Mundo Árabe em Ebulição
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Em 26 de junho, uma menina de 8 anos de idade explodiu-se com uma sacola cheia de explosivos, junto a um ponto de controle rodoviário do governo afegão.
E os Talibans nunca prometem "chocolates". Eles, simplesmente, dão amuletos às crianças e lhes dizem que serão protegidas da explosão. Somente os infiéis morrerão. Para outras, eles são mais sinceros, e dizem que vão morrer, sim, mas, que se liquidarem um só ocidental, elas irão para o Paraíso.
Aliás, isto não é novidade. Os Vietcong também pegaram muitos americanos com esse truque.
Claro que seria bom lembrar que, sem a continuada presença americana e da OTAN no Afeganistão, isso não estaria acontecendo...
E os Talibans nunca prometem "chocolates". Eles, simplesmente, dão amuletos às crianças e lhes dizem que serão protegidas da explosão. Somente os infiéis morrerão. Para outras, eles são mais sinceros, e dizem que vão morrer, sim, mas, que se liquidarem um só ocidental, elas irão para o Paraíso.
Aliás, isto não é novidade. Os Vietcong também pegaram muitos americanos com esse truque.
Claro que seria bom lembrar que, sem a continuada presença americana e da OTAN no Afeganistão, isso não estaria acontecendo...
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
O problema do aliciamento de crianças para praticarem atos de terror, não é exclusivo dos Talibã.E os Talibans nunca prometem "chocolates". Eles, simplesmente, dão amuletos às crianças e lhes dizem que serão protegidas da explosão.
Ocorreu também na Palestina e no Paquistão.
E é evidente, que uma sociedade que aceita tratar as suas crianças desta maneira, é uma sociedade com problemas graves. É uma sociedade doente.
E a doença dessa sociedade e desse estilo de vida nada tem que ver com a presença de tropas da ISAF, e lembro que 22 países da ISAF não são da NATO.
Estes terroristas são os mesmos que destruiram os Budas de Bamyan, os mesmos que proibiram a música e baniram a dança e perseguiram os muçulmanos não ortodoxos e mesmo os muçulmanos xiitas do noroeste do Afeganistão, acusados de heresia, porque cantam e dançam.
O extremismo é o que é. E em sociedades retrogradas e mal informadas ele prospera como uma doença.
Tragicamente, o extremismo religioso também prospera em sociedades mais desenvolvidas, mas nesses casos não chegou ainda ao martírio dos fiéis.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Ministro paquistanês oferece prêmio por morte de diretor de vídeo anti-Islã
Protestos contra o vídeo já deixaram 50 pessoas mortas.
Ele pediu que a rede Al-Qaeda participe desta 'nobre ação'.
O ministro paquistanês das Ferrovias, Ghulam Ahmed Bilur, ofereceu neste sábado uma recompensa de US$ 100 mil (R$ 202 mil) pela morte do diretor do vídeo produzido nos Estados Unidos que difama o Islã e o profeta Maomé.
France Presse
22/09/2012 14h39 - Atualizado em 22/09/2012 15h09
Ministro paquistanês oferece prêmio por morte de diretor de vídeo anti-Islã
Protestos contra o vídeo já deixaram 50 pessoas mortas.
Ele pediu que a rede Al-Qaeda participe desta 'nobre ação'.
Da France Presse
29 comentários
O ministro paquistanês das Ferrovias, Ghulam Ahmed Bilur, ofereceu neste sábado uma recompensa de US$ 100 mil (R$ 202 mil) pela morte do diretor do vídeo produzido nos Estados Unidos que difama o Islã e o profeta Maomé.
Centenas de paquistaneses protestaram em Karachi. (Foto: Fareed Khan/AP)Centenas de paquistaneses protestaram em Karachi. (Foto: Fareed Khan/AP)
"Anuncio hoje a esse blasfemo que abusou do sagrado profeta que, se alguém o matar, darei a essa pessoa uma recompensa de US$ 100 mil", disse o ministro à imprensa em Peshawar, pedindo que os talibãs e a rede Al-Qaeda participem desta "nobre ação".
"Também peço aos irmãos talibãs e da Al-Qaeda para que se associem a esta nobre ação", disse o ministro, acrescentando que mataria o autor do vídeo com suas próprias mãos se tivesse a oportunidade. "E depois podem me enforcar", acrescentou.
Essas declarações foram feitas um dia depois dos violentos protestos em todo o país contra o vídeo "A inocência dos muçulmanos", que deixaram 21 pessoas mortas.
Milhares de ativistas islamitas no Paquistão organizaram novas manifestações neste sábado, mas os incidentes dos últimos dias não se repetiram.
Os protestos contra o vídeo, produzido aparentemente por extremistas cristãos nos Estados Unidos, que ridiculariza o profeta Maomé, se estenderam por todo o mundo muçulmano e desde 11 de setembro já deixaram 50 pessoas mortas.
G!
Protestos contra o vídeo já deixaram 50 pessoas mortas.
Ele pediu que a rede Al-Qaeda participe desta 'nobre ação'.
O ministro paquistanês das Ferrovias, Ghulam Ahmed Bilur, ofereceu neste sábado uma recompensa de US$ 100 mil (R$ 202 mil) pela morte do diretor do vídeo produzido nos Estados Unidos que difama o Islã e o profeta Maomé.
France Presse
22/09/2012 14h39 - Atualizado em 22/09/2012 15h09
Ministro paquistanês oferece prêmio por morte de diretor de vídeo anti-Islã
Protestos contra o vídeo já deixaram 50 pessoas mortas.
Ele pediu que a rede Al-Qaeda participe desta 'nobre ação'.
Da France Presse
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O ministro paquistanês das Ferrovias, Ghulam Ahmed Bilur, ofereceu neste sábado uma recompensa de US$ 100 mil (R$ 202 mil) pela morte do diretor do vídeo produzido nos Estados Unidos que difama o Islã e o profeta Maomé.
