A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra

#886 Mensagem por rodrigo » Ter Jul 17, 2012 4:26 pm

Londres, Argentina e França são com certeza as embaixadas +luxuosas
Em Roma é um palácio. Não é à toa que Itamar Franco foi pra lá depois de ser presidente.




"O correr da vida embrulha tudo,
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra

#887 Mensagem por Carlos Lima » Ter Jul 17, 2012 6:47 pm

rodrigo escreveu:
Londres, Argentina e França são com certeza as embaixadas +luxuosas
Em Roma é um palácio. Não é à toa que Itamar Franco foi pra lá depois de ser presidente.
E muito bonito por sinal e no centro de Roma.

Tive que fazer uso deles uma vez e foi ótimo e a localização ajudou muito mesmo!

Acho que países como esses e com a quantidade de brasileiros que vivem nesses lugares faz todo o sentido ter as embaixadas com uma ótima infra-estrutura e bem localizadas.

Para terem uma idéia não temos Embaixada aqui em WA e qualquer problemas que temos, nós temos que lidar com a Embaixada em São Francisco... e apesar dos serviços funcionarem de modo geral, faz uma P... diferença não ter embaixada por perto e mesmo embaixada pequena e com pouca infra-estrutura.

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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra

#888 Mensagem por rodrigo » Qua Jul 18, 2012 11:46 am

Para terem uma idéia não temos Embaixada aqui em WA e qualquer problemas que temos, nós temos que lidar com a Embaixada em São Francisco
Carlos, nesse caso é importante saber que a embaixada existe somente na capital, e atende somente aos interesses diplomáticos e comerciais do Brasil. Quem atende os brasileiros em outras cidades, e mesmo na capital, é o consulado, responsável por todos os tipos de questões administrativas referentes aos brasileiros no exterior. Muitas vezes se confundem porque funcionam no mesmo prédio, por economia.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra

#889 Mensagem por Carlos Lima » Qua Jul 18, 2012 4:03 pm

rodrigo escreveu:
Para terem uma idéia não temos Embaixada aqui em WA e qualquer problemas que temos, nós temos que lidar com a Embaixada em São Francisco
Carlos, nesse caso é importante saber que a embaixada existe somente na capital, e atende somente aos interesses diplomáticos e comerciais do Brasil. Quem atende os brasileiros em outras cidades, e mesmo na capital, é o consulado, responsável por todos os tipos de questões administrativas referentes aos brasileiros no exterior. Muitas vezes se confundem porque funcionam no mesmo prédio, por economia.
Verdade :)

eu saí digitando e não me toquei da diferença :D !!!

Obrigado pela correção!!! [100]

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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra

#890 Mensagem por marcelo l. » Seg Jul 23, 2012 11:19 am

Bronca de Dilma é com estilo Itamaraty
Sergio Leo
Valor Econômico - 23/07/2012


A distância abissal entre os estilos da presidente Dilma Rousseff e de seu ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, pode confundir quem tenta interpretar os rumos da política externa brasileira. A questão relevante é outra, e mais profunda: Dilma detesta não o seu chanceler, mas a maneira tradicional de fazer diplomacia. E considera que o Itamaraty teve "excessiva autonomia" nos governos que a antecederam. Esse é um grande desafio dos diplomatas brasileiros, aos braços com um mundo já bem desafiador.

A relativa antipatia de Dilma com o Itamaraty vem dos tempos de sua gestão na Casa Civil de Lula, quando a diplomacia reivindicava poder sobre assuntos do Programa de Aceleração do crescimento (PAC), que envolviam obras de infraestrutura para além das fronteiras. Não ajudou muito o fato de que o então ministro de Relações Exteriores Celso Amorim mandava para reuniões com a então ministra representantes de escalões inferiores, e, em alguns temas, contornava a Casa Civil para levar assuntos diretamente ao presidente da República.

