NOTÍCIAS POLÍTICAS
Moderador: Conselho de Moderação
- Guerra
- Sênior
- Mensagens: 14202
- Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
- Agradeceu: 53 vezes
- Agradeceram: 135 vezes
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Com tanto chilique, choro e lamentações no fim a Veja estava certa quando disse que tinha uma quadrilha governando o pais! Parabéns a VEja!
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Guerra
- Sênior
- Mensagens: 14202
- Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
- Agradeceu: 53 vezes
- Agradeceram: 135 vezes
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
O FHC não sabia dessa do FMI. Como quer que um presidente que lida com milhares de pessoas de todas as matizes saiba de tudo?Luiz Bastos escreveu:FHC (O traíra) quando promovia o desgoverno desta terra vendendo as estatais lucrativas ao capital estrangeiro, se ajoelhava e andava assim atras de Bill Clinton, numa total falta de brio e afronta a honra nacional.
O FMI mandava e desmandava aqui e era vergonhoso assistir pela televisão os executivos desta entidade entrando no palácio do planalto e nos ministérios quase que enfiando o pé na porta para as famosas renegociações de juros da divida externa.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
-
- Sênior
- Mensagens: 3548
- Registrado em: Sex Ago 17, 2007 11:06 am
- Localização: Bahia!
- Agradeceu: 74 vezes
- Agradeceram: 87 vezes
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Dilma: a ilusão de um acordo com a mídia
Dilma avançou para o centro, com acenos para a classe média que preferira Serra e Marina em 2010. A agenda “técnica” e a “faxina” são a face visível desse giro ao centro. Não é à toa que Dilma alcançou mais de 80% de aprovação
Já nos primeiros meses de governo, tudo estava claro. O governo Dilma significou um movimento rumo ao centro. Parecia uma estratégia inteligente, como escrevi na época aqui: Lula tinha já o apoio da “esquerda” tradicional – com sindicatos, movimentos sociais e também a massa de eleitores de baixa renda beneficiados pelos programas sociais. Dilma avançou para o centro, com acenos para a classe média que preferira Serra e Marina em 2010. A agenda “técnica” e a “faxina” são a face visível desse giro ao centro. Não é à toa que Dilma alcançou mais de 80% de aprovação.
Mas ela não fez só isso. Abriu mão de conquistas importantes dos anos Lula: houve retrocessos na Cultura e na área Ambiental, pouca disposição para dialogar com os movimentos sociais, nenhuma disposição para qualquer avanço na área de Comunicações. São apenas alguns exemplos.
Concentro-me nesse último ponto: o Brasil tem uma legislação retrógrada e um mercado de mídia dominado por meia dúzia de famílias. Não é só um problema de falta de concorrência, mas um problema político – na medida em que essas famílias impedem a diversidade de opinião e interditam o debate no país. No segundo mandato, Lula percebeu a necessidade de mexer nessa área; convocou a Confecom (Conferência Nacional de Comunicação) e encomendou a Franklin Martins um novo Marco Regulatório para o setor. Dilma preferiu o silêncio, mandou o ministro Paulo Bernardo guardar o projeto de Franklin numa gaveta profunda.
Dilma foi a festinhas em jornais e TVs, logo após a posse, e aceitou as pressões da velha mídia para barrar a investigação da “Veja” e de Policarpo na CPI do Cachoeira. O governo foge do confronto. Ao mesmo tempo, entope de anúncios – e de dinheiro – as empresas que são as primeiras a barrar qualquer tentativa de avanço no país – como escreveu Paulo Henrique Amorim.
A turma que cuida da Comunicação no governo Dilma parece dividir-se em duas: uma tem medo da Globo e da Abril, a outra quer garantir empregos na Globo e Abril quando terminar o mandato.
Dilma segue popular. Mas a base tradicional lulista está ressabiada.
A velha mídia e os tucanos perceberam a possibilidade de abrir uma cunha entre Dilma e o lulismo. A estratégia é simples: poupa-se Dilma agora, concentra-se todo o ódio no PT e em Lula. Com PT e Lula fracos, ficará mais fácil derrotar Dilma logo à frente.
A presidente, pessimamente aconselhada na área de Comunicações, parece acreditar na possibilidade de uma “bandeira branca” com a mídia. Não percebe que ali está o coração da oposição.
A velha mídia, derrotada por Lula em 2006 e 2010, mostra que segue fortíssima com esse episódio do ”Mensalão”. Colunistas de quinta categoria pautaram os ministros do STF, capas da “Veja” e manchetes do “JN” empurraram o julgamento para as vésperas da eleição municipal. O STF adota uma linha “nova” para o julgamento, que rompe com a jurisprudência adotada até aqui, e aceita indícios como elementos para a condenação.
