ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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SUNDAO
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2296 Mensagem por SUNDAO » Ter Jul 10, 2012 12:46 am

Olá Srs.

Dei uma olhada na wiki e na folha da empresa e ao contrário do que se pensa ela não é ligada a nenhum grande conglomerado de defesa de europeu.

A propriedade não e do gov local e sim grupos de investimento.

Tá aí uma excelente compra para o fundo soberano. Só as patentes já valeria o investimento .

Em tempo a Tatra já foi com seus caminhões campeã do Paris-Dacar.

Sundao




fabioglobo10
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2297 Mensagem por fabioglobo10 » Ter Jul 10, 2012 10:58 am

Reginaldo Bacchi escreveu:
fabioglobo10 escreveu:o chassis IVECO Trakker 6x6 - que segundo foi noticiado, serviu de base para o VBTP Guarani
Obrigado por sua resposta - mas devo dizer que o que esta escrito acima me deixou estupefato.

Por favor, onde foi noticiado isto?

É a coisa mais absurda que li em toda minha vida!!!

Como pode um caminhão com eixos rigidos, com molas semi eliticas (as mais que famosas molas de carroça) servir de base para um veiculo com todas as rodas independentes com suspensão hidro peneumatica???

Bacchi
Bacchi, perdoe mais uma vez a forma como me expressei.

É certo que não foi utilizada a plataforma do Trakker no VBTP Guarani, mas sim diversos elementos mecânicos do mesmo como forma de redução de custos em função das exigências do EB. Daí o princípio de se ter um chassi com duas longarinas na base do veículo.

Fonte: http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/GUARANI4P.pdf

Cordialmente,

Fabio G. Lobo.




Editado pela última vez por fabioglobo10 em Qua Jul 11, 2012 12:03 am, em um total de 1 vez.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2298 Mensagem por binfa » Ter Jul 10, 2012 11:08 am

binfa escreveu:Prezados boa noite!

Procurando saber um pouco mais a respeito dos nossos M109A3, conforme o artigo do Expedito Bastos os M109A3 recebidos pelo EB, foram modernizados pela SABIEX antes de serem entregues.

Segue link para o artigo http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/M109.pdf

Paulo / Hélio / Bacchi vocês saberiam dizer que tipo de modernização estes M109 do EB receberam?

Desde já agradeço a atenção.
Prezados bom dia!

E quanto a esta modernização dos M109A3 realizada, alguém sabe mais detalhe!?




att, binfa
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2300 Mensagem por Paisano » Ter Jul 10, 2012 2:53 pm





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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2301 Mensagem por Everson Garcia » Ter Jul 10, 2012 3:25 pm

Paisano escreveu:
Em termos latinos americanos acho que o Brasil deveria ter pelo menos 300 veiculos auto-propulsados de 155 mm, visto que a maior parte das forças vizinhas serem de infantaria, uma imensa barragem de 155 mm destroçaria quaisquer ataque em termos sul-americanos.
Como dizia Stalin:
__Artilharia a rainha das batalhas !!!
Abraços.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2302 Mensagem por Andre Correa » Ter Jul 10, 2012 8:42 pm

Everson Garcia escreveu:
Paisano escreveu:
Em termos latinos americanos acho que o Brasil deveria ter pelo menos 300 veiculos auto-propulsados de 155 mm, visto que a maior parte das forças vizinhas serem de infantaria, uma imensa barragem de 155 mm destroçaria quaisquer ataque em termos sul-americanos.
Como dizia Stalin:
__Artilharia a rainha das batalhas !!!
Abraços.
Só o CFN deveria ter no mínimo 1/3 disso....
Mas, como é moda actualmente, para termos essas quantidades, só se desenvolvermos um sistema igual no Brasil...

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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2303 Mensagem por Everson Garcia » Qua Jul 11, 2012 7:49 am

Andre Correa escreveu:
Everson Garcia escreveu: Em termos latinos americanos acho que o Brasil deveria ter pelo menos 300 veiculos auto-propulsados de 155 mm, visto que a maior parte das forças vizinhas serem de infantaria, uma imensa barragem de 155 mm destroçaria quaisquer ataque em termos sul-americanos.
Como dizia Stalin:
__Artilharia a rainha das batalhas !!!
Abraços.
Só o CFN deveria ter no mínimo 1/3 disso....
Mas, como é moda actualmente, para termos essas quantidades, só se desenvolvermos um sistema igual no Brasil...

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:D :D com ceteza!!!! :wink:




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2304 Mensagem por Lord Nauta » Qua Jul 11, 2012 7:21 pm

Andre Correa escreveu:
Everson Garcia escreveu: Em termos latinos americanos acho que o Brasil deveria ter pelo menos 300 veiculos auto-propulsados de 155 mm, visto que a maior parte das forças vizinhas serem de infantaria, uma imensa barragem de 155 mm destroçaria quaisquer ataque em termos sul-americanos.
Como dizia Stalin:
__Artilharia a rainha das batalhas !!!
Abraços.
Só o CFN deveria ter no mínimo 1/3 disso....
Mas, como é moda actualmente, para termos essas quantidades, só se desenvolvermos um sistema igual no Brasil...

