MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Brasil pode chegar a 200 aeroportos regionais até 2014
Por Reuters, reuters.com, Atualizado: 25/06/2012 16:11
SÃO PAULO, 25 Jun (Reuters) - O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, disse nesta segunda-feira que o número de aeroportos regionais no Brasil poderá saltar dos atuais 129 para 200 em 2014.
"Os aeroportos regionais são uma prioridade. Estamos discutindo isso no governo e esse trabalho está em definição", afirmou em coletiva de imprensa, após participar de evento em São Paulo.
Bittencourt ressaltou que o Plano de Aviação Regional, que irá determinar os investimentos a serem realizados na expansão dos aeroportos além do número de aeroportos regionais, ainda não foi concluído.
"As companhias aéreas querem voar para esses aeroportos. Nós temos que identificar esses aeroportos, e ver quais as estratégias para fazer uma melhor cobertura nacional. Isso é o que estamos discutindo agora. A forma de fazer isso, pode ser por meio de investimentos da Infraero, ou por meio de investimentos dos Estados e Municípios", disse.
O ministro disse ainda que não há uma decisão sobre concessão de mais aeroportos à iniciativa privada. Neste ano, o governo realizou um leilão para concessão dos aeroportos de Guarulhos e Viracopos, no Estado de São Paulo, e de Brasília.
"Os aeroportos que eram mais sensíveis já foram concedidos. Agora a concessão é uma alternativa de investimento no setor e não existe nenhuma decisão sobre concessão de novos aeroportos", disse.
Bittencourt garantiu que os investimentos previstos pela Infraero nos demais aeroportos são suficientes para atender as necessidades do setor até a Copa do Mundo de 2014.
"São quatro aeroportos (concedidos) e mais investimentos em outros 62 aeroportos. Em todos os aeroportos da Copa estão sendo feitos investimentos para atender as necessidades da Copa... Nenhum está com as obras atrasadas", afirmou ele, ressaltando que todas as obras previstas serão entregues até dezembro de 2013.
Fonte: http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx? ... =251444508
Por Reuters, reuters.com, Atualizado: 25/06/2012 16:11
SÃO PAULO, 25 Jun (Reuters) - O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, disse nesta segunda-feira que o número de aeroportos regionais no Brasil poderá saltar dos atuais 129 para 200 em 2014.
"Os aeroportos regionais são uma prioridade. Estamos discutindo isso no governo e esse trabalho está em definição", afirmou em coletiva de imprensa, após participar de evento em São Paulo.
Bittencourt ressaltou que o Plano de Aviação Regional, que irá determinar os investimentos a serem realizados na expansão dos aeroportos além do número de aeroportos regionais, ainda não foi concluído.
"As companhias aéreas querem voar para esses aeroportos. Nós temos que identificar esses aeroportos, e ver quais as estratégias para fazer uma melhor cobertura nacional. Isso é o que estamos discutindo agora. A forma de fazer isso, pode ser por meio de investimentos da Infraero, ou por meio de investimentos dos Estados e Municípios", disse.
O ministro disse ainda que não há uma decisão sobre concessão de mais aeroportos à iniciativa privada. Neste ano, o governo realizou um leilão para concessão dos aeroportos de Guarulhos e Viracopos, no Estado de São Paulo, e de Brasília.
"Os aeroportos que eram mais sensíveis já foram concedidos. Agora a concessão é uma alternativa de investimento no setor e não existe nenhuma decisão sobre concessão de novos aeroportos", disse.
Bittencourt garantiu que os investimentos previstos pela Infraero nos demais aeroportos são suficientes para atender as necessidades do setor até a Copa do Mundo de 2014.
"São quatro aeroportos (concedidos) e mais investimentos em outros 62 aeroportos. Em todos os aeroportos da Copa estão sendo feitos investimentos para atender as necessidades da Copa... Nenhum está com as obras atrasadas", afirmou ele, ressaltando que todas as obras previstas serão entregues até dezembro de 2013.
