EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani

[Túlio]

Com o detalhe de ser esta cadência a de tiros PRECISOS, ou seja, detectar-mirar-atirar-acertar e segue em sequência...

[Lywis]

Hehehe... seria possível criar um míssil antitanque de 90mm capaz de ser disparado pelo canhão desta torre?

Seria possivel você especificar que caracteristicas você sugeriria para este missil guiado anti carro de 90 mm?

Bacchi

O primeiro ponto seria a vantagem de disparar tendo a certeza do acerto. Sabemos que veículos da classe deste veículo de reconhecimento têm blindagem reduzida (com relação aos MBTs) e se avistarem um inimigo dos grandes terão de disparar primeiro e correr bastante, aproveitando-se da sua melhor mobilidade. Segundo tiro nem pensar, é disparar e correr, portanto quanto melhor a precisão do disparo mais interessante pra o veículo.

Deste modo, um míssil guiado aumentaria e muito as chances de não errar o alvo.

Assim, o primeiro requisito para o míssil deveria ser a precisão do míssil.
Em segundo seria o alcance, para ser interessante o míssil tem que oferecer um alcance melhor que o conseguido com a munição comum, portanto eu colocaria um alcance efetivo máximo para o míssil de pelo menos 4500m.
Em terceiro seria a letalidade da capacidade de penetração da munição, deveria superar a capacidade de qualquer munição disponível em 90mm de penetrar na couraça composta de um blindada.

Seria mais caro que as munições padrão do veículo, mas seria uma arma para ser utilizada contra alvos de grande valor e perigosos.

[Túlio]

Acho brabo colocar ogivas - mesmo em tandem - suficientemente poderosas para ameaçar uma blindagem moderna num projétil de apenas 90 mm, no mínimo se deveria:

1 - desenvolver um explosivo muito mais poderoso que os atualmente existentes. Não creio que tenhamos capacidade tecnológica para tanto.

2 - desenvolver a capacidade de ataque pelo alto, onde a blindagem é menos espessa/protegida. O míssil de menor diâmetro capaz disso que conheço é o Bill, que aliás NÃO PODE ser lançado por canhão e tem 130 mm de diâmetro.


Notar que os menores mísseis AC lançados por canhões têm diâmetro de 105 mm e mal podem encarar um Leo2A4 sem ERA/blindagem espaçada, contra um Abrams SEP/Merkava 4/Leo2A6-7 e similares seria pouco mais que desperdício de munição...

[Lywis]

Bom, se munições especiais de 85mm (RPG-7) e 84mm (Carl Gustav) podem fazer um estrago (embora que limitado em relação às blindagens modernas), uma munição de 90mm disparada de um canhão pode ter resultados bem melhores que estas sem precisar reinventar a roda, como desenvolver um explosivo mais poderoso por exemplo.

Agora, com certeza que continuaria com eficiência limitada com relação à MBTs modernos, mas a intenção não é criar uma arma milagrosa, mas uma arma que melhore a capacidade do veículo de causar danos a inimigos superiores e sobreviver.

[Túlio]

Que eu saiba a ogiva principal de uma granada em tandem PG-7VR - a versão em tandem para o RPG-7 - tem 105 mm e não pode ser lançada por canhões, ainda mais RAIADOS. Compreendas, colega, que uma munição deste tipo (míssil lançado por canhão) tem de suportar pressões e esforços bem maiores que os lançados por simples tubos lançadores...

Claro, minha opinião, e aqui é O DB, posso ser desmentido em poucos minutos e sem muita chance de contraargumentar porque o que não falta por estas bandas é FERA!

[Lywis]

Que eu saiba a ogiva principal de uma granada em tandem PG-7VR - a versão em tandem para o RPG-7 - tem 105 mm e não pode ser lançada por canhões, ainda mais RAIADOS. Compreendas, colega, que uma munição deste tipo (míssil lançado por canhão) tem de suportar pressões e esforços bem maiores que os lançados por simples tubos lançadores...

Claro, minha opinião, e aqui é O DB, posso ser desmentido em poucos minutos e sem muita chance de contraargumentar porque o que não falta por estas bandas é FERA!

Tem razão, 85mm era em versões anteriores ao RPG-7.

Não estou dizendo que tinha que ser uma granada igual à do RPG ou Carl Gustav, só usei o exemplo dos calibres pequenos destas armas.

E diversos canhões raiados de 105mm, 120mm e 125mm são capazes de disparar mísseis anti-tanque adaptados às fortes "pressões e esforços" de canhões.

Eu acredito que não seria muito difícil criar um míssil, com a mesma lógica dos mísseis lançados por estes canhões, só que com um calibre menor. Que seria menos eficiente (por ser menor), porém mais eficiente que as munições comuns do canhão de 90mm.