[009]


Tentando esclarecer em relação a uma possível dotação do OAP em referencia para o CFN. O total sugerido seria de 100 unidades. Partindo desta sugestão eu faço a seguinte pergunta: Estes OAP seriam transportados para o TOM a partir de que meios?
Peço que os colegas pensem quais seriam as dificuldades caso fosse necessário transportar com os meios navais anfíbios existentes toda a FFE e seus meios de artilharia e blindados para um TOM hoje.
Considerando que no limite tudo estivesse completamente operacional (blindados e artilharia) e fosse de fato necessário o emprego de todos estes recursos simultaneamente. Teriam que ser deslocados em navios os seguintes meios: 18 obuses de 105 mm/ 6 morteiros de 120 mm e seus veículos de tração, 30 M113, 18 PIRANHA IIIC, 26 CLANF e 17 SK 105 e os militares que os guarnecem.
Os colegas imaginam a complexidade logística. Em breve serão adicionados a este inventário mais 12 PIRANHA IIIC, 1 Bia LMF Astros e 6 obuses 155mm.
Ótimo se fosse possível o CFN ter 100 F777 AP. Isto significaria que o Brasil não seria mais um anão militar com pés de barro.
Quando pensamos em sistemas de armas para o nosso ''pobre país'' e preciso ternos em mente as limitações impostas as FFAA's em função da mediocridade com que elas são tratadas historicamente.
Além deste fato temos que considerar os aspectos logísticos que abrangem desde a manutenção dos mesmos, o deslocamento até os possíveis locais de emprego, o preparo do pessoal os insumos para o seu real emprego (combustível, peças de reposição, munição...etc).
Esta analise e importante. As vezes Eu ficava muito puto com as quantidades previstas para obtenção. Entretanto depois de refletir melhor sobre as mensagens postadas pelos Colegas Paulo, Helio e Bacchi me conscientizei que o que tem sido obtido pelas FFAA's se aproximam muito de suas capacidade de manutenir e operar com eficiência.
Também gostaria muito de ver as FFAA's nacionais com equipamentos no estado-da-arte e em profusão. Entretanto acredito que isto de fato será muito difícil.Se um dia o EB tiver cerca de uma centena ou um pouco mais do OAP- SR em referencia ou outro similar já vou me dar por contente.

Sds


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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2305 Mensagem por Everson Garcia » Qua Jul 11, 2012 9:49 pm

Lord Nauta escreveu:
Andre Correa escreveu: Só o CFN deveria ter no mínimo 1/3 disso....
Mas, como é moda actualmente, para termos essas quantidades, só se desenvolvermos um sistema igual no Brasil...

[009]


Tentando esclarecer em relação a uma possível dotação do OAP em referencia para o CFN. O total sugerido seria de 100 unidades. Partindo desta sugestão eu faço a seguinte pergunta: Estes OAP seriam transportados para o TOM a partir de que meios?
Peço que os colegas pensem quais seriam as dificuldades caso fosse necessário transportar com os meios navais anfíbios existentes toda a FFE e seus meios de artilharia e blindados para um TOM hoje.
Considerando que no limite tudo estivesse completamente operacional (blindados e artilharia) e fosse de fato necessário o emprego de todos estes recursos simultaneamente. Teriam que ser deslocados em navios os seguintes meios: 18 obuses de 105 mm/ 6 morteiros de 120 mm e seus veículos de tração, 30 M113, 18 PIRANHA IIIC, 26 CLANF e 17 SK 105 e os militares que os guarnecem.
Os colegas imaginam a complexidade logística. Em breve serão adicionados a este inventário mais 12 PIRANHA IIIC, 1 Bia LMF Astros e 6 obuses 155mm.
Ótimo se fosse possível o CFN ter 100 F777 AP. Isto significaria que o Brasil não seria mais um anão militar com pés de barro.
Quando pensamos em sistemas de armas para o nosso ''pobre país'' e preciso ternos em mente as limitações impostas as FFAA's em função da mediocridade com que elas são tratadas historicamente.
Além deste fato temos que considerar os aspectos logísticos que abrangem desde a manutenção dos mesmos, o deslocamento até os possíveis locais de emprego, o preparo do pessoal os insumos para o seu real emprego (combustível, peças de reposição, munição...etc).
Esta analise e importante. As vezes Eu ficava muito puto com as quantidades previstas para obtenção. Entretanto depois de refletir melhor sobre as mensagens postadas pelos Colegas Paulo, Helio e Bacchi me conscientizei que o que tem sido obtido pelas FFAA's se aproximam muito de suas capacidade de manutenir e operar com eficiência.
Também gostaria muito de ver as FFAA's nacionais com equipamentos no estado-da-arte e em profusão. Entretanto acredito que isto de fato será muito difícil.Se um dia o EB tiver cerca de uma centena ou um pouco mais do OAP- SR em referencia ou outro similar já vou me dar por contente.

