Para ONDE vai a ARGENTINA?
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
Se trocarmos a palavra "Argentina" por "Brasil", a charge é perfeitamente adequada a situação local.
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
O que é "sacar turno"? Sou uma negação em Espanhol...
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
Esperando vez.Túlio escreveu:O que é "sacar turno"? Sou uma negação em Espanhol...
Saludos,
JT
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
VALEWS, agora deu para entender...
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
Central sindical se divide entre leais e adversários de Kirchner
11 de julho de 2012 • 18h21 • atualizado às 18h40
A poderosa central sindical peronista CGT dividiu-se em um setor leal à presidente argentina, Cristina Kirchner, e outro que, por ter sido afastado do poder político, enfrenta a chefe de Estado e, nesta quinta-feira, realizará um congresso impugnado pelo governo.
A origem da ruptura foi a decisão da presidente de promover a retirada de Hugo Moyano da liderança da Confederação Geral do Trabalho (8 milhões de afiliados). Ele passou para a oposição e organizou para amanhã um congresso de associações fiéis que irá reelegê-lo.
"Após a minha reeleição, farei um pedido muito firme ao governo. Sempre houve dois ou três setores na CGT, isto não surpreende ninguém", declarou Moyano à radio 10.
Há duas semanas, o sindicalista havia desafiado a presidente com a primeira reunião e uma jornada de protesto na histórica Praça de Maio. Líder do poderoso sindicato dos caminhoneiros, Moyano tem processos pendentes na Justiça, incluindo uma investigação de supostos testas de ferro seus por lavagem de dinheiro na Suíça.
"É tudo mentira. Este governo se afastou dos trabalhadores", afirmou, na TV. Em 18 de março de 2011, a Suíça se negou oficialmente a investigar Moyano e seu filho Pablo, também líder caminhoneiro.
Confrontando o sindicalista opositor, a ala pró-governamental reuniu-se em torno do líder dos metalúrgicos, Antonio Caló, que disse hoje que será "o novo titular da CGT" em outro congresso, em 3 de outubro. "Discuto com os empresários por salários; com o governo, não tenho problemas", disse Caló, em entrevista à radio 10.
A divisão em dois grupos e o confronto com a presidente ganhou força após os contatos recentes de Moyano com líderes políticos e sociais contrários a Cristina. A crise se aprofundou no governo quando o líder caminhoneiro reuniu-se com o governador da província de Buenos Aires (reduto peronista), Daniel Scioli, que também entrou em choque com a presidente, ao anunciar sua candidatura para as eleições presidenciais de 2015.
"O confronto entre Moyano e a presidente torna explícita a divisão no peronismo em relação ao apoio ao governo. Acredito que Moyano irá tentar empurrar para a polarização", disse o sociólogo Manuel Mora y Araujo.
O analista, titular da consultoria Ipsos e vice-presidente da Universidade Torcuato Di Tella, indicou que, para Moyano, "o momento pode ser propício, com uma tendência previsível à recessão mais inflação. Mas os métodos de luta sindical caem mal entre a população."
Contexto econômico favorece a tensão A economia argentina enfrenta uma desaceleração brusca este ano, após crescer uma média de 8% anual. "Apesar de o consumo se manter estável e não haver recessão, o freio na construção tem impacto nas fábricas", disse ao canal 26 o presidente da União Industrial Argentina, José de Mendiguren.
O desprestigiado índice de inflação oficial, questionado pelo FMI e por agentes econômicos, ronda os 10% anuais, mas o aumento do custo de vida real atinge 25% ao ano, segundo a oposição, que o divulga mensalmente no Congresso.
"Acho que a presidente não está sendo assessorada inteligentemente, porque, de outra forma, não teria entrado em um confronto tão absurdo com Moyano. Está brincando com fogo", disse à rádio El Mundo o cientista político Jorge Giacobbe, titular da consultoria homônima e assessor da Transparência Internacional.
Moyano foi um aliado tático do ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007), mas começou a se distanciar quando rejeitaram a inclusão de sindicalistas nas listas de candidatos para as eleições presidenciais e legislativas de outubro de 2011.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... chner.html
11 de julho de 2012 • 18h21 • atualizado às 18h40
A poderosa central sindical peronista CGT dividiu-se em um setor leal à presidente argentina, Cristina Kirchner, e outro que, por ter sido afastado do poder político, enfrenta a chefe de Estado e, nesta quinta-feira, realizará um congresso impugnado pelo governo.