Evidentemente que – nesse episódio do chamado “Mensalão” - dirigentes do PT erraram feio: está claro que a rede de promiscuidade e troca de favores entre agências de publicidade, bancos privados e entes públicos precisava ser investigada e punida. Não era “mensalão”, mas era ilícito.
O que chama atenção é o moralismo seletivo da Justiça e da velha mídia. Querer transformar o arranjo mambembe – e desastrado – feito pelo PT de Delúbio Soares no ”maior escândalo da história republicana” é quase uma piada.
O fato é que a velha mídia ganhou esse jogo até aqui. Outro fato: ninguém acredita que “indícios” serão suficientes para condenar mensalões tucanos, nem banqueiros ou publicitários que tenham se lambuzado em operações com outras forças políticas. Não. O roteiro está preparado para condenar o PT. E só isso. É parte da estratégia de retomar o Estado brasileiro.
No dia em que o julgamento começou, Dilma anunciou o tal “pacote de concessões” para a iniciativa privada, na área de infra-estrutura. Não foi à toa. Era como se a presidenta tentasse se desvincular: o “velho PT” vai pro banco dos réus; ela não, é “moderna” e confiável. Hum…
Imaginem Zé Dirceu condenado. Na manhã seguinte, o alvo será Lula. Consolidado o ataque a Lula, as baterias estarão voltadas contra Dilma. Rapidamente, a sucessora de Lula perceberá que a ilusão de um trato “republicano” com a velha mídia brasileira não era nada além disso: ilusão.
Será que Dilma deu-se conta do erro que é apostar na lua-de-mel com os conservadores? Afinal, bateu pesado em FHC, quando este último escreveu sobre a “herança” pesada que Lula teria deixado pra ela. Mas e a relação com a mídia? Preocupante saber que Dilma teria confirmado presença no Congresso da SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa) [de 12 a 16 de outubro, em São Paulo]. Trata-se de uma espécie de Instituto Millenium, maior e mais articulado em todas as Américas. FHC e Marina estarão lá na SIP. Se Dilma também for, o círculo estará fechado.
http://www.brasildefato.com.br/node/10859
Dilma avançou para o centro, com acenos para a classe média que preferira Serra e Marina em 2010. A agenda “técnica” e a “faxina” são a face visível desse giro ao centro. Não é à toa que Dilma alcançou mais de 80% de aprovação
Já nos primeiros meses de governo, tudo estava claro. O governo Dilma significou um movimento rumo ao centro. Parecia uma estratégia inteligente, como escrevi na época aqui: Lula tinha já o apoio da “esquerda” tradicional – com sindicatos, movimentos sociais e também a massa de eleitores de baixa renda beneficiados pelos programas sociais. Dilma avançou para o centro, com acenos para a classe média que preferira Serra e Marina em 2010. A agenda “técnica” e a “faxina” são a face visível desse giro ao centro. Não é à toa que Dilma alcançou mais de 80% de aprovação.
Mas ela não fez só isso. Abriu mão de conquistas importantes dos anos Lula: houve retrocessos na Cultura e na área Ambiental, pouca disposição para dialogar com os movimentos sociais, nenhuma disposição para qualquer avanço na área de Comunicações. São apenas alguns exemplos.
Concentro-me nesse último ponto: o Brasil tem uma legislação retrógrada e um mercado de mídia dominado por meia dúzia de famílias. Não é só um problema de falta de concorrência, mas um problema político – na medida em que essas famílias impedem a diversidade de opinião e interditam o debate no país. No segundo mandato, Lula percebeu a necessidade de mexer nessa área; convocou a Confecom (Conferência Nacional de Comunicação) e encomendou a Franklin Martins um novo Marco Regulatório para o setor. Dilma preferiu o silêncio, mandou o ministro Paulo Bernardo guardar o projeto de Franklin numa gaveta profunda.
Dilma foi a festinhas em jornais e TVs, logo após a posse, e aceitou as pressões da velha mídia para barrar a investigação da “Veja” e de Policarpo na CPI do Cachoeira. O governo foge do confronto. Ao mesmo tempo, entope de anúncios – e de dinheiro – as empresas que são as primeiras a barrar qualquer tentativa de avanço no país – como escreveu Paulo Henrique Amorim.
A turma que cuida da Comunicação no governo Dilma parece dividir-se em duas: uma tem medo da Globo e da Abril, a outra quer garantir empregos na Globo e Abril quando terminar o mandato.
Dilma segue popular. Mas a base tradicional lulista está ressabiada.
A velha mídia e os tucanos perceberam a possibilidade de abrir uma cunha entre Dilma e o lulismo. A estratégia é simples: poupa-se Dilma agora, concentra-se todo o ódio no PT e em Lula. Com PT e Lula fracos, ficará mais fácil derrotar Dilma logo à frente.