Sds


Lord Nauta
Estudando o conflito Eritreia vs Etiopia notei que esses dois pobres paises usaram centenas de armas de artilharia por isso acho que em caso de conflito caso o inimigo tire 18% de nossa artilharia de ação seria um desastre pois não teiamos como repor tamanha perda!!!
Por isso acho que o EB deveria era ter centenas de bocas de fogo de 155 mm!!!
abraços




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2306 Mensagem por Wingate » Qui Jul 12, 2012 10:05 am

Mais sobre o M777 (howitzer):




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2307 Mensagem por knigh7 » Sáb Jul 14, 2012 2:39 am

A EVOLUÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL APOIO DE FOGO NO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DO EXÉRCITO


A EVOLUÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL APOIO DE FOGO NO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DO EXÉRCITO » CONCLUSÕES PARCIAIS DOS DEBATES DO FÓRUM APOIO DE FOGO



1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

a. Essa consolidação dos debates do fórum Apoio de Fogo (Ap F) do Portal de Doutrina do DECEx tem por finalidade apresentar algumas conclusões parciais que possam contribuir para a formulação de uma futura proposta de modernização da Artilharia de Campanha (Art Cmp). b. O marco inicial dessa consolidação reporta-se ao relatório final do Simpósio “O Futuro da Artilharia de Campanha no Processo de Transformação da Força Terrestre”, realizado em Porto Alegre/RS, de 22 a 23 de novembro de 2011. c. As demais conclusões parciais são extraídas das interações ocorridas entre os diversos participantes do fórum, que colaboraram na produção de um conhecimento compartilhado, dentro de um ambiente virtual, acadêmico, doutrinário e inovador. Outras observações e sugestões, a qualquer momento, poderão ser incluídas visando ao aperfeiçoamento ou à complementação das conclusões apresentadas, mesmo porque a produção de conhecimento é um processo continuado.

2. PRINCIPAIS CONCLUSÕES DO SIMPÓSIO REALIZADO EM 2011

a. O Projeto de Força (PROFORÇA) dará direção aos estudos e planejamentos estratégicos, assim como orientará o processo de transformação do Exército Brasileiro (EB), que conduzirá a Força do estágio que se encontra para um patamar mais elevado, compatível com a estatura do País. b. Questões doutrinárias incidem no processo de transformação da Força Terrestre (F Ter), fundamentadas em três pilares: “como combater” (hipóteses, concepções, lições aprendidas e melhores práticas); “como organizar” [Quadro de Organização (QO) = Base Doutrinária + Quadro de Cargos (QC) + Quadro de Dotação de Material (QDM)] e “como equipar” [material de emprego militar (MEM) e condicionantes operacionais (CONDOP)]. c. Os novos ambientes operacionais implicam na necessidade de forças convencionais flexíveis, com capacidade de se moldarem aos diversos ambientes que possam surgir. A adaptabilidade e a flexibilidade são atributos impositivos em função da diversidade e da imprevisibilidade das novas ameaças. d. As atuais operações (Op) são caracterizadas pela rapidez na obtenção dos resultados e pela minimização de custos e baixas. Nesse sentido, a mobilização estratégica cresce significativamente de valor, impondo a conjugação de forças mecanizadas (Mec), blindadas (Bld) e ligeiras (Lg). e. A doutrina é sensivelmente influenciada pela tecnologia e pelo ambiente geoestratégico. Torna-se latente a proliferação de tecnologias para a produção de sistemas de armas cada vez mais sofisticados. A tecnologia faz-se presente pelo emprego intensivo de sensores, decisores (processadores) e atuadores de toda ordem. f. Nos novos cenários mundiais, é imprescindível a realização de fogos mais precisos, com menos efeitos colaterais. Os meios de Ap F deverão buscar precisão, longos alcances, mobilidade para atuar em qualquer parte do País, pronta resposta, capacidade para atuar em amplo espectro, comando e controle e quadros capacitados. Será dada ênfase em simulação de combate. g. A simples modernização dos meios de lançamento não é suficiente para viabilizar o emprego da Art Cmp. Há necessidade de se adquirir um “sistema completo”, incluindo os demais subsistemas (comando e controle da direção do tiro, observação, topografia, busca de alvos, comunicações, meteorologia, logística, etc.). h. A brigada (Bda) continua a ser o módulo básico de emprego da F Ter. O Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) em apoio a essa Bda (orgânico ou recebido do escalão superior) tem por missão proporcionar Ap F mínimo, contínuo e cerrado aos seus elementos de manobra. É imprescindível que os GAC das Bda sejam dotados de material com mobilidade compatível e com alcance adequado que os possibilitem cumprir suas missões de forma eficaz. i. O Ap F prestado a uma Bda Bld deverá ser de responsabilidade de um GAC autopropulsado (AP) sobre lagartas (SL) com calibre 155mm. Esse GAC deve possuir alcance e letalidade compatíveis com a mobilidade da tropa apoiada e com a natureza das forças com que deve se defrontar. j. O Ap F cerrado e contínuo é requisito fundamental da Artilharia em apoio à Bda Mec. Dentre as principais características, o material da Art Cmp deverá possuir alcance superior a 20 km e calibre 155mm, sendo capaz de entrar em posição, atirar e sair de posição com grande rapidez, evitando os fogos de contrabateria. O material a ser adotado poderá ser AP sobre rodas (SR) ou AR, com o objetivo de possuir a mesma mobilidade das unidades a serem apoiadas. k. Em relação às Bda Lg e especiais, para bem cumprir as suas missões, o armamento da Art Cmp deverá ter as seguintes características: ser um material leve, versátil, auto-rebocado (AR) e/ou helitransportado, possibilidade de atirar em 6400”’ e alcance compatível com a missão da Bda. Essas características conduzem para dotar os GAC com 2 (duas) Baterias de Obuses (Bia O) 105mm AR e 1 (uma) Bateria de Morteiros (Bia Mrt) 120mm. l. As influências doutrinárias nas demandas para o Ap F indicam: mudança de posição com grande frequência; grande alcance, rapidez, precisão, cadência de tiro e letalidade; executar fogos eficazes em especial sobre os sistemas C2 e logístico inimigos e realizar fogos de interdição e contrabateria; realizar a saturação de área mediante emprego de LMF; ter a capacidade de realizar a busca de alvos (BA) a grandes profundidades e de modo integrado entre os diversos escalões e meios; ter a possibilidade de localizar nossas posições de tiro e os alvos inimigos de imediato e com precisão; ter a capacidade de estabelecer as ligações em todos os escalões e coordenar, de modo eficaz, os fogos aéreos, de Artilharia e morteiros, no complexo ambiente não linear, valendo-se de meios informatizados; calcular missões de tiro com máxima precisão e rapidez, munição adequada e utilizando para isso meios informatizados; possuir comunicações baseadas no sistema rádio; privilegiar os princípios da massa e centralização. m. Os obuseiros com calibre 155mm apresentam-se como os principais meios de lançamento para o Ap F na maioria das Op da atualidade. n. A aquisição de um determinado MEM é apenas a “ponta de um grande iceberg”. Outros aspectos decorrem dessa aquisição, como por exemplo: manuais técnicos; suporte logístico integrado; capacitação de pessoal; ferramental; peças de reposição; conjuntos sobressalentes; munição passível de ser produzida no Brasil (autonomia estratégica); viaturas especiais (de comando, remuniciamento, de controle e direção do tiro, de logística, observação, socorro, etc.); sistema de controle e direção do tiro; sistema de localização; levantamento topográfico; comunicações; BA; optrônicos; aparelhos de pontaria; simuladores; instalações; etc. o. Sugeriu-se, ainda, a criação de um Centro de Instrução de Apoio de Fogo (CIApF). Esse CIApF seria uma organização militar (OM), com comandante e quadro de pessoal próprios, que centralizaria as instruções e os adestramentos mais específicos relacionados com as atividades de Ap F, quer sejam terrestres, aéreas ou navais. Os alunos desse Centro poderiam ser do EB, da Marinha do Brasil (MB), da Força Aérea Brasileira (FAB) e militares de nações amigas. No tocante ao EB, além dos Artilheiros, que seriam especificamente capacitados no emprego de mísseis e foguetes, poderiam frequentá-lo militares de outras armas, envolvidos na coordenação do Ap F e na busca de alvos (BA).

