Aviação do Exército

[sapao]

Para aqueles que não sabem existe a história de que na época do Fernando Henrique o EB havia encomendado 16 unidades do Black e quando a fabrica havia deixado as 4 primeiras prontas e peças para a montagem dos outros ela cancelou a compra.
Como já estavam feitos e houve pressão política as 4 unidades prontas chegaram para a MOMEP as demais foram para outros países. Por algum tempo houve problema na compra de peças pois a fabrica falou que só atenderia até o fim do contrato e após o EB que se virasse. Espero que tenham resolvido esse mal intendido, épocas negras para as Forças Armadas.

As 4 primeiras aeronaves vieram justamente para a MOMEP, sendo feito um pedido posterior de autorização que o EB não executou e que se não me engano a FAB recebeu.

Suprimento so tem um problema: verba!
Até porque, se estou correto, a manutenão feita no EB era direto com o fabricante, o que tornava o serviço mais caro porem mais independente dos gostos do DoD.

[sapao]

Ao meu ver o EC-725 e o UH-60 são de categorias diferentes dentro das forças armadas brasileiras, apesar de estarem situados na mesma classe (helicóptero médio/pesado). Nas forças armadas brasileiras esses dois modelos se complementam e não competem entre si, ficando os EC-725 com funções mais utilitárias (transporte de tropas, cargas, etc) e os UH-60 com funções mais táticas, até pelas suas características.

Pelo menos este é o meu ponto de vista.

Abraço

Certamente.
O que ocorre é que muitas vezes querem compara um com outro porque as dimensões e capacidades "anunciadas" são semelhantes, mas que tiver a oportunidade de ver de perto ambas as aeronaves vai perceber que são bem diferentes.
Acho que a intenção e utilizar como a Colombia faz, sendo o 725 o nosso equivalente ao MI-17.

[binfa]

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Nov 03, 2009
ESPÉCIE: Processo de Compra nº 1038/2008, entre a COMISSÃO DO EXÉRCITO BRASILEIRO EM WASHINGTON e a firma DANIELS
MANUFACTURING CORPORATION.
OBJETO: Aquisição de ferramental de Aeronave BlackHawk, conforme especificação contida no quadro de Importação nº 0062/2008, de Departamento Logístico, e seus anexos.
MODALIDADE DE LICITAÇÃO: Dispensa de Licitação. PRAZO DE VIGENCIA: inicio em 06 de outubro de 2008 e termino em 22 de dezembro de 2009.
VALOR TOTAL: U$$ 8.349,00 (oito mil trezentos e quarenta e nove dólares americanos).
DATA DA ASSINATURA: 06 de outubro de 2008.
SIGNATÁRIOS: ROBERTO ESCOTO - Cel OD CEBW e o Sra. TerrilLea Myers, representante da firma DANIELS MANUFACTURING CORPORATION.

Jan 08, 2010
DEPARTAMENTO LOGÍSTICO
ESPÉCIE: Processo Administrativo nº 64447.707/2009-04-COLOG/ DMAVEx.
OBJETO: Contrato de compensação comercial, industrial e tecnológica referente à prestação de serviços aos helicópteros S 70ª-36 Black Hawk.
MODALIDADE DE LICITAÇÃO: Inexigibilidade nº 49-2009/COLOG.
VALOR TOTAL: US$ 1.108,000.00 (um milhão, cento e oito mil dólares).
DATA DO RECONHECIMENTO: 27 de novembro de 2009.
RESPONSAVEL: ROBSON NOVAES HUREN - CEL - Ordenador de Despesas do COLOG. DATA DA RATIFICAÇÃO: 27 de novembro de 2009.
RESPONSAVEL: Gen Div SERGIO DOMINGOS BONATO - Comandante Logístico Interino.

Mar 26, 2010
EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO
ESPÉCIE: Processo Administrativo nº 64447.537/2009-13/COLOG.
OBJETO: Prestação de serviços e fornecimento de suprimentos referentes aos helicópteros 570 A-36 Black Hawk.
MODALIDADE DE LICITAÇÃO: Inexibilidade nº 13-2009/COLOG.
VALOR TOTAL: US$ 2,838,000.00 (dois milhões, oitocentos e trinta e oito mil dólares).
DATA DO RECONHECIMENTO: 29 de junho de 2009.
RESPONSAVEL: ROBSON NOVAES HUREN - CEL - Ordenador de Despesas do COLOG. DATA DA RATIFICAÇÃO: 29 de junho de 2009 RESPONSAVEL: Gen Ex JARBAS BUENO DA COSTA.