A presidente, pessimamente aconselhada na área de Comunicações, parece acreditar na possibilidade de uma “bandeira branca” com a mídia. Não percebe que ali está o coração da oposição.
A velha mídia, derrotada por Lula em 2006 e 2010, mostra que segue fortíssima com esse episódio do ”Mensalão”. Colunistas de quinta categoria pautaram os ministros do STF, capas da “Veja” e manchetes do “JN” empurraram o julgamento para as vésperas da eleição municipal. O STF adota uma linha “nova” para o julgamento, que rompe com a jurisprudência adotada até aqui, e aceita indícios como elementos para a condenação.
Evidentemente que – nesse episódio do chamado “Mensalão” - dirigentes do PT erraram feio: está claro que a rede de promiscuidade e troca de favores entre agências de publicidade, bancos privados e entes públicos precisava ser investigada e punida. Não era “mensalão”, mas era ilícito.
O que chama atenção é o moralismo seletivo da Justiça e da velha mídia. Querer transformar o arranjo mambembe – e desastrado – feito pelo PT de Delúbio Soares no ”maior escândalo da história republicana” é quase uma piada.
O fato é que a velha mídia ganhou esse jogo até aqui. Outro fato: ninguém acredita que “indícios” serão suficientes para condenar mensalões tucanos, nem banqueiros ou publicitários que tenham se lambuzado em operações com outras forças políticas. Não. O roteiro está preparado para condenar o PT. E só isso. É parte da estratégia de retomar o Estado brasileiro.
No dia em que o julgamento começou, Dilma anunciou o tal “pacote de concessões” para a iniciativa privada, na área de infra-estrutura. Não foi à toa. Era como se a presidenta tentasse se desvincular: o “velho PT” vai pro banco dos réus; ela não, é “moderna” e confiável. Hum…
Imaginem Zé Dirceu condenado. Na manhã seguinte, o alvo será Lula. Consolidado o ataque a Lula, as baterias estarão voltadas contra Dilma. Rapidamente, a sucessora de Lula perceberá que a ilusão de um trato “republicano” com a velha mídia brasileira não era nada além disso: ilusão.
Será que Dilma deu-se conta do erro que é apostar na lua-de-mel com os conservadores? Afinal, bateu pesado em FHC, quando este último escreveu sobre a “herança” pesada que Lula teria deixado pra ela. Mas e a relação com a mídia? Preocupante saber que Dilma teria confirmado presença no Congresso da SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa) [de 12 a 16 de outubro, em São Paulo]. Trata-se de uma espécie de Instituto Millenium, maior e mais articulado em todas as Américas. FHC e Marina estarão lá na SIP. Se Dilma também for, o círculo estará fechado.
http://www.brasildefato.com.br/node/10859
[centralizar]Mazel Tov![/centralizar]
- JT8D
- Sênior
- Mensagens: 1164
- Registrado em: Sex Mai 04, 2007 1:29 pm
- Agradeceu: 194 vezes
- Agradeceram: 100 vezes
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Eu realmente não entendo por que o PT não estatiza as empresas que o FHC privatizou.Guerra escreveu:O FHC não sabia dessa do FMI. Como quer que um presidente que lida com milhares de pessoas de todas as matizes saiba de tudo?Luiz Bastos escreveu:FHC (O traíra) quando promovia o desgoverno desta terra vendendo as estatais lucrativas ao capital estrangeiro, se ajoelhava e andava assim atras de Bill Clinton, numa total falta de brio e afronta a honra nacional.
O FMI mandava e desmandava aqui e era vergonhoso assistir pela televisão os executivos desta entidade entrando no palácio do planalto e nos ministérios quase que enfiando o pé na porta para as famosas renegociações de juros da divida externa.
E também não entendo toda esta indignação pelo "entreguismo" de FHC, mas acharem normal ter Sarney e Maluf como aliados.
Aliás esse vocabulário de militante (entreguismo, traíra , vende-pátria, baixar as calças, ajoelhar-se, etc.) joga o nível do debate no lixo.
Me desculpem, mas a esse nível eu não desço.
Abraços,
JT
-
- Avançado
- Mensagens: 490
- Registrado em: Seg Abr 13, 2009 10:39 pm
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 97 vezes
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Já comentei sobre como é interessante ver que a TVBrasil tem "-" de audiência. Mostra que os próprios PTistas preferem ver a Globo...
Outra coisa interessante é a fixação que eles tem com FHC e o PSDB. Parece que na história do Brasil só houve FHC e Lula... e que só existem dois partidos, PT e PSDB... deve ser a certeza de que, para os outros, basta um mensalão...
