Sobre o KC-390
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
- Alcantara
- Sênior
- Mensagens: 6586
- Registrado em: Qui Jan 20, 2005 4:06 pm
- Localização: Rio de Janeiro - RJ
- Agradeceu: 215 vezes
- Agradeceram: 248 vezes
- Contato:
Re: Sobre o KC-390
O cancelamento do programa “Joint Cargo Aircraft” cria uma janela de oportunidade para o KC-390. Mas isso, por sí só, não é o suficiênte para levá-lo a ser comprado pela USAF. Eu chuto uns 5% ou menos de chance, na atualidade, de isso acontecer em um futuro próximo.
Agora, havendo interesse da Boing e, principalmente, do Governo Brasileiro, essas chances podem ser aumentadas. Lobby, lobby e lobby...
Bussiness are bussiness.
Agora, havendo interesse da Boing e, principalmente, do Governo Brasileiro, essas chances podem ser aumentadas. Lobby, lobby e lobby...
Bussiness are bussiness.
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18736
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1960 vezes
- Agradeceram: 2488 vezes
Re: Sobre o KC-390
Realmente, existe algumas mudanças.moura escreveu:Olha sempre fui contra a compra de equipamento americanos, por vários motivos, o principal deles todos nós sabemos,ToT, mas ultimamente tenho observado mudanças no tabuleiro que é as relações politicas e econômicas entre nosso país e eles, que começo a me questionar.
Os EUA estão querendo pela primeira vez na historia acabar com a necessidade de vistos, a safra de grãos americana terá um queda monstruosa esse ano, taxa de desemprego em torno de 11%, cortes monstruosos no orçamento de defesa e muito mais.
O Brasil acaba ser tornando uma galinha dos ovos de ouro para eles e acho que certas compensações comerciais, como a compra de material de defesa brasileiro, poderão ser vistas com novos olhos.
O mundo gira e gira, a dez anos atras ninguém imaginaria o cenário politico e econômico atual, vamos ver oque o futuro nos reserva.
Notícias de hoje:
http://www.codevasf.gov.br/noticias/200 ... -do-brasilGoverno firma parceria com Forças Armadas dos EUA para desenvolver hidrovia do São Francisco
A hidrovia do São Francisco – futura via de escoamento da produção dos agricultores situados nos vales do São Francisco e do Parnaíba, que deverá mudar a feição da economia da região – está recebendo investimentos de R$ 73 milhões até o final deste ano para cumprir a meta de, numa primeira etapa, tornar 657 quilômetros do Velho Chico navegáveis. Esta e outras informações foram repassadas pelo presidente da Codevasf, Elmo Vaz, à comitiva do Comando Sul das Forças Armadas dos Estados Unidos (Commander of US Southern Command), liderada pelo comandante Douglas Fraser, tenente-brigadeiro da Força Aérea daquele país, na manhã desta terça (10) em Brasilia.
O objetivo do encontro foi discutir o contrato de cooperação técnica assinado entre a Codevasf e o Corpo de Engenheiros do Exército Americano (USACE) para consultoria, visando ao desenvolvimento da hidrovia do São Francisco mediante o controle de processos erosivos, melhoria de navegabilidade e contenção de margens. A comitiva do tenente-brigadeiro Fraser era formada também por líderes da Comunidade Americana. O secretário extraordinário da Indústria Naval e Portuária do Estado da Bahia, Carlos Costa, também participou, além de diretores e técnicos da Codevasf.
Na abertura do evento, Elmo Vaz fez uma breve apresentação institucional da Codevasf, ressaltando, dentre outros aspectos, a área de abrangência da empresa e as principais ações em andamento, com destaque para os projetos de irrigação implantados ao longo do vale do São Francisco.
“Sobre a hidrovia, queremos ressaltar que a Codevasf contribui, como empresa de desenvolvimento regional, para a revitalização e a melhoria da navegação do rio. Temos um potencial de navegabilidade de 1.371 km entre Pirapora, em Minas Gerais, até Juazeiro/Petrolina, na Bahia e Pernambuco, respectivamente. Acredito que a hidrovia do São Francisco é a melhor opção para o escoamento da produção agrícola da região. Tendo em vista a vasta experiência do USACE na área, acreditamos no sucesso dessa iniciativa”, afirmou Vaz, acrescentando que a Codevasf – uma empresa pública vinculada ao Ministério da Integração Nacional -, atua em 13% do território nacional, perfazendo mais de 1,1 milhão de quilômetros quadrados abrangendo 894 municípios e uma população de 23,3 milhões de pessoas.
