Andre Correa escreveu:prp escreveu:O ST escolta outros helicópteros?
Mas o que isso tem a ver com derrubar radares, uma usina de força ou uma torre de comando?
Não vejo qual o sentido de empregar um heli de ataque para essa função, quando existem dezenas de aeronaves de asa fixa, mais rápidas, e com armamento mais capaz.
Na FAB o Sabre ataca alvos pontuais, prestando apoio as tropas de solo, algo que acredito ser mais direccionado como função para o EB.
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Voce esta correto, esse apoio aproximado e uma missão da FAB, mas primariamente deve ser executada pela aviação do EB, até porque essa vai estar deslocada junto as tropas e nao em uma base aerea como a da FAB.
Sobre atacar e utilizar aeronaves de asa fixa que são mais "capazes", volto a aquela pergunta de sempre: capazes em que sentido?
Você sabe qual foi a maior coalizão aerea montada desde a WW II?
Que dispunha do tudo o que de mais moderno havia no mundo no momento?
Se voce respondeu essa pergunta, me diga qual foi o vetor utilizado e o porque da sua escolha?
http://vootatico.com.br/archives/6716
Veja, e isso e um pre-conceito comum dentro da FAB, um helicoptero nao vem para competir ou substituir um avião, ele vem para ocupar um espaço que uma avião simplesmente NAO consegue atuar.
São aeoronaves com caracteristicas COMPLETAMENTE diferentes no que tange a qualidades e defeitos; cada uma com seu nicho operacional especifico. Sendo assim, ele se torna uma opção a mais para quem decide e uma ameaça a mais para que se defende; e por suas caracteristicas requer um tipo diferente de Defesa ou uma preparação diferente.
E te digo mais, por uma babaquice politica, o exercito do pais em questão ficou sem um avião de ataque e a força aerea sem um helicoptero de ataque, JUSTAMENTE porque alguns genios acharam que aviao e com a força aerea e heli de ataque e com o exercito.
Resultado: ate hoje o exercito depende da força aerea para apoiar suas tropas e a força aerea do exercito para realizar missão de ataque em profundidade (que atualmente costuma ser negada) e de escolta.
Então, sem querer parecer metido, mas essa necessidade ja havia sido percebida pela FAB no final da decada de 70!!!
Dai a criação dos documentos com as necessidades operacionais, que ganharam força apos a Operação Normady e que culminaram no MI-35.
Sobre a escolta, o que foi visto na sultimas operaçoes em Israel e que isso e muito bonito no papel, mas quando o esforço de guerra e curto e precisa ser usado na sua totalidade, e melhor que a propria aeronave de resgate tenha sua escolta organica, sendo capaz de proteger a si mesmo a a aeronave na ala; ou uma versão dela como no caso da Colombia.