Paraguai
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Complementando:
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- wagnerm25
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Numa época de crise como essa acho difícil que uma empresa enterre 4 bilhões de dólares num buraco como o Paraguai. Ainda mais uma mineradora que vai destinar o produto a exportação. Por onde vai escoar o alumínio senão pelo Brasil? Há alguma outra alternativa? E vamos permitir sabendo que a energia disponível de Itaipu vai diminuir?FoxHound escreveu:Instalar fábrica de múlti vira bandeira no Paraguai.
O governo Franco adotou como bandeira um projeto que enfrentava resistência da ala esquerdista da gestão Fernando Lugo: a instalação de uma fábrica de alumínio da multinacional Rio Tinto Alcan.
Decreto de Franco de 16 de julho criou grupo para negociar com a empresa.
Estimado em US$ 4 bilhões, seria o maior investimento do setor privado na história do país.
Acorda, Itamaraty!!!!
- Sterrius
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
A tinto é meio famosa justamente por entrar nesses "buracos". E fazer o que bem entende neles.
E brasil permitir? È direito do paraguai aceitar ou não industria la. Nesse caso não tem o que fazer.
Por mais que se esforcem nunca consumirão os 50% deles nos 10 anos que faltam pro acordo acabar.
E brasil permitir? È direito do paraguai aceitar ou não industria la. Nesse caso não tem o que fazer.
Por mais que se esforcem nunca consumirão os 50% deles nos 10 anos que faltam pro acordo acabar.
- joao fernando
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Nada que 10 usinas nucleares made in Brazil, feitas pela MB, com enriquecimento de uranio em Rezende. Afinal, o Brasil não pode parar
Pra mim uma otima desculpa
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Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Itaipu: imperialismo às avessas
Claudio Sales
É bravata dizer que o Acordo de Itaipu é ruim ao Paraguai. O país só ganha com ele: energia de graça e receitas milionárias, sem nenhum aporte de recurso
O novo presidente paraguaio, Federico Franco, declarou não estar disposto a vender o excedente de energia de Itaipu, dando a entender que a cede de graça ao Brasil.
Bravatas assim perpetuam a falsa noção de que o Tratado de Itaipu é desvantajoso ao Paraguai. A reação do governo brasileiro ao falatório foi de desdém. Não deveria ser. O governo deveria esclarecer a brasileiros e paraguaios sobre os fatos.
O Tratado de Itaipu foi a forma encontrada pelos países para viabilizar a divisão equânime da usina.
Como o Paraguai não teria demanda para consumir a sua metade da energia, o Brasil se comprometeu a adquirir toda a energia excedente. Assegurou-se assim o fluxo financeiro para Itaipu quitar os financiamentos que viabilizaram sua construção.
Tal arranjo vigora até 2023, quando se prevê a amortização dos investimentos na usina. Então, o Paraguai será detentor, sem qualquer ônus, de 50% da usina, cujo valor alguns estimam em US$ 60 bilhões.
O governo deveria explicar que a tarifa é definida pelo custo de cobrir os financiamentos e custos operacionais dividido pela "energia garantida", o que resulta, em 2011, numa tarifa de US$ 43,80/MWh.
A partir dessa estrutura básica, Itaipu dá benefícios adicionais ao Paraguai que são relevantes.
O primeiro decorre da "remuneração por cessão onerosa", que o Brasil paga ao Paraguai, no valor de US$ 8,40/MWh, que se so ma ao custo da "energia garantida" vinculada à essa potência contratada (US$ 43,80/MWh). Somando esses dois componentes, verifica-se que o Paraguai vende ao Brasil a energia pelo valor de US$ 52,20/MWh.
A energia não é barata. Considerando o câmbio, o valor pago pelo Brasil pela energia proveniente do Paraguai já supera R$ 100,00/MWh, mais caro do que a energia de vários novos empreendimentos contratados em leilões de energia.
