Túlio escreveu:Para mim o Esquilo está perfeito para as funções de um PATRULHA, inclusive o armamento que pode conduzir. Mais do que isso é desperdício, hôme! Já falamos montes de vezes nisso mas parece que não adianta, ora querem tacar sonar rebocado e capacidade ASW completa num Amazonas, depois querem que vire mini-fragata e saia por aí atuando em batalhas navais, disparando MANs nos outros, não tem como, não foi desenhado para isso, já foi explicado à exaustão por quem entende do riscado...
Mas não foi eu não. Apenas queria umas torres Komar e Remax nelas... só isso.
Voltando ao caso dos helos, eu entendo, particularmente, que se a MB, segundo o comentário do Linx, se deu o trabalho de convidar empresas fabricantes para apresentar seus produtos na casa de até, eu disse, até, 5t, é porque das duas, uma: ou os helos na categoria dos Esquilo não estão mais dando conta do recado, no caso das missões dos HU's, ou simplesmente a MB quer um helo que traga maiores e melhores capacidades as suas missões que aqueles tipos leves já não atendem mais. Apenas isso.
É importante lembrar também Túlio, que estes novos UHL não irão operar tão somente nos navios patrulha, mas em todos os HU's espalhado por aí. E neste interim, não obstante sua necessária condição naval, a maior maior parte do tempo, muitos destes helos irão operar a partir de terra e em missões para as quais um helo leve realmente parece não mais ser o ideal. Apenas para citar, não tenho dados reais, concretos, mais é plenamente observável, que a maior parte das horas voadas hoje pelo HU's já são dedicadas às famigeradas "missões subsidiárias", não operacionais dos esquadrões, tamanha é a demanda pelos mesmo, e que tem demandado cada vez mais as células e suas capacidades.
A marinha com certeza percebeu isso, e tal o é, que agora se pretende uma aeronave biturbina, e a priori, mais pesada do que os helos atuais. Não consigo ver isso como desperdício ou algo ruim, muito pelo contrário. Se eu fosse piloto de HU e tivesse que cumprir uma missão, por exemplo, SAR, a 150 milhas mar/selva adentro, eu ficaria muito mais contente, e seguro, de estar pilotando uma máquina com 2400ships acima da cabeça, 380 milhas de alcance e 2500kg da carga abaixo, do que um Esquilo/EC-135 ou Bell 429. É só perguntar pra quem precisa operar todos os dias...
Imagino, já que as ffaa's vão ter que continuar por muitos anos, senão décadas, com essa pecha de "pronto-socorro" de programa social e desastre natural no Brasil, então que nós possamos nos servir do que for o melhor. E o melhor nem sempre é o mais barato e mais simples.
Diga-se de passagem, que nós até hoje nunca aprendemos que o barato, as vezes, sai caro...
No caso da defesa do Brasil, sempre.
abs.