Centenas de paquistaneses protestaram em Karachi. (Foto: Fareed Khan/AP)Centenas de paquistaneses protestaram em Karachi. (Foto: Fareed Khan/AP)
"Anuncio hoje a esse blasfemo que abusou do sagrado profeta que, se alguém o matar, darei a essa pessoa uma recompensa de US$ 100 mil", disse o ministro à imprensa em Peshawar, pedindo que os talibãs e a rede Al-Qaeda participem desta "nobre ação".
"Também peço aos irmãos talibãs e da Al-Qaeda para que se associem a esta nobre ação", disse o ministro, acrescentando que mataria o autor do vídeo com suas próprias mãos se tivesse a oportunidade. "E depois podem me enforcar", acrescentou.
Essas declarações foram feitas um dia depois dos violentos protestos em todo o país contra o vídeo "A inocência dos muçulmanos", que deixaram 21 pessoas mortas.
Milhares de ativistas islamitas no Paquistão organizaram novas manifestações neste sábado, mas os incidentes dos últimos dias não se repetiram.
Os protestos contra o vídeo, produzido aparentemente por extremistas cristãos nos Estados Unidos, que ridiculariza o profeta Maomé, se estenderam por todo o mundo muçulmano e desde 11 de setembro já deixaram 50 pessoas mortas.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Cruzadas, novamente*
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/internac ... ?autor=961
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/internac ... ?autor=961
As cenas dos ataques de salafistas às embaixadas norte-americanas levantam alguns pontos maiores sobre aquilo que poderíamos chamar de “a questão árabe”.
Primeiro, há de se dizer claramente que a atuação dos salafistas é medonha sob todos os aspectos. Depois da Primavera Árabe, esse grupo sunita começou paulatinamente a atuar em países como Tunísia, Egito e Líbia com vistas à afirmação de uma sociedade radicalmente moldada em uma leitura “rigorosista” de preceitos religiosos muçulmanos. Leitura que boa parte dos próprios muçulmanos vê como no limite do delirante. Por meio da invasão de universidades, queima de cinemas, bloqueio de exposições, eles elegeram a cultura o campo de batalha preferencial. Sociedades muçulmanas laicas como a tunisiana veem nos salafistas um risco de regressão social. Pois eles sabem como os salafistas se aproveitam de um sentimento profundo de exclusão e preconceito para transformar isso em raiva antiocidental.
Nesse sentido, é importante lembrar que a briga entre os salafistas e o Ocidente é, na verdade, um desdobramento de um conflito no interior da própria religião muçulmana e dos países árabes. Tal como os cristãos, os muçulmanos não têm unidade alguma. Tal como os cristãos, eles se dividem, muitas vezes de maneira antagônica, a respeito da interpretação dos preceitos de seu livro sagrado. Boa parte dos costumes que acreditamos serem obrigações muçulmanas, como o uso de burca e a extração do clitóris, não tem base alguma no Alcorão. Tudo isso tende a ser negligenciado quando vemos as cenas brutais das embaixadas em chamas.
Aqui, vale a pena uma reflexão tendo em vista a revisão de certas escolhas geopolíticas dos países ocidentais. Os salafistas atuam hoje dessa forma por se sentirem fortes diante de seu crescimento real em várias nações árabes. Tal crescimento, cujas causas devem ser estudadas com calma e que misturam problemas socioeconômicos e demandas de segurança, tem sido financiado, em larga medida, por países como a Arábia Saudita. Bastião de uma sociedade teocrática, sede de uma monarquia absoluta medieval que faz o Irã parecer uma democracia escandinava, a Arábia tem sido generosa na subvenção desses grupos que agora resolvem queimar embaixadas. Ou seja, a primeira coisa que os países ocidentais deviam fazer é rever suas relações preferenciais com os sauditas.
Por outro lado, há de se fazer uma reflexão a respeito do filme que serviu de estopim para tais ações. Permitir um filme dessa natureza, onde seu realizador afirma querer mostrar como o islamismo é um câncer, nada tem a ver com liberdade de expressão. Pois nunca a liberdade de expressão significou poder falar qualquer coisa de qualquer forma. Em toda situação democrática, há afirmações não permitidas. Por exemplo, se alguém fizer um filme a fim de mostrar que os gays são seres promíscuos responsáveis pelo mal moral do mundo, que os negros são seres inferiores ou que os judeus estão por trás da crise econômica, que controlam tudo e que inventaram o Holocausto, tal indivíduo será, com razão, enquadrado em crime penal previsto por lei e a exibição do seu filme será proibida. A razão é simples: não se trata de uma questão de opinião, mas de preconceito e simples violência social. Se há algo que a democracia reconhece é o fato de que nem toda enunciação é uma opinião. Há enunciações que, por causa de sua violência e preconceito, são crimes.
É claro que temos o direito de criticar dogmas religiosos. Não se segue daí, porém, que se possa fazer isso de qualquer forma. Posso criticar o dogma católico da transubstanciação, mas não significa que eu possa entrar na missa e cuspir na hóstia. Da mesma forma, posso criticar, em minha aula, o Estado brasileiro afirmando que sua bandeira é hoje um pano velho sem sentido. Mas não se segue daí que eu possa entrar em sala e atear fogo à bandeira. Saber encontrar a forma adequada de crítica é o mínimo que se pode esperar no século XXI.
Por fim, normalmente há aqueles que afirmam que, se assim fosse, teríamos de proibir Voltaire e seus textos anticlericais. Contra esses, gostaria de lembrar um ponto: Voltaire era corajoso o suficiente para criticar sua própria tradição religiosa. Algo muito diferente é fazer profissão de fé esclarecida, ridicularizando as crenças religiosas de outros povos. Aqueles que não têm coragem de criticar sua própria tradição melhor fariam se silenciassem sobre as tradições do outro.
