NOTÍCIAS POLÍTICAS
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Primeira decisão baseada na novíssima lei de lavagem de dinheiro, exarada pelo Juiz Federal Paulo Augusto Moreira Lima (o mesmo que mandou prender Cachoeira), que dignifica a Justiça brasileira! Torna indisponíveis os bens de Juquinha - ex- presidente da Valec - acusado de supostamente ter desviado dinheiro da empresa pública (aquele que antes tinha patrimônio de R$ 500 mil e depois de alguns anos na Valec, subiu para R$ 60 milhões! ).
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13/07/2012 20h40 - Atualizado em 13/07/2012 21h20
Justiça apreende bens de ex-presidente da Valec
Juiz que ordenou confisco dos bens é o mesmo do caso Cachoeira.
Imóveis do ex-dirigente ficarão indisponíveis até o final do processo.
Fabiano Costa
Do G1, em Brasília
(...)
http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... heiro.html
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13/07/2012 20h40 - Atualizado em 13/07/2012 21h20
Justiça apreende bens de ex-presidente da Valec
Juiz que ordenou confisco dos bens é o mesmo do caso Cachoeira.
Imóveis do ex-dirigente ficarão indisponíveis até o final do processo.
Fabiano Costa
Do G1, em Brasília
(...)
http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... heiro.html
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
INVESTIGAÇÃO - 13/07/2012 22h47 - Atualizado em 13/07/2012 22h49
Como a Delta pagou Perillo
Um relatório da Polícia Federal obtido com exclusividade por ÉPOCA comprova os elos entre o esquema de Carlinhos Cachoeira e o governador de Goiás
DIEGO ESCOSTEGUY, COM MURILO RAMOS E MARCELO ROCHA
(...)
Fonte: Revista Época/Globo.com
http://revistaepoca.globo.com/Brasil/no ... rillo.html
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
O paraíso decaído.
Zuenir Ventura, O Globo - 14.07.12.
Nesse ritmo, já que Luís Estêvão foi cassado em 2000, o Senado parece levar doze anos para se livrar de um colega inconveniente. Fico imaginando quem será a bola da vez em 2024 ou como será o Brasil em 2027, quando Demóstenes Torres retornar à cena política.
Será que vai acontecer o que aconteceu com Fernando Collor, que permaneceu inelegível por oito anos, voltou e está aí como caçador, ou melhor, cassador, ao lado de Renan Calheiros, Jader Barbalho, Gim Argello, que já estiveram com a corda no pescoço?
Eu disse “retornar à cena política”? A rigor, ele nem saiu. E esse é um fato que soa como deboche ou no mínimo como uma incongruência institucional. Como é que alguém, declarado sem condições morais por seus próprios pares, já que colocou o mandato a serviço de um bicheiro, pode no dia seguinte reassumir o cargo de procurador do Ministério Público de Goiás, que é comandado por seu irmão Benedito Torres? E isso com direito a salário de R$ 24 mil, dois assessores e outras regalias. Tudo dentro da lei.
Para os mais otimistas, a cassação do senador é um fato positivo que por si só reabilita a imagem do Senado. Há controvérsia. Pensando no substituto, há quem diga que ruim com Demóstenes, pior sem ele.
Nas palavras de Carlinhos Cachoeira recolhidas pela polícia de uma gravação telefônica, Wilder Pedro de Morais, o suplente, lembra o Max de “Avenida Brasil”: “É um bosta” — um bosta de quem roubou a mulher, depois de tê-lo impulsionado na política, indicando-o para a chapa de Demóstenes ao Senado em 2010 (a diferença é que Max não é o corno, ele corneia. Aliás, nunca a imprensa foi obrigada a publicar tanto palavrão como agora).
O mais grave, porém, não é essa condição de traído de que ninguém está livre, e sim as suspeitas que recaem sobre ele antes mesmo de assumir. Diálogos interceptados pela polícia demonstrariam a intimidade do bicheiro com esse seu então protegido político.
Nessa novela real em que se mente tanto, me intriga também estar por fora da linguagem jovem. Não sei o que quer dizer a expressão “força na peruca”, contida na mensagem da afilhada para o padrinho, que pelo menos nisso é sincero, não esconde a careca. O que significa? Cartas para a Redação, por favor.
Diante dos desvios do Senado, não há como não lembrar o grande Darcy Ribeiro, para quem a instituição era melhor do que o paraíso, pois “não é preciso morrer para chegar até ele”. Deve estar muito triste.