O segundo decorre de que, na maioria dos anos, a energia gerada pela usina é maior do que a "garantida", sendo que essa "energia adicional" é comercializada pelo seu custo operacional de US$ 5,70/MWh. Embora a "energia adicional" devesse ser repartida entre os dois países proporcionalmente à sua respectiva potência contratada, Itaipu tem priorizado sua disponibilização ao Paraguai.
Isso fez com que o custo médio da energia consumida pelo Paraguai em 2011 fosse de US$ 29,07/MWh, contra US$ 37,74/MWh pagos pelo Brasil (sem considerar a "remuneração por cessão de energia").
O Paraguai busca atrair indústrias eletrointensivas, mas não tem conseguido termos melhores do que a venda ao Brasil. A imprensa noticiou que há negociações com a Rio Tinto Alcan para a instalação de uma planta de alumínio. O preço pedido pela empresa seria ao redor de US$ 35/MWh, o que -como bem diz a vice-ministra de energia, Mercedes Canese- representaria um subsídio, pois é inferior aos US$ 52,20/MWh pagos pelo Brasil pela energia paraguaia que consome.
O Paraguai tem razão de buscar direcionar uma parcela maior da energia de Itaipu para o consumo interno. O país carece de suprimento, mas a falta de infraestrutura para escoar a energia é um entrave.
Até nisso, os seus vizinhos tem sido generosos. Através do Fundo de Convergência de Infraestrutura do Mercosul (Focem), Brasil (com 70%), Argentina e Uruguai estão financiando uma linha de transmissão de 500 kV para permitir o aproveitamento da energia de Itaipu.
O governo também deveria destacar que além de suprir 8.036 GWh de energia ao país, Itaipu proporcionou uma receita líquida aos paraguaios de US$ 319 milhões em 2011. E isso não é uma exceção; todos os anos têm sido assim.
O Paraguai só tem ganhado com Itaipu: energia de graça, receitas milionárias e sem envolver qualquer aporte de recurso. Parece um negócio da China. Mas não é. Trata-se de um negócio do Paraguai com o Brasil. Trata-se do Tratado de Itaipu.
CLAUDIO SALES, 65, engenheiro industrial, é presidente do Instituto Acende Brasil
Claudio Sales
É bravata dizer que o Acordo de Itaipu é ruim ao Paraguai. O país só ganha com ele: energia de graça e receitas milionárias, sem nenhum aporte de recurso
O novo presidente paraguaio, Federico Franco, declarou não estar disposto a vender o excedente de energia de Itaipu, dando a entender que a cede de graça ao Brasil.
Bravatas assim perpetuam a falsa noção de que o Tratado de Itaipu é desvantajoso ao Paraguai. A reação do governo brasileiro ao falatório foi de desdém. Não deveria ser. O governo deveria esclarecer a brasileiros e paraguaios sobre os fatos.
O Tratado de Itaipu foi a forma encontrada pelos países para viabilizar a divisão equânime da usina.
Como o Paraguai não teria demanda para consumir a sua metade da energia, o Brasil se comprometeu a adquirir toda a energia excedente. Assegurou-se assim o fluxo financeiro para Itaipu quitar os financiamentos que viabilizaram sua construção.
Tal arranjo vigora até 2023, quando se prevê a amortização dos investimentos na usina. Então, o Paraguai será detentor, sem qualquer ônus, de 50% da usina, cujo valor alguns estimam em US$ 60 bilhões.
O governo deveria explicar que a tarifa é definida pelo custo de cobrir os financiamentos e custos operacionais dividido pela "energia garantida", o que resulta, em 2011, numa tarifa de US$ 43,80/MWh.
A partir dessa estrutura básica, Itaipu dá benefícios adicionais ao Paraguai que são relevantes.
O primeiro decorre da "remuneração por cessão onerosa", que o Brasil paga ao Paraguai, no valor de US$ 8,40/MWh, que se so ma ao custo da "energia garantida" vinculada à essa potência contratada (US$ 43,80/MWh). Somando esses dois componentes, verifica-se que o Paraguai vende ao Brasil a energia pelo valor de US$ 52,20/MWh.
