Abin

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Abin

#31 Mensagem por FCarvalho » Seg Out 08, 2012 8:53 pm

A ABIN seria melhor tratada, penso, se: um, tivesse todos os seus mandatários, em quaisquer níveis, diligentemente afastados de toda e qualquer indicação/movimentação politico/partidária e corporativista; dois, seus recursos, humanos e materiais tivessem investimentos selecionados e implementados coerente a sua missão; e terceiro, definir claramente seu trabalho, como sendo de inteligencia institucional, deixando a securital e militar à complementação das demais instâncias congêneres do Estado. Acredito que se isso fosse feito, teríamos menos problemas de identidade na agência e menos "concorrência desleal" entre as diversas agencias de inteligencia na esfera federal.

abs.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Abin

#32 Mensagem por italo clay » Seg Out 08, 2012 9:51 pm

meu pitaco no assunto.
em países que levam o serviço de inteligência a sério se recrutam talentos e não se faz concurso como se fosse para cartório.
1- deveria ser trocado esse nome ridículo. minha sugestão: ARPIA. agência republicana para inteligência e analise.
2- ser ligada diretamente a presidência da republica.
3- o recrutamento deveria ser feito: oficiais das forças armadas; DPF, PRF, receita federal, Itamaraty, pesquisadores das universidades federais e estaduais (mestres e doutores nas áreas de interesse para a agência); no meio civil qualquer profissional extramente qualificado nas áreas de interesse (como cibernética por exemplo). a todos esses seriam aplicados testes específicos de proeficiência, além da exigência de inglês e espanhol.
4- ser proibida a sindicalização e a greve.




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Re: Abin

#33 Mensagem por Sávio Ricardo » Ter Out 09, 2012 7:44 am

italo clay escreveu:meu pitaco no assunto.
em países que levam o serviço de inteligência a sério se recrutam talentos e não se faz concurso como se fosse para cartório.
1- deveria ser trocado esse nome ridículo. minha sugestão: ARPIA. agência republicana para inteligência e analise.
2- ser ligada diretamente a presidência da republica.
3- o recrutamento deveria ser feito: oficiais das forças armadas; DPF, PRF, receita federal, Itamaraty, pesquisadores das universidades federais e estaduais (mestres e doutores nas áreas de interesse para a agência); no meio civil qualquer profissional extramente qualificado nas áreas de interesse (como cibernética por exemplo). a todos esses seriam aplicados testes específicos de proeficiência, além da exigência de inglês e espanhol.
4- ser proibida a sindicalização e a greve.
Penso o mesmo.

Fazer concurso que só atrai gente interessada no salário e sem nenhuma vocação pra atividade de inteligência é decretar a morte da ABIN sem ao menos esse orgão completar a maioridade.

Quem já viu o filme O Novato com Collin Farrel sabe...recruta os tops em vários segmentos, ai sim, depois de testes e mais testes seleciona a "nata" e os que verdadeiramente tem vocação pra "coisa".

ABs




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Re: Abin

#34 Mensagem por FCarvalho » Ter Out 09, 2012 9:06 am

Não percam de vista que a classe política nutre pelo setor de inteligência nada mais na menos do que verdadeira antipatia, sendo confundido até hoje com sua antecessora. Basta ver o desdem com que a agência é tratada pela imprensa e pelo próprio governo, que nutre um medo quase que irracional pelo tipo de serviço que lá deve ser prestado. Infelizmente ainda se confunde, ou melhor, se iguala e diminui, a agência e seu trabalho à repressão politica, coisa que ainda habita na mentalidade da maioria dos políticos deste país. Sem superação deste fato, dificilmente vamos ver a Abin caminhar com as próprias pernas. Vide o excessivo controle que se faz questão de exercer sobre a mesma. E mesmo a paranóica aversão que o próprio governo tem manter concurso público para uma agência de inteligência, que salvo até onde sei, constitui-se um caso, diria uma excrecência, única, no mundo inteiro.

abs.




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Re: Abin

#35 Mensagem por rodrigo » Ter Out 09, 2012 11:50 am

A classe política/empresarial morre de medo de um serviço de inteligência forte. Todos os esquemas de corrupção, envolvendo as principais empresas e todos os grandes peixes dos principais partidos políticos seriam expostos. Vejam o caso do Cachoeira/Demóstenes.




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
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O que ela quer da gente é coragem."