*Vladimir Safatle - Professor da Faculdade de Filosofia da USP.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
sábado, 29 de setembro de 2012 - 15h47 Atualizado em sábado, 29 de setembro de 2012 - 15h47
ONU: Rússia acusa Ocidente por crise síria
Considerada uma "calamidade" e um risco para a paz mundial, a guerra civil na Síria continua sem que as ONU tenha encontrado solução

O chanceler russo, Sergei Lavrov, acusou o Ocidente esta sexta-feira na Assembleia Geral da ONU de agravar a situação na Síria por não aplicar o acordo de Genebra para uma transição pacífica no país, enquanto os Estados Unidos anunciaram novas ajudas à oposição civil.
"Aqueles que se opõem à aplicação do comunicado de Genebra assumem uma responsabilidade enorme. Insistem em um cessar-fogo que seria imposto apenas ao governo e incentivam a oposição a intensificar as hostilidades", denunciou o chanceler russo. "Ao fazer isto, empurram a Síria ainda mais profundamente" à guerra civil, acrescentou, exigindo a implementação desta proposta adotada em 30 de junho passado em Genebra por um grupo de países que não inclui nenhum chamado para que o presidente sírio, Bashar al Assad, se demita, algo inaceitável para o Ocidente.
Considerada uma "calamidade" e um risco para a paz mundial, a guerra civil na Síria continua sem que as Nações Unidas tenha encontrado alguma forma de detê-la, a partir do bloqueio de Rússia e China a toda proposta no Conselho de Segurança.
À margem do grande encontro anual das Nações Unidas, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, anunciou uma ajuda adicional de 45 milhões de dólares de seu país à oposição civil na Síria. Deste valor, 30 milhões de dólares serão destinados a ajuda humanitária, elevando a US$ 130 milhões o total aportado pelos Estados Unidos neste aspecto, e os US$ 15 milhões restantes irão diretamente à oposição, afirmou Hillary durante uma reunião com o grupo de países "Amigos da Síria".
Do encontro participaram nove ativistas sírios que trabalharam com comitês de coordenação local em cidades como Homs. Alguns deles viajaram da Síria para Nova York para expor quais são suas necessidades sobre o terreno neste conflito que já leva 18 meses e deixou 30.000 mortos, segundo números da oposição.
Ao abrir a reunião, Hillary disse que o Irã fará todo o possível para proteger o regime do presidente sírio, Bashar al Assad, a quem qualificou de "aliado e amigo" de Teerã. O outro grande tema da Assembleia Geral foi o programa nuclear iraniano e nesta sexta-feira Lavrov surpreendeu ao fazer apenas menção à questão após a exigência de Israel de se estabelecer uma "linha vermelha" para Teerã.
Lavrov pediu para "reforçar a confiança e os princípios coletivos na vida internacional com ênfase em continuar as negociações para soluções de compromisso" diante de crises como a do Oriente Médio, Irã ou Afeganistão.
O premier israelense, Benjamin Netanyahu, exigiu na quinta-feira da ONU colocar um limite preciso às ambições nucleares do Irã, advertindo que o futuro do mundo depende de impedir que a República Islâmica obtenha a bomba atômica.
Segundo Israel, o programa nuclear iraniano já avançou 70% no processo de enriquecimento de urânio necessário para se obter a bomba atômica e no ritmo atual estaria em condições de consegui-la em meados do ano que vem.
Irã respondeu ao discurso do líder israelense prometendo "contra-atacar com toda força" qualquer ataque, depois que o presidente Mahmud Ahmadinejad acusou as potências ocidentais de exercer uma "intimidação" nuclear contra seu país.
Ações ocidentais
Nesta sexta-feira, durante uma conversa telefônica, Obama e Netanyahu "destacaram que estão inteiramente de acordo sobre o objetivo comum de impedir que o Irã obtenha uma arma nuclear", afirmou a Casa Branca em um comunicado.
Os Estados Unidos têm resistido aos apelos para se estabelecer uma data limite à sua advertência, mas os chanceleres das potências mundiais exigiram na quinta-feira ao Irã que dê uma resposta "urgente" às exigências da comunidade internacional sobre seu programa nuclear.
A presidente Dilma Rousseff se declarou contrária, nesta sexta-feira, a uma eventual intervenção militar no Irã, que considerou que seria "uma violação da carta da ONU".
"Eu me preocupo de uma forma muito especial com a retórica crescente em prol de uma ação militar unilateral no Irã. Qualquer iniciativa deste tipo constituiria uma violação da carta da ONU, com graves consequências para o Oriente Médio", disse Dilma na presença do premier britânico, David Cameron, após reunião bilateral em Brasília.
O ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, conclamou o Irã a "parar de ganhar tempo", reafirmando à Assembleia Geral da ONU que a comunidade internacional quer "uma solução política e diplomática".
http://noticias.band.com.br/mundo/notic ... 0000537535
ONU: Rússia acusa Ocidente por crise síria
Considerada uma "calamidade" e um risco para a paz mundial, a guerra civil na Síria continua sem que as ONU tenha encontrado solução

O chanceler russo, Sergei Lavrov, acusou o Ocidente esta sexta-feira na Assembleia Geral da ONU de agravar a situação na Síria por não aplicar o acordo de Genebra para uma transição pacífica no país, enquanto os Estados Unidos anunciaram novas ajudas à oposição civil.
"Aqueles que se opõem à aplicação do comunicado de Genebra assumem uma responsabilidade enorme. Insistem em um cessar-fogo que seria imposto apenas ao governo e incentivam a oposição a intensificar as hostilidades", denunciou o chanceler russo. "Ao fazer isto, empurram a Síria ainda mais profundamente" à guerra civil, acrescentou, exigindo a implementação desta proposta adotada em 30 de junho passado em Genebra por um grupo de países que não inclui nenhum chamado para que o presidente sírio, Bashar al Assad, se demita, algo inaceitável para o Ocidente.
Considerada uma "calamidade" e um risco para a paz mundial, a guerra civil na Síria continua sem que as Nações Unidas tenha encontrado alguma forma de detê-la, a partir do bloqueio de Rússia e China a toda proposta no Conselho de Segurança.
