Sempre acho que a curto e médio prazo que nem é o problema, mas a longo e esse que é verdadeiro problema estrutural que é a perda de setores de inovação, o Brasil perdeu cadeias produtivas durante 20 anos e ainda não acrescentou as que vieram depois para seguimentos da indústria, por isso acredito que o crescimento no Brasil é limitado quando utilizamos um período grande se contarmos apenas com fatores internos e alguns tem data de vencimento que é 2030 (quando acaba a piramide etária benéfica).LeandroGCard escreveu:Verdade.marcelo l. escreveu:Sem empregos de qualidade que paguem salários condizentes vai ser complicado...o governo mira nos empregos agora, mas se esquece da qualidade, parece ser Karma vide educação, saúde etc
Veja que nos últimos anos a produtividade média do trabalhador brasileiro vem caindo bastante. Isto se dá justamente porque a maioria esmagadora os empregos que estão sendo criados neste período é de peões-de-obra, operador de trator, balconista, atendente de telemarketing outros coisas do gênero, todos com salários muito baixos. Nosso modelo econômico não privilegia os setores mais dependentes de inovação, na verdade nem mesmo sabemos definir o que é isso, e consequentemente os melhores e mais produtivos empregos (engenheiros, projetistas, pesquisadores, etc...) estão minguando (na verdade migrando para outros países).
O expertise está se perdendo, vejo isso no meu dia-à-dia como engenheiro e consultor de tecnologias, e se isso não for revertido rápido vai ser muito difícil retomar a trajetória de crescimento depois.
Leandro G. Card
MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Moderador: Conselho de Moderação
- marcelo l.
- Sênior
- Mensagens: 6097
- Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
- Agradeceu: 138 vezes
- Agradeceram: 66 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
- NettoBR
- Sênior
- Mensagens: 2773
- Registrado em: Sáb Abr 28, 2012 10:36 am
- Localização: Ribeirão Preto-SP
- Agradeceu: 1085 vezes
- Agradeceram: 320 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Brasil cai de 7º para 39º em ranking global de eficiência de inovação
04/07/2012 - 05h30
De 2011 para 2012, o Brasil perdeu 32 posições --caiu do 7° lugar para o 39° lugar-- na lista de eficiência do Índice Global de Inovação, elaborado pelo Insead (instituto europeu de ensino) e pela Wipo (Organização Mundial de Propriedade Intelectual). O indicador foi divulgado nesta terça-feira na Suíça.
No ranking geral, que mede a produção de inovação sem distinguir as diferenças no nível de desenvolvimento econômico dos países, o Brasil caiu 11 posições, passando do 47° para o 58º lugar.
O Índice Global é feito desde 2007, a partir de 82 indicadores de mercado de 142 países.
Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress
CRITÉRIOS
A lista de eficiência em inovação considera quanto o país produz em inovação (os chamados "outputs") a partir de estímulos (os "inputs") dados pelo governo, pela indústria e também pelo meio acadêmico.
Dessa forma, são ponderados fatores que sustentam o ambiente de inovação, tais como educação, solidez das instituições econômicas e infraestrutura.
Para essa classificação de eficiência em inovação, são considerados também registro de patentes, receita com propriedade intelectual e exportação de alta tecnologia.
CRIATIVIDADE
O responsável pela queda do Brasil na lista de eficiência em inovação foi o indicador de criatividade. Nesse quesito, o país foi listado em 54º lugar (em 2011, era o 12º).
A queda foi puxada pelo cenário pouco propício à criação de novos modelos de negócio e de marcas globais, na avaliação realizada pelo índice.
O ambiente de negócio pouco favorável e a defasagem da educação superior podem explicar problemas na expansão de atividades criativas no Brasil, afirmam especialistas consultados pela Folha.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/11 ... acao.shtml
04/07/2012 - 05h30
De 2011 para 2012, o Brasil perdeu 32 posições --caiu do 7° lugar para o 39° lugar-- na lista de eficiência do Índice Global de Inovação, elaborado pelo Insead (instituto europeu de ensino) e pela Wipo (Organização Mundial de Propriedade Intelectual). O indicador foi divulgado nesta terça-feira na Suíça.
No ranking geral, que mede a produção de inovação sem distinguir as diferenças no nível de desenvolvimento econômico dos países, o Brasil caiu 11 posições, passando do 47° para o 58º lugar.
O Índice Global é feito desde 2007, a partir de 82 indicadores de mercado de 142 países.
Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress
CRITÉRIOS
A lista de eficiência em inovação considera quanto o país produz em inovação (os chamados "outputs") a partir de estímulos (os "inputs") dados pelo governo, pela indústria e também pelo meio acadêmico.
Dessa forma, são ponderados fatores que sustentam o ambiente de inovação, tais como educação, solidez das instituições econômicas e infraestrutura.
Para essa classificação de eficiência em inovação, são considerados também registro de patentes, receita com propriedade intelectual e exportação de alta tecnologia.
CRIATIVIDADE
O responsável pela queda do Brasil na lista de eficiência em inovação foi o indicador de criatividade. Nesse quesito, o país foi listado em 54º lugar (em 2011, era o 12º).
A queda foi puxada pelo cenário pouco propício à criação de novos modelos de negócio e de marcas globais, na avaliação realizada pelo índice.
O ambiente de negócio pouco favorável e a defasagem da educação superior podem explicar problemas na expansão de atividades criativas no Brasil, afirmam especialistas consultados pela Folha.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/11 ... acao.shtml
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
Liev Tolstói
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Aqui um bom exemplo de como os sábios burocratas de Brasília foderam com um setor importante da economia.
Como o CADE está destruindo a suinocultura no Brasil
por Klauber Cristofen Pires, sexta-feira, 13 de julho de 2012
Em 13 de julho de 2011, o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) finalmente aprovou, por 04 votos a 01, a fusão da Sadia com a Perdigão, após um processo de negociações que vinha se arrastando por cerca de dois anos, e que ao fim resultou em uma série de medidas tão gravosas que por apenas um pouco mais inviabilizaram definitivamente a operação.
Da fusão entre as duas bem-sucedidas empresas, nasceu a holding BRF — Brasil Foods, amputada ainda na maternidade, sendo obrigada a alijar uma parte substantiva dos seus ativos, além de ter sido submetida a uma severa dieta de participação no mercado.
Nada menos que 10 fábricas de alimentos, 04 abatedouros, 12 granjas, 02 incubadoras de aves, 08 centros de distribuição e 04 unidades de produção de ração terão de ser vendidos, e para uma única compradora; além disso, o conglomerado também terá de se desfazer de nada menos que 12 marcas consagradas pelo público consumidor: Resende, Wilson, Doriana, Texas Burguer, Confiança, Patitas, Escolha Saudável, Fiesta, Delicata, Light & Elegant, Tekitos e Freski.