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Re: Abin

#36 Mensagem por Bourne » Ter Out 09, 2012 12:23 pm

Voltando ao exemplo dos EUA. Não tinham forças armadas de potência antes de 1914, talvez nem antes da Segunda Guerra Mundial, que refletissem sua capacidade industrial e financeira. Desembarcaram na Europa em 1917 sem equipamento e treinamento, passaram vergonha a frente dos franco-britânicos. Na Segunda Guerra Mundial, os japoneses e alemães não acreditavam que os norte-americanos se envolveriam em um conflitos de fato, pois era considerada uma nação de "covardes e playboys". Durante a guerra eles tinham um sistema de inteligência precário ou inexistentes. Não se comparava as estruturas centenárias dos europeus, russos e japoneses. Só conseguiram fazer a coisa funcionar nos anos 1950. O que se concluí? Quando houver a necessidade a estrutura nasce. Neste meio tempo se brinca de espionagem na ABIN.




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Re: Abin

#37 Mensagem por FCarvalho » Ter Out 09, 2012 7:45 pm

É como diz aquele ditado, "a necessidade faz o homem..." e diria países também.

abs.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Abin

#38 Mensagem por sapao » Dom Out 14, 2012 2:31 pm

Bourne escreveu:Voltando ao exemplo dos EUA. Não tinham forças armadas de potência antes de 1914, talvez nem antes da Segunda Guerra Mundial, que refletissem sua capacidade industrial e financeira. Desembarcaram na Europa em 1917 sem equipamento e treinamento, passaram vergonha a frente dos franco-britânicos. Na Segunda Guerra Mundial, os japoneses e alemães não acreditavam que os norte-americanos se envolveriam em um conflitos de fato, pois era considerada uma nação de "covardes e playboys". Durante a guerra eles tinham um sistema de inteligência precário ou inexistentes. Não se comparava as estruturas centenárias dos europeus, russos e japoneses. Só conseguiram fazer a coisa funcionar nos anos 1950. O que se concluí? Quando houver a necessidade a estrutura nasce. Neste meio tempo se brinca de espionagem na ABIN.
O sistema de Inteligencia americano já funcionava desde a Guerra Revolucionaria, sendo que o George Washington já entendia muito bem a importancia da informação/contra-informação pelas lições aprendidas por ele quando no exercito Imperial nas guerras colonialistas.

A demora no ingresso na Primeira Guerra se deu muito mais devido ao desinteresse publico no assunto do que a outra coisa. Assuntos mais proximos, como a revolução mexicana e problemas em Honduras, Panama, Nicaragua e Cuba pareciam muito mais perigosos e proximos do que um conflito em outro continente; que naquela epoca era praticamente outro mundo.
A ideia da "vergonha" que eles passaram e muito mais uma visão Europeia, que obviamaente não gosta de atribuir a chegada dos 4 milhões de americanos como um fator que definiu uma guerra estatica havia algum anos.
Soma-se isso ao fato dos americanos não terem aceitado que seus homens reforçassem as tropas francesas e inglesas e sim formassem um unico exercito.
Na verdade eles haviam vindo de um seculo extremamente custoso (a Guerra Civil americana cobrou mais mortes do que TODOS os outros conflitos americanos juntos) e realmente convencer a população que lutar na Europa vali a pena não era uma coisa muito facil. A ideia naquela epoca era um país mais Isolacionista, alheio ao que não lhe afetasse diretamente.

Na segunda guerra, mesma coisa.
Vamos lembrar que tanto os EUA como o UK tinham uma ATIVA comunidade politica pro-eixo, e em Democracias é preciso convencer a opinião publica antes de agir.
O proprio Churchil foi duramente criticado inicialmente (e no final tambem) e nos EUA a ideia de entrar no conflito tambem não era muito bem vista; dai a teoria de que apesar da ciencia de que algo estaria acontecendo (como o submarino japones afundado em Pearl Harbor no dia do ataque) houve um "suposto" corpo mole em fazer algo a respeito.
Fora isso, a inteligencia americana conseguiu decodificar praticamente todas as comunicações japoneses durante a guerra e impediram que os japoneses fizessem o mesmo; o que eu pessoalmente não vejo como um exemplo de sistema precario ou inexistente.
Alguns exemplos de criatividade ficaram famosos, como a utilização de índios (ou americanos-nativos) na comunicação, fato que demonstrou ser um otimo exemplo de contra-inteligencia e permaneceu seguro até o fim do conflito.

O que houve nos anos 50 foi um reestruturação dos seus serviços, novamente por causa de um agente externo que mobilizou a opinião publica (comunismo).

E pudemos observar que 2001 a inteligencia não estava imune a falhas, tanto internamente como externamente. O que houve?
Uma nova mudança com a criação do Departament of Homeland Security.
Então e correto dizer que com a necessidade a estrutura nasce, mas podemos afirmar que ela nasce com qualidade?