A energia não é barata. Considerando o câmbio, o valor pago pelo Brasil pela energia proveniente do Paraguai já supera R$ 100,00/MWh, mais caro do que a energia de vários novos empreendimentos contratados em leilões de energia.
O segundo decorre de que, na maioria dos anos, a energia gerada pela usina é maior do que a "garantida", sendo que essa "energia adicional" é comercializada pelo seu custo operacional de US$ 5,70/MWh. Embora a "energia adicional" devesse ser repartida entre os dois países proporcionalmente à sua respectiva potência contratada, Itaipu tem priorizado sua disponibilização ao Paraguai.
Isso fez com que o custo médio da energia consumida pelo Paraguai em 2011 fosse de US$ 29,07/MWh, contra US$ 37,74/MWh pagos pelo Brasil (sem considerar a "remuneração por cessão de energia").
O Paraguai busca atrair indústrias eletrointensivas, mas não tem conseguido termos melhores do que a venda ao Brasil. A imprensa noticiou que há negociações com a Rio Tinto Alcan para a instalação de uma planta de alumínio. O preço pedido pela empresa seria ao redor de US$ 35/MWh, o que -como bem diz a vice-ministra de energia, Mercedes Canese- representaria um subsídio, pois é inferior aos US$ 52,20/MWh pagos pelo Brasil pela energia paraguaia que consome.
O Paraguai tem razão de buscar direcionar uma parcela maior da energia de Itaipu para o consumo interno. O país carece de suprimento, mas a falta de infraestrutura para escoar a energia é um entrave.
Até nisso, os seus vizinhos tem sido generosos. Através do Fundo de Convergência de Infraestrutura do Mercosul (Focem), Brasil (com 70%), Argentina e Uruguai estão financiando uma linha de transmissão de 500 kV para permitir o aproveitamento da energia de Itaipu.
O governo também deveria destacar que além de suprir 8.036 GWh de energia ao país, Itaipu proporcionou uma receita líquida aos paraguaios de US$ 319 milhões em 2011. E isso não é uma exceção; todos os anos têm sido assim.
O Paraguai só tem ganhado com Itaipu: energia de graça, receitas milionárias e sem envolver qualquer aporte de recurso. Parece um negócio da China. Mas não é. Trata-se de um negócio do Paraguai com o Brasil. Trata-se do Tratado de Itaipu.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
E ainda temos que ouvir Merd@ dos paraguaios.
É mole???
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Digo permitir o escoamento da produção através do território brasileiro.Sterrius escreveu:A tinto é meio famosa justamente por entrar nesses "buracos". E fazer o que bem entende neles.
E brasil permitir? È direito do paraguai aceitar ou não industria la. Nesse caso não tem o que fazer.
Por mais que se esforcem nunca consumirão os 50% deles nos 10 anos que faltam pro acordo acabar.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Antes por nos o que nos permite ter poder de influencia e lucrar com isso que pela argentina.Digo permitir o escoamento da produção através do território brasileiro.
-
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Sterrius escreveu:A tinto é meio famosa justamente por entrar nesses "buracos". E fazer o que bem entende neles.
E brasil permitir? È direito do paraguai aceitar ou não industria la. Nesse caso não tem o que fazer.
Por mais que se esforcem nunca consumirão os 50% deles nos 10 anos que faltam pro acordo acabar.
10 anos? Põe 10 anos nisso, até consumirem os 50% deles serão décadas, eu chuto de 4 a 5!
Sabe o maior problema? Quem vai querer pagar mais caro a energia que o Brasil paga para eles? E ainda ter que fazer a linha de transmissão? Como um estado pobre vai poder pagar subsídios dessa monta para um indústria?