Outra coisa interessante é a fixação que eles tem com FHC e o PSDB. Parece que na história do Brasil só houve FHC e Lula... e que só existem dois partidos, PT e PSDB... deve ser a certeza de que, para os outros, basta um mensalão...
- wagnerm25
- Sênior
- Mensagens: 3590
- Registrado em: Qui Jan 15, 2009 2:43 pm
- Agradeceu: 83 vezes
- Agradeceram: 198 vezes
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Lembro de querer um telefone para minha casa e não conseguir comprar. Só no mercado paralelo e custava algo como alguns milhares de reais. Por pior que seja o serviço das empresas de telecom privatizadas, não dá para comparar com o lixo que era na era pré-privatização. A Embraer provavelmente nem existiria mais não fosse a privatização.JT8D escreveu:Eu realmente não entendo por que o PT não estatiza as empresas que o FHC privatizou.Guerra escreveu: O FHC não sabia dessa do FMI. Como quer que um presidente que lida com milhares de pessoas de todas as matizes saiba de tudo?
E também não entendo toda esta indignação pelo "entreguismo" de FHC, mas acharem normal ter Sarney e Maluf como aliados.
Aliás esse vocabulário de militante (entreguismo, traíra , vende-pátria, baixar as calças, ajoelhar-se, etc.) joga o nível do debate no lixo.
Me desculpem, mas a esse nível eu não desço.
Abraços,
JT
- Boss
- Sênior
- Mensagens: 4136
- Registrado em: Ter Ago 10, 2010 11:26 pm
- Agradeceu: 103 vezes
- Agradeceram: 356 vezes
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Pois é, pena que não privatizaram a Petrobras, não entregaram o pré-sal pra Chevron, etc.
Estaríamos no auge, mas os canalhas vermelhos teimam em vencer as eleições, com apoio da mídia comprada, dos partidos comprados, da militância comprada, das urnas corrompidas, etc.
Canalhas !
Estaríamos no auge, mas os canalhas vermelhos teimam em vencer as eleições, com apoio da mídia comprada, dos partidos comprados, da militância comprada, das urnas corrompidas, etc.
Canalhas !
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 61443
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceu: 6293 vezes
- Agradeceram: 6644 vezes
- Contato:
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Acho que a Verdade está no meio, não nos extremos. Tomo os dois posts acima como exemplo.
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
- wagnerm25
- Sênior
- Mensagens: 3590
- Registrado em: Qui Jan 15, 2009 2:43 pm
- Agradeceu: 83 vezes
- Agradeceram: 198 vezes
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Boss escreveu:Pois é, pena que não privatizaram a Petrobras, não entregaram o pré-sal pra Chevron, etc.
Estaríamos no auge, mas os canalhas vermelhos teimam em vencer as eleições, com apoio da mídia comprada, dos partidos comprados, da militância comprada, das urnas corrompidas, etc.
Canalhas !
Não foi um acerto do governo FHC não ter vendido a petrobrás? O que o impediria de ter feito isso à época?
Pré-sal nem estava na pauta na ocasião. Aliás, quem está loteando o pré-sal para empresas estrangeiras é o governo do PT. Assim como concessão de portos e aeroportos.
-
- Sênior
- Mensagens: 2427
- Registrado em: Sex Mai 18, 2012 6:12 pm
- Agradeceu: 40 vezes
- Agradeceram: 205 vezes
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Ex-governador do DF, Arruda se diz vítima de vingança e chantagem em depoimento à Justiça
O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido), acusado de comandar um esquema de compra de apoio parlamentar que ficou conhecido como “mensalão do DEM”, afirmou nesta terça-feira (16), em depoimento à Justiça do DF, que é alvo de vingança e chantagem por parte de Durval Barbosa, operador do esquema e delator do escândalo.
Quando Arruda foi eleito governador nas eleições de 2006, Barbosa passou, segundo o político, a exigir que voltasse a assumir o mesmo cargo que ocupara na gestão anterior, de Joaquim Roriz (PMDB na época), o de diretor da Codeplan (Companhia de Planejamento do Distrito Federal). No entanto, embora “tivesse o desejo de obter o apoio de deputados ligados ele”, Arruda afirma que, em razão de suspeita de desvio de dinheiro, decidiu dar apenas um cargo de assessor, “sem gestão e sem ordenação de despesas”.
“Fica muito claro que, contrariando os interesses não apenas dele, urdiu-se a estratégia vitoriosa de me tirar do governo e das eleições de 2010”, disse Arruda. O ex-governador acrescentou que “esse ato de vingança continua” até hoje e investigações do Ministério Público “chegaram à conclusão que tentaram me chantagear”.