Zuenir Ventura, O Globo - 14.07.12.
Nesse ritmo, já que Luís Estêvão foi cassado em 2000, o Senado parece levar doze anos para se livrar de um colega inconveniente. Fico imaginando quem será a bola da vez em 2024 ou como será o Brasil em 2027, quando Demóstenes Torres retornar à cena política.
Será que vai acontecer o que aconteceu com Fernando Collor, que permaneceu inelegível por oito anos, voltou e está aí como caçador, ou melhor, cassador, ao lado de Renan Calheiros, Jader Barbalho, Gim Argello, que já estiveram com a corda no pescoço?
Eu disse “retornar à cena política”? A rigor, ele nem saiu. E esse é um fato que soa como deboche ou no mínimo como uma incongruência institucional. Como é que alguém, declarado sem condições morais por seus próprios pares, já que colocou o mandato a serviço de um bicheiro, pode no dia seguinte reassumir o cargo de procurador do Ministério Público de Goiás, que é comandado por seu irmão Benedito Torres? E isso com direito a salário de R$ 24 mil, dois assessores e outras regalias. Tudo dentro da lei.
Para os mais otimistas, a cassação do senador é um fato positivo que por si só reabilita a imagem do Senado. Há controvérsia. Pensando no substituto, há quem diga que ruim com Demóstenes, pior sem ele.
Nas palavras de Carlinhos Cachoeira recolhidas pela polícia de uma gravação telefônica, Wilder Pedro de Morais, o suplente, lembra o Max de “Avenida Brasil”: “É um bosta” — um bosta de quem roubou a mulher, depois de tê-lo impulsionado na política, indicando-o para a chapa de Demóstenes ao Senado em 2010 (a diferença é que Max não é o corno, ele corneia. Aliás, nunca a imprensa foi obrigada a publicar tanto palavrão como agora).
O mais grave, porém, não é essa condição de traído de que ninguém está livre, e sim as suspeitas que recaem sobre ele antes mesmo de assumir. Diálogos interceptados pela polícia demonstrariam a intimidade do bicheiro com esse seu então protegido político.
Nessa novela real em que se mente tanto, me intriga também estar por fora da linguagem jovem. Não sei o que quer dizer a expressão “força na peruca”, contida na mensagem da afilhada para o padrinho, que pelo menos nisso é sincero, não esconde a careca. O que significa? Cartas para a Redação, por favor.
Diante dos desvios do Senado, não há como não lembrar o grande Darcy Ribeiro, para quem a instituição era melhor do que o paraíso, pois “não é preciso morrer para chegar até ele”. Deve estar muito triste.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Lula, o Bóson de Higgs do PT.
Elio Gaspari, O Globo - 15.07.12.
Admita-se que há três problemas sobre a mesa: a estagnação do PIB, a CPI do Cachoeira e a expansão das greves do funcionalismo. O PT não tem nada a dizer a respeito de nenhum deles. Não se sabe sequer de que lado está.
Ao tempo do vice José Alencar, havia petistas defendendo a queda dos juros, mas eles já caíram. Na CPI, os petistas estão dos dois lados do guichê, ora cobrando, ora silenciando.
Diante da greve dos professores, durante 53 dias, não conseguiram sequer oferecer mediações. Só acordaram na terça-feira, quando Lula entrou no circuito. Três dias depois, pelo menos tinham o que propor.
Simbolicamente, na famosa cena do encontro de Lula com Maluf, havia dois outros personagens. Um, Ruy Falcão, presidente do partido. O outro era o vereador Wadih Mutran, do PP. Os repórteres Diógenes Campanha e Paulo Gama mostraram que, desde 2008, seu patrimônio dobrou, chegando a R$ 3,8 milhões.
Como? Três bilhetes de loteria premiados. (Ele guarda R$ 1,4 milhão em dinheiro vivo.) A ambiguidade do PT em relação aos dinheirinhos fáceis é antiga. Sua exaustão intelectual aconteceu há anos, quando se transformou em um apêndice do lulismo, sem que se saiba o que isso significa. Produziu-se uma federação de comissariados, sem plataformas ou propostas, acumulando interesses.
Assim como sucedeu ao PMDB, o PT virou um aglomerado sem massa. Não existe sem o seu Bóson de Higgs. Ele se chama Lula.
