O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Nao sei se podemos considerar o RBS-70 um MANPADs pois so o missel pessa 17 kg.Ele nao seria somente um SHORAD.Eai oqeue achao
- Hermes
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Mal e porcamente falando,a comparação entre o Igla e o Rbs e a mesma entre o obuseiro 105 e o morteiro 120. Tem a mesma faixa de atuação, mas usos um pouco diferentes.
...
- rodrigo
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Uma coisa é um ambiente de combate, onde se pode disparar em praticamente tudo que o IFF autorizar. Outra é durante um evento esportivo de classe mundial, com dezenas de aeronaves de patrulha, mídia, turismo, penetras e etc sobrevoando estádios, estacionamentos e diversos outros tipos de aglomeração de pessoas. Além disso ainda há a cadeia de autorização do disparo de abate, que se for obedecida, não vai dar tempo nem de se arrepender.O RBS-70 precisa de pouquíssimo treinamento além de contar com simulador, assim como o RBS-23, que possui modos de simulação. Os outros concorrentes também devem oferecer facilidades quanto ao treinamento. Nada que, talvez, um 'intensivão' de um mês resolva.
O modelo de ato terrorista que temos não encontra meio terrestre para se opor no Brasil: um 767 em baixa altitude e alta velocidade, como usado em Nova Iorque e Washington no 11 de setembro. O meio existente é a detecção pelos aviões radar da FAB e o abate pelos F-5 ou M2000. No Rio de Janeiro e em Brasília os aeroportos internacionais são bem próximos da cidade, São Paulo e Belo Horizonte ainda tem certa distância.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Do jeito que a coisa vai - à moda tartaruga - eu ainda acho que vamos acabar contratando os Israelenses, afinal, se o Brasil só precisa mesmo de AAAe para Copa e Olimpíada...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Se estiverem esperando um ataque terrorista no estilo usando um Boeing ou AirBus as opções serão muitas. Vai ser difícil distribuir os caças em todas as cidades sede para ação rápida. E não parece que os terroristas estariam disposto a esperar algumas horas até os caças chegarem para abater as aeronaves. Para as AAA serve a mesma lógica.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Túlio escreveu:Do jeito que a coisa vai - à moda tartaruga - eu ainda acho que vamos acabar contratando os Israelenses, afinal, se o Brasil só precisa mesmo de AAAe para Copa e Olimpíada...
A esquerda Brasileira teria uma síncope.
- Túlio
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Tá, contrata o IRÃ então, POWS!!!
Mas fiquei pensando: terrorista Muçulmano não deve entender nada de futebol, vai que se enganam e jogam um 747 em cima de um estádio onde estão jogando Framengo x Curíntia, com a torcida em peso. Seria feriado nacional pois a bandidagem ia diminuir drasticamente...
Sério agora, em fins de 2012 vão OLHAR sistemas AAe, daí a AVALIAR e ESCOLHER vai mais um bom tempo, daí a ASSINAR CONTRATO bota mais um tempão, para RECEBER outro tanto ou mais (ainda estamos recebendo os Hinds comprados faz anos), para estar tudo OPERACIONAL mais ainda. Passa longe de 2014...
Mas fiquei pensando: terrorista Muçulmano não deve entender nada de futebol, vai que se enganam e jogam um 747 em cima de um estádio onde estão jogando Framengo x Curíntia, com a torcida em peso. Seria feriado nacional pois a bandidagem ia diminuir drasticamente...
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- rodrigo
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Durante um jogo, tem que haver CAP, isso é regra, não cabe interpretação ou incapacidade o Brasil. Nem super tucano fazendo papel de caça interceptador.Bourne escreveu:Se estiverem esperando um ataque terrorista no estilo usando um Boeing ou AirBus as opções serão muitas. Vai ser difícil distribuir os caças em todas as cidades sede para ação rápida. E não parece que os terroristas estariam disposto a esperar algumas horas até os caças chegarem para abater as aeronaves. Para as AAA serve a mesma lógica.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Com toda certeza. Ou o país vencedor faz mágica ou AAA para a copa só se alugarmos (ridículo) ou utilizarmos os nossos bofors, igla, saber e que se lasque a exigência da Fifa.Túlio escreveu:Tá, contrata o IRÃ então, POWS!!!