Eu discordo da avaliação do Eng. Claudio Sales exposta acima, não é que ela esteja errada, não está mesmo, é simplesmente porque ela exclui que basicamente o acordo impede o desenvolvimento do Paraguai.
O Acordo não é bom para o Paraguai, o acordo é bom para os políticos do Paraguai. Para a plutocracia paraguaia.
A população pobre (maioria) vai continuar cozinhando em fogão de lenha a comida que conseguir.
E não merece mesmo resposta alguma.
Bem pelo menos esse é meu ponto de vista.
Abraço
Loki
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Deveria ser olhado com mais atenção esse projeto. Especialmente em relação ao impacto sobre o fornecimento de alumínio as empresas e mercado interno. E para deixar o paraguaí feliz com o mercosul pode ser muito bom. Finalmente, eles podem vender algo para o Brasil que não muamba.Sterrius escreveu:Antes por nos o que nos permite ter poder de influencia e lucrar com isso que pela argentina.Digo permitir o escoamento da produção através do território brasileiro.
Ainda prematuro dizer algo mais aprofundado. Não parece que eles estão de olho na Rio Tinto, mas esperam ter beneficio atraindo filiais e escritórios de empresas brasileiras para aquisição e beneficiamento do alumínio.
Paraguai planeja polo produtor de alumínio
Fonte: Valor Econômico - 28/05/2012
http://www.cimm.com.br/portal/noticia/e ... e-aluminio
O gigantesco projeto de produção de alumínio primário que a multinacional anglo-australiana Rio Tinto está desenhando para instalar no Paraguai, usando energia da hidrelétrica de Itaipu, está movimentando as autoridades do país. O objetivo, agora, é atrair empresas brasileiras transformadoras do metal para se instalarem no entorno e, assim, criar um polo de fabricação de itens como cabos e fios, componentes e peças fundidas e embalagens, entre outros produtos.
As negociações do governo paraguaio correm paralelas com a Rio Tinto e empresas brasileiras do setor. Segundo apurou o Valor, já existem companhias transformadoras com interesse em se estabelecer no Paraguai.
Um dos motivos é que a oferta do metal no Brasil estagnou. O país poderá enfrentar déficit a partir deste ano ou no mais tardar 2014. Devido aos custos elevados da energia, os atuais grupos produtores - Votorantim / CBA, Alcoa, BHP Billiton, Norsk Hydro e Novelis - não têm, até o momento, planos de expansão e muito menos de instalar novas fundições no país. Pelo contrário, corre-se o risco até de novos cortes na oferta.
A Rio Tinto, que comprou a antiga canadense Alcan em 2008, traçou caminho fora do Brasil. O governo paraguaio informou ao Valor que a Rio Tinto desenha um projeto com capacidade de produção de 674 mil toneladas de alumínio primário por ano. Deverão ser investidos US$ 3,5 bilhões para a construção da unidade de fundição. Ao se considerar os desembolsos necessários à infraestrutura do parque industrial, os recursos podem ultrapassar os US$ 4 bilhões, avalia o governo.
"É do interesse do governo do Paraguai atrair empresas brasileiras para criar uma área de produção industrial de produtos de alumínio usando o material primário da Rio Tinto", afirmou Diego Zavala, consultor para o Ministério da Indústria e Comércio do Paraguai para o projeto da Rio Tinto. Até agora, o governo recebeu cartas de intenção de 16 empresas consumidoras da matéria-prima, com interesse em se estabelecer no polo industrial.
A grande parte dessas empresas tem operações no Brasil. Entre os setores envolvidos estão laminação, extrusão (perfis para construção), fios e cabos elétricos, ligas de alumínio, reciclagem, gases industriais, ligas de aço, estruturas de metal e até de cimento.
"Levando em consideração que o parque industrial ainda está em etapa preliminar, o interesse crescente é encorajador", disse Zavala.
O projeto ainda está em fase de desenvolvimento e o governo do Paraguai está finalizando os estudos de impactos econômicos e na área de energia. Estão sendo analisados também a estrutura de impostos e a infraestrutura necessária para o parque industrial.