À margem do grande encontro anual das Nações Unidas, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, anunciou uma ajuda adicional de 45 milhões de dólares de seu país à oposição civil na Síria. Deste valor, 30 milhões de dólares serão destinados a ajuda humanitária, elevando a US$ 130 milhões o total aportado pelos Estados Unidos neste aspecto, e os US$ 15 milhões restantes irão diretamente à oposição, afirmou Hillary durante uma reunião com o grupo de países "Amigos da Síria".
Do encontro participaram nove ativistas sírios que trabalharam com comitês de coordenação local em cidades como Homs. Alguns deles viajaram da Síria para Nova York para expor quais são suas necessidades sobre o terreno neste conflito que já leva 18 meses e deixou 30.000 mortos, segundo números da oposição.
Ao abrir a reunião, Hillary disse que o Irã fará todo o possível para proteger o regime do presidente sírio, Bashar al Assad, a quem qualificou de "aliado e amigo" de Teerã. O outro grande tema da Assembleia Geral foi o programa nuclear iraniano e nesta sexta-feira Lavrov surpreendeu ao fazer apenas menção à questão após a exigência de Israel de se estabelecer uma "linha vermelha" para Teerã.
Lavrov pediu para "reforçar a confiança e os princípios coletivos na vida internacional com ênfase em continuar as negociações para soluções de compromisso" diante de crises como a do Oriente Médio, Irã ou Afeganistão.
O premier israelense, Benjamin Netanyahu, exigiu na quinta-feira da ONU colocar um limite preciso às ambições nucleares do Irã, advertindo que o futuro do mundo depende de impedir que a República Islâmica obtenha a bomba atômica.
Segundo Israel, o programa nuclear iraniano já avançou 70% no processo de enriquecimento de urânio necessário para se obter a bomba atômica e no ritmo atual estaria em condições de consegui-la em meados do ano que vem.
Irã respondeu ao discurso do líder israelense prometendo "contra-atacar com toda força" qualquer ataque, depois que o presidente Mahmud Ahmadinejad acusou as potências ocidentais de exercer uma "intimidação" nuclear contra seu país.
Ações ocidentais
Nesta sexta-feira, durante uma conversa telefônica, Obama e Netanyahu "destacaram que estão inteiramente de acordo sobre o objetivo comum de impedir que o Irã obtenha uma arma nuclear", afirmou a Casa Branca em um comunicado.
Os Estados Unidos têm resistido aos apelos para se estabelecer uma data limite à sua advertência, mas os chanceleres das potências mundiais exigiram na quinta-feira ao Irã que dê uma resposta "urgente" às exigências da comunidade internacional sobre seu programa nuclear.
A presidente Dilma Rousseff se declarou contrária, nesta sexta-feira, a uma eventual intervenção militar no Irã, que considerou que seria "uma violação da carta da ONU".
"Eu me preocupo de uma forma muito especial com a retórica crescente em prol de uma ação militar unilateral no Irã. Qualquer iniciativa deste tipo constituiria uma violação da carta da ONU, com graves consequências para o Oriente Médio", disse Dilma na presença do premier britânico, David Cameron, após reunião bilateral em Brasília.
O ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, conclamou o Irã a "parar de ganhar tempo", reafirmando à Assembleia Geral da ONU que a comunidade internacional quer "uma solução política e diplomática".
http://noticias.band.com.br/mundo/notic ... 0000537535
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Livro conta detalhes do insaciável apetite sexual de Kadafi.
Segundo jornalista, ex-ditador teria relações até com ministros e embaixadores.
GLOBO, 29.09.12.
RIO - As orgias e depravações sexuais dos filhos de Muamar Kadafi são de conhecimento público, mas pouco se sabe da intimidade do ex-ditador líbio, morto no ano passado. Em entrevista ao jornal espanhol “El País”, a jornalista Annick Cojean, autora do livro “As presas”, conta detalhes do apetite sexual insaciável do ex-presidente, que além de violar mulheres, abusaria também de homens, incluindo seus próprios ministros e embaixadores, e teria ao menos quatro relações sexuais por dia. O livro, recém-lançado na França, retrata um Kadafi megalomaníaco, vaidoso e cínico.
- Muitos o viam como um predador de mulheres, mas não podíamos imaginar seu nível de barbárie, sadismo e violência - disse Annick.
A investigação da jornalista conta com o testemunho de Soraya, uma jovem de 22 anos que foi sequestrada quando tinha 15 e foi abusada por Kadafi por cinco anos. No livro, Soraya conta o seu dia a dia no subsolo do complexo de Bab al-Aziziya, a gigantesca residência do ex-ditador em Trípoli. A vítima era abusada a qualquer hora do dia ou noite. Soldados de “assuntos especiais” a chamavam para subir no quarto do ditador, que, além de estuprar, mordia, batia e às vezes até urinava em Soraya. Segundo a jovem, Kadafi estava sempre drogado e obrigava suas vítimas a cheirar cocaína, fumar, beber e assistir a filmes pornôs.
Como Soraya, eram muitas mulheres e até alguns homens, vivendo como escravos sexuais. Alguns ficavam por dias, outros por anos sob o domínio do ditador. O fluxo era constante para saciar o apetite sexual de Kadafi, que mantinha relações com quatro pessoas por dia, segundo as testemunhas entrevistadas por Annick.
- Algumas me falaram de 30 mulheres presas ao mesmo tempo, mas é impossível comprovar, havia muitas idas e vindas e os movimentos eram restritos. Não tinham muito contato umas com as outras - disse a jornalista.
Qualquer evento poderia ser usado para encontrar novas presas sexuais, incluindo viagens ao exterior, diz Annick. Segundo a jornalista, o próprio ditador escolhia suas vítimas nos encontros que participava, colocando a mão sobre a cabeça das mulheres que lhe interessavam. Além disso, qualquer lugar poderia ser usado para saciar o apetite do líder. Nos porões da Universidade de Trípoli, por exemplo, rebeldes encontraram um quarto, com uma enorme cama ainda feita e uma hidromassagem com detalhes de ouro.
