Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O que parece que vem mesmo é um NDD,mas duas tipo-23 compras por oportunidade
NÃO afetaria o prosuper. Detalhe olham a carencia do pessoal por mais escoltas, tão querendo transformar OPV em escolta.
NÃO afetaria o prosuper. Detalhe olham a carencia do pessoal por mais escoltas, tão querendo transformar OPV em escolta.
- Marino
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O que estava previsto, antes de eu sair, como disse o Lynx, era canhão de 76 mm e heli de médio porte.
O OPV nao vai ser transformado em escolta. Terá alguma capacidade, em tempo de crise, para ajudar a esquadra, que continua com o papel principal em qq conflito, como deve ser.
O OPV nao vai ser transformado em escolta. Terá alguma capacidade, em tempo de crise, para ajudar a esquadra, que continua com o papel principal em qq conflito, como deve ser.
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- Túlio
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Era por aí que eu estava conjeturando. Valews!!!
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Mas continuo a alertar, se não comprar nada de oportunidade, ficaremos sem escolta, esse Prosuper está demorando demais, estão enrolando a MB com os eternos discursos.
Preferível mais uns navios meia-vida do que nada, pois essas 14 escoltas que temos hoje são o mais baixo nível numérico desde a Segunda Guerra Mundial.
Será que os almirantes não estão percebendo o enrolation do governo ?
Desse pessoal de Brasília, só se pode acreditar depois de feito e entregue.
Abraços
Preferível mais uns navios meia-vida do que nada, pois essas 14 escoltas que temos hoje são o mais baixo nível numérico desde a Segunda Guerra Mundial.
Será que os almirantes não estão percebendo o enrolation do governo ?
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Compra de oportunidade pode resolver problemas, ou torná-los maiores ainda:
-------------
DO QUE ESCAPAMOS!
LARG'S BAY- It was said at the time to be in excellent condition.
"New" RAN amphib ship down for 6 months of repair
[-]
( 9-Aug-2012 18:15:20)
On its' way to an exercise in June, the RANs new amphibious support
ship, HMAS Choules, was stricken by an engineering failure. It will be
out of action until the "end of December" /www.theaustralian.com.au/
national-affairs/defence/m-repair-bill-for-hmas-choules-bought-from-
britain-for-100m/story-e6frg8yo-1226444009632">http://
www.theaustralian....y-e6frg8yo-1226444009632">reports today's The
Australian.
The Choules was bought from the U.K. who are having a going-out-of-
business sale with their military for only $100M. The repair is billed
as being cheap at $1M. What makes it interesting is the time eliment,
amount of down-time for the repair and the business-as-usual lack-of-
due-dilligence by the Defence-DMO-RAN cabal.
What failed on the ship was an electrical transformer, however:
The 16,000-tonne vessel was bought by the Gillard government last
year to fill the embarrassing capability gap caused by major problems
with the Navy's three landing ships, Tobruk, Kanimbla and Manoora.
>>>>>>>>>>It was said at the time to be in excellent
condition.<<<<<<<<<<<<<<<<<
But a Royal Navy report from early last year indicated engineers had
noted that when it was sailed at full speed its propulsion motors and
transformers tended to overheat.
"The running of equipment at near maximum temperatures on a
regular basis will likely cause early failure of the motors and
transformers," the report said. That report was written a month before
Defence Minister Stephen Smith and the Minister for Defence Materiel,
Jason Clare, announced Australia's successful bid for the ship.
Currently the frigates are one of the few RAN communities that work.
While "successful" at sinking a defenceless target in a recent
exercise, a RAN sub that did the job had to go to port due to leaks.
The sub-fleet is an expensive disaster. Just as bad, the current
leadership can only field a small amount of patrol craft due to poor
maintenance and crewing issues. The regional naval assets the RAN have
are used as an on-call taxi service for illegal boat people.
At some point and time the public should be asking why we have such an
ineffective and expensive naval service.
-------------
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ship, HMAS Choules, was stricken by an engineering failure. It will be
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national-affairs/defence/m-repair-bill-for-hmas-choules-bought-from-
britain-for-100m/story-e6frg8yo-1226444009632">http://
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O nosso véio FABIO entende Inglês?
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Só usar o Google.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
abslynx escreveu:Essa discução se deu pelo fato de o PAEMB não prever, à época, a aquisição de He do porte, por exemplo, do Lynx (5,2 ton). De lá para cá, a MB já anunciou o início das consultas para a aquisição de uma aeronave bi-turbina com peso máximo inferior a 5 ton. Isso me faz crer que o ponto de vista do AvN à época prevalesceu.
Linx, podes confirmar se a MB emitiu já o RFI a despeito da definição dos prováveis candidatos para o futuro helo leve?