A origem da ruptura foi a decisão da presidente de promover a retirada de Hugo Moyano da liderança da Confederação Geral do Trabalho (8 milhões de afiliados). Ele passou para a oposição e organizou para amanhã um congresso de associações fiéis que irá reelegê-lo.
"Após a minha reeleição, farei um pedido muito firme ao governo. Sempre houve dois ou três setores na CGT, isto não surpreende ninguém", declarou Moyano à radio 10.
Há duas semanas, o sindicalista havia desafiado a presidente com a primeira reunião e uma jornada de protesto na histórica Praça de Maio. Líder do poderoso sindicato dos caminhoneiros, Moyano tem processos pendentes na Justiça, incluindo uma investigação de supostos testas de ferro seus por lavagem de dinheiro na Suíça.
"É tudo mentira. Este governo se afastou dos trabalhadores", afirmou, na TV. Em 18 de março de 2011, a Suíça se negou oficialmente a investigar Moyano e seu filho Pablo, também líder caminhoneiro.
Confrontando o sindicalista opositor, a ala pró-governamental reuniu-se em torno do líder dos metalúrgicos, Antonio Caló, que disse hoje que será "o novo titular da CGT" em outro congresso, em 3 de outubro. "Discuto com os empresários por salários; com o governo, não tenho problemas", disse Caló, em entrevista à radio 10.
A divisão em dois grupos e o confronto com a presidente ganhou força após os contatos recentes de Moyano com líderes políticos e sociais contrários a Cristina. A crise se aprofundou no governo quando o líder caminhoneiro reuniu-se com o governador da província de Buenos Aires (reduto peronista), Daniel Scioli, que também entrou em choque com a presidente, ao anunciar sua candidatura para as eleições presidenciais de 2015.
"O confronto entre Moyano e a presidente torna explícita a divisão no peronismo em relação ao apoio ao governo. Acredito que Moyano irá tentar empurrar para a polarização", disse o sociólogo Manuel Mora y Araujo.
O analista, titular da consultoria Ipsos e vice-presidente da Universidade Torcuato Di Tella, indicou que, para Moyano, "o momento pode ser propício, com uma tendência previsível à recessão mais inflação. Mas os métodos de luta sindical caem mal entre a população."
Contexto econômico favorece a tensão A economia argentina enfrenta uma desaceleração brusca este ano, após crescer uma média de 8% anual. "Apesar de o consumo se manter estável e não haver recessão, o freio na construção tem impacto nas fábricas", disse ao canal 26 o presidente da União Industrial Argentina, José de Mendiguren.
O desprestigiado índice de inflação oficial, questionado pelo FMI e por agentes econômicos, ronda os 10% anuais, mas o aumento do custo de vida real atinge 25% ao ano, segundo a oposição, que o divulga mensalmente no Congresso.
"Acho que a presidente não está sendo assessorada inteligentemente, porque, de outra forma, não teria entrado em um confronto tão absurdo com Moyano. Está brincando com fogo", disse à rádio El Mundo o cientista político Jorge Giacobbe, titular da consultoria homônima e assessor da Transparência Internacional.
Moyano foi um aliado tático do ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007), mas começou a se distanciar quando rejeitaram a inclusão de sindicalistas nas listas de candidatos para as eleições presidenciais e legislativas de outubro de 2011.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... chner.html
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
Argentina reclama de barreiras impostas à importação na OMC
12/07/2012 - 04h00
SYLVIA COLOMBO
DE BUENOS AIRES
A Argentina apresentou ao comitê sanitário da OMC (Organização Mundial do Comércio) uma reclamação pelas barreiras impostas pelos Estados Unidos e pelo Japão a alguns de seus produtos, como carne e limão.
A ação é uma contraofensiva direcionada aos 40 países que apresentaram uma denúncia contra o país sul-americano pelas barreiras protecionistas que vem adotando de forma mais intensa nos últimos seis meses.
Bastante criticadas pelos parceiros comerciais da Argentina, as travas são parte de uma política do governo de Cristina Kirchner que visa impedir a saída de dólares --no ano passado, a fuga de capitais da economia argentina foi de US$ 20 bilhões.
Entre suas consequências está a queda no comércio exterior, o que afeta especialmente o Brasil. As exportações brasileiras para a Argentina caíram 16% no primeiro semestre, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Também a exportação da Argentina para o Brasil retrocedeu: queda de 5%.