Acabou? Mal começou: o conglomerado ficou ainda impedido de entrar em campo por três anos para a produção e comercialização no mercado interno de presunto, linguiça, paio, palheta, pernil, lombo e produtos natalinos, em especial, suínos (grifos meus); 04 anos para o salame, e 05 anos para comidas prontas, tais como almôndegas.
Mais: a marca Batavo ficou proibida de produzir e comercializar produtos de origem em carne animal, tendo sido limitada ao setor dos produtos lácteos. Por fim, à holding BRF restou resignar-se com a proibição de substituir as marcas alienadas e de estabelecer parcerias com o varejo para vendas com exclusividade ou criar pontos de vendas exclusivos.
Será que me esqueci de algum detalhe? No total, a BRF foi decepada em uma capacidade operacional de 730 mil toneladas por ano, o equivalente a 80% da capacidade produtiva da antiga Perdigão. (Fonte: Veja Economia)
Uma pausa para um suspiro e uma reflexão...
Estamos em 2012, exatamente um ano depois, faceando as seguintes manchetes:
Em MT, criadores de suínos desistem da atividade ou buscam alternativas;
Suinocultura: Crise assombra o Oeste catarinense;
Santa Catarina registra R$ 1 bilhão de prejuízo com a crise da suinocultura;
Governo discute medidas de apoio à suinocultura nesta terça-feira (10);
Crise na Suinocultura: ACCS mobiliza produtores para o Manifesto Público em Brasília nesta quinta-feira (12) e outras...(fonte: Notícias Agrícolas)
Será que alguém conseguiu enxergar no cotejo entre as duas notícias alguma relação de causa e efeito? Pois é...
Com o impedimento da BRF de participar do mercado e, de forma agravante, de ter sido obrigada a vender um substancial conjunto de ativos para os quais ainda não encontrou um comprador único, naturalmente criou-se um enorme vácuo na cadeia econômica, especialmente danoso para o setor da suinocultura, que tem no estado de Santa Catarina o principal produtor nacional.
Sem haver quem compre a produção, que a beneficie e a distribua para todo o país, naturalmente, somente restou ao suinocultor ver os preços de sua produção despencarem na cratera logística aberta pelo governo. Mas, pasmem, o preço ao consumidor final, no varejo, longe de ter diminuído proporcionalmente, como seria de se esperar segundo um raciocínio mais ligeiro, curiosamente tomou o rumo inverso e encareceu significativamente, tanto mais quanto mais afastado o mercado consumidor das regiões produtoras.
Isto só pode ser explicado, logicamente, pelo duro golpe na estrutura logística promovido pela pretensiosa mão estatal do "Super CADE". Moral da história: o consumidor saiu (muito) mais lesado do que se a fusão entre as duas empresas não tivesse sido submetida a nenhum óbice.
Ademais, os produtos de ambas as marcas — digo, Perdigão e Sadia —, vinham sendo oferecidos com um certo equilíbrio entre qualidade e custo, de modo que suas concorrentes, até então, vinham buscando a diferenciação pela priorização de uma ou outra característica. Agora, dado o novo cenário, as rivais que primavam pelo preço mais acessível viram-se livres para praticar preços mais altos sem ter necessariamente de melhorar a qualidade de seus produtos, ao passo que as concorrentes, que se diferenciavam pela qualidade, não viram motivo para manchar a reputação perante o público-alvo mais seleto (e endinheirado) para o qual se especializaram.
No frigir dos ovos, o consumidor saiu-se triplamente prejudicado: perdeu o bem da marca favorita e viu-se diante da inglória alternativa de comprar um substituto de pior qualidade por um preço majorado!
Como o CADE está destruindo a suinocultura no Brasil
por Klauber Cristofen Pires, sexta-feira, 13 de julho de 2012
Em 13 de julho de 2011, o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) finalmente aprovou, por 04 votos a 01, a fusão da Sadia com a Perdigão, após um processo de negociações que vinha se arrastando por cerca de dois anos, e que ao fim resultou em uma série de medidas tão gravosas que por apenas um pouco mais inviabilizaram definitivamente a operação.
Da fusão entre as duas bem-sucedidas empresas, nasceu a holding BRF — Brasil Foods, amputada ainda na maternidade, sendo obrigada a alijar uma parte substantiva dos seus ativos, além de ter sido submetida a uma severa dieta de participação no mercado.
Nada menos que 10 fábricas de alimentos, 04 abatedouros, 12 granjas, 02 incubadoras de aves, 08 centros de distribuição e 04 unidades de produção de ração terão de ser vendidos, e para uma única compradora; além disso, o conglomerado também terá de se desfazer de nada menos que 12 marcas consagradas pelo público consumidor: Resende, Wilson, Doriana, Texas Burguer, Confiança, Patitas, Escolha Saudável, Fiesta, Delicata, Light & Elegant, Tekitos e Freski.
Acabou? Mal começou: o conglomerado ficou ainda impedido de entrar em campo por três anos para a produção e comercialização no mercado interno de presunto, linguiça, paio, palheta, pernil, lombo e produtos natalinos, em especial, suínos (grifos meus); 04 anos para o salame, e 05 anos para comidas prontas, tais como almôndegas.
Mais: a marca Batavo ficou proibida de produzir e comercializar produtos de origem em carne animal, tendo sido limitada ao setor dos produtos lácteos. Por fim, à holding BRF restou resignar-se com a proibição de substituir as marcas alienadas e de estabelecer parcerias com o varejo para vendas com exclusividade ou criar pontos de vendas exclusivos.
Será que me esqueci de algum detalhe? No total, a BRF foi decepada em uma capacidade operacional de 730 mil toneladas por ano, o equivalente a 80% da capacidade produtiva da antiga Perdigão. (Fonte: Veja Economia)
Uma pausa para um suspiro e uma reflexão...
Estamos em 2012, exatamente um ano depois, faceando as seguintes manchetes:
Em MT, criadores de suínos desistem da atividade ou buscam alternativas;
Suinocultura: Crise assombra o Oeste catarinense;
Santa Catarina registra R$ 1 bilhão de prejuízo com a crise da suinocultura;
Governo discute medidas de apoio à suinocultura nesta terça-feira (10);
Crise na Suinocultura: ACCS mobiliza produtores para o Manifesto Público em Brasília nesta quinta-feira (12) e outras...(fonte: Notícias Agrícolas)
Será que alguém conseguiu enxergar no cotejo entre as duas notícias alguma relação de causa e efeito? Pois é...