A resposta é que não podemos esquecer que os orgãos de inteligencia servem para ASSESSORAR (nenhuma alusão a COPAC, correto); vou repetir: ASSESSORAR!
Com as melhores informações que dispõe, e isso as vezes não quer dizer muita coisa...
A decisão, como sempre é politica.

Quando dá certo (Crise dos misseis em Cuba), aparece um monte de pai para assumir a coisa.
Quando dá errado (WMD no Iraque) sempre sobra para alguem no fim da corrente...




Editado pela última vez por sapao em Dom Out 14, 2012 2:50 pm, em um total de 2 vezes.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Abin

#39 Mensagem por LEO » Dom Out 14, 2012 2:44 pm

Leandro RQ escreveu:Mas existia uma cláusula no edital do concurso que permitia a ABIN "investigar a vida pregressa" dos candidatos e, se fosse, o caso desqualificar o candidato que não preenchesse os requisitos internos da Agência.

Até hoje acho que fui desqualificado por causa disso... :o :o :D :D :D
Existe em outros concursos, tal como PM, etc...
Mas a não ser que tenha antecedentes criminais, acho uma forma de selecionar pessoas "por debaixo do pano"...




"Veni, vidi, vinci" - Júlio Cesar

http://www.jornalopcao.com.br/index.asp ... djornal=43

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Re: Abin

#40 Mensagem por rodrigo » Seg Out 15, 2012 3:15 pm

Mas a não ser que tenha antecedentes criminais, acho uma forma de selecionar pessoas "por debaixo do pano"...
Se não tiver antecedentes, o sujeito consegue um mandado de segurança e toma posse. Não adianta a ABIN descobrir que o sujeito é pedófilo, maconheiro, terrorista e etc, temos que preservar a presunção de inocência. E mais uma vez: ainda bem que não temos inimigos!




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Re: Abin

#41 Mensagem por ciclope » Sex Nov 16, 2012 3:11 pm

O que eu não consigo entender e como que um serviço de inteligencia como abin não pode realizar escutas telefônicas.
Quando precisa pede a federal, que pede a justiça que não libera pois não ve a ocorrencia de um crime que justifique uma escuta.




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#42 Mensagem por Sávio Ricardo » Sex Nov 16, 2012 3:21 pm

ciclope escreveu:O que eu não consigo entender e como que um serviço de inteligencia como abin não pode realizar escutas telefônicas.
Quando precisa pede a federal, que pede a justiça que não libera pois não ve a ocorrencia de um crime que justifique uma escuta.
Ela não pode, ou faz pouco, escutas dentro da lei, pedindo permissões. Mas acredito que sem autorizações, deve rolar solta, pelo menos deveria. Não tem muito sentido um serviço de inteligência pedir autorização pra uma dezena de pessoas pra poder atuar, acho que perderia um pouco a sua razão de existir.

Bom, ao menos espero que seja assim... :mrgreen:




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Re: Abin

#43 Mensagem por FCarvalho » Sex Nov 16, 2012 3:44 pm

Lembrar que a ABIN ainda assusta, e muito, a não pouca gente neste país, inclusive dentro do próprio governo, posto que a ignorância e a presunção reinantes infelizmente ainda teimam em querer confundi-la com o extinto SNI. Afora que inteligencia no Brasil, historicamente sempre foi sinônimo de bisbilhotice governamental e meio de controle da vida privada alheia. Até conseguir fugir dessas pechas, vai-se aí um bom par de anos. Muitos anos...

abs.




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Re: Abin

#44 Mensagem por WalterGaudério » Sex Nov 16, 2012 10:52 pm

Enquanto não há tempo para desfazer essa excrecência que é a ABIN, acho que a mesma deveria ser esvaziada para valer, na cara dura mesmo. E se investir no que realmente dá resultado. O sistema de Inteligência e contra-inteligência de defesa, SIDef. Concursados só se forem para analistas em alguma coisa secundária, como inteligência/contra-inteligência industrial comercial. Ou para serem agentes com cobertura diplomática. Para as ações que realmente interessam usar-se-ia pessoal recrutado nas FAs, DPF/DPRF, e até, dependendo do tipo de objetivo, de funcionários públicos civis voluntários(mas remunerados por produtividade). E a PROIBIÇÃO de sindicalização.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Abin

#45 Mensagem por Ziba » Sáb Nov 17, 2012 12:55 am

O problema é que se fala em proibição de sindicalização, mas isso só vem com bons salários e condições de trabalho! sem isso é utopia falar disso, mais dia menos dia e a "bomba" estoura e como sabemos, bons salários e boas condições no serviço público Brasileiro é piada.




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