Mai 03, 2011
DIRETORIA DE MATERIAL DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
ESPÉCIE/CONTRATANTES: Contrato 1183/2010 Nº Processo: 0162/2010 Convite
CONTRATANTE: Comissão do Exército Brasileiro em Washington DC (CEBW).
CONTRATADO: HSI-Helicopter Support, Inc
OBJETO: Aquisição de Motor para ANV Black Hawk (QI 0087/2010 - COLOG/DMAvEx).
FUNDAMENTO LEGAL: Parágrafo Único do Art 61 da Lei 8.666/93.
VIGÊNCIA: 04jan 2010 a 30 Dez 2011.
VALOR TOTAL: US$ 870.000,00. (oitocentos e setenta mil dólares americanos)
FONTE DE RECURSO: 0100000000. NOTA DE EMPENHO: 2010NE401591 DATA DE ASSINATURA: 14 dez 2010

Nov 11, 2011
COMANDO LOGÍSTICO EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO
Processo Administrativo Nr 64447.627/2011-65-COLOG.
Objeto: Prestação de Serviços de reparo e revisão geral de componentes da célula e do motor e, todos os níveis de manutenção e fornecimento de suprimentos e grandes componentes destinado ao emprego na manutenção dos helicópteros S 70 A-36 Black Hawk, da Aviação do Exército Brasileiro.
MODALIDADE DE LICITAÇÃO: inexigibilidade Nr 42/2011/COLOG.
VALOR TOTAL: U$$ 10,000,000.00 (dez milhões de dólares americanos).
Data do Reconhecimento: 31 de outubro de 2011.
SIGNATÁRIOS: Hélcio de Freitas Martins - Cel Ordenador de Despesas do COLOG. da Ratificação: 31 de outubro de 2011. Responsável: Gen Ex RENATO JOAQUIM FERRAREZI

O EB sabe da importância dos HM-2 e vem dando a devida atenção ao longo dos anos.

Muito sensato essa eventual compra de mais unidades.

[osolamaalua]

é realmente foi sanado o problema, mas na época tal situação foi bem séria, pois imagina você assinar uma intenção de compra dar uma entrada e não cumprir o restante do contrato. Mas como não vivi essa época não sei o quanto foi ou não exagero.
O problema é que a opção pelo Pantera ao meu ver foi errada no início da Aviação do Exército. Pois a aeronave escolhida foi o Bell 412, o Enstrom para instrução e o Bell AH-1G ou H para Ataque. Só que na última hora houve pressão política (na época havia a transição política, expectativas de um mineiro assumir entre outras). Ai ficamos com esse helicóptero civil adaptado para militar. Para mim não temos espaço mais para esse heli., no máximo para transporte de autoridades ou missões especiais. Pois o mesmo tem restrição para levar um GC equipado. Acredito que ele faria bem a atividade de Guerra Eletrônica e Reconhecimento leve em missões GLO. Agora como heli de combate seriam o Black e um heli maior como o EC 725, NH 90, EH101.
Quanto aos Helis na Amazônia eles tem problema de alcance para abastecer um PEF por exemplo(carga e combustível não combinam nesse tipo de aeronave). Acredito que o EB deveria adquirir uns 12 Caravans para operar pela fronteira Norte e Oeste. Agora que eu saiba o EB não vislumbra operar aviões tão cedo.

[faterra]

O Brasil é mesmo um país privilegiado! Com o tamanho e os recursos que tem ainda se mantém virgem desde a 2ª GM. Não teve nem uma escaramuçazinha!!!
A Guerra das Falklands/Malvinas, pelo jeito, não serviu em nada para nossas FA's tirarem algumas lições. Ou então, nossa irresponsabilidade é tamanha que está beirando a loucura de imaginar que nosso país é imune a estas situações "embaraçosas"!
A Argentina está até hoje sem onde comprar material/equipamento de defesa, a não ser, talvez, da China, Rússia e uns poucos gatos pingados. Não conseguem nem equipamento usado e, muito menos, novo. Estão bloqueados pela Inglaterra e pelos EUA. Conseguiram comprar A-4 sucateados e os reformaram e sub-atualizaram com equipamentos limitados (bloqueio dos EUA). Hoje, estão com sérios problemas de comprar até peças para a manutenção de vetores bélicos (proibição da Inglaterra). Indo um pouco mais longe, acho totalmente compreensível sua situação. E, por sua arrogância, suas atitudes atuais estão piorando a situação. Mas isto é um problema dela!
O Brasil, de vez em quando, quebra a cara com os EUA, que veta, suspende, boicota, sugere outros países a não contribuirem tecnologicamente com o país, etc... etc... E quando consegue comprar alguma coisa tem que assinar humilhantes restrições de utilização e constantes inspeções nos mesmos. Degradante!
O mais inusitado de tudo é que as Forças compram com recursos próprios, mas, vivem dizendo que estão na penúria e que, segundos os "jisuis" dos fóruns, não têm dinheiro nem para comprar "papel higiênico"!
Não questiono a qualidade dos vetores, os quais considero ótimos. Mas, sim as condições impostas.
É bom o país continuar a manter esta mesma sorte pelos próximos 30/40/50 anos. Caso contrário...