Com o impedimento da BRF de participar do mercado e, de forma agravante, de ter sido obrigada a vender um substancial conjunto de ativos para os quais ainda não encontrou um comprador único, naturalmente criou-se um enorme vácuo na cadeia econômica, especialmente danoso para o setor da suinocultura, que tem no estado de Santa Catarina o principal produtor nacional.
Sem haver quem compre a produção, que a beneficie e a distribua para todo o país, naturalmente, somente restou ao suinocultor ver os preços de sua produção despencarem na cratera logística aberta pelo governo. Mas, pasmem, o preço ao consumidor final, no varejo, longe de ter diminuído proporcionalmente, como seria de se esperar segundo um raciocínio mais ligeiro, curiosamente tomou o rumo inverso e encareceu significativamente, tanto mais quanto mais afastado o mercado consumidor das regiões produtoras.
Isto só pode ser explicado, logicamente, pelo duro golpe na estrutura logística promovido pela pretensiosa mão estatal do "Super CADE". Moral da história: o consumidor saiu (muito) mais lesado do que se a fusão entre as duas empresas não tivesse sido submetida a nenhum óbice.
Ademais, os produtos de ambas as marcas — digo, Perdigão e Sadia —, vinham sendo oferecidos com um certo equilíbrio entre qualidade e custo, de modo que suas concorrentes, até então, vinham buscando a diferenciação pela priorização de uma ou outra característica. Agora, dado o novo cenário, as rivais que primavam pelo preço mais acessível viram-se livres para praticar preços mais altos sem ter necessariamente de melhorar a qualidade de seus produtos, ao passo que as concorrentes, que se diferenciavam pela qualidade, não viram motivo para manchar a reputação perante o público-alvo mais seleto (e endinheirado) para o qual se especializaram.
No frigir dos ovos, o consumidor saiu-se triplamente prejudicado: perdeu o bem da marca favorita e viu-se diante da inglória alternativa de comprar um substituto de pior qualidade por um preço majorado!
NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
- Pedro Gilberto
- Sênior
- Mensagens: 1366
- Registrado em: Ter Nov 01, 2005 6:19 pm
- Localização: Salvador / BA
- Agradeceu: 116 vezes
- Agradeceram: 17 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Um alerta válido para esse cálculo que os encargos sociais é 100% do salário é que a maior parte deles é renumeração direta/indireta ao trabalhador (13o salário, 1/3 férias, aviso prévio, FGTS e a multa sobre saldo). Fora isso, outros encargos são INSS do empregador, Seguro Acidentes, Incra, Salario-Educação e o sistema S (Sesi, Senai, Senac, Sest, Sebrae). A depender de como se cálculo ainda são computadas nessa conta as ausências por motivos de saúde e despesas por substitutos de férias.Marechal-do-ar escreveu:Matheus, essa é a parte mais impressionante da nossa legislação, além de dar poucos direitos aos trabalhadores faz com que eles achem que tem muitos...
O que você acabou de citar, encargos e impostos são absurdamente caros, basicamente um funcionário que ganha R$1.000,00 custa R$2.000,00 para a empresa, mas os custos de demissão são muito baixos, demite alguém na Europa para ver como é...
SNME, na Europa não existe o instrumento de demissão sem justa causa que existe aqui no Brasil, ou seja lá toda demissão para ser validade terá que justificada. Aqui a estabilidade no emprego foi descriada e em seu lugar instituído o FGTS.
Flexibilizar direitos trabalhistas querendo redução custos implicará em retirar renumeração do trabalhador, e é algo incocebível para nossos dias. De qualquer modo, já há alguns setores sendo desonerados do INSS do empregador em folha que está sendo transferido para o faturamento. Esperar que essa desoneração se extenda para outros setores o mais rápido possível
Alguns metologias de cálculo dos encargos sociais:
http://www.sebraemg.com.br/arquivos/par ... regado.pdfhttp://www.guiatrabalhista.com.br/temat ... histas.htm
http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7 ... eracao.pdf
A idéia original do FGTS é formar um colchão de segurança ao trabalhador no momento de sua demissão. Mas foi uma bela tunga ao colocar tudo isso na CEF com juros menor que a poupança. Melhor seria deixar o trabalhador pode escolher o admnistrador desse fundo individualmente. De qualquer modo o FGTS ainda é um encargo que será pago pelo empregador mesmo que fosse diretamente pro trabalhador.Marechal-do-ar escreveu:O FGTS por exemplo, qual o objetivo de obrigar o patrão a deixar dinheiro parado? Não era melhor pagar direto ao trabalhador?
O INSS, o patrão paga uma parte e desconta outra parte na folha de pagamento, os percentuais variam com a renda, qual exatamente o objetivo disso? Um segundo tipo de imposto de renda?
O percentual descontado do INSS do trabalhador se dá por um metódo progressivo de arrecadão, ou seja, quem ganha menos, recolhe menos, mas possui os mesmos benefícios. Lembro que o IR é isento para quem ganha pouco (~ 1.500/mes) que só recolherá INSS.
O que tem haver a contribuição sindical com os encargos sociais? Quem paga os sindicatos é o próprio trabalhador que tem 1 dia de seu salário descontado caso ele não seja sindicalizado. O empregador apenas é o agente que arrecada e repassa às entidades sindicais.Marechal-do-ar escreveu:E a contribuição e assistência sindical? Os sindicatos são muito fortes em duas ou três categorias mas de resto só serve para cobrar as contribuições e o dissídio com sorte cobre a inflação, da forma que eles funcionam é só mais uma aberração que perdeu a razão de existir depois que Vargas deixou o poder.
E mais milhares de itens que já perderam o sentido a décadas.
[]´s
"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
-
- Sênior
- Mensagens: 8789
- Registrado em: Qua Set 10, 2003 8:28 pm
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 419 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
1 dia de contribuição sindical e 1% de assistência sindical até o máximo de 30 reais por mês, e é obrigatório (a assistência na teoria é opcional mas como é quase impossível se livrar dela...), efetivamente isso vale como mais um imposto porque é o trabalhador que paga.Pedro Gilberto escreveu:O que tem haver a contribuição sindical com os encargos sociais? Quem paga os sindicatos é o próprio trabalhador que tem 1 dia de seu salário descontado caso ele não seja sindicalizado. O empregador apenas é o agente que arrecada e repassa às entidades sindicais.
