Para ONDE vai a ARGENTINA?

[Túlio]

O Galtiéri achava que sim.

[Paisano]

Me lembro que logo após ao final do conflito das Malvinas, li em um jornal (não me lembro se foi no O GLOBO ou no JB), que caso a decisão tivesse sido invadir o Brasil, somente conseguiríamos deter os hernamos na divisa dos estados do Paraná e Santa Catarina, ocasião, em que o tamanho da população e a força da industria brasileira começariam a fazer a diferença.

[Túlio]

Além do comprimento da linha logística que eles teriam de manter. Sem chance...

[delmar]

Me lembro que logo após ao final do conflito das Malvinas, li em um jornal (não me lembro se foi no O GLOBO ou no JB), que caso a decisão tivesse sido invadir o Brasil, somente conseguiríamos deter os hernamos na divisa dos estados do Paraná e Santa Catarina, ocasião, em que o tamanho da população e a força da industria brasileira começariam a fazer a diferença.

Isto seria totalmente impossível. Jamais um castelhano chegou a ultrapassar o rio Jacuí. Outra coisa, a menos que invadissem o Uruguai, abrindo uma frente sul, teriam que invadir pela fronteira oeste atravessando o rio Uruguai e percorrendo centenas e centenas de kilometros até chegarem ao coração do Rio Grande.

[Bourne]

Barreiras fazem comércio entre Brasil e Argentina cair 21%

2 de agosto de 2012 | 7h00
Sílvio Guedes Crespo

O comércio entre a Argentina e o Brasil está em queda por causa da baixa demanda mas também devido a “barreiras a importações aplicadas por ambos os países”, afirma o jornal portenho La Nación.

A corrente comercial (soma das exportações e das importações) entre Argentina e Brasil ficou em US$ 2,8 bilhões em junho de 2012, número 20,8% menor que um ano antes.

Apesar de cada vez menos intenso, o comércio bilateral ainda tem beneficiado mais os produtores brasileiros. No primeiro semestre, o Brasil acumulou um superávit de US$ 1,6 bilhão com o país vizinho.

http://blogs.estadao.com.br/radar-econo ... a-cair-21/

Assim não dá, assim não pode. Concentração excessiva de poder pelo Brasil. Em resumo

[Bourne]

Me lembro que logo após ao final do conflito das Malvinas, li em um jornal (não me lembro se foi no O GLOBO ou no JB), que caso a decisão tivesse sido invadir o Brasil, somente conseguiríamos deter os hernamos na divisa dos estados do Paraná e Santa Catarina, ocasião, em que o tamanho da população e a força da industria brasileira começariam a fazer a diferença.

Ou seja, hoje Túlio seria argentino.

Se ocorresse a invasão. Era capaz de até hoje estarmos discutindo de quem eram as terras dos pampas. E meio a uma rivalidade de fato com a Argentina. Pelo menos justificaria FAs mais equipadas.

[Túlio]

ARGIES AQUI???

Eles vêm tentando desde que nem existia o NOME da nossa véia Província - isso aqui ainda era Portugal - e sempre corremos com a cambada, se o EB não quiser vir nem precisa, até véia com penico e cachorro perneta atacam eles...

[Sterrius]

Concordo! Devido ao terreno, população ja daquela epoca e rivalidade não esperaria os argentinos conseguirem avançar taaantoooo assim.

Conseguiriam até expulsar forças convencionais, mas expulsar força convencional e deter o terreno de fato são 2 coisas diferentes. Argentina não teria condições de segurar o território e seria rapidamente rechaçada ou estaria arriscado um colapso do front ao mante-lo com as rotas de suprimentos insegura.


A tb de se analisar intervenção externa. Querendo ou não eles seriam os fornecedores das armas +modernas e fariam a diferença depois do primeiro mês de combate. Eu votaria nas potencias ajudando o Brasil pois ninguém la fora gostaria de ver uma aventura militar bem sucedida na America do sul. Seria uma má influencia.

Obviamente se a Argentina pagaria pela consequência de um ataque estaria a cargo do Brasil e do quão bem sucedido sua força militar seria antes da pressão internacional forçar a paz.

[pt]

Os argentinos paravam em Santa Catarina, porque eles não tinham capacidade logística adequada para mais que isso.
Eles estavam preparados para atacar o sul do Chile e chegar ao Pacífico sem grandes dificuldades. No Chile eles teriam que cortar o país em dois e defender uma faixa de terreno estreita.

