jauro escreveu:Não vou discutir as opiniões de vocês,
Vou colocar aqui uma postura e algumas atitudes políticas e econômicas que venho observando há tempos.
As econômicas são decorrentes das verbas orçamentárias destinadas ao EB. Os recursos, como disse o MD, são razoáveis. O EB há dois ou três anos que incorpora todo o efetivo, sem cortes, mantém 04 Brigadas de Inf e uma de OpEsp com efetivo completo, não faltam recursos para rancho e saúde, tudo redondinho.
Vou pegar um BtlInf, como peça de amostra. Um BtlInf tem de ter vários armamentos em quantidades variáveis.
Pistola9mm;
Metralhadoras de Mão;
Fuzis;
Fuzil Automático pesado;
Sabres e Facas de trincheira.
Até agora falamos de armamento individual e portátil. Nesse rol pode-se juntar o fardamento e o equipamento individual de todos os militares e mais o material de acampamento bem como as Vtr SR. Até aqui tudo bem se alguém acha que não procure se informar e verá que tenho razão.
A partir desse ponto é que começam as dificuldades.
Não há Mrt60mm. As MtrMAG não são suficientes para atender o efetivo das SU. Os Mrt81mm estão desgastados e ultrapassados. Não existem armas AC e nenhum míssil.
Na Cavalaria, a situação é um pouco melhor e na Artilharia (Cmp e AAe) encontramos a pior das situações.
Se fizermos uma observação política vamos observar que tudo no Brasil hoje passa pelo social, até mesmo as FA e o EB, particularmente.
Porque armas de grosso calibre ou de emprego coletivo, se o que se espera do EB é que ele se desempenhe bem nas enchentes do Vale do Itajaí, nas avalanches de terra do Estado do RJ, e na distribuição de água no NE?
Nas Op militares, também não há necessidade de MtrP, morteiros, ALAC e canhões, muito menos mísseis. Para emprego no Haiti e no Morro do Alemão, não se usam armas pesadas. Para operações tipo polícia, na fronteira, até o FAP já pesa.
Material contra disturbíos, cassetetes, capacetes, joelheiras tem a dar com pau.
Aos olhos da política social estamos bem, somos uma polícia de luxo.
Mas como diz um companheiro meu de turma, ainda na ativa, é pegar ou largar.
Jauro, frente ao exposto, só posso repetir aqui o que já disse em outro tópico. A visão e o projeto de governo para as ffaa's deste país é este:
EB = Exercito da Salvação
MB= Guarda Costeira Brasileira
FAB = TAB
Se não é isso, como retrucou seu colega, é pegar ou largar.
Sinceramente, de minha parte fosse eu militar e tivesse 4 estrelas no meu ombro, eu largava. E ia cavar até bem depois do fundo do poço, até chegar na China.
Depois veríamos como eles iriam se virar com ffaa's incapazes de fazer parte da "politica social" governista.
abs