Mas fiquei pensando: terrorista Muçulmano não deve entender nada de futebol, vai que se enganam e jogam um 747 em cima de um estádio onde estão jogando Framengo x Curíntia, com a torcida em peso. Seria feriado nacional pois a bandidagem ia diminuir drasticamente...
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Infelizmente no Brasil é tudo de última hora...
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
se eu ainda sei fazer conta, são 12 sedes x 4 = 48 caças. Temos, no momento, 46. Se chegarmos a 57 com os 11 a serem recauchutados, ainda assim teremos uma "pequena" sobra. No mais, super-tucano no Brasil é caça também. Se a FIFA não concordar é problema deles...Bourne escreveu:Se estiverem esperando um ataque terrorista no estilo usando um Boeing ou AirBus as opções serão muitas. Vai ser difícil distribuir os caças em todas as cidades sede para ação rápida. E não parece que os terroristas estariam disposto a esperar algumas horas até os caças chegarem para abater as aeronaves. Para as AAA serve a mesma lógica.
Mas isso é exatamente o que vai acontecer.Rodrigo escreveu:Durante um jogo, tem que haver CAP, isso é regra, não cabe interpretação ou incapacidade do Brasil. Nem super tucano fazendo papel de caça interceptador.
Insisto, não haverá tempo suficiente para todos estes procedimentos. O EB vai comprar de rodo RBS-70/90, operar com ajuda sueca, e depois fabricação nacional do sistema médio para a terceira década deste século. Isso claro se o Brasil ganhar a Copa e ficar me primeiro nas OlimPiadas do Rio.Tulio escreveu:Sério agora, em fins de 2012 vão OLHAR sistemas AAe, daí a AVALIAR e ESCOLHER vai mais um bom tempo, daí a ASSINAR CONTRATO bota mais um tempão, para RECEBER outro tanto ou mais (ainda estamos recebendo os Hinds comprados faz anos), para estar tudo OPERACIONAL mais ainda. Passa longe de 2014...
abs.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
ã-hã...e vc não acha que não seria melhor ter um sistema de média altura que sirva para as 2 coisas? Aliás, a maioria dos sistemas de média altura não necessitam desses 10min. que o BAMSE tem para por em funcionamento e outro tanto para por em ordem de marcha.Luís Henrique escreveu:Mas já foi dito que é exatamente para proteção de pontos FIXOS.knigh7 escreveu:ele é o único ocidental (não conheço os orientais) que cumpre esses requisitos traçados para sistema:
72) O Sist A Msl Bx Altu Tele Cmdo, no Estado Acionado e Modo guiamento, deve, ao comando
do Operador, guiar o míssil, de forma precisa e contínua, até os alvos aéreos, compreendidos
no envelope de alcance horizontal de 7000m e vertical de 5000m, e em todos os perfis de rota
(Desfile, Aproximação ou Afastamento). (peso dez)
73) O Sist A Msl Bx Altu Tele Cmdo, no Estado Acionado e Modo guiamento, ao lançar o míssil,
deve auxiliar o Operador, por meios visuais na Interface de Operação, no guiamento do míssil
até os alvos aéreos, compreendidos no envelope de alcance horizontal de 7000m e vertical de
5000m, e em todos os perfis de rota (Desfile, Aproximação ou Afastamento). (peso dez)
Aliás, eu o considero uma boa opção.
O que eu não quero para o EB é o BAMSE. Se fosse só para defender instalações, tudo bem. Mas como é que ele vai proteger as unidades em marcha???
Até pela quantidade almejada. Não teremos quantidade suficiente para ficar protegendo unidades em marcha.
Mas concordo que para isto, o BAMSE fica devendo. E concordo com o outro colega, que o desenvolvimento do Unkhonto, talvez em várias versões, seria BEM mais interessante que comprar o BAMSE que é um sistema pronto.
Tudo bem, compra-se agora o BAMSE e depois a gente compra um outro sistema de média altura que faz a mesma coisa para acompanhar as unidades do EB...e a racionalização?E a economia de escala para poder produzir aqui??
E aliás a mobilidade é importante também para a defesa de pontos fixos. Eu já havia dado como exemplo aqui o do Terceiro Batalhão da 250a Brigada de Mísseis (250. Raketna Brigada PVO - JRViPVO) da Sérvia, responsável pela defesa de Belgrado. Rodou cerca de 100 mil km em 78 dias durante o conflito no Kosovo.
