
Matéria original: http://veja.abril.com.br/acervodigital/ ... MRONOFMCPC
Vale a pena ler a matéria original, o que aconteceu em 1984 está novamente acontecendo agora em 2012.
E ainda tem gente que apoia esse tipo de pessoa.
Moderador: Conselho de Moderação
Está uma guerra de decisões judiciais. e mais uma vez, o governo de Jaques Wagner não negocia com grevistas.Tribunal de Justiça decreta ilegal greve dos professores estaduais, diz Governo
O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) decretou a ilegalidade da greve dos professores da rede estadual de ensino, que completa 87 dias nesta sexta-feira (6). Na decisão, a desembargadora Dayse Lago Coelho determinou a imediata suspensão da paralisação deflagrada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB).
Caso os docentes e demais servidores da área de educação não retornem às atividades normais, o sindicato está sujeito a multa diária de R$ 10 mil. A desembargadora decidiu favoravelmente à ação civil pública da Procuradoria Geral do Estado (PGE).
“É certo que o movimento grevista não assegurou a manutenção de serviços essenciais e indispensáveis para o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. Também se apresenta verossímil, senão induvidoso, o grande prejuízo causado pela paralisação do serviço público de educação não apenas à formação cívica e intelectual dos estudantes, mas também ao desenvolvimento físico e à saúde destes, tendo em vista a constatação de que a merenda escolar é, em muitas comunidades deste Estado, o único alimento diário dos infantes”, diz a magistrada na decisão divulgada nesta sexta-feira (6) pela Secretaria de Comunicação Social do Governo da Bahia (Secom).
Apesar da deliberação, a paralisação continua, segundo Rui Oliveira, presidente do sindicato da categoria. “Foi a decisão de uma desembargadora que ainda cabe recurso. Vamos fazer agravo de instrumento. A greve continua independente do governo querer ou não”, diz Rui. Uma nova assembleia está marcada para a próxima terça-feira (10).
No último dia 29, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), cassou a decisão do juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, Ricardo D’ Ávila, que declarava a ilegalidade da greve. Ele determinou que os autos da ação civil pública fossem remetidos imediatamente ao TJ-BA, órgão competente para analisar o impasse.
Em abril, o juiz havia considerado a greve ilegal e determinou o retorno imediato dos professores e demais servidores às suas atividades normais. Na ocasião, a multa diária pelo não cumprimento da decisão foi fixada em R$ 50 mil.
Mediação do MP
Um grupo com cerca de 500 professores realizou uma manifestação ontem em frente à sede do Ministério Público do Estado (MP). Com faixas, cartazes e carro de som, os docentes foram pedir a intervenção do MP na negociação com o governo estadual para tentar dar um fim à greve.
Um grupo de promotores chegou a receber uma comissão de professores. Através de nota, o MP informou que tentará fazer uma “mediação na busca de construção de um consenso”.
Os professores reivindicam um reajuste universal de 22% este ano, enquanto o governo quer dividir entre novembro deste ano e abril do ano que vem, sob forma de promoção.
http://www.tnonline.com.br/noticias/apu ... rana.shtmlProjeto do Pai Nosso obrigatório na escolas deve ir a 2ª votação hoje em Apucarana
A polêmica em torno da questão fez com que alguns dos vereadores de Apucarana mudassem de opinião
Da Redação
Tamanho da letra
CompartilheImprimirRSSComunicar erro
O polêmico projeto do vereador José Aírton de Araújo, o "Deco" (PR), que torna a oração do Pai Nosso obrigatória nos estabelecimentos da rede municipal de ensino de Apucarana, deve ir a segunda votação na sessão desta segunda-feira (9) à noite da Câmara de Vereadores. A matéria prevê que as aulas nas escolas públicas sempre sejam precedidas pela oração católica.
O projeto foi aprovado por unanimidade em primeira discussão, há duas semanas. Conforme nota divulgada no site da Câmara de Apucarana, os onze vereadores da casa foram “amplamente favoráveis” ao projeto. O vereador Deco – que é evangélico – argumenta que as religiões cristãs representam “a maioria esmagadora do povo brasileiro” e que é preciso que os jovens se voltem a Deus. O autor da proposta acredita, ainda, que a “Lei do Pai Nosso” pode trazer impactos positivos na Segurança.
"Se a gente não doutrinar os jovens na direção do bem, os traficantes e demais bandidos podem fazer isso na direção do mal, como já se vê hoje nas escolas de muitas cidades”, disse Deco.A
A página na internet do legislativo de Apucarana traz a opinião de outros vereadores sobre a questão. Lucimar Scarpelini (PP) considera o projeto importante pelo fato de o “Pai Nosso” ser uma “oração universal”. Carmelo Ribeiro (PR), disse que, se preciso, “votaria um milhão de vezes” a favor da propositura. Já Valdir Frias (PTB), avaliou o projeto como importante por ser um instrumento legal que as “pessoas de bem” passam a ter para “defender a palavra de Deus”.