“Eu reafirmo que, se eu tivesse cedido às chantagens para ele fazer no meu governo o que fazia antes e faz até hoje, eu provavelmente não estaria sofrendo o que estou sofrendo”, acrescentou Arruda, rejeitando que preferia abrir mão .
Arruda, que na época era do DEM, é acusado de encabeçar um esquema de compra de apoio parlamentar no Distrito Federal que ficou conhecido como “mensalão do DEM”. Na ação civil que corre na 2ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, o ex-governador é acusado de fazer pagamentos à deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), flagrada numa gravação de vídeo recebendo dinheiro vivo das mãos de Barbosa. O vídeo foi gravado em 2006, mas revelado em março de 2011.
O processo é um dos resultantes da operação Caixa de Pandora, deflagrada pela Polícia Federal em novembro de 2009. Arruda também responde a uma ação penal em que outros 36 réus são acusados de participação no esquema, incluindo seu ex-vice Paulo Otávio, deputados e empresários. Os pagamentos teriam ocorrido durante a campanha eleitoral de 2006 e na gestão de Arruda como governador (2007-2010).
Quando o escândalo veio à tona, o DEM ameaçou expulsá-lo do partido, mas Arruda se antecipou e deixou o partido. O TRE-DF (Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal), então, cassou o seu mandato por infidelidade partidária no último ano do seu governo. Arruda chegou ainda a ser preso por conta da tentativa de subornar uma testemunha.
“Arrasaram com a minha vida, acabaram com a minha carreira política e com minha imagem, mas não cedi à chantagem desses bandidos”, disse Arruda com a voz embargada, lançando olhares a Jaqueline, que assiste ao seu depoimento na primeira fila da sala de audiência.
Arruda também aparece em um vídeo recebendo um volume das mãos de Durval Barbosa, que afirma ser dinheiro. O ex-governador, no entanto, disse que laudos da Polícia Federal e as perícias contratadas pela defesa dele confirmaram que não se tratava de dinheiro.
Indagado pelo juiz o que o volume conteria, Arruda se absteve de responder e disse que preferia aguardar o laudo da PF a ser anexado no processo. “Eu não vou sair do laudo da Polícia Federal”, disse. “Nem metade da missa veio ainda.”
Até então calma, a audiência teve um momento de tensão quando os advogados de defesa de Arruda e de Barbosa bateram boca. A advogada Margareth Maria de Almeida, que defende Durval, reclamou da troca de olhares entre Nélio Machado, um dos defensores de Arruda, com o ex-governador durante o seu depoimento.
“Trata-se de um delírio. Repudio e repilo a declaração da colega”, reagiu Machado, que, exaltado, repetia: “É uma ofensa pessoal. Contenha-se, contenha-se, contenha-se. O Ministério Público está presente. Quero saber se alguém do Ministério Público detectou um comportamento inadequado?”
A advogada rebateu e disse que gostaria que a observação dela constasse do registro da audiência.
Durval disse ao juiz que ele e Arruda frequentavam com frequência a casa um do outro e que, quando contou ao ex-governador que o dinheiro do esquema estava sendo guardado na casa da ex-sogra dele, Arruda ficou desesperado.
“Ele se assustou quando descobriu que o dinheiro estava sendo guardado pela minha ex-sogra. Ele ficou desesperado. [Arruda] Disse que coisa que mulher sabe, mais gente vai saber”, afirmou Durval.
Arruda também negou saber do recebimento dos valores pagos a parlamentares que teriam sido flagrados --Durval chegou a divulgar vídeos de vários deputados distritais recebendo dinheiro (assista a um dos vídeos abaixo).
“Eu fui senador, fui deputado. Nunca vi isso. Nunca chegou (ao meu conhecimento). No meu governo,nenhum deputado me pediu dinheiro”.
Houve novo bate-boca na audiência, desta vez entre o representante do Ministério Público, o promotor Sérgio Bruno Fernandes, e Arruda. Indagado sobre uma frase que o ex-governador disse em uma entrevista à imprensa no passado que "havia despesas mensais com candidatos", o promotor disse: "O sr. pode responder ou não responder, mas enrolar não pode."
"Essa pressão é descabida", reagiu o advogado de Arruda. "Eu quero responder às perguntas. Eu passei três anos escutando", respondeu Arruda. Segundo ele, o que houve foi despesa mensal com candidatos somente durante a campanha eleitoral.
O ex-governador se queixa ainda de as fitas divulgadas por Durval terem passado por edição.
Arruda esclareceu que, no início do seu governo, Durval Barbosa ocupava um cargo de assessor, mas que, por pressão do dele, ganhou o status de secretário de Relações Institucionais. Segundo Barbosa, o objetivo era para que ele passasse a ter foro privilegiado no Conselho Especial do TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios), já que respondia a diversos processos judiciais. No entanto, Arruda afirmou desconhecer que fosse essa a intenção de Barbosa.