"Há uma desaceleração do comércio que está relacionada às travas, mas também há uma desaceleração da atividade relacionada à crise mundial. Na Argentina, torna-se mais grave, porque o governo está optando por uma política inflacionária que evita a fuga de capitais, mas prejudica a indústria e o comércio exterior", diz o economista Marcelo Elizondo.
AUTOMÓVEIS
O setor automotivo é o mais afetado. A Argentina destina quase 50% de sua produção ao Brasil. Mas a fabricação dos carros está vinculada às autopeças, que, por sua vez, são importadas do Brasil.
Cerca de 60% de cada carro é feito com produtos estrangeiros. Com os componentes parados na alfândega, as fábricas são obrigadas a suspender a produção, como tem acontecido com as montadoras Fiat, de origem italiana, e Renault, de origem francesa.
"A queda dos automóveis puxa tudo para baixo. O mau desempenho da indústria é um dos fortes sinais de que estamos entrando num processo de recessão", diz Milagros Gismondi, da consultoria Orlando Ferreres.
A queda da demanda no Brasil também fez com que a empresa brasileira Alpargatas anunciasse, ontem, o afastamento de 1.700 trabalhadores de sua fábrica da província de Tucumán, por um período de 15 dias.
As exportações representam 20% do PIB argentino, que vem refletindo a crise. De 2003 a 2011, o PIB cresceu a uma média anual de 7,7%. Segundo analistas ouvidos pela Folha, em 2012 o crescimento da economia argentina não passará de 2%.
"As razões são várias. Além da queda do comércio exterior e da atividade industrial, há um esfriamento causado pela crise e pela redução dos investimentos", afirma Elizondo.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1118 ... -omc.shtml
12/07/2012 - 04h00
SYLVIA COLOMBO
DE BUENOS AIRES
A Argentina apresentou ao comitê sanitário da OMC (Organização Mundial do Comércio) uma reclamação pelas barreiras impostas pelos Estados Unidos e pelo Japão a alguns de seus produtos, como carne e limão.
A ação é uma contraofensiva direcionada aos 40 países que apresentaram uma denúncia contra o país sul-americano pelas barreiras protecionistas que vem adotando de forma mais intensa nos últimos seis meses.
Bastante criticadas pelos parceiros comerciais da Argentina, as travas são parte de uma política do governo de Cristina Kirchner que visa impedir a saída de dólares --no ano passado, a fuga de capitais da economia argentina foi de US$ 20 bilhões.
Entre suas consequências está a queda no comércio exterior, o que afeta especialmente o Brasil. As exportações brasileiras para a Argentina caíram 16% no primeiro semestre, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Também a exportação da Argentina para o Brasil retrocedeu: queda de 5%.
"Há uma desaceleração do comércio que está relacionada às travas, mas também há uma desaceleração da atividade relacionada à crise mundial. Na Argentina, torna-se mais grave, porque o governo está optando por uma política inflacionária que evita a fuga de capitais, mas prejudica a indústria e o comércio exterior", diz o economista Marcelo Elizondo.
AUTOMÓVEIS
O setor automotivo é o mais afetado. A Argentina destina quase 50% de sua produção ao Brasil. Mas a fabricação dos carros está vinculada às autopeças, que, por sua vez, são importadas do Brasil.
Cerca de 60% de cada carro é feito com produtos estrangeiros. Com os componentes parados na alfândega, as fábricas são obrigadas a suspender a produção, como tem acontecido com as montadoras Fiat, de origem italiana, e Renault, de origem francesa.
"A queda dos automóveis puxa tudo para baixo. O mau desempenho da indústria é um dos fortes sinais de que estamos entrando num processo de recessão", diz Milagros Gismondi, da consultoria Orlando Ferreres.
A queda da demanda no Brasil também fez com que a empresa brasileira Alpargatas anunciasse, ontem, o afastamento de 1.700 trabalhadores de sua fábrica da província de Tucumán, por um período de 15 dias.
As exportações representam 20% do PIB argentino, que vem refletindo a crise. De 2003 a 2011, o PIB cresceu a uma média anual de 7,7%. Segundo analistas ouvidos pela Folha, em 2012 o crescimento da economia argentina não passará de 2%.
"As razões são várias. Além da queda do comércio exterior e da atividade industrial, há um esfriamento causado pela crise e pela redução dos investimentos", afirma Elizondo.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1118 ... -omc.shtml
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
Poderíamos dizer que, apesar do aumento do PIB, o país está se apequenando?
Afinal, quais são os setores da economia argentina que contrapõe esse indicadores negativos?
