Volto a repetir, isso é um fenômeno que está ocorrendo em todas as carreiras do funcionalismo público. Quem tem oportunidade está pulando fora, e isso ocorre com uma frequência absurda.Guerra escreveu:De acordo com as estatisticas em menos de dez anos ele poderá estar fora da força.Gerson Victorio escreveu:"Eu quero ser oficial do Exército Brasileiro, não consigo me ver em outra profissão"...confesso que fiquei realmente impressionado com a história.
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PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Isto inclui os funcionários dos poderes legislativo e judiciário?prp escreveu:Volto a repetir, isso é um fenômeno que está ocorrendo em todas as carreiras do funcionalismo público. Quem tem oportunidade está pulando fora, e isso ocorre com uma frequência absurda.Guerra escreveu: De acordo com as estatisticas em menos de dez anos ele poderá estar fora da força.
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Acho que um motorista com ensino médio ganhar R$ 10 mil por mês na iniciativa privada vai ser difícil.
No geral, o fenômeno é motivado por que tu não cresce no serviço público. Entra ganhando acima do mercado, mas com o tempo percebe que seus colegas ganham mais na iniciativa privada e começa a receber propostas. Principalmente para os mais qualificados com curso superior ou pós-graduação é uma realidade.
Os casos que conheço são engenheiras da petrobras e analistas de banco de desenvolvimento abandonando o cargo em menos de cinco anos após entrarem. Inclusive um capitão do exército que se formou em direito com pós-graduação e tudo, hoje tem um escritório e é muito bem remunerado. Teve um possível orientador da USP era oficial da marinha, abandonou por que ganhava pouco e sofria muito. Hoje ele ganha umas de duas a três vezes mais e dorme em casa todo o dia. Não só pela remuneração da USP, mas também pelas consultorias e artigos que ele escreve.
No geral, o fenômeno é motivado por que tu não cresce no serviço público. Entra ganhando acima do mercado, mas com o tempo percebe que seus colegas ganham mais na iniciativa privada e começa a receber propostas. Principalmente para os mais qualificados com curso superior ou pós-graduação é uma realidade.
Os casos que conheço são engenheiras da petrobras e analistas de banco de desenvolvimento abandonando o cargo em menos de cinco anos após entrarem. Inclusive um capitão do exército que se formou em direito com pós-graduação e tudo, hoje tem um escritório e é muito bem remunerado. Teve um possível orientador da USP era oficial da marinha, abandonou por que ganhava pouco e sofria muito. Hoje ele ganha umas de duas a três vezes mais e dorme em casa todo o dia. Não só pela remuneração da USP, mas também pelas consultorias e artigos que ele escreve.
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Do legislativo nao, pois sao poucos funcionários, 6000, com um orçamento gigantesco.JT8D escreveu:Isto inclui os funcionários dos poderes legislativo e judiciário?prp escreveu: Volto a repetir, isso é um fenômeno que está ocorrendo em todas as carreiras do funcionalismo público. Quem tem oportunidade está pulando fora, e isso ocorre com uma frequência absurda.
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No judiciário sim, a evasáo é gigantesca, principalmente na área de TI.
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Bourne escreveu:Acho que um motorista com ensino médio ganhar R$ 10 mil por mês na iniciativa privada vai ser difícil.No geral, o fenômeno é motivado por que tu não cresce no serviço público. Entra ganhando acima do mercado, mas com o tempo percebe que seus colegas ganham mais na iniciativa privada e começa a receber propostas. Principalmente para os mais qualificados com curso superior ou pós-graduação é uma realidade.Eu nao conheço um motorista que ganha 10 mil por mes.Os casos que conheço são engenheiras da petrobras e analistas de banco de desenvolvimento abandonando o cargo em menos de cinco anos após entrarem. Inclusive um capitão do exército que se formou em direito com pós-graduação e tudo, hoje tem um escritório e é muito bem remunerado. Teve um possível orientador da USP era oficial da marinha, abandonou por que ganhava pouco e sofria muito. Hoje ele ganha umas de duas a três vezes mais e dorme em casa todo o dia. Não só pela remuneração da USP, mas também pelas consultorias e artigos que ele escreve.É isso, o problema é que quem passa nesses concursos tem capacidade de se dar muito bem na iniciativa privada, pois o nível é muito alto, ai entram e dopois de 5 anos descobrem que estariam ganhando muito mais na iniciativa privada, daí chutam o baldeCódigo: Selecionar todos
Eu conheço vários casos, analistas judiciários, juizes, militares, entre outros.
Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Volto a repetir, isso é um fenômeno que está ocorrendo em todas as carreiras do funcionalismo público. Quem tem oportunidade está pulando fora, e isso ocorre com uma frequência absurda.[/quote]prp escreveu:De acordo com as estatisticas em menos de dez anos ele poderá estar fora da força.