O teste dessa partícula agregadora ocorrerá na eleição de São Paulo. Se Fernando Haddad vencer, mais uma vez o Bóson de Lula terá arrastado as fichas. Se perder, a derrota será só dele.
No dia em que o Banco Central apontou uma estagnação do PIB, a doutora Dilma disse que “uma grande nação deve ser medida por aquilo que faz para suas crianças e seus adolescentes. Não é o Produto Interno Bruto. É a capacidade do país, do governo e da sociedade de proteger o seu presente, o seu futuro, que são suas crianças e seus adolescentes”.
Quis a sorte que houvesse uma baiana na plateia para decifrar a fala: “Isso, na minha terra, se chama ‘enrolation’, ‘embromation’.” Nessa arte, Lula é mestre, Dilma é uma constrangida aprendiz.
Elio Gaspari, O Globo - 15.07.12.
Admita-se que há três problemas sobre a mesa: a estagnação do PIB, a CPI do Cachoeira e a expansão das greves do funcionalismo. O PT não tem nada a dizer a respeito de nenhum deles. Não se sabe sequer de que lado está.
Ao tempo do vice José Alencar, havia petistas defendendo a queda dos juros, mas eles já caíram. Na CPI, os petistas estão dos dois lados do guichê, ora cobrando, ora silenciando.
Diante da greve dos professores, durante 53 dias, não conseguiram sequer oferecer mediações. Só acordaram na terça-feira, quando Lula entrou no circuito. Três dias depois, pelo menos tinham o que propor.
Simbolicamente, na famosa cena do encontro de Lula com Maluf, havia dois outros personagens. Um, Ruy Falcão, presidente do partido. O outro era o vereador Wadih Mutran, do PP. Os repórteres Diógenes Campanha e Paulo Gama mostraram que, desde 2008, seu patrimônio dobrou, chegando a R$ 3,8 milhões.
Como? Três bilhetes de loteria premiados. (Ele guarda R$ 1,4 milhão em dinheiro vivo.) A ambiguidade do PT em relação aos dinheirinhos fáceis é antiga. Sua exaustão intelectual aconteceu há anos, quando se transformou em um apêndice do lulismo, sem que se saiba o que isso significa. Produziu-se uma federação de comissariados, sem plataformas ou propostas, acumulando interesses.
Assim como sucedeu ao PMDB, o PT virou um aglomerado sem massa. Não existe sem o seu Bóson de Higgs. Ele se chama Lula.
O teste dessa partícula agregadora ocorrerá na eleição de São Paulo. Se Fernando Haddad vencer, mais uma vez o Bóson de Lula terá arrastado as fichas. Se perder, a derrota será só dele.
No dia em que o Banco Central apontou uma estagnação do PIB, a doutora Dilma disse que “uma grande nação deve ser medida por aquilo que faz para suas crianças e seus adolescentes. Não é o Produto Interno Bruto. É a capacidade do país, do governo e da sociedade de proteger o seu presente, o seu futuro, que são suas crianças e seus adolescentes”.
Quis a sorte que houvesse uma baiana na plateia para decifrar a fala: “Isso, na minha terra, se chama ‘enrolation’, ‘embromation’.” Nessa arte, Lula é mestre, Dilma é uma constrangida aprendiz.
- Sterrius
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Se o partido nao se renovar e não tiver boas ideias perderá a eleição e alguem melhor sera posto no lugar.
Simples assim. E eles sabem disso. E espera-se que os outros partidos tenham aprendido isso. Brasil ainda pode dar passos para trás mas por enquanto está num processo de eleger as pessoas pelas ideias e não por quem grita mais alto.
Simples assim. E eles sabem disso. E espera-se que os outros partidos tenham aprendido isso. Brasil ainda pode dar passos para trás mas por enquanto está num processo de eleger as pessoas pelas ideias e não por quem grita mais alto.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Globo tentou ligar Lula e Agnelo a Cachoeira
Íntegra da entrevista de Andressa Mendonça ao Fantástico foi gravada por um celular; nas perguntas, repórter da Globo insistiu para que a esposa de Carlos Cachoeira conectasse o ex-presidente e o governador do Distrito Federal ao escândalo; ela negou e os trechos não foram ao ar; pai do bicheiro (à dir.) assistiu; veja os vídeos
15 de Julho de 2012 às 13:29
Goiás247 –
(...)
Fonte: Brasil 247
http://brasil247.com/pt/247/midiatech/6 ... hoeira.htm
- Clermont
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Tremor na base.