- Luís Henrique
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Não estou discordando de você.
Apenas dizendo que é bem capaz que isto aconteça, ou seja, que comprem o BAMSE que não é a melhor opção para defesa de tropa em marcha. Justamente porque já foi dito que o objetivo é para proteção de pontos fixos.
Por mim, compraria o RBS70 para a COPA e a média altura eu desenvolvia o Unkhonto em conjunto com a África do Sul.
Apenas dizendo que é bem capaz que isto aconteça, ou seja, que comprem o BAMSE que não é a melhor opção para defesa de tropa em marcha. Justamente porque já foi dito que o objetivo é para proteção de pontos fixos.
Por mim, compraria o RBS70 para a COPA e a média altura eu desenvolvia o Unkhonto em conjunto com a África do Sul.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Realmente, com o advento dos Requisitos Operacionais Conjuntos e as necessidades apontadas, abrindo espaço para para um míssil comum de média altura, pelo interesse da Denel de parceria, pelo boa parceria que estamos tendo no A-DARTER, pela expertise daquela empresa, tendo em vista tudo isso, na minha opinião, a melhor alternativa seria partirmos do desenvolvimento do Umkhonto-R, e depois do projeto de versão estendida dele.
O Umkhonto e suas futuras variantes de alcance mais estendido facilmente se adaptariam a série de lançadores Sylver (aliás, tem o mesmo diâmetro do Aster).
Mas vale ressaltar que vamos comprar um sistema de média altura em pouco prazo, e portanto, já desenvolvido. Há cerca de 1 mês o Comandante da Bda AAA deu a entender isso à revista Época.
O Umkhonto e suas futuras variantes de alcance mais estendido facilmente se adaptariam a série de lançadores Sylver (aliás, tem o mesmo diâmetro do Aster).
Mas vale ressaltar que vamos comprar um sistema de média altura em pouco prazo, e portanto, já desenvolvido. Há cerca de 1 mês o Comandante da Bda AAA deu a entender isso à revista Época.
Editado pela última vez por knigh7 em Sáb Set 29, 2012 12:31 pm, em um total de 1 vez.
- knigh7
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Depende do modo que vc tá pensando de como ele será usado na COPA.Túlio escreveu: Sério agora, em fins de 2012 vão OLHAR sistemas AAe, daí a AVALIAR e ESCOLHER vai mais um bom tempo, daí a ASSINAR CONTRATO bota mais um tempão, para RECEBER outro tanto ou mais (ainda estamos recebendo os Hinds comprados faz anos), para estar tudo OPERACIONAL mais ainda. Passa longe de 2014...
Esses sitemas são de produção rápida. E o EB está avaliando desde 2009.
Para defender um estádio de ameaças aéreas para satisfazer a FIFA e o COI, não precisa de um sistema plenamente integrado ao C2 das FFAA. A bem verdade, nem precisa de militares brasileiros controlando eles.
Poderíamos até alugar algumas baterias. Chegam num avião e no mês seguinte vão embora. Mas é evidente que o EB não vai deixar de perder a chance de adquirir um sistema desses. Muito provavelmente pelo fato de ter essa intenção de sistemas AAAe de média altura há anos e os compromissos dos eventos internacionais estão sendo a chance de conseguir concretizar.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Como já frisei anteriormente, o EB, ou o MD se quiserem, está na verdade aproveitando a onda de eventos para tentar sanar suas próprias mazelas, porque do contrário, sem copa ou olimpíadas, sabemos que nossa AAe ainda ficaria restrita a canhões e .50 pelos próximos vinte anos. porque simplesmente ninguém acha isso importante no Brasil.
então, o negócio é torcer para que tudo dê certo e o projeto possa andar a contento. mesmo que para isso nós tenhamos que operar materiais fora do escopo do que determina a END. Aliás, diga-se de passagem, a grande, e única, vantagem até agora deste documento, tem sido servir de desculpa e/ou justificativa para o governo se justificar ante platéia do populacho nacional frente as "despesas" feitas com a defesa. mesmo que a imensa maioria desta platéia não saiba sequer do que se trata a END. mas pelo menos ela faz o papel de "me engana que eu gosto" bem frente à impresa genérica e um e outro político mais antenado em arrumar motes para seus discursos.
