesa uns 6 Kg, enquanto a "Minimi" 5,56 mm pesa uns 7 Kg. Aliás, alguém saberia se os navais andam gostando mesmo de suas "Minimi"?
Mas as Minimi pelo menos valem em fogo o que pesam, o FAP, com as limitações de ser um fuzil-metralhadora e não uma metralhadora acabam mesmo sendo um trambolho, pois são pesados, desajeitados e entregam pouco fogo ao inimigo.




...
Marechal-do-ar
Sênior
Sênior
Mensagens: 8789
Registrado em: Qua Set 10, 2003 8:28 pm
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 419 vezes

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#224 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Out 21, 2012 2:17 am

FCarvalho escreveu:Como comentou um general dias desses, quanto ao IA2, "não será o melhor do mundo, mas será nosso." Tenho lá minhas dúvidas quanto a validade na integra de tal afirmação; não obstante as crescentes e inúmeras complexidades do combate moderno, será que poderemos mesmo nos dar ao luxo de intuir dispor, apenas e tão somente, de algo que seja "bom" só porque será nosso. Será que o adjetivo "bom" será suficiente para respaldar a vida de nossos combatentes na hora em que mais precisarem?
Olha... Pra mim o "será nosso" é um adjetivo e tanto quando se fala de armas ou de qualquer outro equipamento para casos de emergência, o problema é que, justamente nas emergências esse tipo de equipamento começa a apresentar um comportamento estranho, obedecendo ao dono...

E além do mais, é só a droga de um fuzil, se não conseguem projetar um fuzil decente divido que consigam usá-lo.




"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 61442
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6292 vezes
Agradeceram: 6644 vezes
Contato:

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#225 Mensagem por Túlio » Dom Out 21, 2012 11:01 am

FCarvalho escreveu:
Túlio escreveu:Mestre, sempre há o CTEx, não? Repito, só uma SMG tipo URU é mais fácil de projetar/fazer... :wink: 8-]
PS.: não sou O DOIDOLO, é fácil mesmo.
Meu prezado amigo, eu até tendo a concordar consigo, mas veja bem; a Imbel, menos por exaustão humana e mais por superação tecnológica de recursos, hoje, penso, não é capaz de produzir algo que realmente venha a constituir-se em material novo, no sentido lato da palavra, ou quiçá qualquer material inovador. Apesar do CTEx. No máximo, produziria algo do tipo "bom, nem tão bonito e, principalmente, muito barato", tal como reza a cartilha de compras do EB a anos. Ou mesmo, como agora a pouco vimos neste mesmo tópico, a replicação de um desenho e mais de 50 anos de uma .50(12,5mm). E só.

Como comentou um general dias desses, quanto ao IA2, "não será o melhor do mundo, mas será nosso." Tenho lá minhas dúvidas quanto a validade na integra de tal afirmação; não obstante as crescentes e inúmeras complexidades do combate moderno, será que poderemos mesmo nos dar ao luxo de intuir dispor, apenas e tão somente, de algo que seja "bom" só porque será nosso. Será que o adjetivo "bom" será suficiente para respaldar a vida de nossos combatentes na hora em que mais precisarem?

Nacionalismos a parte, não seria de bom alvitre investirmos primeiramente na melhoria e na superação das limitações tecnológicas, de engenharia e humanas, tão reveladoramente expostas em sua precariedade, da Imbel, para depois passarmos a acolhida daquela vertente do orgulho nacional de possuir produtos "made in Brazil", as custas de por em risco a operacionalidade de nossas om's no TO?

Sempre me faço estas perguntas quando falamos de material direcionado a infantaria brazuca, pois, reconhecendo a paupérrima tradição de equipamentos individuais de nossas forças infantes ao longo da história, tenho sempre como que certo, ao fim, que a única proteção efetiva a que um homem fará jus em meio ao combate, será sua própria habilidade em sobreviver e a confiança em seu fuzil.

D'outra forma, e neste sentido, creio que seria mais cabível e de bom senso, a priori, a dotação da Imbel dos recursos humanos e tecnológicos necessários à produção sob licença de uma metralhadora leve realmente moderna, para pô-la em serviço em todos os campos de utilização possível das ffaa's, e em seus diversos calibres e versões. Neste interim, atualmente, acredito que a IMI Negev, por suas qualidades, e até pelo estreitamento das ligações comerciais e industriais com os israelenses, seria o material ideal para começarmos a revivificar a Imbel, de forma a dar-lhe a segurança necessária para no long prazo, deixar de ser mera copiadora que é, e venha a ser uma real e efetiva projetista/produtora de sistemas bélicos nacional, da qual precisamos.

Eu acho até que os infantes agradecem.

abs.

Índio véio, vou repetir: o Fz Mtr é a arma mais simples depois da SMG. É difícil errar num projeto assim, ao menos à luz da tecnologia atual.

E o que se espera de um? Que seja potente, preciso, robusto e tão leve e ergonômico quanto possível. O resto é firula! Ficar botando coisinha aqui, desenhinho "ousado" ali, dispositivos "revolucionários" acolá, tudo desnecessário para o que será realmente fulcral no emprego real: basta FUNCIONAR BEM SEMPRE, não deixar o infante na mão.

E um mecanismo com ferrolho aberto e percussor entalhado na cabeça do mesmo é um must! Ajuda na refrigeração (evitando o "cook-off"), além de simplificar e baratear. No frigir dos ovos, quem precisa de Fz Mtr com capacidade semiauto, "burst" de 3 disparos, capacidade de disparar também com o ferrolho fechado, opção de uso de fita de munição & quetales? Só os fabricantes, que com isso podem cobrar os tubos usando esses add-ons como desculpa.

Um substituto ideal - a meu ver - para o FAP é um modelo mais simples, confiável e robusto que ele, menor, mais leve e mais barato. Tome-se com base (eu disse COMO BASE) a URU e se chegará a um Fz Mtr muito melhor que essa engenhoca do USMC e de modo algum inferior à Negev; na verdade, terá tudo para ser SUPERIOR!

É a minha opinião. 8-]




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Responder