Programa de Reaparelhamento da Marinha

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Gerson Victorio
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9211 Mensagem por Gerson Victorio » Sáb Ago 11, 2012 9:59 am

lynx escreveu:Fcarvalho
Vamos por partes:
- quanto aos He eu não sei te dizer se já foi emitido algum documento oficial, mas alguns fabricantes já forma convidados a apresentarem palestras sobre seus produtos da faixa que mencionei. Isso ajuda à formulação de REM e RANS compatíveis com a realidade do mercado.
- quanto ao emprego dos OPV, é claro que, estando em situação crítica, você irá lançar mão de tudo o que estiver disponível para se safar. Vide o que aconteceu, por exemplo, na retirada de Dunquerque. Mas, daí a você já adquirir o meio pensando nesse "safa-onça", vai uma grande diferença.
O que quero dizer com isso? Podemos armar os OPV com MAN, MSA, torpedos, etc? Claro. Basta que ele permita isso. Ele permite? Dificilmente.
A concepção dos OPVs é de navios baratos para emprego em patrulhas em tempos de paz. Se contrapor às ameaças assimétricas, como o terrorismo e a pirataria. Dessa forma, sua estrutura mais se assemelha a de um navio mercante do que a um de guerra. Possui pouca compartimentação estanque, não há preocupação com o nível de ruído de suas máquinas e eixos, não possui material amagnético, seus motores são desenvolvidos para curtos períodos em velocidade elevada e pouca variação de velocidade, seus radares são do tipo comercial, com pouca proteção contra CME, não possuem sonares e por aí vai. Não fosse assim, seriam classificados como corvetas ou até fragatas, mas teriam custos compatíveis...
Colocar armamento sofisticado em um navio desses é possível, mas qual a proabilidade de conseguir empregá-los frente a um inimigo dotado de reais navios de combate?
Não seria por demais arriscado enviar uma tripulação em um navio com essas características para combater navios de guerra na acepção da palavra? Quais seriam suas chances de sobrevivência em caso de sofrerem um impacto direto, seja de qual armamento for?
Quem não tem cão, caça com gato. Mas penso que ainda temos alguns cachorros e planejamos comprar mais e maiores... deixem os gatos cuidando dos ratos, que isso eles fazem bem.
lynx,

muito bom post...bastante esclarecedor!




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9212 Mensagem por alex » Sáb Ago 11, 2012 10:38 am

Acredito que o OPV deva ser armado conforme sua utilização.
Se ele for utilizado ao longo do nosso litoral o canhão de 30mm e um Esquilo a bordo são suficiente.Manpads e misseis MAN são desne-cessários, só seriam instalados em caso de guerra e mesmo assim
não transformariam este OPV em uma corveta/fragata devido a suas limitações já apontadas pelos colegas do forum.
Mas seria mais um navio de combate e acredito que os almirantes o utilizariam de acordo com sua estratégia.

Agora se pretendem sua utilização em patrulha no litoral africano
não considero o canhão de 76 mm,manpads e mesmo um Lynx para
esta missão um luxo indevido, mas simplesmente um armamento de acordo com sua missão.
O 76 permite maior alcance que o 30 ou 40 mm e fornece, junto ao manpadas, uma certa capacidade antiaerea.
Antes que alguem me acuse de louco por achar que os piratas atacariam do ar lembrem-se que estamos em um mundo que é muito facil achar um maluco que tente jogar um monomotor em cima de um navio.
Agora se este tipo de missão se tornar frequente considero dar uma olhada nas fragatas coloniais dos franceses e holandeses que são navios de 3000 toneladas com canhões de 76mm com grande alcance.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9213 Mensagem por Túlio » Qua Ago 15, 2012 10:56 am

Eu não sei aonde li que os canhões 30 mm poderiam dar encrenca por causa do ITAR. Achei a info meio estranha, um mísero canhãozinho, mas fiquei quieto porque não tinha dados para contraargumentar. Bueno, pesquisando para um artigo que contempla munições APDS de pequeno calibre calibre esbarrei na torre UT-30BR (da qual pretendemos comprar uma porção para o URUVECO) e, procurando dados, o que achei?

O CANHÃO 30 MM É AMERICANO, DA ATK, POWS!!!

(((É uma versão da mesma arma do heli Apache)))

E agora, como fica o ITAR para armas pequenas? :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:


DETALHE: ainda não achei uma munição APDS para esta peça (30 x 113 mm, a mesma dos Mirage e AMX), apenas HE/HE-I/HE-T...


Imagem


PS1.: achei onde tinha lido essa charla de ITAR, foi na ALIDE!




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9214 Mensagem por Carlos Lima » Qua Ago 15, 2012 1:42 pm

Sim, o canhão de 30mm pode dar galho na ITAR sim... para tanto que não recebemos o Gatling por anos e anos, e o AM-X acabou ficando com o DEFA.