3. O PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E A ARTILHARIA DE CAMPANHA

a. Como exposto anteriormente, o EB encontra-se em um processo de transformação na busca de novas capacidades para os seus meios de combate. Nesse contexto, a Art Cmp, como parte do sistema operacional apoio de Ap F da F Ter, não poderá estar dissociada do processo de transformação. Assim, cresce de importância uma Art Cmp moderna e adestrada, assegurando a defesa do território nacional e dissuadindo possíveis objetivos internacionais que não interessem ou causem ameaças à nação brasileira (capacidade dissuasória). b. Os atuais meios da Art Cmp estão defasados tecnologicamente, muito aquém dos objetivos de dissuasão pretendidos pelo País (fator de risco). Os avanços tecnológicos influenciam diretamente a arquitetura do combate moderno, trazendo inúmeras possibilidades relacionadas ao material, ao pessoal e à doutrina militar. c. Devido à maior tecnologia da munição, maior letalidade e possibilidade de atingir maiores alcances, a tendência da Artilharia do futuro é que o calibre 155mm prepondere em relação ao calibre 105mm. No entanto, algumas Grandes Unidades (GU) continuarão adotando em seus grupos o material 105mm, devido às características das missões a que irão cumprir. d. Os desafios dos conflitos modernos devem ser superados com precisão e eficácia. Dessa forma, cresce de importância a preocupação com a preservação de vidas civis, além da necessidade de observância ao que prescreve o Direito Internacional dos Conflitos Armados (DICA). Desse modo, é altamente desejável que os meios de lançamento da Art Cmp possuam tecnologia capaz de realizar disparos com munições inteligentes.