Afinal, quais são os setores da economia argentina que contrapõe esse indicadores negativos?
- JT8D
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
É que o PIB na Argentina (assim como todos os outros índices) não tem relação com a economiaGustavoB escreveu:Poderíamos dizer que, apesar do aumento do PIB, o país está se apequenando?
Afinal, quais são os setores da economia argentina que contrapõe esse indicadores negativos?
[]´s,
JT
- marcelo l.
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
BUENOS AIRES — O GPS mostra um triângulo roxo, quando o carro se aproxima da Villa 21, de Buenos Aires, e adverte de que se está em uma zona de perigo. As vilas “miseráveis” são o local preferido dos viciados ao paco, a pasta base de cocaína, talvez a droga mais destrutiva. Mencionar a Villa 21 ou a Cidade Oculta ou a 1-11-14, também conhecida como o Bajo Flores, é evocar a quarteirões de menos de um metro e sem saída, aos “gatos” de eletricidade, aos restaurantes assistenciais.
Há dezenas delas espalhadas pela Argentina, cheias de moradores já acostumados com o descaso do governo. São sinônimos de abandono, droga e violência. E, no entanto, a maioria de seus habitantes são trabalhadores humildes, muitas vezes imigrantes vindos do Peru, Paraguai, Bolívia... Faxineiras, pedreiros, carpinteiros e garçons obrigados às vezes a esconder das pessoas onde vivem.
- Quem vive aqui tem que buscar um amigo na cidade, para quando tenha que procurar emprego, passar o endereço de lá. Porque quando descobrem que moramos aqui, não nos contratam - explica Heredia, de 32 anos, morador de Villa 21.
Na 21-24 somente multas e mandados judiciais chegam às casas; o resto do correio tem que ser buscado em uma oficina municipal. Em todas as esquinas agentes da Prefeitura, uma polícia militarizada, fazem a patrulha. Até poucos meses, a vigilância se limitava a costas e fronteiras.
- Com eles estamos muito mais tranquilos e se vê menos delinquência. A polícia que estava aqui antes era cúmplice do negócio da droga - complementa Heredia.
De acordo com um censo de 2010, 164 mil pessoas vivem nas vilas da capital. Silvina Premat, autora do livro “Curas villeros” explica que as vilas apareceram em Buenos Aires a partir da crise de 1930.
- Era gente muito pobre, vivendo ao ar livre. Em 193 já se formavam os bairros. E os padres começaram a ver que não as pessoas não iam à igreja e começaram a criar capelas ali. E viram que as pessoas não tinham água, nem luz, nem gás e começaram a solucionar os problemas. Até 2009 não havia presença do Estado nas vilas. Agora, as coisas mudaram um pouco, porque existe algum policiamento.
O padre Toto se alegra que as olhos comecem a se voltar para os problemas das vilas, mas evita falar de “urbanização, pois remete à colonização”.
- A vila também tem muito que ensinar à cidade. Isso era um depósito de lixo e os vizinhos o converteram em um bairro. Aqui temos um sentido maior de vizinhança, de solidariedade, que não se encontram em muitos lugares.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/a-pobreza ... z20V90WYwk
Há dezenas delas espalhadas pela Argentina, cheias de moradores já acostumados com o descaso do governo. São sinônimos de abandono, droga e violência. E, no entanto, a maioria de seus habitantes são trabalhadores humildes, muitas vezes imigrantes vindos do Peru, Paraguai, Bolívia... Faxineiras, pedreiros, carpinteiros e garçons obrigados às vezes a esconder das pessoas onde vivem.
- Quem vive aqui tem que buscar um amigo na cidade, para quando tenha que procurar emprego, passar o endereço de lá. Porque quando descobrem que moramos aqui, não nos contratam - explica Heredia, de 32 anos, morador de Villa 21.
Na 21-24 somente multas e mandados judiciais chegam às casas; o resto do correio tem que ser buscado em uma oficina municipal. Em todas as esquinas agentes da Prefeitura, uma polícia militarizada, fazem a patrulha. Até poucos meses, a vigilância se limitava a costas e fronteiras.
- Com eles estamos muito mais tranquilos e se vê menos delinquência. A polícia que estava aqui antes era cúmplice do negócio da droga - complementa Heredia.
De acordo com um censo de 2010, 164 mil pessoas vivem nas vilas da capital. Silvina Premat, autora do livro “Curas villeros” explica que as vilas apareceram em Buenos Aires a partir da crise de 1930.