A propósito, não faz muita diferença se o empregador paga encargos ou se eles são descontados na folha, é dinheiro que sai do empregador e não chega ao empregado.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
- Boss
- Sênior
- Mensagens: 4136
- Registrado em: Ter Ago 10, 2010 11:26 pm
- Agradeceu: 103 vezes
- Agradeceram: 356 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Vitor escreveu:Aqui um bom exemplo de como os sábios burocratas de Brasília foderam com um setor importante da economia.
Como o CADE está destruindo a suinocultura no Brasil
por Klauber Cristofen Pires, sexta-feira, 13 de julho de 2012
Em 13 de julho de 2011, o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) finalmente aprovou, por 04 votos a 01, a fusão da Sadia com a Perdigão, após um processo de negociações que vinha se arrastando por cerca de dois anos, e que ao fim resultou em uma série de medidas tão gravosas que por apenas um pouco mais inviabilizaram definitivamente a operação.
Da fusão entre as duas bem-sucedidas empresas, nasceu a holding BRF — Brasil Foods, amputada ainda na maternidade, sendo obrigada a alijar uma parte substantiva dos seus ativos, além de ter sido submetida a uma severa dieta de participação no mercado.
Nada menos que 10 fábricas de alimentos, 04 abatedouros, 12 granjas, 02 incubadoras de aves, 08 centros de distribuição e 04 unidades de produção de ração terão de ser vendidos, e para uma única compradora; além disso, o conglomerado também terá de se desfazer de nada menos que 12 marcas consagradas pelo público consumidor: Resende, Wilson, Doriana, Texas Burguer, Confiança, Patitas, Escolha Saudável, Fiesta, Delicata, Light & Elegant, Tekitos e Freski.
Acabou? Mal começou: o conglomerado ficou ainda impedido de entrar em campo por três anos para a produção e comercialização no mercado interno de presunto, linguiça, paio, palheta, pernil, lombo e produtos natalinos, em especial, suínos (grifos meus); 04 anos para o salame, e 05 anos para comidas prontas, tais como almôndegas.
Mais: a marca Batavo ficou proibida de produzir e comercializar produtos de origem em carne animal, tendo sido limitada ao setor dos produtos lácteos. Por fim, à holding BRF restou resignar-se com a proibição de substituir as marcas alienadas e de estabelecer parcerias com o varejo para vendas com exclusividade ou criar pontos de vendas exclusivos.
Será que me esqueci de algum detalhe? No total, a BRF foi decepada em uma capacidade operacional de 730 mil toneladas por ano, o equivalente a 80% da capacidade produtiva da antiga Perdigão. (Fonte: Veja Economia)
Uma pausa para um suspiro e uma reflexão...
Estamos em 2012, exatamente um ano depois, faceando as seguintes manchetes:
Em MT, criadores de suínos desistem da atividade ou buscam alternativas;
Suinocultura: Crise assombra o Oeste catarinense;
Santa Catarina registra R$ 1 bilhão de prejuízo com a crise da suinocultura;
Governo discute medidas de apoio à suinocultura nesta terça-feira (10);
Crise na Suinocultura: ACCS mobiliza produtores para o Manifesto Público em Brasília nesta quinta-feira (12) e outras...(fonte: Notícias Agrícolas)
Será que alguém conseguiu enxergar no cotejo entre as duas notícias alguma relação de causa e efeito? Pois é...
Com o impedimento da BRF de participar do mercado e, de forma agravante, de ter sido obrigada a vender um substancial conjunto de ativos para os quais ainda não encontrou um comprador único, naturalmente criou-se um enorme vácuo na cadeia econômica, especialmente danoso para o setor da suinocultura, que tem no estado de Santa Catarina o principal produtor nacional.
Sem haver quem compre a produção, que a beneficie e a distribua para todo o país, naturalmente, somente restou ao suinocultor ver os preços de sua produção despencarem na cratera logística aberta pelo governo. Mas, pasmem, o preço ao consumidor final, no varejo, longe de ter diminuído proporcionalmente, como seria de se esperar segundo um raciocínio mais ligeiro, curiosamente tomou o rumo inverso e encareceu significativamente, tanto mais quanto mais afastado o mercado consumidor das regiões produtoras.
Isto só pode ser explicado, logicamente, pelo duro golpe na estrutura logística promovido pela pretensiosa mão estatal do "Super CADE". Moral da história: o consumidor saiu (muito) mais lesado do que se a fusão entre as duas empresas não tivesse sido submetida a nenhum óbice.
Ademais, os produtos de ambas as marcas — digo, Perdigão e Sadia —, vinham sendo oferecidos com um certo equilíbrio entre qualidade e custo, de modo que suas concorrentes, até então, vinham buscando a diferenciação pela priorização de uma ou outra característica. Agora, dado o novo cenário, as rivais que primavam pelo preço mais acessível viram-se livres para praticar preços mais altos sem ter necessariamente de melhorar a qualidade de seus produtos, ao passo que as concorrentes, que se diferenciavam pela qualidade, não viram motivo para manchar a reputação perante o público-alvo mais seleto (e endinheirado) para o qual se especializaram.
No frigir dos ovos, o consumidor saiu-se triplamente prejudicado: perdeu o bem da marca favorita e viu-se diante da inglória alternativa de comprar um substituto de pior qualidade por um preço majorado!
Quem fez esse texto ? O CEO da Perdigão ?
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
- Sterrius
- Sênior
- Mensagens: 5140
- Registrado em: Sex Ago 01, 2008 1:28 pm
- Agradeceu: 115 vezes
- Agradeceram: 323 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
No band news essa semana peguei bastante noticia sobre os problemas da suinocultura.
Segunda a reportagem ja é o 4º ano seguido de prejuízos..
Segunda a reportagem ja é o 4º ano seguido de prejuízos..
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Boss escreveu:
Quem fez esse texto ? O CEO da Perdigão ?
Como essa lambança do CADE ajuda os consumidores? E os criadores de porcos que contavam com o apoio de duas grandes empresas e não contam mais? O mercado fica mais competitivo aleijando duas empresas só pq elas tiveram a "chocante" ideia de se fundir? Como se fica mais competitivo destruindo competitividade? Que lógica orwelliana é essa?
Note que o CADE tenta parecer racional tomando decisões aleatórias que seguem uma contagem simples:
o conglomerado ficou ainda impedido de entrar em campo por três anos para a produção e comercialização no mercado interno de presunto, linguiça, paio, palheta, pernil, lombo e produtos natalinos, em especial, suínos (grifos meus); 04 anos para o salame, e 05 anos para comidas prontas, tais como almôndegas."
Uma parte é proibida por 3 anos, duas outras é por 4 e 5 respectivamente. Simplesmente porque 3, 4 e 5 são números seguidos e passam uma impressão de "método" no que na verdade é uma decisão aleatória.