Segundo Zavala, a companhia foi atraída pela grande oferta de energia oferecida pelo país a baixo custo, além da proximidade de grandes mercados consumidores, como o Brasil e a Argentina. Energia é o insumo de maior peso na indústria de alumínio primário, podendo representar até um terço do custo de produção. Para os padrões mundiais, uma fundição do metal, para ser competitiva, não pode ter energia acima de US$ 30 por MWhora.
Os planos de investimentos da Rio Tinto no Paraguai podem ser considerados uma resposta à situação do mercado de alumínio global. Desde o início do ano, as principais produtoras do mundo, como Alcoa, BHP Billiton e a própria Rio Tinto, anunciaram cortes na produção do metal, que sofreu forte queda nos preços. No segundo semestre do ano passado a cotação no alumínio na Bolsa de Metais de Londres (LME) recuou 21,54%, variando entre US$ 2 mil e US$ 2,2 mil a tonelada..
Com o cenário da demanda pelo metal se degradando, diante da crise na Europa e da desaceleração do consumo da China, as empresas do setor - que enfrentam alta de custos de produção - passaram a rever suas estratégias. Elas buscam locais que possam oferecer baixos custos, principalmente de energia
"Não foi negociado ainda o preço da energia, mas o sistema elétrico do Paraguai tem energia em abundância e o governo quer estimular a instalação desse parque fabril", ressaltou Zavala. Para o Brasil, segundo ele, isso traria vantagens por se tornar uma plataforma industrial que serviria o país na oferta de alumínio primário e seus produtos, a preço competitivo.
A Rio Tinto afirmou que "não vai comentar os investimentos nessa fase" do projeto paraguaio.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Ministra paraguaia alerta para possível guerra sul-americana
Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/2012_08_25/mi ... americana/
Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/2012_08_25/mi ... americana/
A ministra da Defesa do Paraguai, Maria Liz Garcia, questionou as decisões do Mercosul, contrárias à mudança de presidente no seu país e alertou para um possível cenário de guerra, caso a região de Chaco seja invadida pela Bolívia.
“Guerras nunca foram impulsionadas pelo povo. Foram incitados por governantes ambiciosos que empurram situações atípicas, tais como existem atualmente no Paraguai”, disse Liz Garcia.
“Temos de nos preparar para a guerra para viver em paz”, disse a ministra da Defesa do Paraguai sobre a nova situação geopolítica do país na América do Sul.
Em 29 de junho, os chefes de Estado da Argentina, Brasil e Uruguai, decidiram suspender temporariamente o Paraguai do Mercosul com o argumento de que a destituição do ex-presidente Fernando Lugo foi um obstáculo inaceitável para a continuidade do processo democrático no país,
Na mesma reunião em Buenos Aires, os presidentes Cristina Kirchner (Argentina), Dilma Rousseff (Brasil) e José Mujica (Uruguai) decidiram integrar a Venezuela ao Mercado Comum do Sul.
Em uma entrevista ao jornal ABC Color, no último sábado, dia 18 de agosto, Maria Liz Garcia disse que a Bolívia está atuando no território do Chaco paraguaio, além de ter entrado numa corrida armamentista com outros países sul-americanos.
Ela também acusou a Venezuela de “fortificar” instalações bolivianas e criticou os exercícios militares do Brasil realizados na fronteira do Paraguai, sem autorização.
Liz Garcia ainda declarou que o chanceler venezuelano Nicolas Maduro tentou iniciar um golpe a favor de Lugo, ao se reunir com militares paraguaios.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
O Paraguai tem que parar de culpar os outros por seus males. Uma Guerra só aniquilaria o que há de país. Eles não tem armamento nem para se defender direito de uma investida boliviana no Chaco.
Mas acho que alguém pode estar dando respaldo para esta bravata toda dos paraguaios.