- Era gente muito pobre, vivendo ao ar livre. Em 193 já se formavam os bairros. E os padres começaram a ver que não as pessoas não iam à igreja e começaram a criar capelas ali. E viram que as pessoas não tinham água, nem luz, nem gás e começaram a solucionar os problemas. Até 2009 não havia presença do Estado nas vilas. Agora, as coisas mudaram um pouco, porque existe algum policiamento.
O padre Toto se alegra que as olhos comecem a se voltar para os problemas das vilas, mas evita falar de “urbanização, pois remete à colonização”.
- A vila também tem muito que ensinar à cidade. Isso era um depósito de lixo e os vizinhos o converteram em um bairro. Aqui temos um sentido maior de vizinhança, de solidariedade, que não se encontram em muitos lugares.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/a-pobreza ... z20V90WYwk
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
GustavoB escreveu:Poderíamos dizer que, apesar do aumento do PIB, o país está se apequenando?
Afinal, quais são os setores da economia argentina que contrapõe esse indicadores negativos?
Commodities.
Porém a crise mundial derrubou os preços, dano-se. Agora estão as vias do desespero, implodindo o mercosul e o que restou a da indústria argentina. Por que a Argentina é dependente da estrutura produtiva brasileira. Estão muito piores que o Brasil.
A velha e forte Argentina dos anos 1970s. Quando era um país europeu na América do Sul acabou. Na América do Sul, os novos queridinhos são Chile, Peru, Colômbia e Brasil. para esses países não está bom, mas também não está ruim.
Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
E, algum tempo atrás, poderíamos dizer que não tem nada a ver nem com a realidade.JT8D escreveu:É que o PIB na Argentina (assim como todos os outros índices) não tem relação com a economiaGustavoB escreveu:Poderíamos dizer que, apesar do aumento do PIB, o país está se apequenando?
Afinal, quais são os setores da economia argentina que contrapõe esse indicadores negativos?
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JT
E, sim, commodities agrícolas obviamente, mas como pode ser só isso? Parece que custa a crer, mas é a verdade. E olha que este setor sofre nas mãos da CK...
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
Inflação argentina, segundo o governo 9,9%
economistas 23,96%
economistas 23,96%
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
economia Argentina terreno para uma parada em abril e um índice publicado pelo local, Universidade Torcuato Di Tella pegs as chances de o país entrar em recessão nos próximos seis meses em 99 por cento . Os economistas atribuem o problema em parte, às fortes restrições à importação e compra de moeda estrangeira posta em prática pela administração da presidente Cristina Fernández de Kirchner.
No entanto, dizer isso em público pode custar-lhe. Basta perguntar a Jorge Toselli.
No último domingo, Clarín, o maior jornal do país e crítico freqüente e alvo da Fernández de Kirchner administração correu três perfis curtos de argentinos que estavam sofrendo com a desaceleração econômica. Em um deles, três membros da empresa imobiliária Inmobiliaria JT, incluindo a cabeça Jorge Toselli, discutiu o triste estado da sua indústria. Toselli disse que em meses normais, a agência fecha de 12 a 15 vendas, mas no mês passado que só fechou dois. "A verdade é que não sabemos o que fazer. Nós não temos nada a ver, mas conversar entre nós ", disse JT associado Alberto Rossaroli.
A maioria das propriedades na Argentina são cotadas em dólares, eo problema, de acordo com Toselli parceiro Rodrigo Saldaña, foi que com as restrições monetárias novos potenciais compradores não pôde converter seus pesos em dólares e não quer gastar os dólares que já tiveram: "O dinheiro já são itens de colecionador. O sentimento das pessoas tem é que se deixá-los ir eles nunca vão pegá-los de volta. "
As restrições monetárias da mesma forma assustar os vendedores que não querem moeda local, Toselli acrescentou: "Quando nós trazê-los oferece em pesos, 90 por cento redondamente que não."
É quando a diversão começou.
Em um discurso transmitido pela televisão na quarta-feira , o presidente Fernández de Kirchner destacou negócio Toselli (você pode ver um vídeo do discurso aqui). O presidente se refere a artigos como o de Clarín como "operações desânimo", e disse:
A agência imobiliária bem conhecida real, cujo nome não vou dizer, disse que ninguém estava chegando, que antes eles estavam fazendo 15 ou 20 contratos por dia e por causa de decisões do Banco Central sobre o dólar não vinha ninguém, em qualquer mais. Junto com ele havia [uma foto] um homem com uma cara triste que disse que não tinha nada para fazer. E a verdade é que eu me interessei e eu disse, vamos ver se isso realmente machucá-los, como eles estão fazendo tão mal se eles estavam indo tão bem. E, bem, esta empresa não apresentou declarações de imposto de lucro desde 2007. Liguei para o Sr. Echegaray, que é a cabeça da AFIP [autoridade fiscal da Argentina].