[binfa]

HM-4 (Eurocopter / Helibras EC-725 Caracal)

credito: Roberto Caiafa

[irlan]

Opa Faterra, beleza?, os Argies andam trocando gradualmente os fuzis FAL pelo AUG 5.56,e parece que encomendaram um lote de 16 guaranis a pouco tempo.

[sapao]

O Brasil é mesmo um país privilegiado! Com o tamanho e os recursos que tem ainda se mantém virgem desde a 2ª GM. Não teve nem uma escaramuçazinha!!!
A Guerra das Falklands/Malvinas, pelo jeito, não serviu em nada para nossas FA's tirarem algumas lições. Ou então, nossa irresponsabilidade é tamanha que está beirando a loucura de imaginar que nosso país é imune a estas situações "embaraçosas"!
A Argentina está até hoje sem onde comprar material/equipamento de defesa, a não ser, talvez, da China, Rússia e uns poucos gatos pingados. Não conseguem nem equipamento usado e, muito menos, novo. Estão bloqueados pela Inglaterra e pelos EUA. Conseguiram comprar A-4 sucateados e os reformaram e sub-atualizaram com equipamentos limitados (bloqueio dos EUA). Hoje, estão com sérios problemas de comprar até peças para a manutenção de vetores bélicos (proibição da Inglaterra). Indo um pouco mais longe, acho totalmente compreensível sua situação. E, por sua arrogância, suas atitudes atuais estão piorando a situação. Mas isto é um problema dela!
O Brasil, de vez em quando, quebra a cara com os EUA, que veta, suspende, boicota, sugere outros países a não contribuirem tecnologicamente com o país, etc... etc... E quando consegue comprar alguma coisa tem que assinar humilhantes restrições de utilização e constantes inspeções nos mesmos. Degradante!
O mais inusitado de tudo é que as Forças compram com recursos próprios, mas, vivem dizendo que estão na penúria e que, segundos os "jisuis" dos fóruns, não têm dinheiro nem para comprar "papel higiênico"!
Não questiono a qualidade dos vetores, os quais considero ótimos. Mas, sim as condições impostas.
É bom o país continuar a manter esta mesma sorte pelos próximos 30/40/50 anos. Caso contrário...

Nem tanto ao ceu, nem tanto a terra...

Primeiro vamos lembrar que na a epoca em que foram assinados os contratos (decada de 90), os EUA eram uma Superpotencia sem rival em todas as aereas, e nos continuavamos sendo o pais que um dia teria futuro.
Sem contar que obeter equipamento militar novo naquela epoca era um milagre, então não vamos comparar os contratos assinados naquele contexto com os atuais. Infelizmente essas contratos contem clausulas duradouras, e talvez seja este o caso.
Sobre o AH-1, nos foi oferecido mas com tantas restrições que acredito para o EB ter sido muito melhor manter mesmo o Pantera; mesmo com todas as restrições operacionais que ele impõe.

E sobre as condições impostas, foi como disse, se não for desenvolvimento e fabricação local; pouco importa o vendedor porque as restrições virão do mesmo jeito.
Seja ele europeu, euroasiatico, americano ou asiatico.
Posso dizer porque ja vi dos três primeiros e a menos que os asiaticos sejam o resquicio de bondade, ternura e inocencia no mundo; não acho que o modo de agir deles seja diferente.

Acontece que no caso em questão me parece que as condições de offset para o país serão vantajosas, já que o dito fabricante tem MUITO interesse em se estabelecer por aqui.
Tanto para consolidar a liderança no mercado offshore como para aumentar a participação em outros mercados.

[BrasilPotência]

Opa Faterra, beleza?, os Argies andam trocando gradualmente os fuzis FAL pelo AUG 5.56,e parece que encomendaram um lote de 16 guaranis a pouco tempo.