Mas a obsessão sexual de Kadafi também era uma arma de poder. O ditador usava o sexo para punir seus desafetos políticos, contou um ex-membro do regime, afirmando que o líder abusava sexualmente com alguns de seus ministros, condenados à desonra, e elaborava estratégias para seduzir mulheres de chefes de Estado africanos e embaixadores.
- Cada vez que queria se posicionar como vencedor frente a um chefe tribal, de Estado ou um opositor qualquer, prometia que poderia dar dinheiro para uma fundação, diploma de estudo, para sua mulher, sua filha. Uma desculpa para um convite até o complexo de Bab al-Aziziya. O simples fato de ter transado com a filha de um deles o fazia se sentir triunfal - disse Annick.
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(Será que também vão fazer um filme sobre o Khadaffi?)

Segundo jornalista, ex-ditador teria relações até com ministros e embaixadores.
GLOBO, 29.09.12.
RIO - As orgias e depravações sexuais dos filhos de Muamar Kadafi são de conhecimento público, mas pouco se sabe da intimidade do ex-ditador líbio, morto no ano passado. Em entrevista ao jornal espanhol “El País”, a jornalista Annick Cojean, autora do livro “As presas”, conta detalhes do apetite sexual insaciável do ex-presidente, que além de violar mulheres, abusaria também de homens, incluindo seus próprios ministros e embaixadores, e teria ao menos quatro relações sexuais por dia. O livro, recém-lançado na França, retrata um Kadafi megalomaníaco, vaidoso e cínico.
- Muitos o viam como um predador de mulheres, mas não podíamos imaginar seu nível de barbárie, sadismo e violência - disse Annick.
A investigação da jornalista conta com o testemunho de Soraya, uma jovem de 22 anos que foi sequestrada quando tinha 15 e foi abusada por Kadafi por cinco anos. No livro, Soraya conta o seu dia a dia no subsolo do complexo de Bab al-Aziziya, a gigantesca residência do ex-ditador em Trípoli. A vítima era abusada a qualquer hora do dia ou noite. Soldados de “assuntos especiais” a chamavam para subir no quarto do ditador, que, além de estuprar, mordia, batia e às vezes até urinava em Soraya. Segundo a jovem, Kadafi estava sempre drogado e obrigava suas vítimas a cheirar cocaína, fumar, beber e assistir a filmes pornôs.
Como Soraya, eram muitas mulheres e até alguns homens, vivendo como escravos sexuais. Alguns ficavam por dias, outros por anos sob o domínio do ditador. O fluxo era constante para saciar o apetite sexual de Kadafi, que mantinha relações com quatro pessoas por dia, segundo as testemunhas entrevistadas por Annick.
- Algumas me falaram de 30 mulheres presas ao mesmo tempo, mas é impossível comprovar, havia muitas idas e vindas e os movimentos eram restritos. Não tinham muito contato umas com as outras - disse a jornalista.
Qualquer evento poderia ser usado para encontrar novas presas sexuais, incluindo viagens ao exterior, diz Annick. Segundo a jornalista, o próprio ditador escolhia suas vítimas nos encontros que participava, colocando a mão sobre a cabeça das mulheres que lhe interessavam. Além disso, qualquer lugar poderia ser usado para saciar o apetite do líder. Nos porões da Universidade de Trípoli, por exemplo, rebeldes encontraram um quarto, com uma enorme cama ainda feita e uma hidromassagem com detalhes de ouro.
Mas a obsessão sexual de Kadafi também era uma arma de poder. O ditador usava o sexo para punir seus desafetos políticos, contou um ex-membro do regime, afirmando que o líder abusava sexualmente com alguns de seus ministros, condenados à desonra, e elaborava estratégias para seduzir mulheres de chefes de Estado africanos e embaixadores.
- Cada vez que queria se posicionar como vencedor frente a um chefe tribal, de Estado ou um opositor qualquer, prometia que poderia dar dinheiro para uma fundação, diploma de estudo, para sua mulher, sua filha. Uma desculpa para um convite até o complexo de Bab al-Aziziya. O simples fato de ter transado com a filha de um deles o fazia se sentir triunfal - disse Annick.
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(Será que também vão fazer um filme sobre o Khadaffi?)

- rodrigo
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Emboscada contra o caveirão do Assad:
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Será que vai ficar mais feio ainda?
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Guerra civil en Siria.Turquía tomará represalias contra Siria por la muerte de cinco personas provocada por un obús sirio. "Esto exige una represalia según el derecho internacional. Es la gota que colma el vaso y aplicaremos represalias", ha declarado el viceprimer ministro turco
Elpais Hace 4 minutos
Lemonde.fr
Syrie : des obus font cinq morts en Turquie ; plusieurs attentats à Alep
Le Monde.fr avec AFP et Reuters | 03.10.2012 à 09h26 • Mis à jour le 03.10.2012 à 18h38
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Guerra civil en Siria.Turquía tomará represalias contra Siria por la muerte de cinco personas provocada por un obús sirio. "Esto exige una represalia según el derecho internacional. Es la gota que colma el vaso y aplicaremos represalias", ha declarado el viceprimer ministro turco
Elpais Hace 4 minutos
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Syrie : des obus font cinq morts en Turquie ; plusieurs attentats à Alep
Le Monde.fr avec AFP et Reuters | 03.10.2012 à 09h26 • Mis à jour le 03.10.2012 à 18h38
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Uma hora os turcos terão que reagir diante de flagrante e não provocada agressão! Os artilheiros sírios que se preparem, vai começar a caçada!
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Turquia atinge alvos em território sírio após queda de morteiro matar cinco
Morteiro disparado da Síria matou mãe e 4 filhos em cidade da Turquia.
Incidente aumenta tensão entre os vizinhos em meio à crise política síria.
As Forças Armadas da Turquia atingiram alvos dentro da Síria nesta quarta-feira (3), em resposta a um bombardeio lançado de território sírio e que matou cinco civis turcos, informou o gabinete do premiê Tayyip Erdogan.