Só recebemos autorização para ter esse tipo de armamento depois do "Matosão" com o seu Phalanx.

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9215 Mensagem por Túlio » Qua Ago 15, 2012 1:57 pm

Tá, mas e os URUVECOS?




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9216 Mensagem por Carlos Lima » Qua Ago 15, 2012 3:50 pm

Túlio escreveu:Tá, mas e os URUVECOS?
Achava que o canhão estaria sendo feito sob licença (o que facilita).

E sim, sempre há a chance de problemas com o ITAR porque esse tipo de equipamento está sob a supervisão desse controle.

[]s
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9217 Mensagem por FCarvalho » Qui Ago 16, 2012 1:40 pm

Eu, particularmente, acho que estes NaPaOc, que se espera deles serem bons navios em matéria de policia naval, se puderem operar com uma versão navalizada da Remax, inicialmente com uma .50(12,5mm) e a posteriori, se necessário, com uma versão de 20mm a 30mm nacional de algum canhão, segundo os postulados operacionais futuros da MB, estariam de bom tamanho, e até evitaria questões com o ITAR.

Como a função principal destes navios é de patrulha, ou seja, exercer a função de proteção jurisdicional de nossas águas interiores, penso que , um canhão Bofors de 40mm ou mesmo o 57mm na proa, junto a 4 estações Remax estaria mais do que bom para esta missão, posto que os principais contrapontos a sua ação seriam pesqueiros/veleiros, barcos, botes e lanchas pequenas.

No entanto, tenho que concordar com o colega Alex, que se formos exigir dos mesmos a participação em missões supranacionais - que em nosso caso, creio, tendem a aumentar exponencialmente nos anos vindouros - em especial nas áreas que apresentem ameaças bem mais veladas do que aquelas encontradas em nossas águas litorâneas, com possível oposição armada, de baixa a média intensidade, então a previsão da MB para um canhão de 76mm e "metralhadoras" de 20mm, e um helo leve/médio armado seriam de bom alvitre. Inclusive com a disposição à tripulação de mísseis Manpads, com ou sem integração ao COC do navio.

Imagino, levando-se em consideração a hipótese acima apresentada, que o armamento orgânico dos mesmos poderia ser assim composto: 1 canhão de proa Oto Breda Super Rapid 76mm, 4 estações remotas Remax com metralhadoras .50(12,5mm), 1 torre Komar com um canhão 30mm e 4 mísseis Igla-S, mais 1 helo médio armado com metralhadoras/canhão e pods foguetes.

Me permito pensar, neste sentido, que a MB planeje, embora ainda não admita abertamente, se valer destes navios para suas "missões" além da nossa ZEE, tanto na costa africana, quanto na região caribenha, e quiçá, mesmo nas áreas de mar com atuação pirata fora do AS, quando necessário for, exatamente por serem mais baratos de operar e manter, e mais de acordo com nosso contexto militar e econômico/financeiro, além é claro, de também estarem mais de acordo com o tipo de ameaça assimétrica que poderão/deverão enfrentar. Entretanto, se este meu pensamento está correto, me vem a mente a questão da pouca disponibilidade quantitativa dos mesmos, já que no PEAMB apenas 12 serão construídos/adquiridos. Se esta conta permanecer neste mesmo patamar, que julgo insuficiente até para nossas necessidades atuais, que se dirá então se esta classe for elencada como meio de projeção de nossa marinha nos entornos do AS, ainda que para aquelas ditas missões de patrulha extra-territorial?

Assim, caso realmente nos pretendamos afirmar nossa presença no AS, Caribe e mesmo na costa oriental/ocidental africana, em missões de patrulhamento e proteção a navegação marítima de cunho internacional, julgo que estas meras 12 undes fossem aquinhoadas com aquisições posteriores, de acordo com a evolução da própria classe. Se ficarmos nestes números, corremos ao mesmo tempo o sério risco apresentar uma incapacidade operacional de responder à altura as necessidades apresentadas, sejam em nossas águas jurisdicionais ou nas missões internacionais que se fizerem necessárias ou solicitadas nossa presença e/ou colaboração. Continuaremos naquele eterno imbróglio de ter de escolher entre cobrir a cabeça e descobri os pés, e vice e versa.

abs.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9218 Mensagem por anro » Sáb Ago 18, 2012 5:04 pm