Também vou repetir. Independente de qualquer fenômeno a evasão nas FAs é preocupante. Esse problema vem de 20 anos atrás. Militares migram para as mais diversas areas. Tanto para o judiciario, legislativo, como as mais diversas da iniciativa privada que vai desde de profissionais liberais até dono d eputeiro. E esta se agravando cada vez mais.
Ora, se quando a inlfação era de 200% ao dia havia evasão, e se com a economia estabilizada ela piora. Então qual é o problema?
Simples. A politica d epessoal das FAs, em especial a do EB é um desastre. E a politic de pessoal é vitima da politica de defesa do governo. Que comprovadamente vem sendo negligenciada propositalmente a decadas.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Também vou repetir. Independente de qualquer fenômeno a evasão nas FAs é preocupante. Esse problema vem de 20 anos atrás. Militares migram para as mais diversas areas. Tanto para o judiciario, legislativo, como as mais diversas da iniciativa privada que vai desde de profissionais liberais até dono d eputeiro. E esta se agravando cada vez mais.Guerra escreveu:Volto a repetir, isso é um fenômeno que está ocorrendo em todas as carreiras do funcionalismo público. Quem tem oportunidade está pulando fora, e isso ocorre com uma frequência absurda.prp escreveu:De acordo com as estatisticas em menos de dez anos ele poderá estar fora da força.
Ora, se quando a inlfação era de 200% ao dia havia evasão, e se com a economia estabilizada ela piora. Então qual é o problema?
Simples. A politica d epessoal das FAs, em especial a do EB é um desastre. E a politic de pessoal é vitima da politica de defesa do governo. Que comprovadamente vem sendo negligenciada propositalmente a decadas.[/quote]
Quando fomos a fabrica da IVECO para fazer nossa reportagem sobre o VBTP-MR conhecemos dois jovens oficiais engenheiros que estavam trabalhando no projeto.
Alguns meses depois soubemos que tinham saido do exército por terem sido aprovados em exame para outra carreira.
Bacchi
Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Este problema não é uma exclusividade do EB. A MB vive criando empresas para tentar segurar seus engenheiros (a última foi a Amazul, antes teve a Emgepron). Ora, o cara entra ganhando X, aí faz mestrado, participa de N projetos de alta tecnologia, faz doutorado, adquire conhecimentos valorizados pelo mercado e dez anos depois continua ganhando X! Ok, alguns se sujeitam a isso pela vocação, mas quem tem família quer dar condições mínimas de vida a seus filhos e aí não tem como ficar.Bacchi escreveu:Quando fomos a fabrica da IVECO para fazer nossa reportagem sobre o VBTP-MR conhecemos dois jovens oficiais engenheiros que estavam trabalhando no projeto.Guerra escreveu: Também vou repetir. Independente de qualquer fenômeno a evasão nas FAs é preocupante. Esse problema vem de 20 anos atrás. Militares migram para as mais diversas areas. Tanto para o judiciario, legislativo, como as mais diversas da iniciativa privada que vai desde de profissionais liberais até dono d eputeiro. E esta se agravando cada vez mais.
Ora, se quando a inlfação era de 200% ao dia havia evasão, e se com a economia estabilizada ela piora. Então qual é o problema?
Simples. A politica d epessoal das FAs, em especial a do EB é um desastre. E a politic de pessoal é vitima da politica de defesa do governo. Que comprovadamente vem sendo negligenciada propositalmente a decadas.
Alguns meses depois soubemos que tinham saido do exército por terem sido aprovados em exame para outra carreira.
Bacchi
É claro que este problema não começou neste governo. Entretanto é preocupante que não estejamos vendo grandes mudanças neste cenário.
O Brasil precisa decidir se quer ser grande militarmente. Se a resposta for sim, é preciso parar com este faz de conta e criar meios de proporcionar carreiras dignas principalmente aos profissionais que detêm conhecimentos críticos.
Abraços,
JT
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
As empresas estatais ou mistas possuem maior liberdade para oferecer melhores condições aos trabalhadores chaves. O problema é que não tem condições de competir com empresas privadas. Elas tem condições de oferecer ganhos de duas-três vezes mais adicionais que são muito tentadores. O legal é que não tem as frescuras que entra pelo caminho convencional de estágio e processo seletivo, frequentemente te chamam direto para ocupar certo cargo e são simpáticos as suas demandas.
Não sei a solução. Os órgãos públicos europeus e norte-americanas possuem os mesmos problemas. Nos EUA tem dificuldades manter os pilotos militares e soldados. A formas que eles encontraram é manter o pessoal técnico na EADS, Dassault, BAe System, Boeing entre outros. Em universidades e centros de pesquisa o problema é amenizado com os pesquisadores podendo participar de projetos e consultorias, auferindo somas bem interessantes. O que não é comum no Brasil.