Seria apenas um modo de dar ao veículo em questão uma arma de maior alcance e melhor precisão para o campo de batalha, para ser usada em conjunto com as munições APFSDS e HEAT.

[Túlio]

Resta saber se o EB está interessado na VBR-SR como VAC-SR com canhão...

[Lywis]

Acredito que sem dúvidas o EB está interessado em ter uma VBR-SR como VAC-SR com canhão, o EB já deu diversos indicativos inclusive que será a versão de 90mm. Você se antecipou muito bem em fazer aquela explanação a respeito das torres de 105mm e 90mm. Já lí em diversos sites de diversos países do interesse do EB nesta versão. Acredito que em breve mesmo saberemos algo mais.

Agora esta idéia do míssil de 90mm acredito que seria interessante para o EB e para a indústria bélica brasileira.

[Túlio]

Respeito tua posição. Só não vejo nada que a ampare. O que, claro, não significa que não possas ter RAZÃO...

[Reginaldo Bacchi]

Seria possivel você especificar que caracteristicas você sugeriria para este missil guiado anti carro de 90 mm?
Bacchi

O primeiro ponto seria a vantagem de disparar tendo a certeza do acerto. Sabemos que veículos da classe deste veículo de reconhecimento têm blindagem reduzida (com relação aos MBTs) e se avistarem um inimigo dos grandes terão de disparar primeiro e correr bastante, aproveitando-se da sua melhor mobilidade. Segundo tiro nem pensar, é disparar e correr, portanto quanto melhor a precisão do disparo mais interessante pra o veículo.
Deste modo, um míssil guiado aumentaria e muito as chances de não errar o alvo.
Assim, o primeiro requisito para o míssil deveria ser a precisão do míssil.
Em segundo seria o alcance, para ser interessante o míssil tem que oferecer um alcance melhor que o conseguido com a munição comum, portanto eu colocaria um alcance efetivo máximo para o míssil de pelo menos 4500m.
Em terceiro seria a letalidade da capacidade de penetração da munição, deveria superar a capacidade de qualquer munição disponível em 90mm de penetrar na couraça composta de um blindada.
Seria mais caro que as munições padrão do veículo, mas seria uma arma para ser utilizada contra alvos de grande valor e perigosos.

Obrigado.

Bacchi

[cabeça de martelo]

Pessoal vocês falaram do Carl Gustav, mas o dito sistema é um canhão sem recuo com um alcance demasiado limitado para ser usado por um veiculo deste género (penso eu de que...).

[FCarvalho]

Resta saber se o EB está interessado na VBR-SR como VAC-SR com canhão...

Acredito que sem dúvidas o EB está interessado em ter uma VBR-SR como VAC-SR com canhão, o EB já deu diversos indicativos inclusive que será a versão de 90mm.

O EB tem na prancha uma versão AC do Guarani, que seria parte da versão "leve" da família. Mas não há no momento qualquer definição se a mesma será armada com mísseis AC ou canhão.

abs.

[Reginaldo Bacchi]

Resta saber se o EB está interessado na VBR-SR como VAC-SR com canhão...

Acredito que sem dúvidas o EB está interessado em ter uma VBR-SR como VAC-SR com canhão, o EB já deu diversos indicativos inclusive que será a versão de 90mm.

O EB tem na prancha uma versão AC do Guarani, que seria parte da versão "leve" da família.

Ou seja: 6X6! Certo?

Se for com canhão, será o VBR-MR! Certo?

Bacchi

[FCarvalho]

O EB tem na prancha uma versão AC do Guarani, que seria parte da versão "leve" da família.

Ou seja: 6X6! Certo?
Se for com canhão, será o VBR-MR! Certo?
Bacchi

Para sua primeira pergunta, a princípio sim Bacchi. Até onde sei, existem apenas desenhos propagandísticos do que seria esta "versão leve" baseados nos Guarani. Como ainda não há ou houve especificações e/ou proposições de conceitos, penso que pode ser que, não tenho certeza, que o EB possa optar, se assim achar aconveniete, por uma arrumação 4x4 da mesma baseada no chassis daquele blindado. É uma probabilidade. Talvez.

Quanto a sua segunda pergunta, eu tendo a crer que sim. Mas aí eu me permito retrucar sua questão. Se assim for, não estaríamos, no caso o EB, tentando reviver um modelo de veículo tipo "caça-tanques", como foi a tentativa do EE-17 Sucuri, em um tempo em que não caberiam mais blindados sobre rodas a fazer este tipo de função? Estaria o EB pensando com o bolso na concretização de tal idéia, ao constituir um veículo com um canhão de "apenas" 90mm para esta função de AC?

abs.

[Reginaldo Bacchi]

Não tenho a menor ideia!

Eu acho que o VBTP-MR e o VBR-MR já são muita coisa!

Bacchi