Mas acho que alguém pode estar dando respaldo para esta bravata toda dos paraguaios.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
apesar que eles ganharam da bolivia na ultima guerra.
Mas vc está certo no ponto monetario. Os 2 países não tem bala nem pra 1 dia de conflito, teriam que resumir sua guerra a um campeonato de ARMA 2 . Talvez com o mod Day Z
Mas vc está certo no ponto monetario. Os 2 países não tem bala nem pra 1 dia de conflito, teriam que resumir sua guerra a um campeonato de ARMA 2 . Talvez com o mod Day Z
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Se ARMA II e BF3 tem hacker. Está barato. Qualquer um pode comprar
As declarações na mulher estão distorcidas. A não ser que os dois consigam amigos que os apoiem. E no Chaco do Paraguai ninguém toca.
Voltemos a realidade e as barbeiragens diplomáticas com muito barulho, trapalhadas e que não viram nada.
As declarações na mulher estão distorcidas. A não ser que os dois consigam amigos que os apoiem. E no Chaco do Paraguai ninguém toca.
Voltemos a realidade e as barbeiragens diplomáticas com muito barulho, trapalhadas e que não viram nada.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Fonte: Portal terraPresença de militares dos EUA levanta suspeitas no Paraguai
CARLOS OHARA
Direto de Assunção
Analistas geopolíticos da América do Sul estão apreensivos com a situação do Paraguai, principalmente pela relação do país latino com os Estados Unidos. A intensificação de atividades rotuladas como "humanitárias" e de "cooperação" da embaixada americana em Assunção, assim como a regularidade de visitas de militares ianques de alta patente ao país são dois dos principais motivos.
A adoção de posições antagônicas a acordos firmados e um clima de animosidade com países membros do Mercosul, bloco do qual o Paraguai está suspenso até a realização das eleições presidenciais em 2013, também entra nessa lista. Os analistas entendem que a maior aproximação do governo Frederico Franco com os americanos, após a destituição de Fernando Lugo do poder, tem como pressuposto a instalação de uma base militar dos Estados Unidos em território paraguaio.
A intenção seria a ocupação de um aeroporto internacional construído no vilarejo de Mariscal Estigarribia, de apenas três mil habitantes, na região do Chaco paraguaio. O local em questão está em uma área quase despovoada e conta com uma estrutura superdimensionada. A pista tem 3,5 km de extensão por 40 metros de largura e está dotada de radar, sistema de aterrisagem noturna, bombas de reabastecimento e hangares de grande porte.
Especialistas do setor, afirmam que o local está apto para pousos e decolagens de grandes aeronaves, existentes na frota americana, para transporte de tropas e de material militar. A força aérea paraguaia não teria aviões de envergadura para uso da pista.
De acordo o argentino Carlos Pereyra Mele, professor da Universidade Nacional da Patagônia e especialista em geopolítica da América do Sul, os Estados Unidos, primeiro país a reconhecer o novo governo do Paraguai após a queda Lugo, "têm interesse na manutenção de sua hegemonia na região, em detrimento de uma integração latino-americana". No entendimento do docente, o estabelecimento da suposta base permitira maior proximidade com os países sul-americanos e respostas imediatas na hipótese de confrontos, devido à localização geográfica estratégica.
Outras justificativas apresentadas por Mele seriam permitir o acesso americano ao Aquífero Guarani, uma das maiores reservas de água potável do mundo, e facilitar as ações de órgãos de segurança dos Estados Unidos - como Departamento Federal de Investigação (FBI) e a Agência Central de Inteligência (CIA) - na área da tríplice fronteira, apontada como reduto de células terroristas do Hezbollah, Hamas e Al Qaeda, de acordo com relatórios de militares ianques.
Na mesma linha de Mele, a jornalista argentina e conferencista internacional, Stella Calloni, especializada em análise geopolítica, afirma, em artigo publicado em junho em jornais da América Latina, que militares do Comando Sul das forças armadas americanas estão estabelecendo pontos, em solo paraguaio, de observação na tríplice fronteira. Segundo ela, quartéis paraguaios instalados na região estão preparados com infraestrutura para receber tropas americanas.