Dilma é centralizadora, quer resultados mais rápidos, e não se contenta com argumentos sobre legalidade internacional, por acreditar que a "realpolitik" dos grandes países abriga transgressões jurídicas justificadas a posteriori. O ataque das forças da Otan à Líbia, por exemplo, não teve amparo na resolução que determinou o bloqueio aéreo ao país de Muamar Gadafi, e hoje serve de argumento à Rússia e China para negarem resoluções da ONU contra o sírio Anwar Al Assad. Mas a derrubada do ditador líbio e as recentes eleições democráticas são consideradas resultados suficientes para legitimar a ação.

O ministro Patriota não deve perder o posto tão cedo

Até quando ainda disputava a eleição à Presidência, Dilma mostrou sua pouca inclinação a considerações diplomáticas. Ao lhe perguntarem o que pensava da ameaça de morte por apedrejamento, feita pela Justiça do Irã, a Sakineh Ashtiani, mulher acusada de adultério e assassinato do marido, Dilma condenou a medida e avisou que seu governo interviria em favor da iraniana.

Não consultou diplomatas para isso, e obrigou o Itamaraty a rever sua atuação nas Nações Unidas, onde rejeitava singularizar países, sob o argumento de que há um uso politizado do tema de direitos humanos na ONU, com as atenções voltadas contra uns governos e abafadas em relação a outros.

Muitos entenderam a ação de Dilma como uma guinada na política externa, que não houve. Era misto de convicção pessoal e pragmatismo eleitoral. Após uma adaptação para encaixar o caso Sakineh, a diplomacia seguiu como antes no tema dos direitos humanos, que, aliás, não parece ser o centro da atenções da presidente.

Dilma elegeu como principal foco de sua atuação externa a questão econômica. Entusiasma-se mais com os Brics, grupo formado por Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul, que com o Mercosul. Lê assiduamente o econômico "Financial Times", não o esquerdista "Le Monde Diplomatique", ou a diplomática "Foreign Affairs".

O Planalto tende a seguir abafando, em casos pontuais, considerações do Itamaraty, mas Patriota não terá o emprego ameaçado tão cedo. Não é de seu feitio dizer "não" à presidente - e é acompanhado nisso por quase todo o ministério. Seu estilo indica que se esforçará para reduzir atritos e se antecipar às preocupações da chefe (já sabedor da irritação dela com excessos da agenda diplomática, na Rio+20, em junho, só levou 10, de 54, demandas por encontros de chefes de Estado para avaliação de Dilma, que as acatou).

Dilma também sentiu, nos últimos dias, que os rumores frequentes sobre falta de sintonia com Patriota magoaram o Itamaraty. Mas agiu a seu modo, pragmaticamente. Patriota tinha uma viagem programada à África, com o vice-presidente Michel Temer, Dilma mandou que cancelasse, e o convocou a uma reunião de trabalho, que encantou o ministro pelo tom amigável. Trataram de Venezuela. Ela elogiou a ação recente do Itamaraty em relação à Síria, e acertaram detalhes da viagem dela a Londres, amanhã. Juntos, descartaram um encontro protocolar com o príncipe Charles, e decidiram que ela se encontrará com a oposição.

Questão pendente é a irritação da presidente com certas filigranas da vida diplomática, na qual os tempos são maiores que o de um mandato no Planalto. O pragmatismo traz um problema: o casuísmo hoje usado contra um país pode se voltar contra nós amanhã e restringir o espaço para a diplomacia eficaz. Que o digam os EUA, hoje ameaçados pelo Brasil, com apoio da OMC, de usar a "retaliação cruzada", com a suspensão de direitos de propriedade intelectual americanos em represália pelos subsídios ilegais americanos ao algodão. Quem inventou essa retaliação cruzada foram os americanos, para punir, com barreiras comerciais, eventuais ataques a seus direitos... de propriedade intelectual.

