NOTÍCIAS POLÍTICAS
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Quero ver dizerem isso quando o Barbosa começar a descer a marreta nos mensaleiros do PSDB & companhia, aí o "vioimundo" vai achar bem legal. Ah, essas IDEOLOGICES...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Tamo f... E a turma que defende o PT ainda pensa que eles são inimigos. Tomara que o mensalão do PSDB não demore pra ser julgado, e que todos fiquem na mesma cela.Ao lado de Serra, FHC prega 'recuperação moral do País'
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Manter viva a causa do PT : para além do “Mensalão”
17/09/2012
Há um provérbio popular alemão que reza: “você bate no saco mas pensa no animal que carrega o saco”. Ele se aplica ao PT com referência ao processo do “Mensalão”. Você bate nos acusados mas tem a intenção de bater no PT. A relevância espalhafatosa que o grosso da mídia está dando à questão, mostra que o grande interesse não se concentra na condenação dos acusados, mas através de sua condenação, atingir de morte o PT.
De saída quero dizer que nunca fui filiado ao PT. Interesso-me pela causa que ele representa pois a Igreja da Libertação colaborou na sua formulação e na sua realização nos meios populares. Reconheço com dor que quadros importantes da direção do partido se deixaram morder pela mosca azul do poder e cometeram irregularidades inaceitáveis.
Muitos sentimo-nos decepcionados, pois depositávamos neles a esperança de que seria possível resistir às seduções inerentes ao poder. Tinham a chance de mostrar um exercício ético do poder na medida em que este poder reforçaria o poder do povo que assim se faria participativo e democrático.
Lamentavelmente houve a queda. Mas ela nunca é fatal. Quem cai, sempre pode se levantar. Com a queda não caiu a causa que o PT representa: daqueles que vem da grande tribulação histórica sempre mantidos no abandono e na marginalidade. Por políticas sociais consistentes, milhões foram integrados e se fizeram sujeitos ativos. Eles estão inaugurando um novo tempo que obrigará todas as forças sociais a se reformularem e também a mudarem seus hábitos políticos.
Por que muitos resistem e tentam ferir letalmente o PT? Há muitas razões. Ressalto apenas duas decisivas.
A primeira tem a ver com uma questão de classe social. Sabidamente temos elites econômicas e intelectuais das mais atrasadas do mundo, como soia repetir Darcy Ribeiro. Estão mais interessadas em defender privilégios do que garantir direitos para todos. Elas nunca se reconciliaram com o povo. Como escreveu o historiador José Honório Rodrigues (Conciliação e Reforma no Brasil 1965,14) elas “negaram seus direitos, arrasaram sua vida e logo que o viram crescer, lhe negaram, pouco a pouco, a sua aprovação, conspiraram para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que continuam achando que lhe pertence”.
Ora, o PT e Lula vem desta periferia. Chegaram democraticamente ao centro do poder. Essas elites tolerariam Lula no Planalto, apenas como serviçal, mas jamais como Presidente. Não conseguem digerir este dado inapagável. Lula Presidente representa uma virada de magnitude histórica. Essas elites perderam. E nada aprenderam. Seu tempo passou. Continuam conspirando, especialmente, através de uma mídia e de seus analistas, amargurados por sucessivas derrotas como se nota nestes dias, a propósito de uma entrevista montada de Veja contra Lula. Estes grupos se propõem apear o PT do poder e liquidar com seus líderes.
A segunda razão está em seu arraigado conservadorismo. Não quererem mudar, nem se ajustar ao novo tempo. Internalizaram a dialética do senhor e do servo. Saudosistas, preferem se alinhar de forma agregada e subalterna, como servos, ao senhor que hegemoniza a atual fase planetária: os USA e seus aliados, hoje todos em crise de degeneração. Difamaram a coragem de um Presidente que mostrou a autoestima e a autonomia do país, decisivo para o futuro ecológico e econômico do mundo, orgulhoso de seu ensaio civilizatório racialmente ecumênico e pacífico. Querem um Brasil menor do que eles para continuarem a ter vantagens.
Por fim, temos esperança. Segundo Ignace Sachs, o Brasil, na esteira das políticas republicanas inauguradas pelo do PT e que devem ser ainda aprofundadas, pode ser a Terra da Boa Esperança, quer dizer, uma pequena antecipação do que poderá ser a Terra revitalizada, baixada da cruz e ressuscitada.
