Eu tenho tenho a impressão que os nossos antepassados tinham muito mis conciência do que a geração de agora que é muito super-individualista por sinal.Túlio escreveu:Sobre Rui Barbosa:
"Não posso ser membro de um Ministério que não tome por primeira reforma a Federação." - em 1889 recusou o convite para integrar o Gabinete Ouro Preto.
"Com a lei, pela lei e dentro da lei; porque fora da lei não há salvação. Eu ouso dizer que este é o programa da República".- Manifesto à nação.
"Ou o gênero humano há de exterminá-la ou ela exterminará o gênero humano".- na Conferência sobre a Guerra, em 1917.
"A consciência me atesta não estar eu na altura de galardão tão excepcional".- recusando projeto do senador Félix Pacheco para que fosse concedido a Ruy um prêmio nacional em dinheiro.
POR QUE DIABOS NÃO SE FAZEM MAIS HOMENS ASSIM NO BRASIL???
A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
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Re: A Instituição que foi outrora a casa de Rui Barbosa
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra
Exceto por um ou outro, não creio que nossos antepassados fossem tão bons assim, senão seríamos um país melhor hoje...
...
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra
Não há lugar para homens bons. Estão aos montes por aí acuados, atordoados. É com certeza que a falta de educação moral que temos ao longo de várias décadas sufocou a aparição de novos ideais, sentimentos latentes como de unidade nacional, patriotismo, etc. Está aí uma das causas da tão comentada falta de interesse da população em assuntos de Defesa aqui.
"É grande a diversidade de cores e credos, mas único é o sentimento de amor à Família e ao Brasil." (Locutor da NBR durante desfile de 7 de Setembro de 2000)
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra
Falando em Itamaraty e Dilma, é provável que a presidente em seu discurso ponteie com declarações da visão brasileira do R2P parece que alguém acredita no defunto.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra
É muito importante a combinação de talentos individuais, para servirem de exemplo, e uma sociedade educada e consciente para a evolução. O Brasil não tem nenhum dos dois. Defesa, ecologia, infraestrutura, educação... estamos atrasados uns 100 anos.hmundongo escreveu:Exceto por um ou outro, não creio que nossos antepassados fossem tão bons assim, senão seríamos um país melhor hoje...
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra
A Primavera Árabe aconteceu e o Itamaraty não viu. Os nossos diplomatas não souberam lidar com a situação, não apoiaram os movimentos democráticos e perderam o espaço no Oriente Médio conquistado ao longo de décadas.
Seja qual for o nome que se queira dar, trata-se do maior acontecimento mundial desde o fim da Guerra Fria. Ninguém previu. As teorias civilizacionais que existiam até então, como as de Bernard Lewis e Samuel Huntington, afirmavam ser impossível esse tipo de coisa acontecer nas sociedades muçulmanas.
Mas depois que o processo começou, todas as chancelarias no mundo afora revisitaram seus conceitos, ajustaram suas equações e adaptaram as suas políticas externas para a região, menos o Brasil.
Nós demoramos muito a tomar uma posição. E até hoje nossa posição continua pouco clara. Vacilamos repetidas vezes. Em mais de um momento, ficamos do lado de ditadores em declínio. Assim pelo menos é como nos veem o Ocidente e os próprios revolucionários.
Os votos do Brasil no Conselho de Segurança da ONU falam muito mais alto do que qualquer palavra diplomática. Fomos tímidos em relação à Tunísia e Egito. Fomos contra a intervenção na Líbia, mesmo Gaddafi dizendo que trucidaria a população de Benghazi.
Aludimos à possibilidade de uma tragédia maior se o mundo se metesse, como se ela já não estivesse suficientemente clara. O Ministério das Relações Exteriores comprou a ideia de que a Líbia se tornaria um caos, quase que como justificando o governo de força.
Pois bem, os líbios foram às urnas e elegeram um governo moderado. Os problemas estão longe de serem resolvidos, e muita instabilidade ainda está por vir, mas a vida naquele país está significativamente melhor. Ao menos o povo tem o próprio destino nas mãos, e começa a criar suas instituições.
Em agosto de 2011, enquanto as tropas do Conselho Nacional de Transição se lançavam sobre Trípoli, conquistando a capital, não muito longe dali apoiávamos outro ditador.