Em seu pronunciamento, o tenente-brigadeiro Fraser falou da importância do trabalho conjunto com a Codevasf. “É um privilégio vir ao Brasil para conhecer melhor esse projeto. Esperamos que haja um fortalecimento dessa parceria com novas ações a partir dessa cooperação com a Codevasf”, afirmou.
Na sequência, o engenheiro hidráulico do USACE, Calvin Creech, e o gerente de Concessões e Projetos Especiais da Codevasf, Roberto Strazer, fizeram uma explanação técnica sobre o trabalho que está sendo desenvolvido por meio do contrato, assinado em dezembro de 2011, com vigência de três anos, envolvendo investimento de US$ 3,84 milhões. De acordo com o contrato, o USACE irá providenciar assistência técnica ao longo do São Francisco, em tempo integral, com especialistas em áreas de hidráulica, geotécnica, dragagem e engenharia de construção (incluindo outras especialidades a serem requeridas pela Codevasf), com experiência em estabilização de margens de rio, controle de erosão, dragagem, escavação em rocha e navegação.
A consulta técnica de seleção de projetos, concepção, construção, dragagem e escavação de rocha está prevista para ser realizada ao longo dos três anos do acordo. Foi identificado um total de 12 projetos de navegação aquaviária, que serão avaliados nos primeiros doze meses. No primeiro ano, está sendo avaliada a programação dos três anos do contrato. Para o primeiro ano, até agora foram identificados os projetos de avaliação do campo de provas, em Barra (BA), e a aplicação dos tubos de geotêxtil, na Ilha Sambaíba, e Curralinho.
As ações foram iniciadas em março deste ano com a coleta de dados e visita ao campo de provas. O monitoramento do projeto pelo USACE envolve também investigação geológica, avaliação geotécnica, análise da qualidade da construção, análise hidrológica e outros estudos. O campo de provas é uma experiência piloto da Codevasf para contenção de margens e melhoria da navegabilidade do São Francisco. No local estão sendo aplicados métodos de bioengenharia, com aproveitamento de vegetação nativa da região, para fixação da mata ciliar. As intervenções envolveram diversas etapas desde a análise do solo, levantamento topográfico até o trabalho de conformação de margens, com a confecção de trincheiras e defletores.
Sobre o projeto, o secretário extraordinário da Indústria Naval e Portuária do Estado da Bahia, Carlos Costa, disse estar entusiasmado. “Vimos a grandiosidade dessa ação e a importância dessa parceria entre a Codevasf e o USACE. Nesta oportunidade, aproveito para solicitar que seja pensada uma ampliação do foco do projeto, contemplando outras regiões com grande potencial agrícola e de produção de minérios na Bahia, que necessitam deste tipo de apoio na área do transporte”, enfatizou Costa.
transcrição de:
http://www.ebcservicos.ebc.com.br/servi ... 13h-46.mp3
https://www.defesa.gov.br/index.php/not ... efesa.htmlBRASIL e EUA RETOMAM DIÁLOGO PARA A COOPERAÇÃO BILATERAL NO SETOR DE DEFESA
Representantes do Estado-Maior Conjunto das Forças (EMCFA) do Ministério da Defesa (MD) e da Diretoria de Cooperação de Armamentos do Pacífico dos Estados Unidos manifestaram interesse em estreitar cooperação bilateral entre os dois países nas áreas de ciência e tecnologia, e logística. O assunto foi levado a debate por militares brasileiros e americanos durante reunião do Grupo de Trabalho Bilateral de Defesa Brasil-EUA, concluído ontem na capital federal.
Os militares trataram sobre 35 temas, com destaque para, comando e controle, inteligência eletrônica, defesa química e biológica e energia alternativa. O encontro foi presidido pelo subchefe da Subchefia de Logística, general Carlos César de Araújo Lima, e teve a participação do diretor de Cooperação de Armamentos do Pacífico, Matthew Warren, do Escritório do Subsecretário de Defesa dos Estados Unidos.
Segundo Araújo Lima, a retomada do diálogo militar entre o Brasil e os Estados Unidos, nessas áreas, é importante para levantar novas possibilidades de parcerias. O militar brasileiro destacou também que os temas apresentados pelos dois países representam oportunidades de troca de conhecimento, com ganho para as duas nações. O general ressaltou que as Forças Armadas do Brasil passam por grandes transformações nas áreas de ciência e tecnologia e logística e que a cooperação com um país com ampla experiência em operações militares trará muitos ganhos.