Muitos jovens empresários, com outra cabeça, não se deixam mais iludir pela macroeconomia neoliberal globalizada. Procuram seguir o novo caminho aberto pelo PT e pelos aliados de causa. Querem produzir autonomamente para o mercado interno, abastecendo os milhões de brasileiros que buscam um consumo necessário, suficiente e responsável e assim poderem viver um desafogo com dignidade e decência.
Essa utopia mínima é factível. O PT se esforça por realizá-la. Essa causa não pode ser perdida em razão da férrea resistência de opositores superados porque é sagrada demais pelo tanto de suor e de sangue que custou.
http://leonardoboff.wordpress.com/2012/ ... -mensalao/
17/09/2012
Há um provérbio popular alemão que reza: “você bate no saco mas pensa no animal que carrega o saco”. Ele se aplica ao PT com referência ao processo do “Mensalão”. Você bate nos acusados mas tem a intenção de bater no PT. A relevância espalhafatosa que o grosso da mídia está dando à questão, mostra que o grande interesse não se concentra na condenação dos acusados, mas através de sua condenação, atingir de morte o PT.
De saída quero dizer que nunca fui filiado ao PT. Interesso-me pela causa que ele representa pois a Igreja da Libertação colaborou na sua formulação e na sua realização nos meios populares. Reconheço com dor que quadros importantes da direção do partido se deixaram morder pela mosca azul do poder e cometeram irregularidades inaceitáveis.
Muitos sentimo-nos decepcionados, pois depositávamos neles a esperança de que seria possível resistir às seduções inerentes ao poder. Tinham a chance de mostrar um exercício ético do poder na medida em que este poder reforçaria o poder do povo que assim se faria participativo e democrático.
Lamentavelmente houve a queda. Mas ela nunca é fatal. Quem cai, sempre pode se levantar. Com a queda não caiu a causa que o PT representa: daqueles que vem da grande tribulação histórica sempre mantidos no abandono e na marginalidade. Por políticas sociais consistentes, milhões foram integrados e se fizeram sujeitos ativos. Eles estão inaugurando um novo tempo que obrigará todas as forças sociais a se reformularem e também a mudarem seus hábitos políticos.
Por que muitos resistem e tentam ferir letalmente o PT? Há muitas razões. Ressalto apenas duas decisivas.
A primeira tem a ver com uma questão de classe social. Sabidamente temos elites econômicas e intelectuais das mais atrasadas do mundo, como soia repetir Darcy Ribeiro. Estão mais interessadas em defender privilégios do que garantir direitos para todos. Elas nunca se reconciliaram com o povo. Como escreveu o historiador José Honório Rodrigues (Conciliação e Reforma no Brasil 1965,14) elas “negaram seus direitos, arrasaram sua vida e logo que o viram crescer, lhe negaram, pouco a pouco, a sua aprovação, conspiraram para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que continuam achando que lhe pertence”.
Ora, o PT e Lula vem desta periferia. Chegaram democraticamente ao centro do poder. Essas elites tolerariam Lula no Planalto, apenas como serviçal, mas jamais como Presidente. Não conseguem digerir este dado inapagável. Lula Presidente representa uma virada de magnitude histórica. Essas elites perderam. E nada aprenderam. Seu tempo passou. Continuam conspirando, especialmente, através de uma mídia e de seus analistas, amargurados por sucessivas derrotas como se nota nestes dias, a propósito de uma entrevista montada de Veja contra Lula. Estes grupos se propõem apear o PT do poder e liquidar com seus líderes.
A segunda razão está em seu arraigado conservadorismo. Não quererem mudar, nem se ajustar ao novo tempo. Internalizaram a dialética do senhor e do servo. Saudosistas, preferem se alinhar de forma agregada e subalterna, como servos, ao senhor que hegemoniza a atual fase planetária: os USA e seus aliados, hoje todos em crise de degeneração. Difamaram a coragem de um Presidente que mostrou a autoestima e a autonomia do país, decisivo para o futuro ecológico e econômico do mundo, orgulhoso de seu ensaio civilizatório racialmente ecumênico e pacífico. Querem um Brasil menor do que eles para continuarem a ter vantagens.
Por fim, temos esperança. Segundo Ignace Sachs, o Brasil, na esteira das políticas republicanas inauguradas pelo do PT e que devem ser ainda aprofundadas, pode ser a Terra da Boa Esperança, quer dizer, uma pequena antecipação do que poderá ser a Terra revitalizada, baixada da cruz e ressuscitada.