Irlan, que eu saiba ainda nada foi assinado com os Argies sobre os guaranis, só permanece a intenção de compra, ou estou errado ???

[WalterGaudério]

Opa Faterra, beleza?, os Argies andam trocando gradualmente os fuzis FAL pelo AUG 5.56,e parece que encomendaram um lote de 16 guaranis a pouco tempo.

Irlan, que eu saiba ainda nada foi assinado com os Argies sobre os guaranis, só permanece a intenção de compra, ou estou errado ???

Está certo, por enquanto. Parece REALMENTE haver intenção de compra.

[faterra]

Projeto, Desenvolvimento e Produção local! Palavrinhas simplórias, mas, que viram um bicho papão ao serem citadas. Jamais deveriam ter saído de nosso cotidiano e, no entanto, parecem causar alergias quando a sugerimos. Palavrinhas difíceis para nossas autoridades encaixarem em suas pétreas cabeças tornando-as quase impossíveis de executá-las.
Ainda longe da realidade destas palavrinhas, resta-nos, enfim, fazer o que se tem feito ultimamente, concordo. E, apesar de concordar que todos têm suas restrições e condições, discordo de que elas são iguais. A diferença está nos interesses e necessidades de cada país doador e elas diferem entre si. Há os mais durões e há também aqueles mais acessíveis que vendem até a alma por alguns contos de réis.

[BrasilPotência]

Irlan, que eu saiba ainda nada foi assinado com os Argies sobre os guaranis, só permanece a intenção de compra, ou estou errado ???

Está certo, por enquanto. Parece REALMENTE haver intenção de compra.

Já sobre essa troca dos FAL da Argen pelos AUG 5,56 eu não sabia, sei que esse não é o tópico certo, mas alguém sabe se a informação procede? Pq pelo que eu vejo em alguns fóruns argentinos eles só reclamam dos seus FAL e parecia que existia até um projeto de "re-potenciação dos seus FAL" e pelas reclamações estariam unificando em 5,56 e descontinuando a utilização dos 7,62, um dos motivos é porque eles não possuem " SEGUNDO O FÓRUM " uma indústria de cartuchos e munições no país, e inclusive vêm com muito bons olhos o IMBEL IA2, concluindo, existe há muito tempo um pedido das FAs Argentinas para substituir os FAL, porém os participantes do fórum me informaram que a Argentina não consegue financiamento de jeito nenhum, por conseqüência ainda da moratória de 2001. Enfim, desconheço AUG 5,56 para os Argies.

[faterra]

Opa Faterra, beleza?, os Argies andam trocando gradualmente os fuzis FAL pelo AUG 5.56,e parece que encomendaram um lote de 16 guaranis a pouco tempo.

Irlan, boa noite!
Mesmo que o Brasil lhes venda alguns blindados e eles consigam trocar seus fuzis, estão implícitos nos "gatos pingados". Se não estou enganado, a Inglaterra e os EUA têm o monopólio dos navios de guerra argentinos nas mãos. A depender deles estes navios ficarão apodrecendo em suas bases. Logicamente terão onde recorrer, mas, qual será o custo disto? A Força Aérea, coitada... caças franceses e estadunidenses! Ainda bem que lá venta muito!

[Pablo Maica]

Está certo, por enquanto. Parece REALMENTE haver intenção de compra.

Já sobre essa troca dos FAL da Argen pelos AUG 5,56 eu não sabia, sei que esse não é o tópico certo, mas alguém sabe se a informação procede? Pq pelo que eu vejo em alguns fóruns argentinos eles só reclamam dos seus FAL e parecia que existia até um projeto de "re-potenciação dos seus FAL" e pelas reclamações estariam unificando em 5,56 e descontinuando a utilização dos 7,62, um dos motivos é porque eles não possuem " SEGUNDO O FÓRUM " uma indústria de cartuchos e munições no país, e inclusive vêm com muito bons olhos o IMBEL IA2, concluindo, existe há muito tempo um pedido das FAs Argentinas para substituir os FAL, porém os participantes do fórum me informaram que a Argentina não consegue financiamento de jeito nenhum, por conseqüência ainda da moratória de 2001. Enfim, desconheço AUG 5,56 para os Argies.

Pelo que eu sei quem anda trocando o FAL pelo Steyr AUG são os uruguayos que compraram cerca de 7000.

Steyr na argentina só para unidades especiais, pelomenos a intenção era usar o AUG para substituir os M-16A-2 nessas unidades.



Um abraço e t+

[BrasilPotência]

valeuu pablo