Para Matthew Warren foi importante restabelecer um canal de discussão na área de defesa que pode elevar a relação Estados Unidos-Brasil. A intenção é que os assuntos tratados nesse fórum resultem na assinatura de compromissos como, por exemplo, os acordos Master de Intercâmbio de Informações (MIEA – sigla em Inglês) e do Programa de Intercâmbio de Engenheiros e Cientistas (ESEP).
Warren disse que a reunião foi um momento para identificar oportunidades de iniciativas bilaterais. “Determinamos uma maneira para estabelecer alguns acordos que permitam maior cooperação em ciência e tecnologia e logística”, relatou.
Durante o encontro, autoridades brasileiras e americanas fizeram referência ao primeiro Diálogo de Cooperação em Defesa (DCD) Estados Unidos-Brasil assinado em abril deste ano pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, e pelo secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta. O diálogo prevê uma maior cooperação bilateral, em ciência inovação e transferência de tecnologia; logística; comunicação; assistência humanitária e resposta a desastres; cooperação em apoio a nações africanas; segurança cibernética e apoio da defesa às autoridades civis para grandes eventos internacionais, tendo por base respeito mútuo e confiança.
Com a finalidade de dar continuidade às consultas, o aprimoramento e engajamento de especialistas serão mantidos diálogos para tornar viável o plano de ação. A próxima reunião está prevista para ocorrer, entre maio e junho de 2013, nos Estados Unidos.
- JT8D
- Sênior
- Mensagens: 1164
- Registrado em: Sex Mai 04, 2007 1:29 pm
- Agradeceu: 194 vezes
- Agradeceram: 100 vezes
Re: Sobre o KC-390
Da nossa parte continuamos babando ovo. Da parte deles, só conversa mole.
[]´s,
JT
[]´s,
JT
Re: Sobre o KC-390
Como eu disse o mundo gira!!!!
Tem coisa rolando que agente ainda não pescou, os barbudos do MRE hoje não são digamos muito chegados ao Tio Sam, se tem coisa rolando é porque ofereceram mais que espelhinhos.
Tem coisa rolando que agente ainda não pescou, os barbudos do MRE hoje não são digamos muito chegados ao Tio Sam, se tem coisa rolando é porque ofereceram mais que espelhinhos.
- JT8D
- Sênior
- Mensagens: 1164
- Registrado em: Sex Mai 04, 2007 1:29 pm
- Agradeceu: 194 vezes
- Agradeceram: 100 vezes
Re: Sobre o KC-390
Que tem coisa rolando nós sabemos desde que o SH foi inexplicavelmente incluído na short list do FX-2. Isso não aconteceu por acaso. O problema é que parece que essas "negociações" não vão terminar nunca.moura escreveu:Como eu disse o mundo gira!!!!
Tem coisa rolando que agente ainda não pescou, os barbudos do MRE hoje não são digamos muito chegados ao Tio Sam, se tem coisa rolando é porque ofereceram mais que espelhinhos.
[]´s,
JT
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18736
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1960 vezes
- Agradeceram: 2488 vezes
Re: Sobre o KC-390
Eu acho que não, JT8D. Existe no Governo uma boa predisposição antiamericana, incluindo o MRE, como bem disse o Moura. Se há pelo menos uma contraparte nossa na aproximação, que é o que está ocorrendo, é possível que o Governo esteja vislumbrando um bom benefício.JT8D escreveu:Da nossa parte continuamos babando ovo. Da parte deles, só conversa mole.
[]´s,
JT
- JT8D
- Sênior
- Mensagens: 1164
- Registrado em: Sex Mai 04, 2007 1:29 pm
- Agradeceu: 194 vezes
- Agradeceram: 100 vezes
Re: Sobre o KC-390
Não estou negando a sua hipótese. É que 16 anos de FX me transformaram num cético. Só acredito quando houver algum fato concreto.knigh7 escreveu:Eu acho que não, JT8D. Existe no Governo uma boa predisposição antiamericana, incluindo o MRE, como bem disse o Moura. Se há pelo menos uma contraparte nossa na aproximação, que é o que está ocorrendo, é possível que o Governo esteja vislumbrando um bom benefício.JT8D escreveu:Da nossa parte continuamos babando ovo. Da parte deles, só conversa mole.
[]´s,
JT
Abraços,
JT
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18736
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1960 vezes
- Agradeceram: 2488 vezes
Re: Sobre o KC-390
Ah, sim...aliás o tempo até demonstrou que os prognósticos dos FXs dados por presidentes e ministros da defesa foram furados.
- JT8D
- Sênior
- Mensagens: 1164
- Registrado em: Sex Mai 04, 2007 1:29 pm
- Agradeceu: 194 vezes
- Agradeceram: 100 vezes
Re: Sobre o KC-390
O que poderia estar fazendo com que essas negociações sejam tão complicadas a ponto de demorar tanto?knigh7 escreveu:Ah, sim...aliás o tempo até demonstrou que os prognósticos dos FXs dados por presidentes e ministros da defesa foram furados.