Muitos jovens empresários, com outra cabeça, não se deixam mais iludir pela macroeconomia neoliberal globalizada. Procuram seguir o novo caminho aberto pelo PT e pelos aliados de causa. Querem produzir autonomamente para o mercado interno, abastecendo os milhões de brasileiros que buscam um consumo necessário, suficiente e responsável e assim poderem viver um desafogo com dignidade e decência.
Essa utopia mínima é factível. O PT se esforça por realizá-la. Essa causa não pode ser perdida em razão da férrea resistência de opositores superados porque é sagrada demais pelo tanto de suor e de sangue que custou.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Tá, mas não bate com todos esses supostos ataques ao Lula: as tales de "elites" nunca ganharam tanto dinheiro quanto com ele, no que lucrariam atirando-o às feras? Pois com a Presidente Dilma me parece que a rosca está mais apertada, não seria o caso de preservar Lula para 2014/18 detonando a atual Presidente? Ou a tale de PIG é masoquista?
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Isso é VERDADE!
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Andre Correa escreveu:Ou seja, em 2000 o orçamento era de 20.7 bilhões de reais, ou seja, 11,18 bilhões de dólares.
A população era de 169.799.170 habitantes, o que dá R$121,90/habitante (USD$65.89).
Em 2010, o orçamento era de 78,5 bilhões de reais, ou seja, 44,85 bilhões de dólares.
A população era de 190.732.694 habitantes, o que dá R$411,57/habitante (USD$235.18).
Entre 2000 à 2010, no Brasil temos uma inflação acumulada de 101,16%, enquanto que nos EUA temos uma inflação, no mesmo período, acumulada de 26,6%. Ou seja, a depreciação do Real, frente ao dólar, foi de 74,56%.
Aí pegamos este valor de 2000: R$121,90/hab e o de 2010: R$411.57/hab e aplicamos a depreciação no 2º valor, o que dá R$104,70/hab, quando comparado ao investimento por habitante em 2000. Estou correcto?
Ou devo pegar a variação do índice IGP-M entre 2000 à 2010, de 151,0534%? O que daria:
Valor de 2000: R$121,90/hab e o de 2010: R$411.57/hab e aplicamos a variação no 2º valor, o que dá R$163,93/hab, quando comparado ao investimento por habitante em 2000, o que dá um aumento real de 34,47%. Estou a viajar mais ainda?
Inflação EUA: http://www.usinflationcalculator.com/
Cotação Dólar: http://emprestimoconsignado.net/valor-d ... os-mensal/
Censo 2000: http://www.ibge.gov.br/censo/
Censo 2010: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia ... ticia=1766
Variação do Real: http://www.calculoexato.com.br/parprima ... lizaIndice
PS: Não segui qualquer metodologia, pois não tenho conhecimentos em economia, apenas segui a minha lógica.
André, a situação não é bem essa e eu vou explicar o porquê.
O sistema adotado pelo SUS é o da seguridade social, ou seja, todos os cidadãos são cobertos por esse sistema de saúde mesmo aqueles que não contribuem para a previdência social. A maioria dos países desenvolvidos adota esse sistema ou o seguro social, a exceção dos EUA que adota o modelo residual.
Mas o que ocorre na prática no Brasil é que o financiamento para a saúde, em sua maioria não vem do governo. O setor privado corresponde a 56% de todo o gasto com a saúde, sendo que 34% equivale a gastos privados direto das famílias e 22% com planos e seguro de saúde.
Em 2002, o gasto total com saúde (governo federal, estados e municípios) foi de 50 milhões de reais. Os gastos privados (planos de saúde, seguro saúde e gastos diretos) foi de 65 milhões de reais.
Ou seja, no Brasil a cota do setor público nos gastos nacionais em saúde é de apenas 44%, sendo semelhante à cota norte-americana (também de 44%!). Equivalente a um país que dispõe de um sistema de saúde restritos a camadas da população.
Para efeito de comparação, a Inglaterra tem um gasto público com o setor saúde equivalente a 85% e apenas 3% com planos de saúde.
O que ocorre é que a saúde virou um mercado muito lucrativo. A classe C passa a contratar cada vez mais os planos de saúde e a iniciativa privada porque o SUS não consegue dar conta da quantidade de pacientes. O número de leitos cai cerca de 5% ao ano (dado a confirmar). Os hospitais particulares conveniados ao SUS e os que tem gerência paricular (a grande maioria) estão sendo fechados por falta de repasses ou por valores insuficientes que não cobrem os gastos. Laboratórios veiculados ao SUS demoram semanas e até meses para entregar o resultado de exames.