Chegamos a ponto de mandar uma missão à Síria que na prática respaldou o governo de Assad. Àquela altura já eram 2.000 civis mortos pela repressão, e Brasília dividiu as responsabilidades com os movimentos pela democracia. Hoje, calcula-se já 20 mil mortos.
O Brasil perdeu "parceiros", credenciais e até dinheiro investido de empresas nacionais. O pior, no entanto, foi ter aberto mão de suas virtudes como nação democrática não colonial, signatária da Declaração Universal dos Direitos Humanos, para defender um velho cenário no Oriente Médio em ruínas.
Na foto, junto aos revolucionários e movimentos democráticos, posaram europeus e americanos.
O discurso do Itamaraty nesses casos foi o de não intervenção. Nem mesmo diplomatas antigos confiam mais apenas nesse princípio para a ordem internacional. Em Angola, Haiti ou Honduras, para citar alguns exemplos, esqueceram-se dele, lembrando a necessidade de não ser indiferente às conjunções críticas.
O Itamaraty tropeçou demais. Daqui a cem anos, os livros de história vão falar dos eventos que mudaram uma parte central do mundo. O Brasil vai aparecer em uma nota de roda pé do lado errado dessas transformações.
Primavera lá. Inverno de ideias aqui.
MARCELO COUTINHO, 37, é professor de relações internacionais da UFRJ (Univerisidade Federal do Rio de Janeiro) e do Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro)
http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/11 ... raty.shtml
Seja qual for o nome que se queira dar, trata-se do maior acontecimento mundial desde o fim da Guerra Fria. Ninguém previu. As teorias civilizacionais que existiam até então, como as de Bernard Lewis e Samuel Huntington, afirmavam ser impossível esse tipo de coisa acontecer nas sociedades muçulmanas.
Mas depois que o processo começou, todas as chancelarias no mundo afora revisitaram seus conceitos, ajustaram suas equações e adaptaram as suas políticas externas para a região, menos o Brasil.
Nós demoramos muito a tomar uma posição. E até hoje nossa posição continua pouco clara. Vacilamos repetidas vezes. Em mais de um momento, ficamos do lado de ditadores em declínio. Assim pelo menos é como nos veem o Ocidente e os próprios revolucionários.
Os votos do Brasil no Conselho de Segurança da ONU falam muito mais alto do que qualquer palavra diplomática. Fomos tímidos em relação à Tunísia e Egito. Fomos contra a intervenção na Líbia, mesmo Gaddafi dizendo que trucidaria a população de Benghazi.
Aludimos à possibilidade de uma tragédia maior se o mundo se metesse, como se ela já não estivesse suficientemente clara. O Ministério das Relações Exteriores comprou a ideia de que a Líbia se tornaria um caos, quase que como justificando o governo de força.
Pois bem, os líbios foram às urnas e elegeram um governo moderado. Os problemas estão longe de serem resolvidos, e muita instabilidade ainda está por vir, mas a vida naquele país está significativamente melhor. Ao menos o povo tem o próprio destino nas mãos, e começa a criar suas instituições.
Em agosto de 2011, enquanto as tropas do Conselho Nacional de Transição se lançavam sobre Trípoli, conquistando a capital, não muito longe dali apoiávamos outro ditador.
Chegamos a ponto de mandar uma missão à Síria que na prática respaldou o governo de Assad. Àquela altura já eram 2.000 civis mortos pela repressão, e Brasília dividiu as responsabilidades com os movimentos pela democracia. Hoje, calcula-se já 20 mil mortos.
O Brasil perdeu "parceiros", credenciais e até dinheiro investido de empresas nacionais. O pior, no entanto, foi ter aberto mão de suas virtudes como nação democrática não colonial, signatária da Declaração Universal dos Direitos Humanos, para defender um velho cenário no Oriente Médio em ruínas.
Na foto, junto aos revolucionários e movimentos democráticos, posaram europeus e americanos.
O discurso do Itamaraty nesses casos foi o de não intervenção. Nem mesmo diplomatas antigos confiam mais apenas nesse princípio para a ordem internacional. Em Angola, Haiti ou Honduras, para citar alguns exemplos, esqueceram-se dele, lembrando a necessidade de não ser indiferente às conjunções críticas.
O Itamaraty tropeçou demais. Daqui a cem anos, os livros de história vão falar dos eventos que mudaram uma parte central do mundo. O Brasil vai aparecer em uma nota de roda pé do lado errado dessas transformações.