Já no Brasil tudo, absolutamente tudo seria diferente.

Para avançar rapidamente para norte, eles teriam que circundar as unidades blindadas que estavam no sul e rezar para que elas não se conseguissem mover muito.
Eles contavam com a capacidade dada por exemplo pelos Pucará para atacar forças no terreno.

Mas do ponto de vista logístico, o exército argentino não tinha capacidade para alimentar uma força a mais de 500km dos seus pontos principais de abastecimento e mesmo assim isso seria um milagre.
Na II guerra mundial, a distância entre a fronteira da Prussia em Danzig (ponto mais oriental do III reich, não contando a Prussia Oriental) e a capital soviética era de 1200km. É mais ou menos a distância entre a bacia do prata e a divisa entre Santa Catarina e o Paraná.

O exército brasileiro não era o exército vermelho, mas o exercito argentino estava muito, muito, muito longe de ser a Wermacht, por muito que os argentinos gostassem de marchar a passo de ganso.

[Wingate]

ARGIES AQUI???

Eles vêm tentando desde que nem existia o NOME da nossa véia Província - isso aqui ainda era Portugal - e sempre corremos com a cambada, se o EB não quiser vir nem precisa, até véia com penico e cachorro perneta atacam eles...

E, no final, amarrar o pingo ao lado do Obelisco da 9 de Julio

Wingate

[gaia]

Na guerra das laranjas os portugueses e brasileiros , fazem uma ofensiva a sul , e ocupam 6 milhões Km2 , e os espanhóis , simplesmente recuaram .
Curiosamente estavam companhias da minha cidade ( Porto) , preparadas para avançar .

Este avanço custou depois a perda de Olivença , que os espanhóis não devolveram com o tratado de Viena .

Portugal na América do sul , sempre esteve a ganhar terreno , com o Pedro Teixeira , etc .
Os espanhóis estiveram na defensiva , e só estiveram na ofensiva por volta de 1775 , porque a Inglaterra estava com sérias dificuldades com a guerra da independência dos USA , e não podia ajudar , e foi nessa data que Portugal começa um grande programa de reformas na marinha .

Posteriormente há a ocupação da chamada província da Cispalatina , quando D João VI ainda estava no Brasil .

O problema do Brasil , é espaço diferente , com uma língua, com cultura própria , e sempre esteve economicamente mais forte que os seus vizinhos , e com uma população muito maior.

A argentina teve um período económico dourado entre 1880 até 1945 , e tinha a "Paris" das américas .

[rodrigo]