Isso sem contar o gasto per capita em saúde. A média dos países da OCDE é de 2.394 dólares americanos (dados de 2003). Inglaterra tem uma média de US$ 2.231,00 e os EUA ua média de US$ 5.635,00. Nessa mesma época o Brasil teve um gasto público em saúde de R$303,17.
Por mais que aumente os valores, eles estão longe de serem os ideais. Eu não vou nem falar sobre a mudança na atenção à saúde que o Brasil está passando para não extender muito o assunto. Para resumir: O cobertor naõ é pequeno. Ele é minúsculo.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Governo socialista? Será?
Dilma veta redução de tributos para alimentos da cesta básica; Fiesp critica a medida
São Paulo e Brasília – Entre os vetos da presidenta Dilma Rousseff à lei que amplia o Plano Brasil Maior, publicada hoje (18) no Diário Oficial da União, está o que reduziria a zero algumas alíquotas para produtos da cesta básica.
De acordo com justificava apresentada pelo governo federal, para que essa desoneração seja implantada, é necessário, antes, criar um grupo de trabalho que apresente uma proposta de composição dessa cesta e das respectivas desonerações.
Convertida para a Lei 12.715, a Medida Provisória (MP) 563, do Plano Brasil Maior, desoneraria – do pagamento de Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) – os alimentos que compõem a cesta básica, entre diversos outros produtos.
O veto recebeu críticas da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). De acordo com a entidade, os benefícios dessa desoneração atenderiam, em especial, um grupo de famílias que utilizam mais de 30% da sua renda para a compra de alimentos. Pelos estudos da Fiesp, essas pessoas representam 70% das famílias brasileiras.
“A desoneração seria o primeiro passo para corrigir uma grande distorção que contraria as próprias políticas sociais do governo federal: as famílias menos abastadas pagam proporcionalmente três vezes mais tributos do que aquelas com maior renda”, diz em nota a entidade.
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, declarou que o governo está no rumo certo quando faz desonerações na folha de pagamento de vários setores e veta as modificações no conceito de receita bruta que reduziriam o efeito dessas desonerações. “Mas erra ao não aliviar os alimentos da cesta básica”, ponderou.
“O governo deixa de dar o exemplo aos estados, ao não desonerar os tributos que dependem exclusivamente do ato do Executivo Federal”, completou Skaf.
Dilma veta redução de tributos para alimentos da cesta básica; Fiesp critica a medida
São Paulo e Brasília – Entre os vetos da presidenta Dilma Rousseff à lei que amplia o Plano Brasil Maior, publicada hoje (18) no Diário Oficial da União, está o que reduziria a zero algumas alíquotas para produtos da cesta básica.
De acordo com justificava apresentada pelo governo federal, para que essa desoneração seja implantada, é necessário, antes, criar um grupo de trabalho que apresente uma proposta de composição dessa cesta e das respectivas desonerações.
Convertida para a Lei 12.715, a Medida Provisória (MP) 563, do Plano Brasil Maior, desoneraria – do pagamento de Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) – os alimentos que compõem a cesta básica, entre diversos outros produtos.
O veto recebeu críticas da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). De acordo com a entidade, os benefícios dessa desoneração atenderiam, em especial, um grupo de famílias que utilizam mais de 30% da sua renda para a compra de alimentos. Pelos estudos da Fiesp, essas pessoas representam 70% das famílias brasileiras.
“A desoneração seria o primeiro passo para corrigir uma grande distorção que contraria as próprias políticas sociais do governo federal: as famílias menos abastadas pagam proporcionalmente três vezes mais tributos do que aquelas com maior renda”, diz em nota a entidade.
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, declarou que o governo está no rumo certo quando faz desonerações na folha de pagamento de vários setores e veta as modificações no conceito de receita bruta que reduziriam o efeito dessas desonerações. “Mas erra ao não aliviar os alimentos da cesta básica”, ponderou.
“O governo deixa de dar o exemplo aos estados, ao não desonerar os tributos que dependem exclusivamente do ato do Executivo Federal”, completou Skaf.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Para mim, embora APARENTEMENTE errado, está é CERTO: antes de criar um novo "trenzinho da alegria", melhor estudar o assunto...
Pelo que li não foi um NÃO mas um VAMOS VER PRIMEIRO...
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
O Brasil precisa de uma correção urgente no sistema de impostos.