Os resultados dessa chamada não se fizeram esperar. Um dia depois de discurso do presidente Fernández de Kirchner, o número de agência imobiliária do imposto foi temporariamente suspensa por falta de pagamento de impostos, ou seja, a empresa não pode fazer negócios.
A crítica de que o movimento chegou quase que imediatamente.
Néstor Walenten, presidente da Argentina Real Estate Association (CIA, por suas siglas em espanhol), uma organização comercial co-fundada por Jorge Toselli, há 42 anos, disse:
Declarações Esta agência imobiliária de fazer nada mais do que refletir a realidade.
De acordo com Walenten, a queda nas vendas durante os primeiros 6 meses do ano foi entre 18 e 20 por cento, colocando 2012 a caminho de ser o pior ano no setor imobiliário desde o colapso econômica de 2001. Da mesma forma, um pesquisador de mercado da indústria informou que a quantidade de metros quadrados de construção nova registrados em Buenos Aires no período de janeiro a maio caiu 46 por cento em relação ao ano passado, incluindo uma queda de 69 por cento em maio.
Muitos desses executivos emolduraram o debate em termos de liberdade de expressão e abuso de poder. Oposição senador Ernesto Sanz, disse que o Poder Executivo ", usa a AFIP para perseguir aqueles que pensam de forma diferente , como a Gestapo. "
Oposição deputado Ricardo Gil Lavedra disse: "Foi um ato claro de intimidação, inadequado para o cargo de presidente. Este tipo de acções olhar para inibir opiniões contrárias às políticas do Governo. "
E Walenten da Cámara Imobiliaria Argentina* acrescentou em uma entrevista de rádio : "A realidade é que eu acho que toda a sociedade deve ter medo, porque se estes são os métodos, mesmo eu tenho que dizer que estou com medo. Porque se você me chamar para me perguntar como o mercado é, eu tenho que dizer a verdade. "
A verdade pode vir a ser muito caro, pelo menos para Jorge Toselli. Mas pode não ser terminal. Contatado por telefone, esta tarde, um empregado em um dos escritórios da empresa disse que, apesar da intervenção da agência tributária, a empresa não tinha sido desligado. "Não," ela disse. "Estamos trabalhando normalmente."
http://blogs.ft.com/beyond-brics/2012/0 ... -truthful/
* artigo referencia http://www.lanacion.com.ar/1490123-tien ... a-sociedad
No entanto, dizer isso em público pode custar-lhe. Basta perguntar a Jorge Toselli.
No último domingo, Clarín, o maior jornal do país e crítico freqüente e alvo da Fernández de Kirchner administração correu três perfis curtos de argentinos que estavam sofrendo com a desaceleração econômica. Em um deles, três membros da empresa imobiliária Inmobiliaria JT, incluindo a cabeça Jorge Toselli, discutiu o triste estado da sua indústria. Toselli disse que em meses normais, a agência fecha de 12 a 15 vendas, mas no mês passado que só fechou dois. "A verdade é que não sabemos o que fazer. Nós não temos nada a ver, mas conversar entre nós ", disse JT associado Alberto Rossaroli.
A maioria das propriedades na Argentina são cotadas em dólares, eo problema, de acordo com Toselli parceiro Rodrigo Saldaña, foi que com as restrições monetárias novos potenciais compradores não pôde converter seus pesos em dólares e não quer gastar os dólares que já tiveram: "O dinheiro já são itens de colecionador. O sentimento das pessoas tem é que se deixá-los ir eles nunca vão pegá-los de volta. "
As restrições monetárias da mesma forma assustar os vendedores que não querem moeda local, Toselli acrescentou: "Quando nós trazê-los oferece em pesos, 90 por cento redondamente que não."
É quando a diversão começou.