4. MEIOS DE APOIO DE FOGO (SUBSISTEMA LINHA DE FOGO)

a. A definição em relação ao uso de obuseiros AP SL, AP SR ou AR deve levar em consideração o ambiente operacional no qual o material será empregado e que tipos de Bda compõem a divisão apoiada. b. Os GAC das Bda Mec necessitarão de material mais moderno, capaz de apoiar com eficiência as missões dessas GU. Analogamente, devem-se dotar os GAC das GU Art com obuseiros capazes de aprofundar os fogos da divisão com a mesma mobilidade de suas peças de manobra. Uma opção seria a adoção do obuseiro 155mm, L52, AP SR Caesar, da França, montado sobre o chassi de um caminhão. Além do Caesar, outros materiais disponíveis no mercado mundial são o obuseiro sul-africano 155mm AP SR G6, o obuseiro 155mm AP SR Archer (Sueco), o obuseiro norte-americano de 155mm AR M777 A2 e o obuseiro espanhol 155mm AR Santa Bárbara APU SBT-1. c. Sugere-se, ainda, o desenvolvimento de um obuseiro 155mm AP SR nacional, montado em um chassi de caminhão, seja em parceria com empresas estrangeiras ou com o desenvolvimento de um produto 100% nacional, de acordo com a Lei nº 12.598, de 22 de março de 2012, que aprovou as normas especiais para as compras, as contratações e o desenvolvimento de produtos e de sistemas de defesa. d. As Bda Bld impõem GAC com mobilidade compatível e material para prestar um Ap F adequado. Uma alternativa seria o obuseiro 155mm AP M109 A5, de fabricação norte-americana, versão mais moderna do M109 A3, que atualmente dota alguns GAC divisionários. Outra opção seria o obuseiro 155mm, de 52 calibres (L52), AP SL Panzerhaubitze 2000 (PzH 2000), de procedência alemã. e. Destaca-se que o M109 A5 enfrentaria os mesmos problemas logísticos do material M109 A3 e o PzH 2000 os do Leopard. O PzH 2000 é bem mais pesado (50 t) do que o M109 A5 (28 t), o que poderá dificultar a mobilidade e a concentração desse meio para o ambiente operacional brasileiro. f. Há opções de revitalização e modernização dos obuseiros M109 A5, transformando-os em M109 A5 Plus. Essas revitalizações, dentre outros itens, incluem: sistema automático de controle de tiro (Automatic Fire Control System – AFCS) e GPS embarcado, que permitem navegar com precisão (localização geográfica), calcular dados de tiro, aumentar a cadência de tiro e maior rapidez na saída de posição; navegador inercial; trava automática do tubo para deslocamentos não operacionais; sistema de medida de velocidade inicial (Vo); determinação de posicionamento de navegação; lagartas T-154; e novo sistema de comunicações (AN/VIC-1 e AN/VIC-3 Intercom System). g. Para completar a dotação de viaturas blindadas especiais para os GAC AP SL, sugerem-se as seguintes versões (EUA): M992 para remuniciamento; M548 para manutenção, apoio logístico e carregamento de diferentes tipos de material; M577 para o Cmt GAC, Cmt Bia O, CLF e C Tir; M981 (Fire Support Team Vehicle – FISTV) para o observador avançado, que é uma variante da Vtr M113 (Forward Observer Vehicle – FOV); e M578 para socorro. h. Para os GAC das Bda Lg e especiais, os obuseiros 105mm AR M56 Oto Melara e morteiros 120mm poderiam continuar em uso. Outra opção seria dotar esses GAC com obuseiro 105mm L119 Light Gun, contudo há que se verificar a possibilidade desse material ser helitransportado com os meios existentes no EB e concluir sobre sua adequabilidade de emprego em ambiente de selva. i. No mundo, as tendências estão sendo consolidadas por meio do desenvolvimento de novos materiais, que são as seguintes: 1) aumento do alcance máximo de tiro: para além dos 50 km com munição assistida. Com a munição Excalibur (EUA) tem-se atingido alcances acima de 50 km e com a munição V-LAP (África do Sul) alcances de 70 km; 2) capacidade de rápida entrada e saída de posição. O Archer (Sueco), por exemplo, leva 30 segundos para parar e estar pronto para o tiro; sai de posição em 30 segundos, o que permite evitar fogos de contrabateria; 3) aumento da cadência de tiro: de 6 a 10 tiros por minuto. 4) capacidade de projeção e rápida intervenção. Os materiais devem ter possibilidade de serem facilmente transportados pelos atuais meios aéreos; 5) carregamento de menores quantidades de munições nas peças: de 20 a 30 granadas por peça, exigindo a proporção de uma viatura remuniciadora por peça. Quando se adquirir o armamento devem ser adquiridas as viaturas remuniciadoras; 6) carregamento automatizado de granadas. Sistemas modernos eliminam a participação de serventes no carregamento das granadas, o que permitirá reduzir efetivos e racionalizar meios; 7) localização geográfica (topográfica) das peças em tempo real: por meio de navegação inercial, GPS, etc. Isso reforça a ideia de que, quando se comprar um determinado material, deve-se adquirir o seu sistema de localização em tempo real. Destaca-se que tecnologias estão sendo desenvolvidas para realizar interferências intencionais em receptores GPS, com a finalidade de bloquear os sinais de satélites. Essas interferências confundem os dispositivos, que não conseguem distinguir a exata localização. Uma solução seria a integração do GPS com uma plataforma de navegação inercial; 8) redução da guarnição das peças. Materiais mais modernos projetam uma guarnição de até 2 (dois) homens (um motorista e um servente), além de dispensar levantamentos topográficos, turmas de reconhecimentos, etc.; 9) integração dos subsistemas BA, Obs, central de tiro (C Tir), Com e linha de fogo (LF), por meio de programa de computador. A generalização do uso dos sistemas de navegação por GPS, associados aos mais variados desenvolvimentos em nível das tecnologias da informação e sistemas C2, permite à Art ocupar posições e efetuar missões de tiro de forma precisa e eficaz em curtos espaços de tempo, bem como o Ct da DT, com elementos individualizados, permitindo a utilização dos quadros de tiro adequados à tipologia dos objetivos. Materiais com maior alcance exigem capacidades de BA, Obs do tiro e Ct de resultados mais eficazes e em profundidade, bem como sistemas de comando, controle e comunicações (C3) com alcance e agilidade compatíveis. Sistemas GPS para a localização precisa de cada peça de Art, associados a sistemas DT computadorizados, permitem a determinação – e transmissão automática – de elementos de tiro para cada peça individualmente, eliminando a necessidade de entrar em posição em LF, privilegiando a dispersão das peças e reduzindo a vulnerabilidade à contrabateria e aos ataques aéreos; 10) adoção do calibre 155mm e tubos L52. Verifica-se um campo de atuação cada vez mais reduzido para o calibre 105mm, normalmente adotado para equipar unidades aerotransportadas. A tendência de mercado e desenvolvimento de sistemas passa pela generalização do calibre 155mm, com múltiplas configurações e modelos de comprimento dos tubos e volume das câmaras. Observa-se, ainda, uma uniformização na adoção de sistemas ultraleves 155mm/L52 modelo OTAN, recorrendo a novas ligas de titânio mais resistentes e leves; 11) emprego de munições inteligentes e especiais, com alcances e níveis de precisão cada vez maiores (Copperhead, Excalibur, Bonus, Dual-Purpose Improved Conventional Munition – DPICM, FAmily of SCAtterable Mines – FASCAM, etc.). Munições inteligentes permitem o guiamento terminal, as quais podem ter submunições com sensores na respectiva espoleta e possibilitam a introdução de correções durante a sua trajetória. A evolução nas munições permite o seu emprego, de forma “cirúrgica”, com um erro circular mínimo, sobre alvos em movimento com elevada proteção, minimizando eventuais danos colaterais na área do objetivo. Ressalta-se o Kit de Guiamento de Precisão (PGK), que aumentará a precisão das granadas 155mm e 105mm. 12) capacidade para realizar o tiro de impactos simultâneos de granadas múltiplas (MRSI). É possível para a Art moderna, controlada por computador e dotada de sistema de carregamento automático, atirar com mais de uma trajetória em um mesmo alvo, com curvas que chegam simultaneamente, o que é denominado de impacto simultâneo de múltiplas granadas (MRSI). Exemplos de armas MRSI são: G6-52 da Denel, África do Sul, que pode disparar seis granadas simultaneamente em alvos a, pelo menos, 25 km de distância; PzH 2000, da Alemanha, que pode disparar cinco granadas simultaneamente em alvos a, pelo menos, 17 km de distância; dentre outras; 13) disponibilidade de sistemas de C2 cada vez mais desenvolvidos e com maior capacidade de processar informação; e 14) adoção de simuladores de tiro para a preparação e o adestramento de frações e subunidades, assim como para proporcionar melhor aproveitamento da munição disponível em exercícios de tiro real.