outra coisa. é importante começarmos a distinguir as AAe's existentes e como se darão seus respetivos reequipamentos. pois do modo como estamos falando aqui, de defesa de ponto e defesa móvel, parece que a coisa toda é uma só. digo isso não para chamar a atenção de ninguém, posto que não me cabe o direito de fazer isso, mas para que possamos vislumbrar melhor a forma como este processo está sendo gerido e sua temporalidade.
em todo caso, é bom lembrar duas coisas: uma, o EB não tem tradição recente na operação de quaisquer sistemas missilísticos mais complexos em todas as suas armas, haja visto nossa eterna e cultural falta de recursos para projeto, produção, operação e manutenção destes sistemas. assim, não podemos esperar que, simplesmente, de uma hora para outra, a instituição venha a adquirir e operar um sistema de mísseis, qualquer que seja o adquirido, com a mesma competência e eficácia de seu fornecedor; pelo simples fato de não termos - e nem teremos em tempo - uma cultura formada e sedimentada sobre isso. a segunda, diz respeito a desejável capacidade que nossa industria de defesa pode vir a adquirir sobre o desenvolvimento deste tipo de sistema, a partir do estabelecimento de parcerias que nos garantam a possibilidade de dar saltos qualitativos no que compete o desenvolvimento destes mesmo, e à luz de nossas próprias condições. E isto, creio, está sendo perseguido agora, mesmo que através de uma compra que possa parecer de oportunidade, mas que ao final, será sim, oportuna, enquanto ponto de inflexão para a retomada, sustentada e progressiva, da P&D industrial numa área na qual nós estamos mais do que absolutamente atrasados/defasados, e na qual, rarissimamente se obtém parceiras industriais vantajosas, como hora se vislumbra no momento.
então, vejo que a coisa se dará em dois passos. primeiro, aquisição de material básico para Shorad, que atenda aos compromissos políticos assumidos pelo governo brasileiro frente aos eventos esportivos e midiáticos no biênio 2014-2016, atendendo o ROB de forma a garantir participação, ainda que mínima, de pessoal brasileiro, na implementação e operação do mesmo; isso gerará capacitação de curtíssimo prazo e elevará de forma exponencial a qualificação de nossos operadores AAe; e segundo, aquisição imediata de material de médio alcance, que a priori, poderá vislumbrar a duas hipóteses quer sejam: atender o ROB atual, com aquisição de material pronto, que reequiparia os GAAe's existentes, que basicamente atuam omo defesa de pontos fixos, excluindo-se os pelotões de AAe das bgdas de Cav/Inf ou, a aquisição de projeto de míssil a ser desenvolvido no médio/longo prazo a fim de atender o ROB atual em uma segunda fase, para reequipamento dos GAAe's e das futuras organizações de defesa AAe que virão a equipar as futuras bgdas de Cav e Inf Mec/Blda e que hora ainda precisam ser estabelecidas doutrinariamente, a partir da utilização de sistemas missilísticos, posto que, como já afirmei, não temos experiência e nem cultura operacional.
podemos ver que o atendimento deste ROB, longe se ser um processo simples ou meramente burocrático, nos trará inúmeras novas implicações, e não somente para a arma da artilharia, mas desdobra-se em várias frentes; e isto para o EB constitui não só uma oportunidade para subtrair-se de décadas de atraso, como também inferirá na própria organização da força, lançando-a a novas formatações doutrinárias e organizacionais. isto tudo lhe constitui grande desafio; e isto sem considerar que este mesmo ROB pretende-se também atender as necessidades de FAB e MB, que não por acaso, são totalmente diferentes da força terrestre.
enfim, a situação não é de toda complexa que não possamos colher resultados mais do que satisfatórios e intuir soluções propicias ao atendimento de nossas necessidade e mazelas militares e industriais. E nem tão simples que as possamos julgar como uma mera questão de comprar de quem der a melhor oferta. A oportunidade está posta. A janela de possibilidade para por fim a esta já longuíssima e sofrível situação da AAe brazuca esta aberta. Saibamos aproveitá-la. Pode não haver outra.
abs.
então, o negócio é torcer para que tudo dê certo e o projeto possa andar a contento. mesmo que para isso nós tenhamos que operar materiais fora do escopo do que determina a END. Aliás, diga-se de passagem, a grande, e única, vantagem até agora deste documento, tem sido servir de desculpa e/ou justificativa para o governo se justificar ante platéia do populacho nacional frente as "despesas" feitas com a defesa. mesmo que a imensa maioria desta platéia não saiba sequer do que se trata a END. mas pelo menos ela faz o papel de "me engana que eu gosto" bem frente à impresa genérica e um e outro político mais antenado em arrumar motes para seus discursos.