Todo mundo aqui fala em tornar o Brasil mais competitivo no cenário internacional, mas a burocratada de Brasília sabota continuamente tentativas de competitividade.
NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
- marcelo l.
- Sênior
- Mensagens: 6097
- Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
- Agradeceu: 138 vezes
- Agradeceram: 66 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Focus tem previsão da expansão do PIB agora de 1,90%. Precisava ser 3,5% resultado do atual crescimento segundo o criador do termo brics:
http://economia.estadao.com.br/noticias ... 9007,0.htm
SÃO PAULO - O presidente do Goldman Sachs Asset Management, Jim O'Neill, criador do termo Brics (que reúne Brasil, Rússia, Índia e China), afirmou que a posição do Brasil no grupo pode ser questionada se o crescimento econômico do País não acelerar nos próximos anos.
Em 2001, O'Neill criou o termo Bric, ao identificar os países que seriam as potências econômicas do futuro. Agora, ele afirma que para manter esse status o Brasil precisa melhorar sua taxa média de crescimento. "O que acontecerá em 2012, em termos de crescimento do PIB, não é tão crucial. Mas nesta década o Brasil precisa recuperar uma taxa de crescimento mais forte rapidamente. Se isso não acontecer, então o poder do B no termo Bric começaria a parecer um pouco questionável", afirmou.
Mas, apesar da desaceleração da economia brasileira, o executivo ainda espera que o PIB do País cresça entre 4,5% e 5% ao ano nesta década, na média. Após uma expansão de 7,5% em 2010, o Brasil teve um tímido crescimento de 2,7% no ano passado. E desde então a economia brasileira só tem desacelerado. A maioria dos economistas projeta um crescimento de cerca de 2% em 2012, mesmo com os esforços do governo para impulsionar a atividade econômica e a queda na taxa básica de juros para mínimas históricas.
Para O'Neill, as expectativas para a economia brasileira podem ter se tornado irrealistas, o que torna mais fácil uma decepção com o País. "As pessoas parecem esquecer que, em boa parte dos últimos dez anos, o Brasil cresceu apenas cerca de 3,5% ao ano, na média. Os anos realmente fortes podem ter dado às pessoas uma falsa crença", comentou.
As expectativas exteriores com o Brasil foram um dos fatores que atraíram investidores estrangeiros ao País nos últimos anos. Isso contribuiu para uma apreciação do câmbio, que deixou o real "forte demais", segundo O'Neill. Embora reconheça que é perigoso deduzir que todos os problemas do Brasil foram causados pelo câmbio, o executivo defendeu as intervenções do governo. "Eu acredito que as medidas que eles têm tomado com o real são bem-vindas. O câmbio ainda pode flutuar. As autoridades simplesmente tornaram a compra menos atrativa", afirmou.
Olhando para o futuro, O'Neill acredita que o Brasil deveria lidar com assuntos complicados relacionados com a competitividade doméstica e a produtividade, "o que requer reformas no lado da oferta e, provavelmente, menos intervenção do governo".
O Brasil tem uma nota 5,4 (a escala vai de zero a dez) na pontuação de Ambiente de Crescimento do Goldman Sachs. O banco analisa a produtividade e a sustentabilidade no crescimento de 180 países. A nota brasileira está no mesmo nível da China, e acima de Índia e Rússia. As informações são da Dow Jones.
http://economia.estadao.com.br/noticias ... 9007,0.htm
SÃO PAULO - O presidente do Goldman Sachs Asset Management, Jim O'Neill, criador do termo Brics (que reúne Brasil, Rússia, Índia e China), afirmou que a posição do Brasil no grupo pode ser questionada se o crescimento econômico do País não acelerar nos próximos anos.
Em 2001, O'Neill criou o termo Bric, ao identificar os países que seriam as potências econômicas do futuro. Agora, ele afirma que para manter esse status o Brasil precisa melhorar sua taxa média de crescimento. "O que acontecerá em 2012, em termos de crescimento do PIB, não é tão crucial. Mas nesta década o Brasil precisa recuperar uma taxa de crescimento mais forte rapidamente. Se isso não acontecer, então o poder do B no termo Bric começaria a parecer um pouco questionável", afirmou.
Mas, apesar da desaceleração da economia brasileira, o executivo ainda espera que o PIB do País cresça entre 4,5% e 5% ao ano nesta década, na média. Após uma expansão de 7,5% em 2010, o Brasil teve um tímido crescimento de 2,7% no ano passado. E desde então a economia brasileira só tem desacelerado. A maioria dos economistas projeta um crescimento de cerca de 2% em 2012, mesmo com os esforços do governo para impulsionar a atividade econômica e a queda na taxa básica de juros para mínimas históricas.
Para O'Neill, as expectativas para a economia brasileira podem ter se tornado irrealistas, o que torna mais fácil uma decepção com o País. "As pessoas parecem esquecer que, em boa parte dos últimos dez anos, o Brasil cresceu apenas cerca de 3,5% ao ano, na média. Os anos realmente fortes podem ter dado às pessoas uma falsa crença", comentou.
As expectativas exteriores com o Brasil foram um dos fatores que atraíram investidores estrangeiros ao País nos últimos anos. Isso contribuiu para uma apreciação do câmbio, que deixou o real "forte demais", segundo O'Neill. Embora reconheça que é perigoso deduzir que todos os problemas do Brasil foram causados pelo câmbio, o executivo defendeu as intervenções do governo. "Eu acredito que as medidas que eles têm tomado com o real são bem-vindas. O câmbio ainda pode flutuar. As autoridades simplesmente tornaram a compra menos atrativa", afirmou.
Olhando para o futuro, O'Neill acredita que o Brasil deveria lidar com assuntos complicados relacionados com a competitividade doméstica e a produtividade, "o que requer reformas no lado da oferta e, provavelmente, menos intervenção do governo".
O Brasil tem uma nota 5,4 (a escala vai de zero a dez) na pontuação de Ambiente de Crescimento do Goldman Sachs. O banco analisa a produtividade e a sustentabilidade no crescimento de 180 países. A nota brasileira está no mesmo nível da China, e acima de Índia e Rússia. As informações são da Dow Jones.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
- NettoBR
- Sênior
- Mensagens: 2773
- Registrado em: Sáb Abr 28, 2012 10:36 am
- Localização: Ribeirão Preto-SP
- Agradeceu: 1085 vezes
- Agradeceram: 320 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Governo lança programa para melhorar mobilidade em 75 cidades
Municípios escolhidos estão distribuídos em 18 Estados e 51% ficam em regiões metropolitanas.