Vamos colocar de outra forma: o que os EUA (e somente eles) poderiam oferecer que faria brilhar os olhos de um GF anti-americano?
Eu tenho um palpite. Seria algo que extrapola muito o escopo do FX-2 ...
Abraços,
JT
-
- Sênior
- Mensagens: 799
- Registrado em: Ter Jan 26, 2010 9:27 pm
- Agradeceu: 7 vezes
- Agradeceram: 11 vezes
Re: Sobre o KC-390
Espelhinhos, mais espelhinhos.
Este é o legítimo relacionamento caracu. Eles entram com a cara, é claro. E nós com o .....
Este é o legítimo relacionamento caracu. Eles entram com a cara, é claro. E nós com o .....
Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo.
- JT8D
- Sênior
- Mensagens: 1164
- Registrado em: Sex Mai 04, 2007 1:29 pm
- Agradeceu: 194 vezes
- Agradeceram: 100 vezes
Re: Sobre o KC-390
Se fosse só isso já tinha a acabado. Tem algo maior aí ...pampa_01 escreveu:Espelhinhos, mais espelhinhos.
Este é o legítimo relacionamento caracu. Eles entram com a cara, é claro. E nós com o .....
[]´s,
JT
- Luís Henrique
- Sênior
- Mensagens: 8391
- Registrado em: Sex Mai 07, 2004 12:25 pm
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 184 vezes
Re: Sobre o KC-390
Dinheiro. Compra de ST. Ajuda para venda do KC-390.knigh7 escreveu:Eu acho que não, JT8D. Existe no Governo uma boa predisposição antiamericana, incluindo o MRE, como bem disse o Moura. Se há pelo menos uma contraparte nossa na aproximação, que é o que está ocorrendo, é possível que o Governo esteja vislumbrando um bom benefício.JT8D escreveu:Da nossa parte continuamos babando ovo. Da parte deles, só conversa mole.
[]´s,
JT
E possivelmente apoio político.
Uma Mão Pesada para garantir uma vaga permanente no CS da ONU.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Simplesmente um GRANDE caça.
- JT8D
- Sênior
- Mensagens: 1164
- Registrado em: Sex Mai 04, 2007 1:29 pm
- Agradeceu: 194 vezes
- Agradeceram: 100 vezes
Re: Sobre o KC-390
É essa na minha opinião a única moeda de troca que tem valor para o GF nessa negociação.Luís Henrique escreveu:Uma Mão Pesada para garantir uma vaga permanente no CS da ONU.
Abraços,
JT
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18736
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1960 vezes
- Agradeceram: 2488 vezes
Re: Sobre o KC-390
Nos 3 FX houve divergências entre o GF e a FAB. Eu acho que agora não há mais.JT8D escreveu:O que poderia estar fazendo com que essas negociações sejam tão complicadas a ponto de demorar tanto?knigh7 escreveu:Ah, sim...aliás o tempo até demonstrou que os prognósticos dos FXs dados por presidentes e ministros da defesa foram furados.
Vamos colocar de outra forma: o que os EUA (e somente eles) poderiam oferecer que faria brilhar os olhos de um GF anti-americano?
Eu tenho um palpite. Seria algo que extrapola muito o escopo do FX-2 ...
Abraços,
JT
No FX1 e no FX1,5 isso era visível e documentado pelo Departamento de Taquigrafia do Senado, no qual era transcrita as sessões da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional: 2001 pelo Chefe da COPAC, em 2003 e 2004 pelo Comandante Bueno.
A Embraer havia se associado ao Consórcio do Mirage. Nem precisa falar sobre o peso dessa associação e FAB não queria o Mirage. Dentre as críticas qee a FAB fez, como aeronave envelhecida e em fim de linha, mostrou que a Força estava certa. Em 2006 a fabricação desse modelo foi encerrada.
Quando foi reaberto o FX2, no início de 2008, a FAB não frequentou a CRE, até o final do Governo Lula. Não é difícil adivinhar o motivo... até porque o Governo era o mesmo e, portanto, a orientação ideológica era a mesma, ou seja, era difícil para um caça americano ou com importantes componentes dele e as outras alternativas, um caça caro de manter e operar (França), a outra, uma aeronave de um país que iria compor a 1a linha de defesa de uma força aérea que nunca operou uma aeronave daquele país, de logística diversa, de um certo modo, um tanto arriscado. A FAB não solicitou o RFI do F16, portanto, fora. Quanto ao Typhoon, com os mesmos pontos fracos do Rafale com o agravante de um menor prestígio político. Então, evidentemente, estava fora de questão.