"Este ataque foi uma resposta imediata de nossas forças armadas (...), que bombardeaeram ao longo da fronteira alvos identificados por radar", diz Erdogan no texto. Um morteiro disparado da Síria caiu em um bairro residencial na cidade de Akcakale, no sudesteturco, matnado uma mulher e quatro crianças de uma mesma família, nesta quarta-feira, e aumentando a tensão na região.
Uma nuvem de poeira e fumaça pairou sobre os edifícios baixos após a explosão, enquanto os moradores corriam para ajudar as vítimas. Pelo menos outras oito pessoas ficaram feridas.
Outros, enfurecidos pela violência crescente na região em consequência da guerra civil da Síria, foram às ruas gritando em protesto contra as autoridades locais. O ministro turco das Relações Exteriores, Ahmet Davutoglu, telefonou para o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para informá-lo sobre o incidente e também conversou com altos funcionários militares e o mediador da crise na Síria, Lakhdar Brahimi, informou o ministério um comunicado.
Davutoglu sinalizou no fim de semana que a Turquia iria tomar medidas caso se repetisse um ataque com morteiro como o que danificou casas e locais de trabalho em Akcakale na última sexta-feira.
"O ataque com morteiro atingiu o bairro bem no meio. A mulher e os quatro filhos de uma mesma família morreram", disse à Reuters o chefe local do Crescente Vermelho turco, Ahmet Emin Meshurgul, acrescentando que ele conhecia as vítimas pessoalmente.
"As pessoas aqui estão ansiosas, porque já fomos atingidos antes. Forças de segurança tentaram convencer as pessoas a esvaziarem o bairro perto da fronteira, mas agora temos sido atingidos bem no meio da cidade", disse.
Uma testemunha da Reuters viu três policiais entre os feridos sendo levados ao hospital.
O primeiro-ministro turco cultivava boas relações com o presidente sírio, Bashar al-Assad, mas se tornou um crítico severo do regime sírio após a revolta popular na Síria que começou no ano passado, acusando-o de criar um "Estado terrorista".
Erdogan tem permitido que os rebeldes sírios se organizem em território turco e pressionou por uma zona de segurança protegida por forças internacionais dentro da Síria.
A Turquia também está abrigando mais de 90 mil refugiados da Síria e teme uma entrada em massa semelhante ao êxodo de meio milhão de curdos iraquianos para a Turquia após a Guerra do Golfo, em 1991.http://g1.globo.com/revolta-arabe/notic ... cinco.html
Morteiro disparado da Síria matou mãe e 4 filhos em cidade da Turquia.
Incidente aumenta tensão entre os vizinhos em meio à crise política síria.
As Forças Armadas da Turquia atingiram alvos dentro da Síria nesta quarta-feira (3), em resposta a um bombardeio lançado de território sírio e que matou cinco civis turcos, informou o gabinete do premiê Tayyip Erdogan.
"Este ataque foi uma resposta imediata de nossas forças armadas (...), que bombardeaeram ao longo da fronteira alvos identificados por radar", diz Erdogan no texto. Um morteiro disparado da Síria caiu em um bairro residencial na cidade de Akcakale, no sudesteturco, matnado uma mulher e quatro crianças de uma mesma família, nesta quarta-feira, e aumentando a tensão na região.
Uma nuvem de poeira e fumaça pairou sobre os edifícios baixos após a explosão, enquanto os moradores corriam para ajudar as vítimas. Pelo menos outras oito pessoas ficaram feridas.
Outros, enfurecidos pela violência crescente na região em consequência da guerra civil da Síria, foram às ruas gritando em protesto contra as autoridades locais. O ministro turco das Relações Exteriores, Ahmet Davutoglu, telefonou para o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para informá-lo sobre o incidente e também conversou com altos funcionários militares e o mediador da crise na Síria, Lakhdar Brahimi, informou o ministério um comunicado.
Davutoglu sinalizou no fim de semana que a Turquia iria tomar medidas caso se repetisse um ataque com morteiro como o que danificou casas e locais de trabalho em Akcakale na última sexta-feira.
"O ataque com morteiro atingiu o bairro bem no meio. A mulher e os quatro filhos de uma mesma família morreram", disse à Reuters o chefe local do Crescente Vermelho turco, Ahmet Emin Meshurgul, acrescentando que ele conhecia as vítimas pessoalmente.
"As pessoas aqui estão ansiosas, porque já fomos atingidos antes. Forças de segurança tentaram convencer as pessoas a esvaziarem o bairro perto da fronteira, mas agora temos sido atingidos bem no meio da cidade", disse.
Uma testemunha da Reuters viu três policiais entre os feridos sendo levados ao hospital.
O primeiro-ministro turco cultivava boas relações com o presidente sírio, Bashar al-Assad, mas se tornou um crítico severo do regime sírio após a revolta popular na Síria que começou no ano passado, acusando-o de criar um "Estado terrorista".
Erdogan tem permitido que os rebeldes sírios se organizem em território turco e pressionou por uma zona de segurança protegida por forças internacionais dentro da Síria.
A Turquia também está abrigando mais de 90 mil refugiados da Síria e teme uma entrada em massa semelhante ao êxodo de meio milhão de curdos iraquianos para a Turquia após a Guerra do Golfo, em 1991.http://g1.globo.com/revolta-arabe/notic ... cinco.html
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Eu realmente queria que o Império Otomano 'caísse' sobre o Assad 

"Uma nação que confia em seus direitos, em vez de confiar em seus soldados, engana-se a si mesma e prepara sua própria queda."
Rui Barbosa
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Rússia já pode desembarcar em solo sírio e impedir a otaM (organização do tratado da MORTE) de cometer mais um crime!
Saudações
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Assad visita Aleppo e ordena mais tropas para batalha, diz jornal
O presidente sírio, Bashar Assad, está visitando a cidade de Aleppo para ter uma visão em primeira mão dos combates entre forças do governo e rebeldes e ordenou o envio de mais 30 mil tropas para a batalha, afirmou um jornal libanês nesta terça-feira.