Primavera lá. Inverno de ideias aqui.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra
Olhem só o governo moderado deles
Salafistas destruindo uma mesquita Sufi. Tenho dó dos cristãos daquela banda.Líbios se reúnem como linha dura islâmicos intimidar o mausoléu de Al-Shaab Al-Dahman perto do centro de Trípoli em 25 de agosto de 2012. Islamitas radicais sunitas são implacavelmente contra a veneração de túmulos de figuras reverenciadas muçulmanos, dizendo que tal devoção deve ser reservado para Deus.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra
Não importa. Quando a Sarko começou a espernear que tinha que fazer algo na Libia, Gaddafi estava com a alma encomendada. Não por matar civis. Ele fazia isso a décadas. Simplesmente não era mais interessante para europeus e americanos continuar no poder. E os revoltosos são mais simpáticos
Na Síria, Assad ainda não foi derrubado por que os grandes não entraram em um acordo. Quando encontrarem o caminho buscam manter boas relações com o novo governo. Os russos, norte-americanos e europeus vão equacionar alguma coisa. Lá é briga de gente grande.
Sinto muito. O mundo é feio, cruel e complicado. No Oriente Médio mais ainda. A opinião do Brasil é irrelevante para os atores e difícil identificar alguma motivação prática. Algo que os outros envolvidos tem.
Na Síria, Assad ainda não foi derrubado por que os grandes não entraram em um acordo. Quando encontrarem o caminho buscam manter boas relações com o novo governo. Os russos, norte-americanos e europeus vão equacionar alguma coisa. Lá é briga de gente grande.
Sinto muito. O mundo é feio, cruel e complicado. No Oriente Médio mais ainda. A opinião do Brasil é irrelevante para os atores e difícil identificar alguma motivação prática. Algo que os outros envolvidos tem.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra
Bom, se tivéssemos mesmo pena dos cristãos começaríamos mesmo na Líbia, onde as igrejas se tornaram mesquitas em 1970 e a população agora é quase 100% muçulmana. Externamente o país apoiou grupos que mais assassinaram cristãos na África, o Boko Haram e as milícias do Sudão, tudo pela tenebrosa agência que eles criaram para expandir a religião muçulmana pelo mundo.prp escreveu:Olhem só o governo moderado deles
Salafistas destruindo uma mesquita Sufi. Tenho dó dos cristãos daquela banda.Líbios se reúnem como linha dura islâmicos intimidar o mausoléu de Al-Shaab Al-Dahman perto do centro de Trípoli em 25 de agosto de 2012. Islamitas radicais sunitas são implacavelmente contra a veneração de túmulos de figuras reverenciadas muçulmanos, dizendo que tal devoção deve ser reservado para Deus.
Diferente do passado quando as igrejas eram saqueadas e convertidas e ganhava-se prêmios, agora o Ministro do Interior caiu, um dos ramos da tribo Awlad Al-Sheikh que está envolvida terá que se explicar, e a população de Tripoli pode condenar nas ruas sem medo.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra
O problema é o reposicionamento da marca Brasil perante os acontecimentos, está lento demais, isso trava qualquer negócio, só commodities ocorrem (frango e carne) mas isso se deve a contatos com outros países árabes e os produtos serem conhecidos de boa qualidade. E em alguns casos pelas firmas serem conhecidas de outros países se faz consultas e pensa-se em negócios...mas, via itamaraty é quase como aquela zona do mundo não existisse.Bourne escreveu:Não importa. Quando a Sarko começou a espernear que tinha que fazer algo na Libia, Gaddafi estava com a alma encomendada. Não por matar civis. Ele fazia isso a décadas. Simplesmente não era mais interessante para europeus e americanos continuar no poder. E os revoltosos são mais simpáticos
Na Síria, Assad ainda não foi derrubado por que os grandes não entraram em um acordo. Quando encontrarem o caminho buscam manter boas relações com o novo governo. Os russos, norte-americanos e europeus vão equacionar alguma coisa. Lá é briga de gente grande.
Sinto muito. O mundo é feio, cruel e complicado. No Oriente Médio mais ainda. A opinião do Brasil é irrelevante para os atores e difícil identificar alguma motivação prática. Algo que os outros envolvidos tem.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra
Sim, sim, perseguiam cristãos, agora estão perseguindo eles mesmos.marcelo l. escreveu:Bom, se tivéssemos mesmo pena dos cristãos começaríamos mesmo na Líbia, onde as igrejas se tornaram mesquitas em 1970 e a população agora é quase 100% muçulmana. Externamente o país apoiou grupos que mais assassinaram cristãos na África, o Boko Haram e as milícias do Sudão, tudo pela tenebrosa agência que eles criaram para expandir a religião muçulmana pelo mundo.prp escreveu:Olhem só o governo moderado deles
Salafistas destruindo uma mesquita Sufi. Tenho dó dos cristãos daquela banda.
