PORTARIA No- 2.320/MD, DE 30 DE AGOSTO DE 2012Carlos Lima escreveu:Acho fantástico essa oportunidade de entrevistar o CM e excelente trabalho Felipe!
Quanto ao plano em si eu estou com o Padilha e o Alex nessa. Além disso para um país que está a tantos anos fora de projetos de navios modernos de guerra, seria muito melhor na minha humilde opinião partirmos para uma Barroso 2.0 a partir de um projeto super atual de 6k Ton do que fazer esse trabalho a partir de um projeto da década de 80.
Além disso... 2 projetos em paralelo... a realidade nua e crua é que não estamos com essa bola toda para ser honesto
São os meus 2 cents até que essa história esteja mais e mais esclarecida.
[]s
CB_Lima
O MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA, no uso das atribuições
que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso I, da Constituição
Federal, e em conformidade com o disposto no inciso IV do
art. 1º do Anexo I do Decreto nº 7.364, de 23 de novembro de 2010,
resolve:
Art. 1º Constituir Grupo de Trabalho (GT), no âmbito do
Ministério da Defesa, com a finalidade de estudar as ações que
tornem exequível o projeto relacionado à retomada da construção das
Corvetas classe "Barroso".
Art. 2º O GT será constituído por representantes dos seguintes
órgãos:
I - Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (Emcfa);
II - Secretaria de Coordenação e Organização Institucional
(Seori);
III - Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod);
IV - Comando da Marinha.
§ 1º Os trabalhos do GT serão coordenados pelo representante
da Seprod.
§ 2º Os representantes do GT serão indicados pelos respectivos
órgãos no prazo de até cinco dias, contado da publicação
desta Portaria.
Art. 3º O GT terá o prazo de trinta dias, contado da publicação
desta Portaria, para o cumprimento de sua finalidade.
Art. 4º A participação no GT não ensejará qualquer remuneração
para os seus membros e os trabalhos nele desenvolvidos
serão considerados como prestação de relevante serviço público.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
CELSO AMORIM
Com base na portaria acima parece que a construção das corvetas está sendo estudada como algo que pode realmente acontecer, porem deve existir muita coisa indefinida ainda. Pode até ocorrer de se chegar a conclusão que essa retomada não seja exeqüível sob o ponto de vista custo-benefício.
Logo, em minha opinião, todos os nossos (inclusive os meus) exercícios de futurologia sobre a configuração dos navios e os “furos de reportagem” não parecem estar próximo da realidade. Como bem disse o Padilha nem sempre o que os almirantes dizem se torna realidade.
Torço para que esse programa deslanche e a construção naval militar, aqui no Brasil, seja retomada, embora eu (assim como alguns colegas foristas) também não acredite que tenhamos essa capacidade toda de projetar ou mesmo reprojetar bons navios, no momento.
Também não acredito que esse programa e o Prosuper andem em paralelo. Um vai matar o outro ou adiar por muito tempo as escoltas de 6.000 tons.
Abraços