Relembrando: é um navio de patrulha e, como tal, tem sua missão muito mais voltada para as atividades de Guarda-Costeira do que como componente de Força-Tarefa combatente. "Cada um no seu quadrado".
Disto, entendo todos nós havemos de concordar; no entanto, em uma situação real de conflito, havemos de concordar também, e isto prevê a doutrina marítima, até onde sei, que todo navio disponível à marinha, tornar-se parte de um sistema de "força-tarefa combatente". Posto esta condição, que problema há em prever-se a disponibilidade/possibilidade de nestes casos, de forma pontual e temporal, o reforço dos recursos bélicos disponíveis a estes NaPaOc? Ou eles não fariam parte do esforço de guerra ativo no mar, ainda que no limite costeiro?
Lembrar que:fica a idéia possível e pragmátíca de se dispor de simples sistemas Manpads para operarem a bordo, quando a necessidade ocorrer, e não em tempos de paz. Assim também em referência aos demais sistemas que sejam cabíveis. Guerra é guerra. E ninguém mede por baixo sua capacidade de fazer oposição ao inimigo por todos os meios e métodos que possa conseguir. E isso vale, principalmente, para uma marinha constantemente limitada em recursos, sejam financeiros, materiais e humanos, como a brasileira. Sempre teremos que nos virar com o pouquíssimo que temos, Sempre foi e será sempre assim. E sob esta perspectiva, que o pouco que tenhamos, possa ser sempre o melhor que pudermos dispor, já que nenhum oponente pensará diferentemente disto, quando estiver em oposição a nós.FCarvalho escreveu:... uma vez que tais navios dificilmente operarão normalmente com uma cobertura de defesa aérea própria, mesmo que em tempos de conflito,...
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
FCarvalho, tenho um amigo que cursou comigo, oficial da Marinha Peruana, e ex-imediato de uma Lupo, que me falou que usavam Manpads a bordo.
Esta é uma solução simples, e em guerra vale tudo.
Esta é uma solução simples, e em guerra vale tudo.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Pois é o que estou aqui a defender. Falaste pouco, mas disse tudo.Marino escreveu:FCarvalho, tenho um amigo que cursou comigo, oficial da Marinha Peruana, e ex-imediato de uma Lupo, que me falou que usavam Manpads a bordo.
Esta é uma solução simples, e em guerra vale tudo.
Chego a pensar que uma simples troca, por exemplo, das duas "metralhadoras" de 25mm por duas Remax .50 e mais uma torre Komar, equipada com um canhão de 30mm e 4 SA-18, mais o OTO 76mm, em nada alterariam as perspectivas doutrinárias e de uso destes navios, e mesmo, alçariam sua capacidade a um nível bem mais propositivo ao apoio à esquadra quando a situação se apresentar, sem termos que revisar, e obrigatoriamente parar tais navios para que possam ser adequados aquele apoio.
Mas se a MB se dispor a equipá-los com uns "mísseis de ombro", para quaisquer eventualidades, já ficaria bastante satisfeito.
abs
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Senhores, não me entendam mal: não estou dizendo que um NaPaOc seja inútil em um conflito, apenas tento evitar supervalorizá-lo. Vamos examinar algumas das possibilidades elencadas:
TAS (Towed Array Sonar, ou sonar rebocado) - Não fabricamos. Ele exige complexos equipamentos a bordo que também não fabricamos. E precisa de torpedos leves e seus lançadores e equipamentos associados a bordo, para o caso de um sub inimigo estar em águas marrons e ser detectado, torpedos estes que também não fabricamos. Vamos tirar de onde, em guerra e sob embargo?
MAN - Está por sair a primeira versão que, por seu alcance, se presta bem a um NaPaOc. Assim, ele estaria teoricamente apto a enfrentar uma belonave maior. Infelizmente esta estará dotada de ao menos um heli orgânico e este, com um simples Penguin (para não falar em Exocet ou Harpoon), disparará impunemente (que o digam os Chilenos com suas misileras), pois seu alcance excede tanto o do MANPADS - e mesmo SHORAD - quanto o de um Oto 76. Para não falar que MAN não é só míssil e tubo, exige radares e dispositivos associados que, para variar, não fabricamos e, se e quando precisarmos, não teremos onde buscar.
E nem vou falar de modernos caças e aviões de ataque, ele seria um mero "sitting duck", sem condições de encarar as armas que lhe lançariam e muito menos os vetores.
Senhores, fragatas pesadas são escoltas capazes de prover sua própria defesa (e de outros navios) e atacar meios como subs e aeronaves, patrulhas são apenas...patrulhas...