Essa a primeira vez que estou postando em um fórum (não somente aqui), acompanho os fóruns de defesa Base Militar, Defesa Brasil e Defesa Brasileira alem dos sites Poder Naval e Defesa Aérea e Naval entre outros a muitos anos.
Meu objetivo é expor minha opinião de leitor do assunto e estimular a discussão sobre o reaparelhamento da Marinha em bases mais concretas e realistas.
Alguns dias atrás, vi um post do Padilha em outro forum (desculpem por ser a 1ª vez, não sei colar o post) no qual ele afirmava que muitos preferem navios de papel para 2050 ao invés de navios de verdade para já. Somado a essa opinião, da qual compartilho, estou pegando um gancho de um post do Linx (ou Macegueiro, acredito ser a mesma pessoa), no qual ele dizia que não vale a pena comprar nada usado em termos de escolta, é preferível aumentar a disponibilidade das unidades existentes. É com base nessas duas afirmações que inicio minha argumentação.
Semanas atrás se comemorou o fato do Ceará ter acendido a caldeira 2 e ao mesmo tempo o Padilha informou que ainda falta muito para o navio voltar a ativa, pergunto:
1- O que leva a Marinha a iniciar a reforma de um navio como o Matoso Maia, sem terminar o PMG do Ceará. Segundo o Padilha o Matoso nunca conseguiu operar full, alem de ter sofrido grandes danos internos, por erro da tripulação na arrumação da carga em uma de suas viagens para o Haiti como se comentou em um post do Poder Naval anos atrás. A julgar pelo valor dos contratos das licitações publicadas no DO ou nos forums pelo Talharim o navio deve estar em estado péssimo.
2- Sabemos que os recursos são poucos, logo esse PMG ou a revitalização do Matoso Maia vai levar anos, assim como os serviços do Ceará estão durando. Mais uma vez pergunto, não vale a pena concentrar os recursos que serão aplicados no Matoso para finalizar logo o PMG do Ceará.
Tendo em vista que o Ceará ao lado do São Paulo é o único navio que pode receber os novos helicópteros Seahawk e EC-725 colocar esses dois navios em operação deveria ser prioritário para a Marinha, para que pudéssemos iniciar os trabalhos com o objetivo de estabelecer uma doutrina de operação para esses novos meios. E qualificar os aviadores em operação a bordo com esses novos helicópteros.
Alguns podem argumentar que temos o Alte. Saboia que tb pode operar com os novos helis, porem por ser o único em operação está freqüentemente no Haiti. O Garcia D´avila deve voltar a operar no inicio do próximo ano, segundo li em algum fórum, mas continuará por algum tempo sendo uma incógnita.
Em minha opinião, de entusiasta e leitor, a Marinha deveria priorizar o termino do PMG do Ceará, concentrar-se em terminar os trabalhos no São Paulo até meados de 2014 e logo após colocar o Marajó em operação.
Por diversas vezes os foristas que possuem contatos confiáveis dentro da Marinha ou que são da ativa disseram que a Marinha sabe o que precisa fazer no SP e como fazer, o que falta é dinheiro. Logo concentrar recursos nesse navio seria o mais sensato. Colocaria a data para o termino dos serviços no SP, de meados de 2014, por questão de coerência com os planos da Marinha como um todo. Em 2014 iremos receber os primeiros AF-1 modernizados e os primeiros Tracker turboélices. Considerando-se que serão necessários quase um ano para o treinamento dos pilotos nas novas aeronaves, as primeiras operações de pouso e decolagem no SP deverão ocorrer no final de 2015 ou inicio de 2016. Ou seja, de meados de 2014 ate o final de 2015 o SP estará completamente pronto e adestrado em operações com helicópteros e pronto para iniciar as operações com asa fixa, com toda segurança. Até lá, a qualificação de pilotos seria feita no Ceara, bem como os fuzileiros não perderiam sua proficiência no uso dos Clanfs e das EDCG e EDVM a partir de NDD´s.
O mesmo ocorre com as escoltas, no momento parece que temos 4 Niterói em condições de uso realmente operacional (União, Independência, Liberal e Constituição??). A Liberal está no Líbano, porem parece que está com problemas, tendo em vista a autorização para viagem de emergência de um grupo de técnicos para consertá-la, que foi publicada no DO próximo ao dia 18/07 (secção 2). A Constituição que na opinião de um colaborador do Poder Naval (oficial da ativa com o codinome LM) a uns 3 anos atrás, era o melhor navio da Esquadra, teve um problema em uma das engrenagens redutoras e ficou um ano parada e para nós leitores tornou-se uma incógnita. União e a Independência parecem estar OK, pois voltaram de comissões no exterior recentemente. A Niterói navega, mas parece apenas regular em termos de capacidade total (é minha opinião, corrijam se estiver errado)
Mesmo com esse quadro a Marinha já está contratando serviços para o PMG da Defensora que parece estar muito ruim. Ou seja, porque não investirmos os poucos recursos que são disponibilizados em 4 fragatas e ter todas em totais condições operacionais ao invés de termos 6 meia-boca.
A corveta Julio de Noronha está à 4 anos em PMG, ou no programa de modernização / revitalização e a muito tempo não vemos falar da Inhaúma e Jaceguai em operações. Parece que somente a Frontin está navegando, mas a contratação do PMG da Defensora vai andando enquanto a Julio de Noronha segue parada, assim como uma das Type 22.
Não vou citar nada com relação aos subs, mas a situação não deve ser muito diferente.
Pelas razões acima acho que o programa de reaparelhamento deve começar pelo estabelecimento de prioridades, pela Alta Administração Naval, para a manutenção da capacidade atual de fato, não apenas para dizermos que temos 14 escoltas, um PA e 5 submarinos. O Marino disse que antes do F-X o Prosuper não vai sair, como o F-X foi postergado sem previsão de datas, teremos que conviver com as atuais unidades por muitos anos.
Não sou contra a Marinha, muito pelo contrario gosto demais, mas essa situação atual é muito triste e acredito muito frustrante e desmotivadora para seus membros.
Para aqueles que acham que temos que ter quantidade ao invés de qualidade e capacidade deixo uma pergunta:
Qual grupo daria melhor proteção ao SP, uma Horizon e 3 Freem (ou Arleigh Burke) ou nossas 14 escoltas?
Desculpem o post longo.