Nos locais, alerta Stella, já foram perfurados poços artesianos para extração de água potável do Aquífero Guarani. A jornalista afirma que os poços foram abertos com a justificativa de um suposto atendimento a camponeses paraguaios, que não recebem a água. De acordo com ela, as perfurações estão localizadas em áreas despovoadas.
Stella vai mais além e sustenta que um grupo de cerca de 400 militares americanos se revezam em atividades no território paraguaio e possuem imunidade, aprovada pelo governo local em 2005 e revalidada automaticamente. A jornalista conhece bem a política paraguaia e mantém fontes entre militares e políticos desde a década de 70, sendo autora de vários livros sobre o assunto.
Um jornalista paraguaio, que realiza a cobertura diária do palácio presidencial, disse que após a queda Lugo, vários militares americanos desembarcaram em Assunção, sem muitas explicações sobre o motivo da presença deles no país. O jornalista, que preferiu não ser identificado, disse que os militares não ficaram na capital. Ele não soube informar o destino deles.
Desmentidos
A suposta pretensão americana e os motivos apontados pelos analistas não são novos e já são alardeados pela imprensa internacional há quase uma década, em alguns casos tratados como teorias de conspiração. A embaixada dos EUA em Assunção chegou a criar uma seção em sua página na internet sob o título "Rumores e Desinformação", desmentindo os supostos interesses.
O informe afirma que "os Estados Unidos não têm planos para uma base militar no Paraguai, não pediram ao governo paraguaio uma base na região, e não têm intenções de enviar soldados ao país". Os desmentidos da embaixada afirmam ainda que "os EUA não apoiam nenhum setor político do Paraguai e nem realizam doações disfarçadas a organizações não governamentais para apoiar objetivos políticos".
O texto também aborda o suposto interesse pelo controle do Aquífero Guarani e diz que "os Estados Unidos não têm nenhum interesse no aquífero", justificando que "existem abundantes recursos de água no país e que a ideia de transportar a água do local para a América do Norte é absurda". Oficialmente, a embaixada afirma que "o governo dos Estados Unidos não se intromete em assuntos internos do Paraguai e crê firmemente que são os paraguaios quem devem decidir sobre decisões e o rumo do país".
A embaixada desmente, ainda, a suposta imunidade para soldados americanos em território paraguaio, afirmando que "o congresso paraguaio estendeu aos militares uma categoria equivalente à concedida a funcionários administrativos e técnicos da embaixada". A medida, segundo a nota da embaixada, está de acordo com a Convenção de Viena. "Este acordo não outorga nenhuma imunidade nas jurisdições civil e administrativa do país anfitrião por atos cometidos fora do âmbito de seus deveres", diz o texto. O governo do Paraguai também nega a instalação da base. José Félix Fernández, ministro de Relações Exteriores do país, diz que "não existem planos oficiais neste sentido" e que "não existe nenhuma conversação a respeito". No Brasil, o ministro da Defesa, Celso Amorim, classificou como "esdrúxula" a hipótese, e afirmou que, caso se concretizasse a instalação, "resultaria no isolamento de longo prazo do Paraguai."
Fatos
Apesar das negativas oficiais, analistas, jornalistas e militares do Brasil, Argentina e Paraguai ouvidos pelo Terra alertam para ocorrência de vários fatos, após a posse de Franco, que evidenciam, na opinião deles, que os alegados "rumores" e desmentidos podem conter informações verdadeiras.
No final de junho, o deputado José Gregorio López Chavez, presidente da comissão de Defesa da Câmara dos Deputados do Paraguai, informou que manteve conversas com generais dos Estados Unidos para negociar a instalação de uma base militar no Chaco, região ocidental do Paraguai. O encontro com os militares americanos teria ocorrido em Assunção.