Por todos os atrasos, pelo risco de novamente ficar sem caça, certamente a FAB aceitaria sem problemas qualquer uma das 3 aeronaves da SL. A FAB até voltou a ir a CRE.
Por que a postergação agora? Acho que foi por causa da crise. O Governo está segurando as pretensões de aumento de gastos com o funcionalismo público, deve ter bastante prefeito com seus deputados de pires na mão. Com certeza, se anunciasse um vencedor do FX2 ou do PROSUPER ou do SISFRON, mesmo pelo fato de serem projetos cujo início do pagto não estariam no presente, todo esse esforço de contenção de gastos iria para o espaço.
Veja que as verbas liberadas para as FFAA recentemente.A esmagadora maioria da destinada para a defesa, faz parte do pacote para o setor automotivo. A população consegue enxergar o benefício para a economia disso. Agora aqueles outros projetos da defesa que eu citei... eu nem consigo fazer com que a minha família consiga enxergar a conveniência...
Editado pela última vez por knigh7 em Qui Jul 12, 2012 11:43 pm, em um total de 1 vez.
- JT8D
- Sênior
- Mensagens: 1164
- Registrado em: Sex Mai 04, 2007 1:29 pm
- Agradeceu: 194 vezes
- Agradeceram: 100 vezes
Re: Sobre o KC-390
É só achismo da minha parte, mas para mim a demora é porque questões muito complicadas, que extrapolam o próprio FX-2, estão sendo negociadas. Estou falando, entre outras coisas, em apoio à candidatura do Brasil ao CS da ONU, o mais almejado sonho da diplomacia brasileira.knigh7 escreveu:Nos 3 FX houve divergências entre o GF e a FAB. Eu acho que agora não há mais.JT8D escreveu: O que poderia estar fazendo com que essas negociações sejam tão complicadas a ponto de demorar tanto?
Vamos colocar de outra forma: o que os EUA (e somente eles) poderiam oferecer que faria brilhar os olhos de um GF anti-americano?
Eu tenho um palpite. Seria algo que extrapola muito o escopo do FX-2 ...
Abraços,
JT
No FX1 e no FX1,5 isso era visível e documentado pelo Departamento de Taquigrafia do Senado, no qual era transcrita as sessões da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional: 2001 pelo Chefe da COPAC, em 2003 e 2004 pelo Comandante Bueno.
A Embraer havia se associado ao Consórcio do Mirage. Nem precisa falar sobre o peso dessa associação e FAB não queria o Mirage. Dentre as críticas qee a FAB fez, como aeronave envelhecida e em fim de linha, mostrou que a Força estava certa. Em 2006 a fabricação desse modelo foi encerrada.
Quando foi reaberto o FX2, no início de 2008, a FAB não frequentou a CRE, até o final do Governo Lula. Não é difícil adivinhar o motivo... até porque o Governo era o mesmo e, portanto, a orientação ideológica era a mesma, ou seja, era difícil para um caça americano ou com importantes componentes dele e as outras alternativas, um caça caro de manter e operar (França), a outra, uma aeronave de um país que iria compor a 1a linha de defesa de uma força aérea que nunca operou uma aeronave daquele país, de logística diversa, de um certo modo, um tanto arriscado. A FAB não solicitou o RFI do F16, portanto, fora. Quanto ao Typhoon, com os mesmos pontos fracos do Rafale com o agravante de um menor prestígio político. Então, evidentemente, estava fora de questão.
Por todos os atrasos, pelo risco de novamente ficar sem caça, certamente a FAB aceitaria sem problemas qualquer aeronave uma das 3 aeronaves da SL. A FAB até voltou a ir a CRE.
Por que a postergação agora? Acho que foi por causa da crise. O Governo está segurando as pretensões de aumento de gastos com o funcionalismo público, deve ter bastante prefeito com seus deputados de pires na mão. Com certeza, se anunciasse um vencedor do FX2 ou do PROSUPER ou do SISFRON, que são projetos cujo início do pagto não seriam no presente, todo esse esforço de contenção de gastos iria para o espaço.
Veja que as verbas liberadas para as FFAA recentemente, a esmagadora maioria da Defesa, faz parte do pacote para o setor automotivo. A população consegue enxergar o benefício para a economia disso. Agora aqueles outros projetos da Defesa que eu citei, eu nem consigo nem fazer com que a minha família consiga enxergar a conveniência...
Abraços,
JT