Nova audiência
Ao final da audiência, que durou quase cinco horas, a advogada de Durval Barbosa revelou que existem vídeos inéditos gravados por Barbosa e que não foram divulgados pela imprensa, mas que já se encontram com as autoridades.
Uma nova audiência foi marcada para o dia 24 de outubro, às 14h30.
O juiz ponderou que o pedido da defesa de Arruda, feito logo no início da audiência, de suspensão da ação não foi aceito. Os advogados de Arruda alegaram que as fitas de vídeo que fazem parte da ação penal que corre em outro tribunal e que basearam a ação civil que corre na Vara da Fazenda foram editadas e o seu contexto, alterado. No entanto, o juiz argumentou que o processo "tem autonomia em relação ao juízo criminal".
Jaqueline nega irregularidade
Também depuseram na audiência desta terça os outros três réus que fazem parte desta ação civil. Barbosa confirmou ao juiz Alvaro Ciarlini que entregou, no total, R$ 100 mil, em três vezes, para Jaqueline durante a campanha dela ao cargo de deputada distrital. Segundo Barbosa, Jaqueline esteve presente em duas dessas ocasiões. Também foram fornecidos um computador e um rádio Nextel para a campanha de Jaqueline. O esquema era abastecido com propina paga por uma empresa de informática que mantinha diversos contratos com o governo do Distrito Federal.
No seu depoimento nesta terça-feira, Jaqueline negou que houvesse irregularidade no recebimento do dinheiro e disse ter ficado surpresa quando o escândalo veio à tona. Segundo ela, os recursos seriam destinados a sua campanha. “Ele [Durval] se equivocou na parte em que disse que eu recebi o dinheiro em troca de apoio ao Arruda”, afirmou Jaqueline, acrescentando que fazia parte da base aliada, mas tinha liberdade para agir com “independência”.
Segundo ela, durante a campanha eleitoral em 2006, ela já havia formalizado seu apoio à candidata adversária de Arruda, Maria de Lurdes Abadia, mas acabou cedendo o seu apoio por “pressão” do seu partido. Em troca, Jaqueline pôde indicar o administrador da cidade de Samambaia, além de “20 e poucas pessoas” para cargos na administração.
O marido dela, Manoel Costa de Oliveira Neto, flagrado no vídeo guardando o dinheiro entregue por Durval em uma mochila, também é réu no processo e prestou depoimento.
http://noticias.uol.com.br/politica/ult ... ntagem.htm
O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido), acusado de comandar um esquema de compra de apoio parlamentar que ficou conhecido como “mensalão do DEM”, afirmou nesta terça-feira (16), em depoimento à Justiça do DF, que é alvo de vingança e chantagem por parte de Durval Barbosa, operador do esquema e delator do escândalo.
Quando Arruda foi eleito governador nas eleições de 2006, Barbosa passou, segundo o político, a exigir que voltasse a assumir o mesmo cargo que ocupara na gestão anterior, de Joaquim Roriz (PMDB na época), o de diretor da Codeplan (Companhia de Planejamento do Distrito Federal). No entanto, embora “tivesse o desejo de obter o apoio de deputados ligados ele”, Arruda afirma que, em razão de suspeita de desvio de dinheiro, decidiu dar apenas um cargo de assessor, “sem gestão e sem ordenação de despesas”.
“Fica muito claro que, contrariando os interesses não apenas dele, urdiu-se a estratégia vitoriosa de me tirar do governo e das eleições de 2010”, disse Arruda. O ex-governador acrescentou que “esse ato de vingança continua” até hoje e investigações do Ministério Público “chegaram à conclusão que tentaram me chantagear”.
“Eu reafirmo que, se eu tivesse cedido às chantagens para ele fazer no meu governo o que fazia antes e faz até hoje, eu provavelmente não estaria sofrendo o que estou sofrendo”, acrescentou Arruda, rejeitando que preferia abrir mão .
Arruda, que na época era do DEM, é acusado de encabeçar um esquema de compra de apoio parlamentar no Distrito Federal que ficou conhecido como “mensalão do DEM”. Na ação civil que corre na 2ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, o ex-governador é acusado de fazer pagamentos à deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), flagrada numa gravação de vídeo recebendo dinheiro vivo das mãos de Barbosa. O vídeo foi gravado em 2006, mas revelado em março de 2011.
O processo é um dos resultantes da operação Caixa de Pandora, deflagrada pela Polícia Federal em novembro de 2009. Arruda também responde a uma ação penal em que outros 36 réus são acusados de participação no esquema, incluindo seu ex-vice Paulo Otávio, deputados e empresários. Os pagamentos teriam ocorrido durante a campanha eleitoral de 2006 e na gestão de Arruda como governador (2007-2010).