Programa liberará R$ 7 bilhões para financiamento de projetos
iG Brasília - Atualizado 19/07/2012 11:53:57
O PAC da Mobilidade ganhou nesta quinta-feira (19) uma versão para cidades médias. Serão liberados R$ 7 bilhões em recursos para projetos de municípios entre 250 mil e 700 mil habitantes. Os recursos serão repassados pelo governo federal via Ministério das Cidades dentro da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PA).
O programa pode abranger até 75 cidades classificadas como de médio porte pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 18 Estados brasileiros, sendo 51% delas em regiões metropolitanas. O montante anunciado hoje se soma a R$ 32 bilhões do PAC da Mobilidade para grandes cidades, formalizado pelo Palácio do Planalto em abril.
Serão beneficiadas cidades como Joinville, em Santa Catarina, Uberaba e Juiz de Fora, em Minas Gerais, Ribeirão Preto e Sorocaba, em São Paulo, Niterói e Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, e Olinda e Caruaru, em Pernambuco. Cada município pode apresentar até duas propostas.
A inscrição deverá ser feita em formulário eletrônico, disponível na página do Ministério das Cidades na internet, a partir do dia 23 de julho até 31 de agosto. Haverá uma pré-seleção no período de 3 de setembro a 1º de outubro, para o enquadramento das propostas, além de reuniões presenciais para entrevistas e análise final até o dia 29 de novembro. As cidades selecionadas serão divulgadas no dia 30 de novembro.
Para participar do processo seletivo a fim de obter o financiamento público, os responsáveis pelos municípios interessados deverão elaborar o projeto executivo para obras como construções de estações e linhas de metrô, aquisição de veículo leve sobre trilho (VLT) e construção de corredores de ônibus.
Há dois meses, Dilma anunciou a seleção de 51 municípios com mais de 700 mil habitantes, que receberão R$ 32 milhões em recursos do PAC Mobilidade Grandes Cidade. O programa financia projetos de metrô, VLT e corredores de ônibus. Do valor total, R$ 22 bilhões são do governo federal.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2 ... dades.html
Municípios escolhidos estão distribuídos em 18 Estados e 51% ficam em regiões metropolitanas.
Programa liberará R$ 7 bilhões para financiamento de projetos
iG Brasília - Atualizado 19/07/2012 11:53:57
O PAC da Mobilidade ganhou nesta quinta-feira (19) uma versão para cidades médias. Serão liberados R$ 7 bilhões em recursos para projetos de municípios entre 250 mil e 700 mil habitantes. Os recursos serão repassados pelo governo federal via Ministério das Cidades dentro da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PA).
O programa pode abranger até 75 cidades classificadas como de médio porte pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 18 Estados brasileiros, sendo 51% delas em regiões metropolitanas. O montante anunciado hoje se soma a R$ 32 bilhões do PAC da Mobilidade para grandes cidades, formalizado pelo Palácio do Planalto em abril.
Serão beneficiadas cidades como Joinville, em Santa Catarina, Uberaba e Juiz de Fora, em Minas Gerais, Ribeirão Preto e Sorocaba, em São Paulo, Niterói e Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, e Olinda e Caruaru, em Pernambuco. Cada município pode apresentar até duas propostas.
A inscrição deverá ser feita em formulário eletrônico, disponível na página do Ministério das Cidades na internet, a partir do dia 23 de julho até 31 de agosto. Haverá uma pré-seleção no período de 3 de setembro a 1º de outubro, para o enquadramento das propostas, além de reuniões presenciais para entrevistas e análise final até o dia 29 de novembro. As cidades selecionadas serão divulgadas no dia 30 de novembro.
Para participar do processo seletivo a fim de obter o financiamento público, os responsáveis pelos municípios interessados deverão elaborar o projeto executivo para obras como construções de estações e linhas de metrô, aquisição de veículo leve sobre trilho (VLT) e construção de corredores de ônibus.
Há dois meses, Dilma anunciou a seleção de 51 municípios com mais de 700 mil habitantes, que receberão R$ 32 milhões em recursos do PAC Mobilidade Grandes Cidade. O programa financia projetos de metrô, VLT e corredores de ônibus. Do valor total, R$ 22 bilhões são do governo federal.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2 ... dades.html
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
Liev Tolstói
- NettoBR
- Sênior
- Mensagens: 2773
- Registrado em: Sáb Abr 28, 2012 10:36 am
- Localização: Ribeirão Preto-SP
- Agradeceu: 1085 vezes
- Agradeceram: 320 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Brasileiros esquecem R$ 1,5 bi em tipo de aplicação criada há mais de 40 anos
Milhões de contribuintes que declararam Imposto de Renda entre 1967 e 1983 têm dinheiro a receber. Saiba como consultar se você também tem
Agência Brasil | 18/07/2012 15:48:51
Milhões de brasileiros que declararam Imposto de Renda entre 1967 e 1983 têm uma bolada a receber, mas se esqueceram de correr atrás do dinheiro. Criados para estimular o mercado de capitais no Brasil, os fundos 157 têm cerca de R$ 1,5 bilhão até agora não resgatados. De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), essas aplicações somavam, até ontem (17), 3.553.431 cotas em um montante de R$ 1.493.589.778,86. Como um aplicador pode ter mais de uma cota, a CVM não sabe o número exato de contribuintes com direito ao benefício.
Os fundos 157 permitiam a destinação de parte do Imposto de Renda devido para cotas de fundos administrados por instituições financeiras de livre escolha do contribuinte. O percentual variava a cada ano, mas, em média, o governo abria mão de 10% do imposto devido para investimentos no mercado financeiro. O dinheiro era corrigido de acordo com a política de cada fundo, que aplicava os recursos em ações, títulos ou modalidades de aplicação criadas na época de inflação alta.
O incentivo fiscal deixou de vigorar no início dos anos 1980. Os fundos continuaram a render, mas o aplicador não podia mais usar parte do Imposto de Renda para investir. Em 1985, todos os fundos 157 foram transformados em fundos mútuos de investimentos em ações. Dois anos mais tarde, a CVM assumiu a regulamentação dessas aplicações. O órgão coordenou a transferência dos fundos para outras instituições financeiras, nos casos de extinção daquela onde o dinheiro foi investido.
Em seu site, a CVM oferece a consulta em relação aos fundos 157. Basta o aplicador digitar o CPF para encontrar uma relação com o antigo e o atual administrador dos recursos. O investidor deve então ir à qualquer unidade da instituição financeira responsável pelo fundo. De acordo com a CVM, o prazo para o saque não pode ser superior a cinco dias úteis a partir da conversão das cotas.