Abraços




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9219 Mensagem por WalterGaudério » Sáb Ago 18, 2012 6:23 pm

Primeiramente , seja bem vindo Anro. Estou começando a achar que o FX-2 já fez água. Portanto vejo com temor o PROSUPER.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
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Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9220 Mensagem por Brasileiro » Sáb Ago 18, 2012 7:09 pm

Acho que o PROSUPER tem um risco menor, já que tem aquela questão toda de os navios serem fabricados localmente, a indústria, os empregos etc. Coisa que no contexto do F-X2 é um pouco (muito) mais difícil de justificar.



abraços]




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9221 Mensagem por osolamaalua » Sáb Ago 18, 2012 8:24 pm

Vamos lá. Seja benvindo novo colega. O Matoso Maia deve voltar ao mar até o meio do ano que vem. Ele tem uma vantagem que seu casco esta bem mais novo que os demais. Quanto as fragatas temos uma em revisão e após a uniao deve entrar em PMG. Temos um Sub no Almirante Sheick em PMG e modernização. Os demais estão navegando e bastante. O SP é um caso sério pois quando foi comprado a primeira coisa que deveria ter sido feito era sua revisão total e modernização (com ajuda dos técnicos que ainda existiam na França e era especialistas no navio) Hoje temos falta de peça de reposição, falta de mão de obra. Para exemplo tem um radar no Sampa que só opera nele no mundo todo, imagina como deve ser ruim quando quebra alguma parte eletrônica dele. Então hoje é um esforço muito grande para a Marinha manter o conhecimento em porta aviões. Infelizmente nem tudo se resume a dinheiro no caso do porta avioes, pois muitos dos problemas advém da falta de peças ou conhecimento da manutençao prevista.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9222 Mensagem por Túlio » Sáb Ago 18, 2012 11:21 pm

Muito BEM-VINDO, Anro: começaste de pé direito!!!

CONGRATZ!!! :D :D :D :D :D




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9223 Mensagem por Juseara » Sáb Ago 18, 2012 11:41 pm

A razão é o planejamento da manutenção. Assim está programado desde há uns 4 anos anteriores. Logicamente uns ajustes de data podem ser feitos em razão de diversos motivos, mas como muita coisa já foi executada para que esta datas fosse cumprida é difícil mudar.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9224 Mensagem por FCarvalho » Dom Ago 19, 2012 11:12 am

Congratulações ao novo forista, anro. Parabéns pela sobriedade do texto.

No mais, a MB, tal como as demais ffaa's, sofre já há muito com a indisponibilidade de verbas suficientes sequer para cumprir com a manutenção ordinária de seus meios a contento. Sua exposição foi ilustrativa disso. Resta-nos esperar e crer que um dia tal situação se altere, com a aprovação do PEAMB e a consequente aprovação dos recursos financeiros à consecução do mesmo.

obs: aprovar documento para/sobre defesa no Brasil está se tronando até relativamente fácil e simpático ao poder político. Difícil mesmo é aprovar verbas continuas e perenes no orçamento da União para investimentos naquela.

abs.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9225 Mensagem por anro » Dom Ago 19, 2012 12:17 pm

Em primeiro lugar obrigado a todos pelas boas vindas.

Walter

Com relação ao Prosuper acredito que até o Almirantado está consciente que sua aprovação vai demorar, pois no ano passado o Alte Artur Pires da DGMM em uma entrevista para a revista Segurança e Defesa (ou Tecnologia e Defesa não me recordo exatamente) deixou nas entrelinhas que em 2025 a Marinha teria 5 fragatas de 6.000 tons e as 5 corvetas atuais. Para termos 5 fragatas em 2025 o prazo final para aprovação do projeto pode ser 2014 ou 2015.

Abraços




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