Não sei a solução. Os órgãos públicos europeus e norte-americanas possuem os mesmos problemas. Nos EUA tem dificuldades manter os pilotos militares e soldados. A formas que eles encontraram é manter o pessoal técnico na EADS, Dassault, BAe System, Boeing entre outros. Em universidades e centros de pesquisa o problema é amenizado com os pesquisadores podendo participar de projetos e consultorias, auferindo somas bem interessantes. O que não é comum no Brasil.
Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Mas há uma diferença de escala entre a nossa realidade e a desses países que você menciona. É claro que a iniciativa privada tem condições de pagar melhores salários em qualquer lugar do mundo.Bourne escreveu:As empresas estatais ou mistas possuem maior liberdade para oferecer melhores condições aos trabalhadores chaves. O problema é que não tem condições de competir com empresas privadas. Elas tem condições de oferecer ganhos de duas-três vezes mais adicionais que são muito tentadores. O legal é que não tem as frescuras que entra pelo caminho convencional de estágio e processo seletivo, frequentemente te chamam direto para ocupar certo cargo e são simpáticos as suas demandas.
Não sei a solução. Os órgãos públicos europeus e norte-americanas possuem os mesmos problemas. Nos EUA tem dificuldades manter os pilotos militares e soldados. A formas que eles encontraram é manter o pessoal técnico na EADS, Dassault, BAe System, Boeing entre outros. Em universidades e centros de pesquisa o problema é amenizado com os pesquisadores podendo participar de projetos e consultorias, auferindo somas bem interessantes. O que não é comum no Brasil.
O problema do Brasil não é bem esse. Aqui boa parte dos que saem das instituições de pesquisa ligadas às forças armadas não o fazem simplesmente por que podem ganhar mais na iniciativa privada. Muitos ficariam mesmo ganhando menos, por que são apaixonados pelo que fazem.
O problema no Brasil é que se você não sair sua família passa fome. Literalmente.
Você é praticamente expulso.
Só quem vive ou viveu isso sabe do que estou falando.
Abraços,
JT
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Prezados,
Meus dois cents para a discussão:
O salário de certos setores do serviço público vem deixando de acompanhar os congêneres na iniciativa privada há bastante tempo. Sequer temos uma perspectiva clara de carreira.
Temos formado alunos de engenharia que aos 23 ou 24 anos, sem nenhuma experíência, portanto, recebem propostas de salários praticamente idênticos ao de professores universitários com mestrado + doutorado + estágios de pós-doutoramento. Ou seja, um garoto promissor após "apenas" 05 ou 06 anos de graduação em engenharia é premiado da mesma forma que um cabra que, além dos referidos anos da graduação, dispendeu mais entre 06 e 10 anos de sua existência formando-se. Isso tem causado tristeza, vergonha e frustração em muitos colegas. Infelizmente a busca de outras alternativas profissionais tem sido a única saída encontrada.
Nestes momentos, apelar para a vocação torna-se merar hipocrisia, pois como diria o velho barbudo comunista o que faz a consciência é o estômago e não o contrário.
Àqueles que de forma simplista apenas indicam a porta da rua para os insatisfeitos faz-se necessário dizer que o país precisa de um serviço público tecnicamente capaz de atender as necessidades da sociedade. Este serviço público de qualidade passa necessariamente pelo servidor público. Este (civil ou militar) deve ter salários decentes (assim como todos os trabalhadores) e condições de exercer dignamente suas atribuições.
É verdade! Existem muitas distorções, corrupção etc etc etc, o que não é muito diferente da iniciativa privada (já estive lá e vejo similaridades estruturais e comportamentais inacreditáveis com o serviço público, exceto pelo fato de que você pode ser demitido a qualquer momento e em muitos casos sem motivos consistentes aparentes)!! Cabe a todos nós, inclusive servidores públicos (defender nossa honra, auto-estima, nossos valores éticos e nosso compromisso com a sociedade), lutar diuturnamente para aprimorar o sistema, garantir a transparência em sua gestão, exigir planejamento estratégico, exigir a introdução de metodologias de avaliação por parte do usuário (nosso patrão), lutar pela redução do corporativismo!
Infelizmente, ao contrário de buscar alternativas e aprimoramentos, muitos acham que matando o paciente matam a doença. São as tais ideologias que muitos incistem em dizer que não existem mais!
Saudações.
Wsantana.
Meus dois cents para a discussão:
O salário de certos setores do serviço público vem deixando de acompanhar os congêneres na iniciativa privada há bastante tempo. Sequer temos uma perspectiva clara de carreira.