A diplomacia seguirá com o dever de dizer a Dilma que pega mal anunciar o rompimento de um acordo automotivo com o México, após dez anos de superávits em favor do Brasil, porque o comércio começou subitamente a registrar déficit. Ou de avisar que o direito internacional não permitiria realizar o desejo de apressar agora a entrada da Venezuela no Mercosul - mesmo com os objetivo nobres de explorar oportunidades econômicas de um mercado vorazmente importador, e trazer o país de Hugo Chávez para mais perto do modelo democrático defendido no Brasil.

O Brasil queria firmar um acordo de livre comércio com o México, e enfrentava resistência do setor privado mexicano. A revisão forçada do acordo automotivo, sob ameaça de revogá-lo, dá hoje bons argumentos contra os que nem querem saber de abrir alfândegas mexicanas ao Brasil.

No caso venezuelano, os documentos do Mercosul não permitiriam a entrada da Venezuela sem o voto do Paraguai, e as contorções jurídicas para superar esse obstáculo não ajudam a melhorar a abalada imagem do bloco sul-americano.

Dilma não vai mudar; nem pretende trocar de ministro. A diplomacia, como diria a própria presidente, que se vire.

Sergio Leo é repórter especial e escreve às segundas-feiras




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra

#891 Mensagem por marcelo l. » Qui Ago 09, 2012 7:12 pm

Imagem

Amanhã para quem quiser assistir...




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra

#892 Mensagem por Marino » Qui Ago 09, 2012 7:48 pm

Nem me pagando.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra

#893 Mensagem por Italo Lobo » Qui Ago 09, 2012 7:58 pm

marcelo l. escreveu:Imagem

Amanhã para quem quiser assistir...
Depois de assistir teria que tomar uma injeção de QI..:




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra

#894 Mensagem por marcelo l. » Qui Ago 09, 2012 8:12 pm

Essa palestra é um serviço de utilidade pública se alguém sofre de insônia cura na hora...




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra

#895 Mensagem por Túlio » Qui Ago 09, 2012 8:20 pm

Coitado do cara, um grande Patriota... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra

#896 Mensagem por Carlos Lima » Qui Ago 09, 2012 8:31 pm

Naquela reportagem acima, a Dilma tem tudo isso contra a Diplomacia e colocou um Diplomata para MD...

Isso explica muuuuuuuuuuuita coisa!! :?

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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra

#897 Mensagem por marcelo l. » Qui Ago 09, 2012 8:55 pm

Carlos Lima escreveu:Naquela reportagem acima, a Dilma tem tudo isso contra a Diplomacia e colocou um Diplomata para MD...

Isso explica muuuuuuuuuuuita coisa!! :?

[]s
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É do Sérgio Léo, Lima. Ele tem uma "boa reputação" em termos de conhecimento do Itamaraty. E, a escolha do CA deveu-se como sabemos pela crise criada pelo NJ.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra

#898 Mensagem por Paisano » Qui Ago 09, 2012 9:01 pm

Carlos Lima escreveu:Naquela reportagem acima, a Dilma tem tudo isso contra a Diplomacia e colocou um Diplomata para MD...

Isso explica muuuuuuuuuuuita coisa!! :?

[]s
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Cuidado com a origem da notícia: Valor Econômico = Organizações Globo + Folha de São Paulo :?
Além da Folha, o grupo publica o jornal "Agora São Paulo" e tem participação de 50% no "Valor Econômico", em parceria com as Organizações Globo.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha90ano ... anca.shtml




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra

#899 Mensagem por wagnerm25 » Sex Ago 10, 2012 9:35 am

marcelo l. escreveu:Imagem

Amanhã para quem quiser assistir...
Iria se pudesse levar uma granada.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Bra

#900 Mensagem por Túlio » Sex Ago 10, 2012 10:09 am

Ué, ela pode ter colocado o diplomata no MD para:

1 - Se livrar dele no Itamaraty;

2 - Dar MAIS UMA sacaneada nas FFFA;

3 - Ambas as anteriores.


(((Aposto no 3... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: )))




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