outra coisa. é importante começarmos a distinguir as AAe's existentes e como se darão seus respetivos reequipamentos. pois do modo como estamos falando aqui, de defesa de ponto e defesa móvel, parece que a coisa toda é uma só. digo isso não para chamar a atenção de ninguém, posto que não me cabe o direito de fazer isso, mas para que possamos vislumbrar melhor a forma como este processo está sendo gerido e sua temporalidade.
em todo caso, é bom lembrar duas coisas: uma, o EB não tem tradição recente na operação de quaisquer sistemas missilísticos mais complexos em todas as suas armas, haja visto nossa eterna e cultural falta de recursos para projeto, produção, operação e manutenção destes sistemas. assim, não podemos esperar que, simplesmente, de uma hora para outra, a instituição venha a adquirir e operar um sistema de mísseis, qualquer que seja o adquirido, com a mesma competência e eficácia de seu fornecedor; pelo simples fato de não termos - e nem teremos em tempo - uma cultura formada e sedimentada sobre isso. a segunda, diz respeito a desejável capacidade que nossa industria de defesa pode vir a adquirir sobre o desenvolvimento deste tipo de sistema, a partir do estabelecimento de parcerias que nos garantam a possibilidade de dar saltos qualitativos no que compete o desenvolvimento destes mesmo, e à luz de nossas próprias condições. E isto, creio, está sendo perseguido agora, mesmo que através de uma compra que possa parecer de oportunidade, mas que ao final, será sim, oportuna, enquanto ponto de inflexão para a retomada, sustentada e progressiva, da P&D industrial numa área na qual nós estamos mais do que absolutamente atrasados/defasados, e na qual, rarissimamente se obtém parceiras industriais vantajosas, como hora se vislumbra no momento.
então, vejo que a coisa se dará em dois passos. primeiro, aquisição de material básico para Shorad, que atenda aos compromissos políticos assumidos pelo governo brasileiro frente aos eventos esportivos e midiáticos no biênio 2014-2016, atendendo o ROB de forma a garantir participação, ainda que mínima, de pessoal brasileiro, na implementação e operação do mesmo; isso gerará capacitação de curtíssimo prazo e elevará de forma exponencial a qualificação de nossos operadores AAe; e segundo, aquisição imediata de material de médio alcance, que a priori, poderá vislumbrar a duas hipóteses quer sejam: atender o ROB atual, com aquisição de material pronto, que reequiparia os GAAe's existentes, que basicamente atuam omo defesa de pontos fixos, excluindo-se os pelotões de AAe das bgdas de Cav/Inf ou, a aquisição de projeto de míssil a ser desenvolvido no médio/longo prazo a fim de atender o ROB atual em uma segunda fase, para reequipamento dos GAAe's e das futuras organizações de defesa AAe que virão a equipar as futuras bgdas de Cav e Inf Mec/Blda e que hora ainda precisam ser estabelecidas doutrinariamente, a partir da utilização de sistemas missilísticos, posto que, como já afirmei, não temos experiência e nem cultura operacional.
podemos ver que o atendimento deste ROB, longe se ser um processo simples ou meramente burocrático, nos trará inúmeras novas implicações, e não somente para a arma da artilharia, mas desdobra-se em várias frentes; e isto para o EB constitui não só uma oportunidade para subtrair-se de décadas de atraso, como também inferirá na própria organização da força, lançando-a a novas formatações doutrinárias e organizacionais. isto tudo lhe constitui grande desafio; e isto sem considerar que este mesmo ROB pretende-se também atender as necessidades de FAB e MB, que não por acaso, são totalmente diferentes da força terrestre.
enfim, a situação não é de toda complexa que não possamos colher resultados mais do que satisfatórios e intuir soluções propicias ao atendimento de nossas necessidade e mazelas militares e industriais. E nem tão simples que as possamos julgar como uma mera questão de comprar de quem der a melhor oferta. A oportunidade está posta. A janela de possibilidade para por fim a esta já longuíssima e sofrível situação da AAe brazuca esta aberta. Saibamos aproveitá-la. Pode não haver outra.
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