Diferente do passado quando as igrejas eram saqueadas e convertidas e ganhava-se prêmios, agora o Ministro do Interior caiu, um dos ramos da tribo Awlad Al-Sheikh que está envolvida terá que se explicar, e a população de Tripoli pode condenar nas ruas sem medo.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra
Bom, então chegamos a conclusão que no caso dos cristãos africanos e Filipinos a queda pode levar a melhoras consideráveis, ou seja, um país parar de apoiar a expansão da fé muçulmana através de grupos e em alguns casos armados.prp escreveu: Sim, sim, perseguiam cristãos, agora estão perseguindo eles mesmos.
A questão em uma transição a violência perdurar era mais que esperada e não foi isso que atrapalhou a política do Itamaraty, ter sido exagerada demonstra as razões do governo.
As perdas de negócio fazem parte e estão no cálculo, são para no futuro reclamar do imperialismo nos tirou mercados, o que não deixa de ser verdade, só não vão dizer que queríamos isso por motivações ideológicas e ajudamos a construir esse resultado.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra
O companheiro egípcio que o governo Lula tentou instalar na direção-geral da Unesco é mais um ladrão a caminho da cadeia.
Coluna do Augusto Nunes - VEJA, 08.09.12.
Em maio de 2009, durante uma audiência no Congresso, o então chanceler Celso Amorim confessou que o governo Lula não queria o engenheiro brasileiro Márcio Barbosa na direção-geral da Unesco - sigla que identifica a Organização das Nações Unidas para a Educação e a Cultura. Vice-diretor da entidade, Barbosa tinha o apoio da maioria dos 58 integrantes do comitê executivo. Só faltava o endosso do Itamaraty à candidatura. Mas Lula e Amorim nunca perderam uma chance de errar: preferiram um egípcio.
E que egípcio: Farouk Hosni, ministro da Cultura do ditador Hosni Mubarak, dormia sonhando com a destruição de Israel e acordava com alguma idéia cretina inspirada no Holocausto. Uma delas era a queima em praça pública de todos os livros editados em hebraico. No sarau com os parlamentares, Amorim argumentou que Márcio Barbosa seria sacrificado no altar dos superiores interesses da pátria.
“Fizemos uma opção geopolítica”, pipilou o Pintassilgo do Planalto. “O Brasil tem uma política de aproximação com os países árabes e africanos, que apoiam a candidatura egípcia”. E as maluquices ditas e feitas pelo candidato? Algumas haviam sido “pouco felizes”, concedeu o executor da diplomacia da cafajestagem. “Mas tenho certeza de que ele pautará sua gestão à frente da Unesco por um diálogo de civilizações”.
Em junho de 2009, Barbosa desistiu formalmente da disputa.Para sorte da Unesco, Farouk Hosni foi derrotado em setembro por 31 votos a 27 pela diplomata búlgara Irina Bokova. Para alívio do mundo civilizado, meses depois perdeu o emprego e o poder com o desabamento da ditadura de Mubarak.
Na semana passada, enquanto Márcio Barbosa continuava concentrado na execução de megaprojetos culturais encomendados por países árabes, o escolhido por Amorim para aproximar o Brasil dos países árabes estava preso no Cairo. Nesta quarta-feira, Farouk Hosni começou a ser julgado pelo roubo de 2,35 milhões de euros dos cofres públicos. Vai ficar um bom tempo na gaiola.
Enfurnado no gabinete de ministro da Defesa, o Pintassilgo do Planalto avisou que não fala sobre assuntos externos. Lula faz de conta que nunca ouviu falar no ex-ministro da Cultura e quase diretor-geral da Unesco. Atarantado com os pedidos de socorro de mensaleiros em pânico e candidatos a prefeito em parafuso, o Protetor dos Pecadores não tem tempo nem cabeça para pensar no companheiro egípcio.