5. DEMAIS SUBSISTEMAS DA ARTILHARIA DE CAMPANHA

a. A grande transformação da Art Cmp estará na esteira dos avanços da tecnologia nos subsistemas sensores, decisores (processadores) e atuadores. b. Na impossibilidade de se adquirir um sistema de armas integrado, há que se dotar as OM Art com subsistemas modernos para suprir essa carência, de preferência de fabricação nacional para, em um segundo momento, buscar no mercado externo. Acerca desse último aspecto, deveriam ser priorizadas aquisições que permitissem a transferência de tecnologia para o desenvolvimento de materiais nacionais. c. O subsistema de controle e direção de tiro deve ser computadorizado e integrado com os demais subsistemas. Essa exigência torna-se ainda mais importante com o aumento do alcance do material de Art. Existem vários software e hardware que permitem conduzir o tiro de Art integrando os demais subsistemas. O sistema Gênesis (IMBEL; Brasil) poderia suprir essa demanda, desde que o seu desenvolvimento vislumbre uma nova plataforma de programação, utilização de equipamentos modernos e robustecidos, e funcionalidades que o capacite a executar o planejamento e a coordenação de Ap F e integrar os meios de BA disponíveis na FT. Para tanto, há que se verificar o andamento desse sistema. d. No mercado externo, apresentam-se os seguintes produtos: o sistema tático avançado de dados da Art Cmp (Advanced Field Artillery Tactical Data System – AFATDS) do Exército dos EUA; o TOPAZ, fabricado pela WB Eletrônica (Polônia); e o sistema STORM da empresa francesa SAGEM (França). e. Para os obuseiros AR, uma alternativa seria dotar esses materiais com módulos de digitalização (Towed Artillery Digitalization – TAD), que são integrados aos sistemas de comando e controle da direção de tiro e proporcionam a capacidade automática de pontaria da peça. Essa digitalização compõe-se basicamente de: computador de tiro; monitores do chefe da peça, do apontador e do atirador; comunicação digital para a Central de Tiro e para os sensores dos sistemas de posição e navegação (Unidade de Navegação Inercial – INU); Sistema de Posicionamento Global (GPS); e sensor de movimento do veículo (VMS). Algumas versões da TAD permitem integrar esse sistema com o de controle de tiro de morteiro. f. Para a pontaria das peças, os sistemas de posicionamento e pontaria das peças (Gun Laying and Positioning System – GLPS), por serem multifuncionais, podem ser utilizados tanto para apontar as peças como para realizar levantamento topográfico e designar alvos, conforme suas configurações. A empresa suíça Leica possui instrumentos para essa finalidade: o LEICA M67, composto de giroscópio SKK3-08, Teodolito eletrônico T502S, Telêmetro Laser MRF2000-2 Eyesafe, tripé SST 90-1, baliza-alvo, conector de dados AN/PSN-11 PLGR, além de GPS; e o Goniômetro Digital LEICA SG12, acoplado com o Telêmetro MRF200. g. Citam-se também: o sistema LINAPS (Reino Unido); o SIGMA 30, da SAGEM (França); e o AGLS Scouter (Azimuth-Elbit-Israel), cuja concepção é baseada em uma configuração multifuncional sobre um teodolito eletrônico, denominado ATLAS, que funciona como uma plataforma na qual podem ser configurados diferentes modelos de GPS e optrônicos (incluindo telêmetro laser). h. Uma alternativa, em função da elevada indisponibilidade dos goniômetros-bússola (GB) DFV, é a aquisição de GB M2 ou M2A2 Aiming Circle (EUA), pelo antigo processo de pontaria recíproca. i. A BA inexiste, carecendo de órgãos e meios apropriados. O Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA utiliza o radar AN/TPQ-36 versão (V) 8, que localiza armas de tiro curvo de médio alcance, permite visualizar dados, com armazenamento digital de mapas, e processa até 20 alvos por minuto. O radar AN/TPQ-37 é uma versão de longo alcance para detectar e rastrear fogos de Art e determinar ponto de origem para o fogo de contrabateria. O AN/TPQ-47 Firefinder Block II é radar da próxima geração e substituirá o AN/TPQ-37, para detectar mísseis balísticos táticos para além de 300 km de distância. Menciona-se, ainda, o radar sueco ARTHUR C, que é capaz de detectar granadas de Art a mais de 30 km de distância com um erro provável circular de 0,2% do alcance. Além desses materiais, o Radar SENTIR M20 poderia suprir a necessidade de meios para a vigilância terrestre. j. Outro meio de BA é o Sistema de Localização de Artilharia Hostil (HALO), fabricado pela SELEX Galileo, que está em serviço no Exército britânico e no Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA. Esse sistema determina a localização de morteiros e Art com precisão, confiabilidade e velocidade. O HALO emprega Postos de Sensores não tripulados (SP), que reúnem grupos de microfones sensíveis, para detectar ondas acústicas geradas por arma de fogo, fogos de morteiros e outras explosões. Os dados dos SP são comunicados ao Posto de Comando HALO, onde é processado e a localização da origem do som é apresentada ao operador. k. Para designação de alvos, por parte de observadores avançados, citam-se: o Goniômetro Digital VIKING 2000, da empresa Instro Precision, sediada no Reino Unido; o STERNA Precision Target Location System, nas versões “M”, “V” e “J”, da empresa Vectronix, da Suíça; o instrumento prismático de observação VECTOR, da