O jornal Al-Diyar, que é conhecido por sua postura pró-Assad, disse que o presidente havia partido do palácio presidencial em Damasco para Aleppo de helicóptero, ao amanhecer. O Al-Diyar não especificou o dia em que a viagem começou, mas disse que Assad ainda estava em Aleppo. A visita foi decidida depois de relatos de que a situação na cidade, a maior da Síria e o centro comercial do país, havia ficado muito séria.
"O presidente Assad ordenou que as unidades 5 e 6, estimadas em 30 mil soldados e 2 mil carregadores, se desloquem de Hama para Aleppo e ataquem quaisquer áreas ocupadas de Aleppo a partir da fronteira com a Turquia", disse o jornal.
A Reuters não conseguiu verificar de forma independente a informação. Um funcionário do Al-Diyar disse à Reuters que o jornal tinha um correspondente na cidade. A mídia estatal síria não fez nenhuma menção sobre qualquer visita.
Rebeldes prepararam uma nova ofensiva na última semana para conquistar a cidade, que até julho estava firmemente sob o controle de Assad. Eles afirmam que detêm a maior parte da Cidade Velha, mas estão lutando para manter suas posições frente ao fogo de artilharia pesada.
As forças rebeldes estão no leste e as forças de Assad, no oeste de Aleppo. Incêndios iniciados nos confrontos destruíram o mercado histórico na Cidade Velha, local de patrimônio mundial.
Ativistas da oposição dizem que 30 mil pessoas foram mortas no 18 meses da revolta contra Assad, que cresceu de um protesto pacífico para uma guerra civil em grande escala.
Na maior parte do tempo da revolta, Assad manteve o controle em Aleppo. Muitos comerciantes ricos e grupos minoritários, com medo de instabilidade, preferiram ficar neutros enquanto os protestos pró-democracia se espalhavam.
Autoridades sírias têm mostrado o levante como uma conspiração "terrorista" apoiada por estrangeiros.
O jornal Al-Diyar disse que Assad deu ordens para que Aleppo estivesse "limpa" durante a visita.
(Reportagem de Oliver Holmes e Laila Bassam)http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... jornal.htm
O presidente sírio, Bashar Assad, está visitando a cidade de Aleppo para ter uma visão em primeira mão dos combates entre forças do governo e rebeldes e ordenou o envio de mais 30 mil tropas para a batalha, afirmou um jornal libanês nesta terça-feira.
O jornal Al-Diyar, que é conhecido por sua postura pró-Assad, disse que o presidente havia partido do palácio presidencial em Damasco para Aleppo de helicóptero, ao amanhecer. O Al-Diyar não especificou o dia em que a viagem começou, mas disse que Assad ainda estava em Aleppo. A visita foi decidida depois de relatos de que a situação na cidade, a maior da Síria e o centro comercial do país, havia ficado muito séria.
"O presidente Assad ordenou que as unidades 5 e 6, estimadas em 30 mil soldados e 2 mil carregadores, se desloquem de Hama para Aleppo e ataquem quaisquer áreas ocupadas de Aleppo a partir da fronteira com a Turquia", disse o jornal.
A Reuters não conseguiu verificar de forma independente a informação. Um funcionário do Al-Diyar disse à Reuters que o jornal tinha um correspondente na cidade. A mídia estatal síria não fez nenhuma menção sobre qualquer visita.
Rebeldes prepararam uma nova ofensiva na última semana para conquistar a cidade, que até julho estava firmemente sob o controle de Assad. Eles afirmam que detêm a maior parte da Cidade Velha, mas estão lutando para manter suas posições frente ao fogo de artilharia pesada.
As forças rebeldes estão no leste e as forças de Assad, no oeste de Aleppo. Incêndios iniciados nos confrontos destruíram o mercado histórico na Cidade Velha, local de patrimônio mundial.
Ativistas da oposição dizem que 30 mil pessoas foram mortas no 18 meses da revolta contra Assad, que cresceu de um protesto pacífico para uma guerra civil em grande escala.
Na maior parte do tempo da revolta, Assad manteve o controle em Aleppo. Muitos comerciantes ricos e grupos minoritários, com medo de instabilidade, preferiram ficar neutros enquanto os protestos pró-democracia se espalhavam.
Autoridades sírias têm mostrado o levante como uma conspiração "terrorista" apoiada por estrangeiros.
O jornal Al-Diyar disse que Assad deu ordens para que Aleppo estivesse "limpa" durante a visita.
(Reportagem de Oliver Holmes e Laila Bassam)http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... jornal.htm
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Agora deu merda!
Mortar strike 'depraved' behaviour from Syria
LATEST: Turkey's military hit targets inside Syria today in response to a mortar bomb fired from Syrian territory which killed five Turkish civilians.
In the most serious cross-border escalation of the 18-month uprising in Syria, Turkey hit back at what it called "the last straw" when a mortar hit a residential neighbourhood of the border town of Akcakale.
The Pentagon today strongly condemned Syria's deadly mortar strike into Turkey and said it was closely monitoring the situation.
"This is yet another example of the depraved behaviour of the Syrian regime, and why it must go. We regret the loss of life in Turkey, a strong ally," Pentagon spokesman George Little said.
NATO called an urgent meeting to discuss the matter. It demanded an immediate halt to "aggressive acts" against alliance member Turkey.
The shelling "constitutes a cause of greatest concern for, and is strongly condemned by, all allies", NATO ambassadors said in a statement, after they held a rare late-night meeting at Turkey's request to discuss the incident.
"The alliance continues to stand by Turkey and demands the immediate cessation of such aggressive acts against an ally, and urges the Syrian regime to put an end to flagrant violations of international law," the statement said.
Syria says it is investigating the source of the shell that hit Turkey and extended its condolences to the Turkish people. It also called on neighbouring countries to respect its sovereignty and stop "terrorists" from crossing into Syria.