Em entrevista ao Terra, Chaves disse que as conversas ocorreram "informalmente entre políticos e militares". Ele defende a presença americana no país vizinho ao Brasil, e diz que pretende mobilizar o congresso paraguaio para pedir ao presidente Franco a instalação da base.
O deputado acredita que os EUA podem contribuir com o Paraguai na luta contra a guerrilha e o narcotráfico. Em junho, quando revelou o diálogo com os americanos, o deputado alegou que "a Bolívia está realizando uma corrida armamentista e que o Paraguai precisa proteger essa área pouco povoada do país", referindo a ocupação do aeroporto Mariscal Estigarribia, localizado no Chaco paraguaio, a cerca de 200 km da Bolívia. O congressista sustenta que os paraguaios têm o direito de escolher seus aliados. "Se a Bolívia pode receber apoio da Venezuela, porque os paraguaios não podem estar aliados com os americanos?", perguntou.
A tese de Chaves é a mesma defendida pela ministra da Defesa do Paraguai, María Liz García de Arnold. Indagada pela imprensa local, na semana passada, sobre a possibilidade de uma aliança militar com os EUA, ela disse que "o Paraguai deve ter mobilidade suficiente para realizar alianças estratégicas com países que lhe dê as mãos que o façam sócio em igualde de condições e oportunidades". Ainda em junho, o embaixador americano no Paraguai, James Thessin, esteve em Ciudad Del Este, na fronteira com Foz do Iguaçu, para se encontrar com o governador de Alto Paraná, Nelson Aguinagalde. Após uma reunião fechada em um hotel da cidade, Aguinagalde disse a jornalistas que Thessin solicitou detalhes sobre a comunidade árabe local e informações sobre o tráfico de drogas na fronteira.
A presença de Thessin em Ciudad del Este surpreendeu autoridades locais. Antes de assumir a embaixada dos EUA no Paraguai, no final de 2011, Thessin atuou por três décadas no Departamento de Estado, onde desempenhou a função de conselheiro de Assuntos Políticos e Militares.
Na mesma época, Thessin esteve na região do Chaco paraguaio. Acompanhado de médicos e dentistas militares do exército americano, ele participou de uma campanha de vacinação e atendimento médico à população da área. De acordo com nota da embaixada, a ação alcançou os objetivos de "apoio à capacitação de militares paraguaios, facilitar a coordenação entre instituições do governo do Paraguai e colaborar com o governo para prover serviços onde estes sejam necessários". Na região visitada por Thessin está instalado o aeroporto internacional Dr. Luiz Maria Argana, uma estrutura superdimensionada para a realidade da força aérea paraguaia.
Em agosto, oficiais das forças armadas americanas teriam se deslocado até a fronteira, em companhia de militares paraguaios, para registrar a movimentação de tropas brasileiras na Operação Ágata 5. Um graduado militar brasileiro que participou da operação, encerrada nesta semana, relatou que os americanos teriam permanecido em solo paraguaio. A presença deles teria sido detectada nas regiões entre Foz do Iguaçu e Guaíra, no Oeste do Paraná. Em nota, o Ministério da Defesa informou que não houve comunicação oficial sobre o fato.
No entanto, assessores do órgão disseram que a suposta presença de americanos na região não representou qualquer risco ao Brasil. Não havia segredos militares que pudessem ser registrados e a presença americana teria ocorrido do lado paraguaio, não podendo ser caracterizada como espionagem.
No mesmo período, soldados paraguaios participaram de exercícios militares no Canal do Panamá, em uma operação liderada pelo Comando Sul das Forças Navais e pela 4ª Frota dos EUA. Denominado Panamax 2012, os exercícios são realizados anualmente e neste ano contou com representantes de Belize, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, República Dominicana, Equador, El Salvador, França, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru, além dos EUA que patrocina a operação. O Paraguai esteve afastado do Panamax desde 2009, época em que Lugo presidiu o país.