É só mais um bandido internacional de estimação em apuros. Se fingiu que mal conhecia o “amigo, irmão e líder” quando Muamar Kadafi matava oposicionistas em busca da sobrevivência impossível, não é com um Farouk Hosni que Lula vai desperdiçar o tempo que pode ser usado num comício.
Em janeiro de 2003, o presidente da República decidiu que a política externa brasileira faria a opção preferencial pela canalhice. Gente assim não se aflige por tão pouco, nem perde o sono com parceiros em desgraça.
Coluna do Augusto Nunes - VEJA, 08.09.12.
Em maio de 2009, durante uma audiência no Congresso, o então chanceler Celso Amorim confessou que o governo Lula não queria o engenheiro brasileiro Márcio Barbosa na direção-geral da Unesco - sigla que identifica a Organização das Nações Unidas para a Educação e a Cultura. Vice-diretor da entidade, Barbosa tinha o apoio da maioria dos 58 integrantes do comitê executivo. Só faltava o endosso do Itamaraty à candidatura. Mas Lula e Amorim nunca perderam uma chance de errar: preferiram um egípcio.
E que egípcio: Farouk Hosni, ministro da Cultura do ditador Hosni Mubarak, dormia sonhando com a destruição de Israel e acordava com alguma idéia cretina inspirada no Holocausto. Uma delas era a queima em praça pública de todos os livros editados em hebraico. No sarau com os parlamentares, Amorim argumentou que Márcio Barbosa seria sacrificado no altar dos superiores interesses da pátria.
“Fizemos uma opção geopolítica”, pipilou o Pintassilgo do Planalto. “O Brasil tem uma política de aproximação com os países árabes e africanos, que apoiam a candidatura egípcia”. E as maluquices ditas e feitas pelo candidato? Algumas haviam sido “pouco felizes”, concedeu o executor da diplomacia da cafajestagem. “Mas tenho certeza de que ele pautará sua gestão à frente da Unesco por um diálogo de civilizações”.
Em junho de 2009, Barbosa desistiu formalmente da disputa.Para sorte da Unesco, Farouk Hosni foi derrotado em setembro por 31 votos a 27 pela diplomata búlgara Irina Bokova. Para alívio do mundo civilizado, meses depois perdeu o emprego e o poder com o desabamento da ditadura de Mubarak.
Na semana passada, enquanto Márcio Barbosa continuava concentrado na execução de megaprojetos culturais encomendados por países árabes, o escolhido por Amorim para aproximar o Brasil dos países árabes estava preso no Cairo. Nesta quarta-feira, Farouk Hosni começou a ser julgado pelo roubo de 2,35 milhões de euros dos cofres públicos. Vai ficar um bom tempo na gaiola.
Enfurnado no gabinete de ministro da Defesa, o Pintassilgo do Planalto avisou que não fala sobre assuntos externos. Lula faz de conta que nunca ouviu falar no ex-ministro da Cultura e quase diretor-geral da Unesco. Atarantado com os pedidos de socorro de mensaleiros em pânico e candidatos a prefeito em parafuso, o Protetor dos Pecadores não tem tempo nem cabeça para pensar no companheiro egípcio.
É só mais um bandido internacional de estimação em apuros. Se fingiu que mal conhecia o “amigo, irmão e líder” quando Muamar Kadafi matava oposicionistas em busca da sobrevivência impossível, não é com um Farouk Hosni que Lula vai desperdiçar o tempo que pode ser usado num comício.
Em janeiro de 2003, o presidente da República decidiu que a política externa brasileira faria a opção preferencial pela canalhice. Gente assim não se aflige por tão pouco, nem perde o sono com parceiros em desgraça.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra
Aff... (Royalties by Vinícius)Clermont escreveu:O companheiro egípcio que o governo Lula tentou instalar na direção-geral da Unesco é mais um ladrão a caminho da cadeia.
Coluna do Augusto Nunes - VEJA, 08.09.12.
(...)
A credibilidade desse Augusto Nunes é idêntica a do Cláudio Humberto, qual seja, nenhuma.
Qualquer argumento é válido para a campanha de desacreditar o ex-Presidente Lula junto a opinião pública.
Israel também apoiou a candidatura desse egípcio, logo esse dito cujo também é "companheiro" do Benjamin "Bibi" Netanyahu, no Likud?
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra
Lula, Celso Amorim e MAG, construtores dessa política externa trágica.O companheiro egípcio que o governo Lula tentou instalar na direção-geral da Unesco é mais um ladrão a caminho da cadeia.
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