TAS (Towed Array Sonar, ou sonar rebocado) - Não fabricamos. Ele exige complexos equipamentos a bordo que também não fabricamos. E precisa de torpedos leves e seus lançadores e equipamentos associados a bordo, para o caso de um sub inimigo estar em águas marrons e ser detectado, torpedos estes que também não fabricamos. Vamos tirar de onde, em guerra e sob embargo?
MAN - Está por sair a primeira versão que, por seu alcance, se presta bem a um NaPaOc. Assim, ele estaria teoricamente apto a enfrentar uma belonave maior. Infelizmente esta estará dotada de ao menos um heli orgânico e este, com um simples Penguin (para não falar em Exocet ou Harpoon), disparará impunemente (que o digam os Chilenos com suas misileras), pois seu alcance excede tanto o do MANPADS - e mesmo SHORAD - quanto o de um Oto 76. Para não falar que MAN não é só míssil e tubo, exige radares e dispositivos associados que, para variar, não fabricamos e, se e quando precisarmos, não teremos onde buscar.
E nem vou falar de modernos caças e aviões de ataque, ele seria um mero "sitting duck", sem condições de encarar as armas que lhe lançariam e muito menos os vetores.
Senhores, fragatas pesadas são escoltas capazes de prover sua própria defesa (e de outros navios) e atacar meios como subs e aeronaves, patrulhas são apenas...patrulhas...
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Fcarvalho
Vamos por partes:
- quanto aos He eu não sei te dizer se já foi emitido algum documento oficial, mas alguns fabricantes já forma convidados a apresentarem palestras sobre seus produtos da faixa que mencionei. Isso ajuda à formulação de REM e RANS compatíveis com a realidade do mercado.
- quanto ao emprego dos OPV, é claro que, estando em situação crítica, você irá lançar mão de tudo o que estiver disponível para se safar. Vide o que aconteceu, por exemplo, na retirada de Dunquerque. Mas, daí a você já adquirir o meio pensando nesse "safa-onça", vai uma grande diferença.
O que quero dizer com isso? Podemos armar os OPV com MAN, MSA, torpedos, etc? Claro. Basta que ele permita isso. Ele permite? Dificilmente.
A concepção dos OPVs é de navios baratos para emprego em patrulhas em tempos de paz. Se contrapor às ameaças assimétricas, como o terrorismo e a pirataria. Dessa forma, sua estrutura mais se assemelha a de um navio mercante do que a um de guerra. Possui pouca compartimentação estanque, não há preocupação com o nível de ruído de suas máquinas e eixos, não possui material amagnético, seus motores são desenvolvidos para curtos períodos em velocidade elevada e pouca variação de velocidade, seus radares são do tipo comercial, com pouca proteção contra CME, não possuem sonares e por aí vai. Não fosse assim, seriam classificados como corvetas ou até fragatas, mas teriam custos compatíveis...
Colocar armamento sofisticado em um navio desses é possível, mas qual a proabilidade de conseguir empregá-los frente a um inimigo dotado de reais navios de combate?
Não seria por demais arriscado enviar uma tripulação em um navio com essas características para combater navios de guerra na acepção da palavra? Quais seriam suas chances de sobrevivência em caso de sofrerem um impacto direto, seja de qual armamento for?
Quem não tem cão, caça com gato. Mas penso que ainda temos alguns cachorros e planejamos comprar mais e maiores... deixem os gatos cuidando dos ratos, que isso eles fazem bem.
Vamos por partes:
- quanto aos He eu não sei te dizer se já foi emitido algum documento oficial, mas alguns fabricantes já forma convidados a apresentarem palestras sobre seus produtos da faixa que mencionei. Isso ajuda à formulação de REM e RANS compatíveis com a realidade do mercado.
- quanto ao emprego dos OPV, é claro que, estando em situação crítica, você irá lançar mão de tudo o que estiver disponível para se safar. Vide o que aconteceu, por exemplo, na retirada de Dunquerque. Mas, daí a você já adquirir o meio pensando nesse "safa-onça", vai uma grande diferença.
O que quero dizer com isso? Podemos armar os OPV com MAN, MSA, torpedos, etc? Claro. Basta que ele permita isso. Ele permite? Dificilmente.
A concepção dos OPVs é de navios baratos para emprego em patrulhas em tempos de paz. Se contrapor às ameaças assimétricas, como o terrorismo e a pirataria. Dessa forma, sua estrutura mais se assemelha a de um navio mercante do que a um de guerra. Possui pouca compartimentação estanque, não há preocupação com o nível de ruído de suas máquinas e eixos, não possui material amagnético, seus motores são desenvolvidos para curtos períodos em velocidade elevada e pouca variação de velocidade, seus radares são do tipo comercial, com pouca proteção contra CME, não possuem sonares e por aí vai. Não fosse assim, seriam classificados como corvetas ou até fragatas, mas teriam custos compatíveis...