Primeiro, é necessária uma tipificação por classes, com impostos únicos.
Bens de primeira necessidade, aos quais incluem-se os itens da cesta básica, deveriam ter o imposto mínimo, e cobrado uma única vez, e não em cascata, o que é absurdo de admitir-se hoje em dia, ainda mais num país governado por um pleito "do povo".
Primeiro, é necessária uma tipificação por classes, com impostos únicos.
Bens de primeira necessidade, aos quais incluem-se os itens da cesta básica, deveriam ter o imposto mínimo, e cobrado uma única vez, e não em cascata, o que é absurdo de admitir-se hoje em dia, ainda mais num país governado por um pleito "do povo".
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Se houvesse uma simplificação do sistema tributário, mesmo com aumento do imposto, seria um grande benefício a todo país. Se chegasse no fim do mês e dissesse: você tem que pagar X de imposto, sem se precisar de contador, DARF, GPS, cálculos, atrasos, multas, retificações e etc, seria uma grande redução no custo Brasil. Mas só pra saber quanto se tem que pagar, em relação à renda ou as empresas em relação aos funcionários, existe um custo administrativo enorme. Qualquer empresa de médio ou grande porte paga milhões para manter um sistema de contabilidade, contadores, arquivos, advogados e etc, e muita coisa ainda dá errado porque existem milhões de pequenas regras tributárias que atormentam todo mundo.Andre Correa escreveu:O Brasil precisa de uma correção urgente no sistema de impostos.
Primeiro, é necessária uma tipificação por classes, com impostos únicos.
Bens de primeira necessidade, aos quais incluem-se os itens da cesta básica, deveriam ter o imposto mínimo, e cobrado uma única vez, e não em cascata, o que é absurdo de admitir-se hoje em dia, ainda mais num país governado por um pleito "do povo".
"O correr da vida embrulha tudo,
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Ministro Joaquim Barbosa deixa mensalão mineiro e assume presidência do tribunal
O ministro Joaquim Barbosa não será mais o relator do mensalão mineiro, que envolve o PSDB, no STF (Supremo Tribunal Federal). Ele assume a presidência do tribunal em novembro. E não deve levar o processo para o seu novo gabinete.
LONGE DO FIM
O ministro que assume o comando da corte pode levar os processos que já estão sob sua responsabilidade para relatar. Mas desde que estejam prontos para votar. E o mensalão tucano, no qual o ex-presidente do partido Eduardo Azeredo é réu, está "longe disso", segundo um magistrado do Supremo.
MÃO NA MASSA
Com isso, a relatoria do mensalão mineiro ficará nas mãos do ministro que Dilma Rousseff nomeará para o lugar de Carlos Ayres Britto, que se aposenta em novembro. O novo (ou a nova) integrante do STF herdará o gabinete de Joaquim Barbosa.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/mo ... unal.shtml
O ministro Joaquim Barbosa não será mais o relator do mensalão mineiro, que envolve o PSDB, no STF (Supremo Tribunal Federal). Ele assume a presidência do tribunal em novembro. E não deve levar o processo para o seu novo gabinete.
LONGE DO FIM
O ministro que assume o comando da corte pode levar os processos que já estão sob sua responsabilidade para relatar. Mas desde que estejam prontos para votar. E o mensalão tucano, no qual o ex-presidente do partido Eduardo Azeredo é réu, está "longe disso", segundo um magistrado do Supremo.
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Com isso, a relatoria do mensalão mineiro ficará nas mãos do ministro que Dilma Rousseff nomeará para o lugar de Carlos Ayres Britto, que se aposenta em novembro. O novo (ou a nova) integrante do STF herdará o gabinete de Joaquim Barbosa.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Reforma tributária no sentido mais amplo da palavra não é responsabilidade única e completa da Dilma e do GF. Precisa de aprovação de TODOS os Estados para existir uma reforma completa.
Todos sabemos como a relação entre eles é amistosa e simpática, não ? Briga por royalties, guerra fiscal, tem até briga por território.
Tanto é que a queda dos custos de energia só foram do lado da União, pois nenhum Estado diminuiu sua cota.
Todos sabemos como a relação entre eles é amistosa e simpática, não ? Briga por royalties, guerra fiscal, tem até briga por território.
Tanto é que a queda dos custos de energia só foram do lado da União, pois nenhum Estado diminuiu sua cota.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
impostos pesados para as empresas como o ICMS deviam ser padronizados entre os estados.
Mas isso é logico d+ pro Brasil.
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