Quando o escândalo veio à tona, o DEM ameaçou expulsá-lo do partido, mas Arruda se antecipou e deixou o partido. O TRE-DF (Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal), então, cassou o seu mandato por infidelidade partidária no último ano do seu governo. Arruda chegou ainda a ser preso por conta da tentativa de subornar uma testemunha.
“Arrasaram com a minha vida, acabaram com a minha carreira política e com minha imagem, mas não cedi à chantagem desses bandidos”, disse Arruda com a voz embargada, lançando olhares a Jaqueline, que assiste ao seu depoimento na primeira fila da sala de audiência.
Arruda também aparece em um vídeo recebendo um volume das mãos de Durval Barbosa, que afirma ser dinheiro. O ex-governador, no entanto, disse que laudos da Polícia Federal e as perícias contratadas pela defesa dele confirmaram que não se tratava de dinheiro.
Indagado pelo juiz o que o volume conteria, Arruda se absteve de responder e disse que preferia aguardar o laudo da PF a ser anexado no processo. “Eu não vou sair do laudo da Polícia Federal”, disse. “Nem metade da missa veio ainda.”
Até então calma, a audiência teve um momento de tensão quando os advogados de defesa de Arruda e de Barbosa bateram boca. A advogada Margareth Maria de Almeida, que defende Durval, reclamou da troca de olhares entre Nélio Machado, um dos defensores de Arruda, com o ex-governador durante o seu depoimento.
“Trata-se de um delírio. Repudio e repilo a declaração da colega”, reagiu Machado, que, exaltado, repetia: “É uma ofensa pessoal. Contenha-se, contenha-se, contenha-se. O Ministério Público está presente. Quero saber se alguém do Ministério Público detectou um comportamento inadequado?”
A advogada rebateu e disse que gostaria que a observação dela constasse do registro da audiência.
Durval disse ao juiz que ele e Arruda frequentavam com frequência a casa um do outro e que, quando contou ao ex-governador que o dinheiro do esquema estava sendo guardado na casa da ex-sogra dele, Arruda ficou desesperado.
“Ele se assustou quando descobriu que o dinheiro estava sendo guardado pela minha ex-sogra. Ele ficou desesperado. [Arruda] Disse que coisa que mulher sabe, mais gente vai saber”, afirmou Durval.
Arruda também negou saber do recebimento dos valores pagos a parlamentares que teriam sido flagrados --Durval chegou a divulgar vídeos de vários deputados distritais recebendo dinheiro (assista a um dos vídeos abaixo).
“Eu fui senador, fui deputado. Nunca vi isso. Nunca chegou (ao meu conhecimento). No meu governo,nenhum deputado me pediu dinheiro”.
Houve novo bate-boca na audiência, desta vez entre o representante do Ministério Público, o promotor Sérgio Bruno Fernandes, e Arruda. Indagado sobre uma frase que o ex-governador disse em uma entrevista à imprensa no passado que "havia despesas mensais com candidatos", o promotor disse: "O sr. pode responder ou não responder, mas enrolar não pode."
"Essa pressão é descabida", reagiu o advogado de Arruda. "Eu quero responder às perguntas. Eu passei três anos escutando", respondeu Arruda. Segundo ele, o que houve foi despesa mensal com candidatos somente durante a campanha eleitoral.
O ex-governador se queixa ainda de as fitas divulgadas por Durval terem passado por edição.
Arruda esclareceu que, no início do seu governo, Durval Barbosa ocupava um cargo de assessor, mas que, por pressão do dele, ganhou o status de secretário de Relações Institucionais. Segundo Barbosa, o objetivo era para que ele passasse a ter foro privilegiado no Conselho Especial do TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios), já que respondia a diversos processos judiciais. No entanto, Arruda afirmou desconhecer que fosse essa a intenção de Barbosa.
Nova audiência
Ao final da audiência, que durou quase cinco horas, a advogada de Durval Barbosa revelou que existem vídeos inéditos gravados por Barbosa e que não foram divulgados pela imprensa, mas que já se encontram com as autoridades.
Uma nova audiência foi marcada para o dia 24 de outubro, às 14h30.
O juiz ponderou que o pedido da defesa de Arruda, feito logo no início da audiência, de suspensão da ação não foi aceito. Os advogados de Arruda alegaram que as fitas de vídeo que fazem parte da ação penal que corre em outro tribunal e que basearam a ação civil que corre na Vara da Fazenda foram editadas e o seu contexto, alterado. No entanto, o juiz argumentou que o processo "tem autonomia em relação ao juízo criminal".