Argentina anuncia fim do 'corralito' em passe de mágica

BUENOS AIRES – Nesta sexta-feira, o governo da presidente argentina, Cristina Kirchner, desembolsará US$ 2,3 bilhões (entre juros e principal) para saldar a última parcela do famoso Boden 2012, o título emitido pela Argentina em janeiro de 2002 para compensar as vítimas do confisco de depósitos em dólares (o chamado corralón). A medida foi comemorada nesta quinta pela Casa Rosada em clima de declaração da independência do país, como mostrou uma mensagem divulgada através do site do Ministério da Economia: “Sem dívida somos mais livres”.
_ O Boden 2012 é o dinheiro que os bancos deveriam ter devolvido aos argentinos _ declarou Cristina.
Na rede social Twitter, o ministro da Economia, Hernán Lorenzino, assegurou que “a Argentina pagou o Fundo (Monetário Internacional) e não segue mais receitas. Isso é independência econômica”. A presidente, que nesta quinta à noite realizou seu décimo segundo discurso em rede nacional de rádio e TV deste ano, comunicou a medida como o “fim do corralito” (o confisco de todos os depósitos do país, em pesos e moeda estrangeira, aplicado em dezembro de 2001).
No entanto, ainda restam parcelas do Boden 2013, que vence em abril do ano que vem, com um último desembolso de US$ 1,962 bilhão. O Boden 2012 foi emitido pelo ex-presidente Eduardo Duhalde (2002-2003), poucos depois de ter afirmado em seu primeiro discurso como chefe de Estado que “quem depositou dólares, receberá dólares”.
Sem os dólares necessários para cobrir os saques de milhões de argentinos que todos os dias corriam aos bancos para retirar seus depósitos em moeda estrangeira (as aplicações em pesos foram confiscadas no final de 2001), o governo foi obrigado a descumprir uma promessa do então presidente e apelar para a emissão de bônus.
Nos últimos anos, os papéis foram revendidos para investidores estrangeiros e hoje estima-se que 70% do total estão em poder de fundos como o Fidelity Investment e o Black Rock. Os pagamentos começaram a ser realizados em 2008 e totalizarão, com o vencimento de hoje, US$ 17,5 bilhões. O governo do presidente venezuelano, Hugo Chávez, fez grandes negócios com o Boden 2012, título que o líder bolivariano costumava chamar de “bônus Kirchner”.
Desde que os Kirchner chegaram ao poder, em 2003, a dívida pública argentina passou por processos de restruturação e grandes pagamentos, como o que foi feito ao FMI em 2005, de cerca de US$ 10 bilhões. No entanto, de acordo com dados oficiais, no final de 2011 a dívida do país alcançava US$ 178,9 bilhões, o que representa um aumento de US$ 53 bilhões frente a 2005. Atualmente, a dívida argentina representa 19,3% do PIB do país.
Dirigentes da oposição questionaram o anúncio de ontem da presidente.
– Nem terminou o corralito, nem estamos em processo de desendividamento – afirmou o deputado Claudio Lozano, do partido Unidade Popular. Segundo ele, “todos os anos nossa dívida aumenta, em média, em US$ 10 bilhões”.
A mesma posição foi adotada por outros dirigentes da oposição, entre eles o deputado e cineasta Fernando “Pino” Solanas, que já apresentou denúncias na Justiça pela suposta ilegalidade da dívida argentina.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/argent ... z22UsOoL5X

[WalterGaudério]

Na guerra das laranjas os portugueses e brasileiros , fazem uma ofensiva a sul , e ocupam 6 milhões Km2 , e os espanhóis , simplesmente recuaram .
Curiosamente estavam companhias da minha cidade ( Porto) , preparadas para avançar .

Este avanço custou depois a perda de Olivença , que os espanhóis não devolveram com o tratado de Viena .

Portugal na América do sul , sempre esteve a ganhar terreno , com o Pedro Teixeira , etc .
Os espanhóis estiveram na defensiva , e só estiveram na ofensiva por volta de 1775 , porque a Inglaterra estava com sérias dificuldades com a guerra da independência dos USA , e não podia ajudar , e foi nessa data que Portugal começa um grande programa de reformas na marinha .

Posteriormente há a ocupação da chamada província da Cispalatina , quando D João VI ainda estava no Brasil .

O problema do Brasil , é espaço diferente , com uma língua, com cultura própria , e sempre esteve economicamente mais forte que os seus vizinhos , e com uma população muito maior.

A argentina teve um período económico dourado entre 1880 até 1945 , e tinha a "Paris" das américas .

O Pedro Teixeira é um herói aqui no Brasil.

[suntsé]

Assim não dá, assim não pode. Concentração excessiva de poder pelo Brasil. Em resumo

Olá Prezado bourne.

Eu acredito que essa concentração de poder pelo Brasil se deve mais a "maré dourada" que atravessamos e a incompetência de nossos vizinhos. Se nossos vizinhos não tivessem políticas econômicas fracassadas isso não aconteceria. E acredito que o Brasil cedeu muito para eles, inclusive tendo que engolir a seco a onda protecionista argentina, e engolindo sapos de outros países do bloco.

Neste contexto eu acredito que se os governos dos países vizinhos continuarem com suas economias a deriva e sem políticas econômicas sérias, talvez o MERCOSUL fique inviabilizado para eles. (olhando pela ótica deles)

Atenciosamente, Suntsé.

[pt]

Os generais argentinos nos anos da década de 1970 estavam sedentos de sangue.
Eles queriam sangue de qualquer maneira.

Esteve quase a ser com o Chile. O Brasil era uma hipótese remota. Não duvido que os argentinos na sua mania de brincar às guerras tenham feito algum tipo de plano, mas não estou a ver como é que eles poderiam pretender manter qualquer porção de terreno que tivessem conquistado.

O mais simples era mesmo invadir umas ilhas quase desertas com menos de 100 homens a defende-las e ainda por cima com as ilhas administradas por uma potência europeia arruinada, acabada e quase na falência...