Em um discurso transmitido pela televisão na quarta-feira , o presidente Fernández de Kirchner destacou negócio Toselli (você pode ver um vídeo do discurso aqui). O presidente se refere a artigos como o de Clarín como "operações desânimo", e disse:
A agência imobiliária bem conhecida real, cujo nome não vou dizer, disse que ninguém estava chegando, que antes eles estavam fazendo 15 ou 20 contratos por dia e por causa de decisões do Banco Central sobre o dólar não vinha ninguém, em qualquer mais. Junto com ele havia [uma foto] um homem com uma cara triste que disse que não tinha nada para fazer. E a verdade é que eu me interessei e eu disse, vamos ver se isso realmente machucá-los, como eles estão fazendo tão mal se eles estavam indo tão bem. E, bem, esta empresa não apresentou declarações de imposto de lucro desde 2007. Liguei para o Sr. Echegaray, que é a cabeça da AFIP [autoridade fiscal da Argentina].
Os resultados dessa chamada não se fizeram esperar. Um dia depois de discurso do presidente Fernández de Kirchner, o número de agência imobiliária do imposto foi temporariamente suspensa por falta de pagamento de impostos, ou seja, a empresa não pode fazer negócios.
A crítica de que o movimento chegou quase que imediatamente.
Néstor Walenten, presidente da Argentina Real Estate Association (CIA, por suas siglas em espanhol), uma organização comercial co-fundada por Jorge Toselli, há 42 anos, disse:
Declarações Esta agência imobiliária de fazer nada mais do que refletir a realidade.
De acordo com Walenten, a queda nas vendas durante os primeiros 6 meses do ano foi entre 18 e 20 por cento, colocando 2012 a caminho de ser o pior ano no setor imobiliário desde o colapso econômica de 2001. Da mesma forma, um pesquisador de mercado da indústria informou que a quantidade de metros quadrados de construção nova registrados em Buenos Aires no período de janeiro a maio caiu 46 por cento em relação ao ano passado, incluindo uma queda de 69 por cento em maio.
Muitos desses executivos emolduraram o debate em termos de liberdade de expressão e abuso de poder. Oposição senador Ernesto Sanz, disse que o Poder Executivo ", usa a AFIP para perseguir aqueles que pensam de forma diferente , como a Gestapo. "
Oposição deputado Ricardo Gil Lavedra disse: "Foi um ato claro de intimidação, inadequado para o cargo de presidente. Este tipo de acções olhar para inibir opiniões contrárias às políticas do Governo. "
E Walenten da Cámara Imobiliaria Argentina* acrescentou em uma entrevista de rádio : "A realidade é que eu acho que toda a sociedade deve ter medo, porque se estes são os métodos, mesmo eu tenho que dizer que estou com medo. Porque se você me chamar para me perguntar como o mercado é, eu tenho que dizer a verdade. "
A verdade pode vir a ser muito caro, pelo menos para Jorge Toselli. Mas pode não ser terminal. Contatado por telefone, esta tarde, um empregado em um dos escritórios da empresa disse que, apesar da intervenção da agência tributária, a empresa não tinha sido desligado. "Não," ela disse. "Estamos trabalhando normalmente."
http://blogs.ft.com/beyond-brics/2012/0 ... -truthful/
* artigo referencia http://www.lanacion.com.ar/1490123-tien ... a-sociedad
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
É inacreditável a situação da Argentina. Como um país que já foi disparado o mais desenvolvido da América Latina, com um povo de excelente nível educacional, de repente parece estar se transformando numa república das bananas? Acho que nem os hermanos merecem os políticos que tem (aliás é incrível ter de admitir que os políticos deles são piores que os nossos ).marcelo l. escreveu:economia Argentina terreno para uma parada em abril e um índice publicado pelo local, Universidade Torcuato Di Tella pegs as chances de o país entrar em recessão nos próximos seis meses em 99 por cento . Os economistas atribuem o problema em parte, às fortes restrições à importação e compra de moeda estrangeira posta em prática pela administração da presidente Cristina Fernández de Kirchner.
No entanto, dizer isso em público pode custar-lhe. Basta perguntar a Jorge Toselli.
No último domingo, Clarín, o maior jornal do país e crítico freqüente e alvo da Fernández de Kirchner administração correu três perfis curtos de argentinos que estavam sofrendo com a desaceleração econômica. Em um deles, três membros da empresa imobiliária Inmobiliaria JT, incluindo a cabeça Jorge Toselli, discutiu o triste estado da sua indústria. Toselli disse que em meses normais, a agência fecha de 12 a 15 vendas, mas no mês passado que só fechou dois. "A verdade é que não sabemos o que fazer. Nós não temos nada a ver, mas conversar entre nós ", disse JT associado Alberto Rossaroli.