Temos formado alunos de engenharia que aos 23 ou 24 anos, sem nenhuma experíência, portanto, recebem propostas de salários praticamente idênticos ao de professores universitários com mestrado + doutorado + estágios de pós-doutoramento. Ou seja, um garoto promissor após "apenas" 05 ou 06 anos de graduação em engenharia é premiado da mesma forma que um cabra que, além dos referidos anos da graduação, dispendeu mais entre 06 e 10 anos de sua existência formando-se. Isso tem causado tristeza, vergonha e frustração em muitos colegas. Infelizmente a busca de outras alternativas profissionais tem sido a única saída encontrada.
Nestes momentos, apelar para a vocação torna-se merar hipocrisia, pois como diria o velho barbudo comunista o que faz a consciência é o estômago e não o contrário.
Àqueles que de forma simplista apenas indicam a porta da rua para os insatisfeitos faz-se necessário dizer que o país precisa de um serviço público tecnicamente capaz de atender as necessidades da sociedade. Este serviço público de qualidade passa necessariamente pelo servidor público. Este (civil ou militar) deve ter salários decentes (assim como todos os trabalhadores) e condições de exercer dignamente suas atribuições.
É verdade! Existem muitas distorções, corrupção etc etc etc, o que não é muito diferente da iniciativa privada (já estive lá e vejo similaridades estruturais e comportamentais inacreditáveis com o serviço público, exceto pelo fato de que você pode ser demitido a qualquer momento e em muitos casos sem motivos consistentes aparentes)!! Cabe a todos nós, inclusive servidores públicos (defender nossa honra, auto-estima, nossos valores éticos e nosso compromisso com a sociedade), lutar diuturnamente para aprimorar o sistema, garantir a transparência em sua gestão, exigir planejamento estratégico, exigir a introdução de metodologias de avaliação por parte do usuário (nosso patrão), lutar pela redução do corporativismo!
Infelizmente, ao contrário de buscar alternativas e aprimoramentos, muitos acham que matando o paciente matam a doença. São as tais ideologias que muitos incistem em dizer que não existem mais!
Saudações.
Wsantana.
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Eu acho que deveria haver uma lei que garantisse a todo servidor público, civil ou militar, ainda que receba subsídio, uma gratificação de aperfeiçoamento profissional. Tendo especialização ou mba, 10 %. Mestrado 20 %. Doutorado 30%.
Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Ainda que seja normal perder profissionais qualificados, a coisa já ultrapassou o limite toleravel. Estamos perdendo soldados para a iniciativa privada. Guarda municipal, empresas de segurança estã levando todos os nossos soldados. Tem soldado exigindo função para enganjar.Reginaldo Bacchi escreveu:Quando fomos a fabrica da IVECO para fazer nossa reportagem sobre o VBTP-MR conhecemos dois jovens oficiais engenheiros que estavam trabalhando no projeto.
Alguns meses depois soubemos que tinham saido do exército por terem sido aprovados em exame para outra carreira.
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A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Olha, não quero nem chegar nese nivel de discussão. Vou ficar no nivel dos pica-fumal.Bourne escreveu:As empresas estatais ou mistas possuem maior liberdade para oferecer melhores condições aos trabalhadores chaves. O problema é que não tem condições de competir com empresas privadas. Elas tem condições de oferecer ganhos de duas-três vezes mais adicionais que são muito tentadores. O legal é que não tem as frescuras que entra pelo caminho convencional de estágio e processo seletivo, frequentemente te chamam direto para ocupar certo cargo e são simpáticos as suas demandas.
Não sei a solução. Os órgãos públicos europeus e norte-americanas possuem os mesmos problemas. Nos EUA tem dificuldades manter os pilotos militares e soldados. A formas que eles encontraram é manter o pessoal técnico na EADS, Dassault, BAe System, Boeing entre outros. Em universidades e centros de pesquisa o problema é amenizado com os pesquisadores podendo participar de projetos e consultorias, auferindo somas bem interessantes. O que não é comum no Brasil.
Porque um soldado ficaria nas FAs, tirando serviço final de seman e feriado sem ganhar nada a amis por isso, se ele pode ganhar mais trabalhando de motorista numa empresa, ganhando hora extra e sem precisar carregar uma mochila num marcha de 30 km?
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
E a atividade fim? Eu entro no EB, faço mestrado, enquanto outro rala feito louco nesses cursos opercionais e depois ganaho mais que o caraRodrigoiano escreveu:Eu acho que deveria haver uma lei que garantisse a todo servidor público, civil ou militar, ainda que receba subsídio, uma gratificação de aperfeiçoamento profissional. Tendo especialização ou mba, 10 %. Mestrado 20 %. Doutorado 30%.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!