Dora Kramer - O Estado de São Paulo - 16.07.12.
Sentindo que Lula poderá não voltar a se candidatar - mesmo se a saúde permitir, por razões políticas - e querendo assegurar o papel de protagonista no projeto de continuidade no poder, o PT estaria fomentando atritos entre os outros dois principais partidos de sustentação ao governo para, assim, enfraquecê-los junto à presidente Dilma Rousseff.
Pode ser fato ou só impressão, mas é essa a versão preponderante nas conversas entre lideranças do PSB e do PMDB a respeito do que entendem como um plano para criar um cenário de dificuldades a fim de "vender" - é o termo utilizado - proteção à presidente, apresentando-se a ela como fiel esteio a fim de assumir o papel de maior destaque que os petistas esperavam ter no governo sem Lula à frente da Presidência.
Apontam como o arquiteto da obra o deputado cassado e réu do mensalão José Dirceu, lembrando o discurso dele em reunião de sindicalistas no ano passado dizendo que no governo Dilma o PT teria espaço para fazer e acontecer, o que por enquanto não se confirmou.
Ao contrário: os petistas se sentem alijados e desconfortáveis com a maneira mais cerimoniosa da presidente de tratar dos interesses do partido, enquanto a veem mais próxima de valores que vinham sendo reclamados pela sociedade e deixados de lado pelo partido durante a gestão Lula, conduta que lhe confere uma autonomia além do esperado no programa original.
Nesse quadro, a possível volta do ex-presidente era um trunfo e, quando essa hipótese se distancia, o PT começa a se inquietar com o futuro e a trabalhar para se fortalecer.
Como faz isso, na visão dos aliados? Enfraquecendo as outras correntes de sustentação ao governo a fim de tornar a presidente cada vez mais caudatária do PT. A meta seria afastar esses partidos da convivência presidencial e dos ministérios para ceder maior espaço ao partido à medida que se aproximar a campanha presidencial de 2014.
Com essa análise na cabeça, PSB e PMDB decidiram que o melhor a fazer é não cair na armadilha, não brigarem entre si, não disputarem quem é o mais próximo da presidente, mantendo sempre ativa uma linha direta de diálogo com Dilma e reafirmando apoio à reeleição dela.
Em suma e com outros detalhes sobre o risco de as artimanhas do PT acabarem levando os aliados a procurar outros caminhos, foi o que disse a Dilma o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, no jantar que teve com ela há uma semana.
Dora Kramer - O Estado de São Paulo - 16.07.12.
Sentindo que Lula poderá não voltar a se candidatar - mesmo se a saúde permitir, por razões políticas - e querendo assegurar o papel de protagonista no projeto de continuidade no poder, o PT estaria fomentando atritos entre os outros dois principais partidos de sustentação ao governo para, assim, enfraquecê-los junto à presidente Dilma Rousseff.
Pode ser fato ou só impressão, mas é essa a versão preponderante nas conversas entre lideranças do PSB e do PMDB a respeito do que entendem como um plano para criar um cenário de dificuldades a fim de "vender" - é o termo utilizado - proteção à presidente, apresentando-se a ela como fiel esteio a fim de assumir o papel de maior destaque que os petistas esperavam ter no governo sem Lula à frente da Presidência.
Apontam como o arquiteto da obra o deputado cassado e réu do mensalão José Dirceu, lembrando o discurso dele em reunião de sindicalistas no ano passado dizendo que no governo Dilma o PT teria espaço para fazer e acontecer, o que por enquanto não se confirmou.
Ao contrário: os petistas se sentem alijados e desconfortáveis com a maneira mais cerimoniosa da presidente de tratar dos interesses do partido, enquanto a veem mais próxima de valores que vinham sendo reclamados pela sociedade e deixados de lado pelo partido durante a gestão Lula, conduta que lhe confere uma autonomia além do esperado no programa original.
Nesse quadro, a possível volta do ex-presidente era um trunfo e, quando essa hipótese se distancia, o PT começa a se inquietar com o futuro e a trabalhar para se fortalecer.
Como faz isso, na visão dos aliados? Enfraquecendo as outras correntes de sustentação ao governo a fim de tornar a presidente cada vez mais caudatária do PT. A meta seria afastar esses partidos da convivência presidencial e dos ministérios para ceder maior espaço ao partido à medida que se aproximar a campanha presidencial de 2014.