Em caso de morte do titular, os herdeiros podem fazer a retirada. Em tese, basta apresentar certidão de óbito, comprovação de parentesco, mas as instituições financeiras costumam pedir documentos adicionais. O resgate é mais rápido caso o sacador seja o advogado responsável pelo inventário. O investidor pagará Imposto de Renda apenas se a retirada for maior que R$ 20 mil.
Como o dinheiro continua rendendo, nem sempre o saque é a melhor opção. Nos últimos dois anos, o estoque dos recursos nos fundos 157 passou de R$ 800 milhões para cerca de R$ 1,5 bilhão. Primeiramente, o aplicador deve pedir o extrato e verificar a situação dos investimentos. “Pode ser que o fundo esteja rendendo e não valha a pena fazer a retirada”, diz o advogado Marcelo Lapolla, especialista em mercado de capitais.
O advogado, no entanto, adverte que o rendimento depende da política de cada fundo. “Na média, o estoque praticamente dobrou de 2010 para cá, mas existem fundos que renderam muito e outros mal administrados, que não renderam praticamente nada”, ressalta. Marcelo Lapolla aconselha o investidor a ter um comportamento ativo caso deseje manter o dinheiro. “Ele deve conferir os extratos, ir às assembleias e se inteirar dos rendimentos”, recomenda.
Fonte: http://economia.ig.com.br/financas/impo ... -anos.html
Milhões de contribuintes que declararam Imposto de Renda entre 1967 e 1983 têm dinheiro a receber. Saiba como consultar se você também tem
Agência Brasil | 18/07/2012 15:48:51
Milhões de brasileiros que declararam Imposto de Renda entre 1967 e 1983 têm uma bolada a receber, mas se esqueceram de correr atrás do dinheiro. Criados para estimular o mercado de capitais no Brasil, os fundos 157 têm cerca de R$ 1,5 bilhão até agora não resgatados. De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), essas aplicações somavam, até ontem (17), 3.553.431 cotas em um montante de R$ 1.493.589.778,86. Como um aplicador pode ter mais de uma cota, a CVM não sabe o número exato de contribuintes com direito ao benefício.
Os fundos 157 permitiam a destinação de parte do Imposto de Renda devido para cotas de fundos administrados por instituições financeiras de livre escolha do contribuinte. O percentual variava a cada ano, mas, em média, o governo abria mão de 10% do imposto devido para investimentos no mercado financeiro. O dinheiro era corrigido de acordo com a política de cada fundo, que aplicava os recursos em ações, títulos ou modalidades de aplicação criadas na época de inflação alta.
O incentivo fiscal deixou de vigorar no início dos anos 1980. Os fundos continuaram a render, mas o aplicador não podia mais usar parte do Imposto de Renda para investir. Em 1985, todos os fundos 157 foram transformados em fundos mútuos de investimentos em ações. Dois anos mais tarde, a CVM assumiu a regulamentação dessas aplicações. O órgão coordenou a transferência dos fundos para outras instituições financeiras, nos casos de extinção daquela onde o dinheiro foi investido.
Em seu site, a CVM oferece a consulta em relação aos fundos 157. Basta o aplicador digitar o CPF para encontrar uma relação com o antigo e o atual administrador dos recursos. O investidor deve então ir à qualquer unidade da instituição financeira responsável pelo fundo. De acordo com a CVM, o prazo para o saque não pode ser superior a cinco dias úteis a partir da conversão das cotas.
Em caso de morte do titular, os herdeiros podem fazer a retirada. Em tese, basta apresentar certidão de óbito, comprovação de parentesco, mas as instituições financeiras costumam pedir documentos adicionais. O resgate é mais rápido caso o sacador seja o advogado responsável pelo inventário. O investidor pagará Imposto de Renda apenas se a retirada for maior que R$ 20 mil.
Como o dinheiro continua rendendo, nem sempre o saque é a melhor opção. Nos últimos dois anos, o estoque dos recursos nos fundos 157 passou de R$ 800 milhões para cerca de R$ 1,5 bilhão. Primeiramente, o aplicador deve pedir o extrato e verificar a situação dos investimentos. “Pode ser que o fundo esteja rendendo e não valha a pena fazer a retirada”, diz o advogado Marcelo Lapolla, especialista em mercado de capitais.
O advogado, no entanto, adverte que o rendimento depende da política de cada fundo. “Na média, o estoque praticamente dobrou de 2010 para cá, mas existem fundos que renderam muito e outros mal administrados, que não renderam praticamente nada”, ressalta. Marcelo Lapolla aconselha o investidor a ter um comportamento ativo caso deseje manter o dinheiro. “Ele deve conferir os extratos, ir às assembleias e se inteirar dos rendimentos”, recomenda.
Fonte: http://economia.ig.com.br/financas/impo ... -anos.html
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
Liev Tolstói
- Andre Correa
- Sênior
- Mensagens: 4891
- Registrado em: Qui Out 08, 2009 10:30 pm
- Agradeceu: 890 vezes
- Agradeceram: 241 vezes
- Contato:
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
http://www.cartacapital.com.br/economia ... omentariosCrise mundial
17.07.2012 10:25
Montadoras: incentivo no Brasil cobre prejuízo no exterior
Para manter a economia brasileira fora da crise, o governo federal tem apostado alto em investimentos na indústria automobilística como um atalho para o crescimento e geração de empregos. Por isso, desde 2008 concedeu ao setor medidas para renúncia fiscal de cerca de 11,3 bilhões de reais. As empresas parecem, porém, ter aproveitado os incentivos para ajudar as matrizes em dificuldade. Isso porque, no mesmo período, as remessas ao exterior somaram 38,1 bilhões de reais, segundo o Banco Central. Ou seja, para cada 1 real renunciado em impostos a fim de ativar a cadeia produtiva do setor – que representa cerca de 20% do PIB industrial do País -, as montadoras remeteram 3,3 reais ao estrangeiro.
Foto: Anderson Gores/AE
Essa proporção é considerada elevada por analistas. E isso ocorre porque o governo fornece incentivos sem definir contrapartidas claras, defende Samy Dana, professor da FGV-SP e pesquisador do Centro de Estudos em Finanças da entidade. “O governo pode estar financiando o lucro de pessoas fora do Brasil ou até financiando parques industriais em outros países.” Ele destaca o caso de empresas que enviam a suas matrizes valores acima do lucro líquido, se desfazendo de um ativo próprio e comprometendo suas operações no Brasil.