A maioria das propriedades na Argentina são cotadas em dólares, eo problema, de acordo com Toselli parceiro Rodrigo Saldaña, foi que com as restrições monetárias novos potenciais compradores não pôde converter seus pesos em dólares e não quer gastar os dólares que já tiveram: "O dinheiro já são itens de colecionador. O sentimento das pessoas tem é que se deixá-los ir eles nunca vão pegá-los de volta. "
As restrições monetárias da mesma forma assustar os vendedores que não querem moeda local, Toselli acrescentou: "Quando nós trazê-los oferece em pesos, 90 por cento redondamente que não."
É quando a diversão começou.
Em um discurso transmitido pela televisão na quarta-feira , o presidente Fernández de Kirchner destacou negócio Toselli (você pode ver um vídeo do discurso aqui). O presidente se refere a artigos como o de Clarín como "operações desânimo", e disse:
A agência imobiliária bem conhecida real, cujo nome não vou dizer, disse que ninguém estava chegando, que antes eles estavam fazendo 15 ou 20 contratos por dia e por causa de decisões do Banco Central sobre o dólar não vinha ninguém, em qualquer mais. Junto com ele havia [uma foto] um homem com uma cara triste que disse que não tinha nada para fazer. E a verdade é que eu me interessei e eu disse, vamos ver se isso realmente machucá-los, como eles estão fazendo tão mal se eles estavam indo tão bem. E, bem, esta empresa não apresentou declarações de imposto de lucro desde 2007. Liguei para o Sr. Echegaray, que é a cabeça da AFIP [autoridade fiscal da Argentina].
Os resultados dessa chamada não se fizeram esperar. Um dia depois de discurso do presidente Fernández de Kirchner, o número de agência imobiliária do imposto foi temporariamente suspensa por falta de pagamento de impostos, ou seja, a empresa não pode fazer negócios.
A crítica de que o movimento chegou quase que imediatamente.
Néstor Walenten, presidente da Argentina Real Estate Association (CIA, por suas siglas em espanhol), uma organização comercial co-fundada por Jorge Toselli, há 42 anos, disse:
Declarações Esta agência imobiliária de fazer nada mais do que refletir a realidade.
De acordo com Walenten, a queda nas vendas durante os primeiros 6 meses do ano foi entre 18 e 20 por cento, colocando 2012 a caminho de ser o pior ano no setor imobiliário desde o colapso econômica de 2001. Da mesma forma, um pesquisador de mercado da indústria informou que a quantidade de metros quadrados de construção nova registrados em Buenos Aires no período de janeiro a maio caiu 46 por cento em relação ao ano passado, incluindo uma queda de 69 por cento em maio.
Muitos desses executivos emolduraram o debate em termos de liberdade de expressão e abuso de poder. Oposição senador Ernesto Sanz, disse que o Poder Executivo ", usa a AFIP para perseguir aqueles que pensam de forma diferente , como a Gestapo. "
Oposição deputado Ricardo Gil Lavedra disse: "Foi um ato claro de intimidação, inadequado para o cargo de presidente. Este tipo de acções olhar para inibir opiniões contrárias às políticas do Governo. "
E Walenten da Cámara Imobiliaria Argentina* acrescentou em uma entrevista de rádio : "A realidade é que eu acho que toda a sociedade deve ter medo, porque se estes são os métodos, mesmo eu tenho que dizer que estou com medo. Porque se você me chamar para me perguntar como o mercado é, eu tenho que dizer a verdade. "
A verdade pode vir a ser muito caro, pelo menos para Jorge Toselli. Mas pode não ser terminal. Contatado por telefone, esta tarde, um empregado em um dos escritórios da empresa disse que, apesar da intervenção da agência tributária, a empresa não tinha sido desligado. "Não," ela disse. "Estamos trabalhando normalmente."
http://blogs.ft.com/beyond-brics/2012/0 ... -truthful/
* artigo referencia http://www.lanacion.com.ar/1490123-tien ... a-sociedad
Abraços,
JT
- suntsé
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
Tudo começou quando alguns retardados a pretexto de proteger o país contra o comunismo, implantaram o regime mais sangrento da historia da América Latina e invadiram as Malvinas dando argumentos para o revanchismo e populismo desenfreados subverter o país.JT8D escreveu: É inacreditável a situação da Argentina. Como um país que já foi disparado o mais desenvolvido da América Latina, com um povo de excelente nível educacional, de repente parece estar se transformando numa república das bananas? Acho que nem os hermanos merecem os políticos que tem (aliás é incrível ter de admitir que os políticos deles são piores que os nossos ).
Abraços,
JT