In a statement Turkish Prime Minister Tayyip Erdogan's office said: "Our armed forces in the border region responded immediately to this abominable attack in line with their rules of engagement; targets were struck through artillery fire against places in Syria identified by radar."
"Turkey will never leave unanswered such kinds of provocation by the Syrian regime against our national security."
There were no immediate details of the Turkish strikes against Syria, nor was it clear who had fired the mortar into Turkish territory.
Residents of Akcakale gathered outside the local mayor's office, afraid to return to their homes as the dull thud of distant artillery fire rumbled across the town.
UN Secretary-General Ban Ki-moon urged Turkey to keep all channels of communication open with Syria. He later issued a statement calling on "the Syria Government to respect fully the territorial integrity of its neighbours as well as to end the violence against the Syrian people".
US Secretary of State Hillary Clinton expressed outrage at the mortar from Syria and said Washington would discuss with Ankara what the next steps should be, calling the spread of violence a "very, very dangerous situation".
Washington sees Turkey as a pivotal player in backing Syria's opposition and planning for the post-Assad era. But Ankara has found itself increasingly isolated and frustrated by a lack of international consensus on how to end the conflict.
Turkey's military response contrasted with its relative restraint when Syria shot down a Turkish reconnaissance jet in June. Ankara increased its military presence along its 900-km (560-mile) border with Syria and called a meeting of NATO's North Atlantic Council.
That meeting was only the second time in NATO's 63-year history that members had convened under Article 4 of its charter which provides for consultations when a member state feels its territorial integrity, political independence or security is under threat.
The same article was invoked for the meeting of NATO ambassadors held in Brussels today.
Turkish Deputy Prime Minister Bulent Arinc said after the mortar attack: "This latest incident is the last straw. Turkey is a sovereign country. Its own soil has been attacked."
"There must be a response to this under international law," he said, according to Turkey's Cihan news agency.
Some 30,000 people have been killed across Syria, activists say, in an uprising that has grown into a full-scale civil war with sectarian overtones and threatens to draw in regional Sunni Muslim and Shi'ite powers.
Violence inside Syria intensified on Wednesday with three suicide car bombs and a mortar barrage ripping through a government-controlled district of central Aleppo housing a military officers' club, killing 48 people, according to activists.
Fonte: http://www.stuff.co.nz/world/middle-eas ... s-on-Syria

Mortar strike 'depraved' behaviour from Syria
LATEST: Turkey's military hit targets inside Syria today in response to a mortar bomb fired from Syrian territory which killed five Turkish civilians.
In the most serious cross-border escalation of the 18-month uprising in Syria, Turkey hit back at what it called "the last straw" when a mortar hit a residential neighbourhood of the border town of Akcakale.
The Pentagon today strongly condemned Syria's deadly mortar strike into Turkey and said it was closely monitoring the situation.
"This is yet another example of the depraved behaviour of the Syrian regime, and why it must go. We regret the loss of life in Turkey, a strong ally," Pentagon spokesman George Little said.
NATO called an urgent meeting to discuss the matter. It demanded an immediate halt to "aggressive acts" against alliance member Turkey.
The shelling "constitutes a cause of greatest concern for, and is strongly condemned by, all allies", NATO ambassadors said in a statement, after they held a rare late-night meeting at Turkey's request to discuss the incident.
"The alliance continues to stand by Turkey and demands the immediate cessation of such aggressive acts against an ally, and urges the Syrian regime to put an end to flagrant violations of international law," the statement said.
Syria says it is investigating the source of the shell that hit Turkey and extended its condolences to the Turkish people. It also called on neighbouring countries to respect its sovereignty and stop "terrorists" from crossing into Syria.
In a statement Turkish Prime Minister Tayyip Erdogan's office said: "Our armed forces in the border region responded immediately to this abominable attack in line with their rules of engagement; targets were struck through artillery fire against places in Syria identified by radar."
"Turkey will never leave unanswered such kinds of provocation by the Syrian regime against our national security."
There were no immediate details of the Turkish strikes against Syria, nor was it clear who had fired the mortar into Turkish territory.
Residents of Akcakale gathered outside the local mayor's office, afraid to return to their homes as the dull thud of distant artillery fire rumbled across the town.
UN Secretary-General Ban Ki-moon urged Turkey to keep all channels of communication open with Syria. He later issued a statement calling on "the Syria Government to respect fully the territorial integrity of its neighbours as well as to end the violence against the Syrian people".
US Secretary of State Hillary Clinton expressed outrage at the mortar from Syria and said Washington would discuss with Ankara what the next steps should be, calling the spread of violence a "very, very dangerous situation".
Washington sees Turkey as a pivotal player in backing Syria's opposition and planning for the post-Assad era. But Ankara has found itself increasingly isolated and frustrated by a lack of international consensus on how to end the conflict.
Turkey's military response contrasted with its relative restraint when Syria shot down a Turkish reconnaissance jet in June. Ankara increased its military presence along its 900-km (560-mile) border with Syria and called a meeting of NATO's North Atlantic Council.
That meeting was only the second time in NATO's 63-year history that members had convened under Article 4 of its charter which provides for consultations when a member state feels its territorial integrity, political independence or security is under threat.
The same article was invoked for the meeting of NATO ambassadors held in Brussels today.
Turkish Deputy Prime Minister Bulent Arinc said after the mortar attack: "This latest incident is the last straw. Turkey is a sovereign country. Its own soil has been attacked."
"There must be a response to this under international law," he said, according to Turkey's Cihan news agency.
Some 30,000 people have been killed across Syria, activists say, in an uprising that has grown into a full-scale civil war with sectarian overtones and threatens to draw in regional Sunni Muslim and Shi'ite powers.
Violence inside Syria intensified on Wednesday with three suicide car bombs and a mortar barrage ripping through a government-controlled district of central Aleppo housing a military officers' club, killing 48 people, according to activists.
Fonte: http://www.stuff.co.nz/world/middle-eas ... s-on-Syria
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