O setor, ainda assim, tem peso importante na economia nacional e precisa de apoio. Algo que não é um problema desde que haja exigência de contrapartidas, aponta Fernando Sarti, professor do Instituto de Economia da Unicamp e pesquisador do Núcleo de Economia Industrial e da Tecnóloga (Neit). Entre elas, o aporte de recursos próprios das corporações para investimento em inovação, essencial para acompanhar os mercados globais e gerar empregos. O estudioso defende também que as concessões brasileiras visem fazer com que a indústria automobilística aumente sua capacidade de inovação e dobre a produtividade, estimada em 4,3 milhões de veículos por ano. Um salto que proporcionaria uma inserção global significativa como exportador – a exemplo das montadoras chinesas e coreanas – e não apenas mercado consumidor. “O investimento traz mudanças de processo, novos produtos mais atualizados e com melhor tecnologia, que impulsiona a capacidade, criação de emprego e complementariedade regional.”
Em nota, a Anfavea (Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores) afirma que entre 2009 e 2011, as montadoras associadas enviaram ao exterior apenas 5,2% do faturamento. O “restante”, aponta, ficou no País e foi transformado “em novos investimentos em produção e produtos, empregos e salários, novos impostos, compras de materiais e serviços.” Além disso, a associação informa ter gerado, entre 2009 e 2011, 137 bilhões em impostos diretos.
Os investimentos citados somaram 30,8 bilhões de reais entre 2008 e 2011 no Brasil. Um número que representa apenas 5,1% do faturamento de 597 bilhões de reais entre 2008 e 2011, apesar da previsão de outro aporte de 25 bilhões de dólares até 2015. Além disso, as características dos investimentos realizados sem apoio público – como os 4,1 bilhões de reais emprestados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a Volkswagen, General Motors, Fiat, Renault, Ford e Mercedes-Benz melhorarem sua produção e desenvolverem linhas de veículos – são incertas. O que é listado como “investimento” pode, por exemplo, incluir gastos milionários com propaganda e publicidade, aos invés de máquinário moderno e infraestrutura.
Com as diversas medidas de incentivo à indústria automobilística após a crise, entre elas a desoneração do IPI para automóveis em 2008, Sarti acredita que as empresas apenas aproveitaram o poder do mercado interno brasileiro. Passaram, inclusive, a importar veículos de países mais ociosos para vendê-los aqui. Isso fez com que as importações totalizassem 1,5 milhão de unidades no período 2008-2010 e negativassem a balança comercial de automóveis, historicamente superavitária. Um fator que prejudica setores como o de autopeças, majoritariamente composto por empresas nacionais, que poderia produzir itens destes carros. “Estamos usando uma base depreciada que poderia ser modernizada”, diz Sarti. “Essa estrutura foi montada em grande parte nos anos 90 e as empresas lucram e enviam dinheiro ao exterior com ela investindo apenas na manutenção da linha. É preciso mais.”
Desde 2008, Brasil abriu mão de R$ 11,3 bilhões para impulsionar o setor. Foto: Agência Brasil
E o quadro parece estar piorando. Apesar de o setor gerar um elevado número de empregos (146 mil postos de trabalho em 2011) e possuir uma cadeia produtiva extensa, as medidas de incentivo adotadas neste ano ainda não sutiram efeito. Em 2009, o estímulo ao consumo com crédito fácil e preços baixos teve resultados expressivos. Em 2012 as vendas aumentaram, os estoques estão sendo vendidos, mas a cadeia produtiva ainda não engrenou.
A lei de Jango
A elevada quantidade de valores enviados ao exterior pela indústria automobilítica é permitida pela lei de remessas de lucros brasileira (4131/62), promulgada em janeiro de 1964 no governo do presidente João Goulart, o Jango. Mas, à época, a lei era mais rígida. Considerava capital nacional os lucros obtidos em atividades no Brasil e estabelecia o limite de remessas em 10% do total do capital registrado das empresas. A medida, vista como excessivamente nacionalista, foi um dos elementos que contribuiram para o golpe militar daquele mesmo ano. Tão logo chegaram ao poder – sob pressão de multinacionais norte-americanas-, os militares revogaram as partes mais polêmicas da legislação.
Quase 60 anos depois e algumas mudanças sofridas, a lei permite às empresas enviar remessas ao exterior livremente. Algo que deveria ser mantido, segundo Jarbas Machioni, Conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em São Paulo. Para ele, é preferível exigir da indústria automobilística investimentos em tecnologia e conteúdo nacional a arriscar uma mudança em um momento de crise mundial. “Como muitas destas empresas procuram o governo por reduções no IPI ou empréstimos do BNDES, é possível atrelar essas demandas a investimentos vistos como necessários [pelo governo]”, diz Sarti.
Audaces Fortuna Iuvat
- Bourne
- Sênior
- Mensagens: 21087
- Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
- Localização: Campina Grande do Sul
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Vendendo Celta a preço de Camaro tem que ter lucro.
- Andre Correa
- Sênior
- Mensagens: 4891
- Registrado em: Qui Out 08, 2009 10:30 pm
- Agradeceu: 890 vezes
- Agradeceram: 241 vezes
- Contato:
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
E com o descontrolo sobre os lucros, era de se esperar mesmo...
Depois ainda tem gente que defende as pseudo-nacionais, como quando os importados chegaram no no passado, forçando muita montadora gananciosa a baixar seus preços...
É como dizem, sobre o maior mal do Brasil... é mesmo o povo...
Depois ainda tem gente que defende as pseudo-nacionais, como quando os importados chegaram no no passado, forçando muita montadora gananciosa a baixar seus preços...
É como dizem, sobre o maior mal do Brasil... é mesmo o povo...
Audaces Fortuna Iuvat
- Bourne
- Sênior
- Mensagens: 21087
- Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
- Localização: Campina Grande do Sul
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Uma coisa que percebi. As montadoras instaladas no Brasil são multinacionais bem estabelecidas no mundo inteiro. Dinheiro elas tem. investimento em inovação e novos produtos é uma regra de sobrevivência no mercado global. Além do que o brasil permite que vendam qualquer lixo como os carros de entrada e populares a preços astronômicos ou que não seriam aceitos pela falta de segurança e acessórios em outros países. Sinceramente não acho que o incetivo as montadoras seja tão benéfico. Elas não precisam competir como em outros países desenvolvidos e em desenvolvimento.
O povo ajuda a manter a situação. Gente fazendo fila para comprar carros pelados, sem segurança, antiguados, caros e financiados em 60 vezes. E achando um grande negócio.
O povo ajuda a manter a situação. Gente fazendo fila para comprar carros pelados, sem segurança, antiguados, caros e financiados em 60 vezes. E achando um grande negócio.