Mas a finalidade da lei dividiu opiniões na cidade e provocou a ira de ateus e de membros de outras religiões.Até o bispo da Diocese, Dom Celso Antônio Marchiori, afirmou que a oração não deveria ser obrigatória nas escolas municipais em razão da liberdade de credo, prevista na Constituição.
A polêmica em torno do projeto fez com que alguns dos vereadores de Apucarana mudassem de opinião ao votar o projeto pela segunda-vez. Na segunda-feira (2), houve um acalorado debate na Câmara, resultando no adiamento da sessão. A sessão de hoje (9) à noite da Câmara de Apucarana promete mais polêmica. Até o bispo da Diocese, Dom Celso Antônio Marchiori, se manifestou contrário ao projeto, alegando que o estado é laico e, portanto, a aprovação do projeto seria inconstitucional.
Contestação - A Associação Brasileira dos Ateus e Agnósticos (Atea) já acionou seu corpo jurídico para contestar o projeto de lei. De acordo com o presidente da entidade, Daniel Sottomaior, a organização não governamental prepara uma representação, que será encaminhada ao Ministério Público do Paraná (MP-PR), apontando a inconstitucionalidade da “Lei do Pai Nosso”.
Para Sottomaior, a propositura da Câmara de Apucarana fere princípios assegurados pela Constituição Federal – como o do Estado laico e a da liberdade de crença. Paralelamente, o projeto também viola princípios da impessoalidade e neutralidade da administração pública, na avaliação do presidente da Atea.
“Com o projeto, a Câmara estará promovendo com todas as letras um único credo. Além de discriminar as pessoas que não partilham desta crença. Isso não cabe ao poder público. Não há nada mais sectário do que fazer com que as pessoas tenham uma determinada atitude religiosa”, disse.
Projeto similar foi suspenso na Bahia
Um projeto de lei semelhante foi suspenso pela Justiça em Ilhéus, na Bahia. Em abril deste ano, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) atendeu à solicitação do MP baiano e considerou a “Lei do Pai Nosso” inconstitucional. Na ocasião, a Justiça se baseou no “respeito mútuo às crenças”.
A expectativa da Atea é de que a Justiça paranaense acompanhe a decisão sobrea a mesma questão na Bahia. “Esperamos que a Constituição seja cumprida”, ressaltou. Sottomaior.
Na sexta-feira (6), o Ministério Público (MP) do Paraná encaminhou uma recomendação à Câmara de Vereadores de Apucarana solicitando que os legisladores não aprovem a Lei do Pai Nosso. A matéria, que deve ser votada em segunda discussão na segunda-feira (9) à noite, prevê que as aulas nas escolas públicas municipais sempre sejam precedidas por uma oração católica.
Para a promotoria, a lei, se aprovada, será inconstitucional, já que a constituição garante a liberdade de consciência, crença e culto. O MP defende ainda que o preceito do estado laico exige que os poderes constituídos respeitem e protejam a todos os credos.
No documento enviado aos vereadores, o MP lembra também que, caso a lei seja aprovada, a promotoria entrará com uma Ação Direta de Insconstitucionalidade (ADIN), para derrubá-la.
Pode, vai rezando porque se depender da segurança pública, vai encontrar Jesus mais cedo.O autor da proposta acredita, ainda, que a “Lei do Pai Nosso” pode trazer impactos positivos na Segurança.
Aulas do 2º semestre da UFPR podem ser canceladas
10/07/2012 Por BandNews FM Curitiba 23 Comentários
O segundo semestre letivo de aulas na Universidade Federal do Paraná pode ser cancelado. A afirmação é da associação dos professores da Universidade Federal do Paraná. A greve chegou hoje (terça) ao dia de número 54 e, pela falta de negociação, a previsão dos professores é que ela dure pelo menos até agosto. Segundo o presidente da associação, Luiz Allan Kunzsle, se a previsão de duração da greve se concretizar, não haveria tempo de repor as aulas.
Se o segundo semestre for cancelado não é possível fazer o vestibular e novos alunos não vão poder entrar na instituição. As aulas foram suspensas na Universidade Federal do Paraná e nenhum professor dá aula atualmente.
Os professores participaram da manifestação que foi realizada hoje (terça) de manhã na Praça Santos Andrade.
http://bandnewsfmcuritiba.com/2012/07/1 ... anceladas/
Bourne escreveu:Camaradas,
Ontem fui convidado a prestar um concurso para professor substituto da Universidade Estadual de Santa Catarina para lecionar nessa cidade terrível chamada Florianópolis. O que me chamou a atenção foi que o Estado de Santa Catarina paga melhor que governo do paraná e federal.
Em número para professor substituto com mestrado por 40 horas semanais.
UEDSC (estado de santa catarina): R$ 5429,20
UEPG (estado do paraná): R$ 3.200,00 (aproximado)
UFPR (universidade federal): R$3.137,18
Na UEDSC ganha R$ 18 como auxílio alimentação por dia trabalhado. O dobro de uma federal.
Tendo a aceitar. Deve ser uma tortura viver em SC.