Com essa análise na cabeça, PSB e PMDB decidiram que o melhor a fazer é não cair na armadilha, não brigarem entre si, não disputarem quem é o mais próximo da presidente, mantendo sempre ativa uma linha direta de diálogo com Dilma e reafirmando apoio à reeleição dela.
Em suma e com outros detalhes sobre o risco de as artimanhas do PT acabarem levando os aliados a procurar outros caminhos, foi o que disse a Dilma o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, no jantar que teve com ela há uma semana.
- rodrigo
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
http://g1.globo.com/vestibular-e-educac ... verno.htmlSindicato sugere que professores em greve rejeitem proposta do governo
Assembleias nas instituições federais acontecem até a sexta-feira (20).
Indicação do Andes é recusar a proposta e 'radicalizar' a greve.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Publicado em 16/07/2012eur2 escreveu:mensalão + revista veja.
VÍDEO ES-PE-TA-CU-LAR !
A VEJA FEZ O MENSALÃO
Cabe lembrar que o Ali Kamel pegava esses detritos sólidos de maré baixa e transformava em Chanel #5.
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O Conversa Afiada atende a sugestão do amigo navegante Jacinto:
cara, olha só o que eu achei
isso da um excelente post do stanley no PHA. o que acha?
Cabe lembrar que o Ali Kamel pegava esses detritos sólidos de maré baixa e transformava em Chanel #5.
O Catão dos Pinhais fazia um discurso no Senado.
E os mervais pigais saíam por aí a se alimentar da maré baixa.
Paulo Henrique Amorim
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
E tem govenro que usa dinheiro público para comprar emissoras.eur2 escreveu:e tem quem defende esta mídia podre
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Clermont
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Delúbio diz ter agido sozinho e nega mensalão.
Ex-tesoureiro atribui repasses a dívida eleitoral e chama de ‘falácia’ a compra de apoio político.
Vannildo Mendes, de O Estado de S. Paulo - 16.07.12.
Em memorial sucinto enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares assumiu sozinho a responsabilidade pela distribuição de recursos ilegais a políticos e partidos da base aliada do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Mas negou que os pagamentos tivessem relação com o "falacioso mensalão" e alegou ser inocente das acusações de corrupção ativa e formação de quadrilha.
A estratégia de colocar a conta do mensalão nos ombros de Delúbio para livrar os demais réus foi combinada pelo "núcleo central da quadrilha", definição usada pela Procuradoria-Geral da República na denúncia entregue ao STF em 2007, como antecipou o Estado em 2 de julho. O acerto teria sido articulado entre o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), apontado como "chefe da organização criminosa", o ex-presidente do PT José Genoino e o próprio Delúbio.
Segundo o ex-tesoureiro, as acusações "não se sustentam". "Os repasses de valores (…) tiveram como única finalidade o pagamento de despesas decorrentes de campanhas eleitorais, tanto dos diretórios estaduais do PT, quanto dos partidos que integravam a chamada base aliada", afirma Delúbio. "Restou comprovado que o dinheiro utilizado para pagamento de dívidas de campanha foi obtido por meio de empréstimos, junto ao Banco Rural e ao banco BMG", insistiu, embora a CPI dos Correios, em 2005, tenha afirmado que o dinheiro teve origem em repasses irregulares do governo para empresas do empresário Marcos Valério e, de lá, para o caixa do PT.
Ao contrário do que afirma o Ministério Público, Delúbio nega a existência de corrupção no esquema. "Os elementos probatórios colhidos na presente ação penal revelam com clareza que não houve transferência de dinheiro para compra de votos no Congresso", disse ele. "É fundamental destacar que as principais reformas votadas no período questionado só foram aprovadas com votos da oposição."
O julgamento do mensalão começa no dia 2 e Delúbio, um dos 38 réus, pode pegar até 12 anos de prisão, além de ficar inelegível por até 15 anos. O ex-tesoureiro se mostra confiante em ser absolvido de acusações como a de corrupção. "Como restou demonstrado na defesa, inclusive por gráficos, não há nenhuma relação entre o repasse do dinheiro e o apoio ao governo, o que desnatura o falacioso mensalão", disse. "Não há, aliás, nenhum pagamento mensal, como também se demonstrou."