empresa Vectronix; o JIM LR, da empresa SAGEM; e o CORAL CR, da empresa Azimuth (Elbit-Israel), ou ainda uma versão da plataforma ATLAS (Azimuth-Elbit) – para posicionamento e pontaria – configurada com um Telêmetro de maior alcance. l. O Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) a ser adquirido deverá ter aplicação na BA de Art (busca, identificação e determinação de posição de alvos) e atividades típicas de inteligência, comando e controle, bem como capacidade em obter informações de áudio, vídeo e posicionamento, em tempo real, por meio de suas unidades de recepção individual. Além disso, o VANT deverá auxiliar o deslocamento de tropas, a avaliação de danos e a vigilância e o monitoramento de grandes áreas. Podem ser listados os seguintes materiais: VANT Shadow 200 (AAI; EUA); VANT Sperwer B (SAGEM; França); VANT Hermes 180 (Elbyt Systems; Israel); VANT I-VIEW250 (IAI; Israel); VANT HUNTER RQ-5A (TRW/IAI; EUA e Israel); VANT Falco (Selex Galileo; Itália); e VANT Falcão da AVIBRAS (Brasil). m. A topografia (Topo), apesar da disponibilidade de diferentes modelos de GPS no mercado, opera-se, ainda, pelo modo convencional utilizando trena, balizas, GB, calculadoras e fichas. A rapidez no levantamento topográfico faz-se necessário, em especial para o estabelecimento de uma mesma trama para centralizar o tiro, aumentar a precisão e dinamizar a sua execução. Essa defasagem pode ser suprida com a aquisição de material disponível no mercado nacional, de emprego dual. n. Para Topo, citam-se: a Estação Total SmartStation com GPS integrado, que determina coordenadas com precisão de centímetros a uma distância de até 50 km da estação de referência; o sistema de campanha Uliss 30 XP; e o Garmin Oregon 300, que possui tela touchscreen, armazena pontos de usuário, percursos, rotas e geocaches, possibilitando comunicação entre unidades sem necessitar de fios; e a plataforma ATLAS (Azimuth-Elbit; Israel) com a configuração mais adequada à topografia. No entanto, há risco de interferências intencionais em receptores GPS, o que conduz para integração daquele sistema com plataformas de navegação inercial. Importante associar, também, o uso do sistema de navegação inercial ao goniômetro digital para realizar o levantamento topográfico. Nesse sentido, sugere-se adoção, por exemplo, do SIGMA 30 INS da SAGEM francesa, que equipa os obuseiros Caesar e Archer. o. A meteorologia, de igual maneira, utiliza métodos ultrapassados para a obtenção de dados das condições atmosféricas, que podem influir nas trajetórias do tiro de Art. Com o maior alcance dos materiais, as trajetórias mais longas tornam-se particularmente sensíveis a esses fatores. A estação meteorológica MARWIN 32 é um exemplo de estação meteorológica moderna, que pode atender aos requisitos necessários do subsistema. p. O subsistema comunicações (Com) tem se apoiado em equipamentos obsoletos. A Art Cmp necessita de Com confiáveis, que utilizem rádios de última geração com medidas de proteção eletrônica capazes de impedir o acesso do inimigo às posições de bateria, postos de comando (PC) e áreas de trens por meio da guerra eletrônica. O aumento nos alcances dos materiais da Art Cmp exigirá também aumento nos alcances dos equipamentos Com, inclusive de transmissão automática de dados. O EB está adquirindo os equipamentos rádio FALCON III, da empresa Harris dos EUA, que poderão suprir essa demanda. Da mesma forma, versões do rádio Mallet (IMBEL; Brasil), no estado da arte, poderiam ser alternativas viáveis, no entanto, há que se verificar o estágio do desenvolvimento desse material e a sua capacidade de integrar o sistema de comando e controle da direção de tiro, com transmissão de dados e voz, assim como os alcances de utilização. q. O subsistema logístico também é precário. Destacam-se as dificuldades de manutenção dos materiais de Art, em especial pela ausência de uma OM de manutenção orgânica à GU Art, porquanto os B Log divisionários não conseguem atender às necessidades da Art. r. O desenvolvimento de munições inteligentes no Brasil dependeria do interesse de centros de tecnologia de ponta e do aporte financeiro de grandes empresas de defesa. É muito importante que sejam adquiridas munições inteligentes e especiais, com o objetivo de atualizar doutrinária e operacionalmente a Art Cmp. s. Destaca-se o PGK XM1156 baseado em espoletas que corrigem trajetórias de granadas e aumentam a precisão dos materiais 155mm e 105mm. Esse Kit é de baixo custo e usado no lugar da espoleta padrão. Versões mais novas do Kit terão GPS para fornecer a localização da granada e o tempo da trajetória, enquanto um sistema de navegação inercial determinará a trajetória correta e ajustará o tiro para uma maior precisão. t. Importante destacar os módulos de treinamento da guarnição da peça (Howitzer Crew Trainer – HCT) para os obuseiros. Esses módulos de treinamento permitem treinar a guarnição da peça, simulando o tiro de Art, e o manuseio da munição para diferentes missões. Além de auxiliarem no adestramento, proporcionam o desenvolvimento de habilidades e servem para avaliar os desempenhos individuais e coletivos da guarnição da peça. Os módulos deverão ter capacidade de serem integrados aos simuladores de Ap F (por exemplo: SAFO).