Jaqueline nega irregularidade
Também depuseram na audiência desta terça os outros três réus que fazem parte desta ação civil. Barbosa confirmou ao juiz Alvaro Ciarlini que entregou, no total, R$ 100 mil, em três vezes, para Jaqueline durante a campanha dela ao cargo de deputada distrital. Segundo Barbosa, Jaqueline esteve presente em duas dessas ocasiões. Também foram fornecidos um computador e um rádio Nextel para a campanha de Jaqueline. O esquema era abastecido com propina paga por uma empresa de informática que mantinha diversos contratos com o governo do Distrito Federal.
No seu depoimento nesta terça-feira, Jaqueline negou que houvesse irregularidade no recebimento do dinheiro e disse ter ficado surpresa quando o escândalo veio à tona. Segundo ela, os recursos seriam destinados a sua campanha. “Ele [Durval] se equivocou na parte em que disse que eu recebi o dinheiro em troca de apoio ao Arruda”, afirmou Jaqueline, acrescentando que fazia parte da base aliada, mas tinha liberdade para agir com “independência”.
Segundo ela, durante a campanha eleitoral em 2006, ela já havia formalizado seu apoio à candidata adversária de Arruda, Maria de Lurdes Abadia, mas acabou cedendo o seu apoio por “pressão” do seu partido. Em troca, Jaqueline pôde indicar o administrador da cidade de Samambaia, além de “20 e poucas pessoas” para cargos na administração.
O marido dela, Manoel Costa de Oliveira Neto, flagrado no vídeo guardando o dinheiro entregue por Durval em uma mochila, também é réu no processo e prestou depoimento.
http://noticias.uol.com.br/politica/ult ... ntagem.htm
-
- Sênior
- Mensagens: 3804
- Registrado em: Qua Dez 03, 2008 12:34 am
- Localização: Goiânia-GO
- Agradeceu: 241 vezes
- Agradeceram: 84 vezes
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Esquema de Cachoeira movimentou R$ 84 bi em 10 anos, diz relator
16 de outubro de 2012 • 20h07 • atualizado às 20h58
(...)
Fonte: Terra
http://noticias.terra.com.br/brasil/pol ... lator.html
16 de outubro de 2012 • 20h07 • atualizado às 20h58
(...)
Fonte: Terra
http://noticias.terra.com.br/brasil/pol ... lator.html
- prp
- Sênior
- Mensagens: 8813
- Registrado em: Qui Nov 26, 2009 11:23 am
- Localização: Montes Claros
- Agradeceu: 115 vezes
- Agradeceram: 410 vezes
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
JT8D escreveu:Eu realmente não entendo por que o PT não estatiza as empresas que o FHC privatizou.Guerra escreveu: O FHC não sabia dessa do FMI. Como quer que um presidente que lida com milhares de pessoas de todas as matizes saiba de tudo?
porque quando se enfia uma faca no bucho de uma cara ao retira-la só vai fazer o sangue jorrar mais forte.
E também não entendo toda esta indignação pelo "entreguismo" de FHC, mas acharem normal ter Sarney e Maluf como aliados.
Bem vindo à realidade, se não se tem o Sarney e Maluf como aliado não há governabilidade, se não há governabilidade não há governo. Estamos em uma democracia e em uma democracia para se governar tem de ter maioria no congresso, caso contrário a única coisa que terá é um país estagnado por 4 anos ou um "Impeachment" express by PY
Aliás esse vocabulário de militante (entreguismo, traíra , vende-pátria, baixar as calças, ajoelhar-se, etc.) joga o nível do debate no lixo.
Aliás essa bobagem de continuismo mantém o debate abaixo do nível do lixo
Me desculpem, mas a esse nível eu não desço.
Quem já está lá embaixo não tem mais pra onde decer
Abraços,
JT
- prp
- Sênior
- Mensagens: 8813
- Registrado em: Qui Nov 26, 2009 11:23 am
- Localização: Montes Claros
- Agradeceu: 115 vezes
- Agradeceram: 410 vezes
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
A TVBrasil não é do PT, é uma estatal. Uma empresa nova que ainda tem muito o que aprender.lynx escreveu:Já comentei sobre como é interessante ver que a TVBrasil tem "-" de audiência. Mostra que os próprios PTistas preferem ver a Globo...
Outra coisa interessante é a fixação que eles tem com FHC e o PSDB. Parece que na história do Brasil só houve FHC e Lula... e que só existem dois partidos, PT e PSDB... deve ser a certeza de que, para os outros, basta um mensalão...
Provavelmente a fixação se dá pelo mesmo motivo que nêgo teima em afirmar que PT é somente o continuismo o FHC (que o diabo o carregue)