Campanha. Da mesma forma, conforme ele, não há relação entre apoio dos partidos da base com o dinheiro dos empréstimos. Delúbio dá uma explicação duvidosa: "Ao longo do período em que foram feitos os repasses, a taxa de apoio ao governo diminuiu, o que mostra a absoluta improcedência da acusação de corrupção". Todo o dinheiro que circulou entre partidos e candidatos de 2002 a 2004, segundo ele "está inequivocamente relacionado a despesas de campanha".
Ele negou que o PT seja uma quadrilha, razão pela qual também acredita que será absolvido da segunda acusação. Ele explicou que, ao participar da fundação do partido, associou-se "com muitas outras pessoas com o fim de propugnar por um projeto político e implantá-lo por meio do exercício do poder obtido pela via democrática, mas em relação a uma associação para a prática de crimes não há uma única prova produzida nesse sentido", destacou.
Com 35 linhas, datado de 28 de junho, o memorial é assinado pelos advogados Arnaldo Malheiros Filho e Celso Sanchez Vilardi.
Ex-tesoureiro atribui repasses a dívida eleitoral e chama de ‘falácia’ a compra de apoio político.
Vannildo Mendes, de O Estado de S. Paulo - 16.07.12.
Em memorial sucinto enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares assumiu sozinho a responsabilidade pela distribuição de recursos ilegais a políticos e partidos da base aliada do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Mas negou que os pagamentos tivessem relação com o "falacioso mensalão" e alegou ser inocente das acusações de corrupção ativa e formação de quadrilha.
A estratégia de colocar a conta do mensalão nos ombros de Delúbio para livrar os demais réus foi combinada pelo "núcleo central da quadrilha", definição usada pela Procuradoria-Geral da República na denúncia entregue ao STF em 2007, como antecipou o Estado em 2 de julho. O acerto teria sido articulado entre o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), apontado como "chefe da organização criminosa", o ex-presidente do PT José Genoino e o próprio Delúbio.
Segundo o ex-tesoureiro, as acusações "não se sustentam". "Os repasses de valores (…) tiveram como única finalidade o pagamento de despesas decorrentes de campanhas eleitorais, tanto dos diretórios estaduais do PT, quanto dos partidos que integravam a chamada base aliada", afirma Delúbio. "Restou comprovado que o dinheiro utilizado para pagamento de dívidas de campanha foi obtido por meio de empréstimos, junto ao Banco Rural e ao banco BMG", insistiu, embora a CPI dos Correios, em 2005, tenha afirmado que o dinheiro teve origem em repasses irregulares do governo para empresas do empresário Marcos Valério e, de lá, para o caixa do PT.
Ao contrário do que afirma o Ministério Público, Delúbio nega a existência de corrupção no esquema. "Os elementos probatórios colhidos na presente ação penal revelam com clareza que não houve transferência de dinheiro para compra de votos no Congresso", disse ele. "É fundamental destacar que as principais reformas votadas no período questionado só foram aprovadas com votos da oposição."
O julgamento do mensalão começa no dia 2 e Delúbio, um dos 38 réus, pode pegar até 12 anos de prisão, além de ficar inelegível por até 15 anos. O ex-tesoureiro se mostra confiante em ser absolvido de acusações como a de corrupção. "Como restou demonstrado na defesa, inclusive por gráficos, não há nenhuma relação entre o repasse do dinheiro e o apoio ao governo, o que desnatura o falacioso mensalão", disse. "Não há, aliás, nenhum pagamento mensal, como também se demonstrou."
Campanha. Da mesma forma, conforme ele, não há relação entre apoio dos partidos da base com o dinheiro dos empréstimos. Delúbio dá uma explicação duvidosa: "Ao longo do período em que foram feitos os repasses, a taxa de apoio ao governo diminuiu, o que mostra a absoluta improcedência da acusação de corrupção". Todo o dinheiro que circulou entre partidos e candidatos de 2002 a 2004, segundo ele "está inequivocamente relacionado a despesas de campanha".
Ele negou que o PT seja uma quadrilha, razão pela qual também acredita que será absolvido da segunda acusação. Ele explicou que, ao participar da fundação do partido, associou-se "com muitas outras pessoas com o fim de propugnar por um projeto político e implantá-lo por meio do exercício do poder obtido pela via democrática, mas em relação a uma associação para a prática de crimes não há uma única prova produzida nesse sentido", destacou.
Com 35 linhas, datado de 28 de junho, o memorial é assinado pelos advogados Arnaldo Malheiros Filho e Celso Sanchez Vilardi.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
A revista epoca é subversiva? Diz ela que a PF mandou dizer que existiu mensalão.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!