https://doutrina.ensino.eb.br/index.xhtml

via http://cartaman2011.wordpress.com/2012/ ... -exercito/




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2308 Mensagem por Lord Nauta » Sáb Jul 14, 2012 4:00 pm

O texto postado pelo Colega Knigh7 demonstra que a artilharia do EB esta sendo dirigida por profissionais competentes. O que falta e eles são as verbas necessárias para a modernização da referida arma.

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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2309 Mensagem por gribel » Sáb Jul 14, 2012 10:01 pm

Paisano escreveu:
Pergunta de leigo mesmo:

Qual a diferença desse conjunto todo para esse obus rebocado simplesmente por um caminhão? Me pareceu muita coisa cara para "o mesmo" . Compensa o investimento nessa embalagem?
Quer dizer...pelo que me lembre, nos tempos de EB...o tempo gasto pelas baterias era mais ou menos esse mesmo. Mas como eu só os via em atividades em conjunto, era mais visão C13 da coisa.

Abraços.

ps: me perdoem se minhas lembraças pregam-me "peças", se me entendem....




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2310 Mensagem por knigh7 » Dom Jul 15, 2012 12:37 am

Lord Nauta escreveu:O texto postado pelo Colega Knigh7 demonstra que a artilharia do EB esta sendo dirigida por profissionais competentes. O que falta e eles são as verbas necessárias para a modernização da referida arma.

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Eu gostei do texto e pensei igual a você.

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