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Não seria por demais arriscado enviar uma tripulação em um navio com essas características para combater navios de guerra na acepção da palavra? Quais seriam suas chances de sobrevivência em caso de sofrerem um impacto direto, seja de qual armamento for?
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Marino escreveu:Compra de oportunidade pode resolver problemas, ou torná-los maiores ainda:
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The 16,000-tonne vessel was bought by the Gillard government last
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noted that when it was sailed at full speed its propulsion motors and
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"The running of equipment at near maximum temperatures on a
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Defence Minister Stephen Smith and the Minister for Defence Materiel,
Jason Clare, announced Australia's successful bid for the ship.
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exercise, a RAN sub that did the job had to go to port due to leaks.
The sub-fleet is an expensive disaster. Just as bad, the current
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Para navios, temos o mesmo que para carros. Tu compra o corcel II por R$ 4000,00 e gasta o dobro para reforma-lo.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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- Carlos Lima
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Mesma solução no Frankfurt.Marino escreveu:FCarvalho, tenho um amigo que cursou comigo, oficial da Marinha Peruana, e ex-imediato de uma Lupo, que me falou que usavam Manpads a bordo.
Esta é uma solução simples, e em guerra vale tudo.
Inclusive eles tinham aquele reparo quadruplo e o duplo em alguns lugares.
Tirei várias fotos do treco
[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Abs.lynx escreveu:Fcarvalho
Vamos por partes:
- quanto aos He eu não sei te dizer se já foi emitido algum documento oficial, mas alguns fabricantes já forma convidados a apresentarem palestras sobre seus produtos da faixa que mencionei. Isso ajuda à formulação de REM e RANS compatíveis com a realidade do mercado.
fazendo uma rápida pesquisa, salvo engano, as empresas que poderiam apresentar produto nos termos citados, e que podem/poderiam operar embarcados, seriam: Helibrás/Eurocopter, AgustaWestland e Bell Helicoters. Não creio que hajam outras marcas no mercado que possam oferecer o que a MB deseja. Parece-me que seja quase certo que o modelo selecionado saiam destas fábricas.
- quanto ao emprego dos OPV, é claro que, estando em situação crítica, você irá lançar mão de tudo o que estiver disponível para se safar. Vide o que aconteceu, por exemplo, na retirada de Dunquerque. Mas, daí a você já adquirir o meio pensando nesse "safa-onça", vai uma grande diferença.
O que quero dizer com isso? Podemos armar os OPV com MAN, MSA, torpedos, etc? Claro. Basta que ele permita isso. Ele permite? Dificilmente.
A concepção dos OPVs é de navios baratos para emprego em patrulhas em tempos de paz. Se contrapor às ameaças assimétricas, como o terrorismo e a pirataria. Dessa forma, sua estrutura mais se assemelha a de um navio mercante do que a um de guerra. Possui pouca compartimentação estanque, não há preocupação com o nível de ruído de suas máquinas e eixos, não possui material amagnético, seus motores são desenvolvidos para curtos períodos em velocidade elevada e pouca variação de velocidade, seus radares são do tipo comercial, com pouca proteção contra CME, não possuem sonares e por aí vai. Não fosse assim, seriam classificados como corvetas ou até fragatas, mas teriam custos compatíveis...
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Não seria por demais arriscado enviar uma tripulação em um navio com essas características para combater navios de guerra na acepção da palavra? Quais seriam suas chances de sobrevivência em caso de sofrerem um impacto direto, seja de qual armamento for?
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Bom, neste aspecto, se dei a entender que quereria tais navios a enfrentar belonaves maiores, então me expressei mal; pelo contrário, admito apenas a hipótese de salvaguardarem tão somente a si mesmos, ainda que operem em situação de complementaridade às fragatas. Como bem dissestes, cada um no seu quadrado. Defendo somente que possam ter a disposição, quando e se necessário, armamento missilístico simples, como Manpads, onde estes seriam complementares e não orgânicos do sistema bélico dos navios. Embora uma coisa não contradiga a outra. Quanto a mísseis AN, presumo que vai depender da própria MB saber se vale a pena ou não, a disponibilidade deles aos NaPaOc. De resto, penso que estes navios estão bem dotados para para o emprego que lhes seja dado. Preocupa-me, no entanto, que quando de um eventual conflito, os mesmos possam operar minimamente de forma independente da esquadra, mesmo que "no seu quadrado", haja visto, que os conflitos atuais e futuros estão/estarão infestados nos ares por todo tipo de aeronaves. E nós não temos alternativas para contrapor de forma eficiente e eficaz tal realidade. Ao menos é o que a nossa história militar nos garante.
Carpe Diem