Fonte: http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx? ... =251444508
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Governo anuncia mais de R$ 8 bilhões para PAC Equipamentos
27/06/2012 - 12h19
Brasília - Na busca de alavancar o crescimento da economia, o governo anunciou hoje (27) o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Equipamentos. A finalidade é disponibilizar R$ 8,4 bilhões para agilizar as compras governamentais com preferência à aquisição de produtos da indústria nacional. Esta é mais uma série de medidas para tentar evitar a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, ante a crise internacional.
O programa anunciado pelo governo prevê aquisições nas áreas de saúde, defesa, educação e agricultura, como retroescavadeiras, ambulâncias, ônibus escolares, motocicletas para policiais, veículos lançadores de mísseis e blindados.
Na área de saúde, mais de 80 itens produzidos no país poderão ser adquiridos com preços até 25% superiores aos dos concorrentes, de acordo com o Ministério da Saúde. A margem de preferência vai variar entre 8% e 25% para o que for produzido pela indústria brasileira até junho de 2017. Entre os itens previstos estão tomógrafos e aparelhos de hemodiálise.
O governo também oferecerá financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a compra de equipamentos na área de saúde. Nesse caso, o índice de nacionalização deve ser de, no mínimo, 60% como forma de estimular a produção de equipamentos médicos no Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde.
Além de estimular a economia, o programa vai atuar no combate a problemas como a seca e beneficiar escolas por meio da compra de ônibus e mobiliários. No total, na área educacional, serão adquiridos 8,5 mil veículos e 30 mil móveis. Para combater a seca, serão comprados 8 mil caminhões e 3 mil patrulhas agrícolas (conjunto formado por tratores e implementos na busca de aumentar a produtividade agrícola).
Entre os veículos, estão ainda 2,1 mil ambulâncias para o Sistema Único de Saúde e 160 vagões de trens, além de 500 motocicletas para as polícias Federal e Rodoviária Federal.
Parte dos R$ 8,4 bilhões a serem gastos nas compras governamentais já estava prevista no Orçamento de 2012, o adicional necessário chegará a R$ 6,6 bilhões, de acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Com isso, a previsão de investimentos do PAC para 2012 sobe de R$ 42,6 bilhões para R$ 51 bilhões. “É o maior já feito em um ano”, destacou.
As projeções de analistas do mercado financeiro, divulgadas esta semana pelo Banco Central, indicam que a economia pode crescer apenas 2,18%, em 2012, ante a crise mundial. Caso se confirme, será um crescimento bem menor do que os 2,7% registrados no ano passado.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia ... uipamentos
27/06/2012 - 12h19
Brasília - Na busca de alavancar o crescimento da economia, o governo anunciou hoje (27) o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Equipamentos. A finalidade é disponibilizar R$ 8,4 bilhões para agilizar as compras governamentais com preferência à aquisição de produtos da indústria nacional. Esta é mais uma série de medidas para tentar evitar a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, ante a crise internacional.
O programa anunciado pelo governo prevê aquisições nas áreas de saúde, defesa, educação e agricultura, como retroescavadeiras, ambulâncias, ônibus escolares, motocicletas para policiais, veículos lançadores de mísseis e blindados.
Na área de saúde, mais de 80 itens produzidos no país poderão ser adquiridos com preços até 25% superiores aos dos concorrentes, de acordo com o Ministério da Saúde. A margem de preferência vai variar entre 8% e 25% para o que for produzido pela indústria brasileira até junho de 2017. Entre os itens previstos estão tomógrafos e aparelhos de hemodiálise.
O governo também oferecerá financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a compra de equipamentos na área de saúde. Nesse caso, o índice de nacionalização deve ser de, no mínimo, 60% como forma de estimular a produção de equipamentos médicos no Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde.
Além de estimular a economia, o programa vai atuar no combate a problemas como a seca e beneficiar escolas por meio da compra de ônibus e mobiliários. No total, na área educacional, serão adquiridos 8,5 mil veículos e 30 mil móveis. Para combater a seca, serão comprados 8 mil caminhões e 3 mil patrulhas agrícolas (conjunto formado por tratores e implementos na busca de aumentar a produtividade agrícola).
Entre os veículos, estão ainda 2,1 mil ambulâncias para o Sistema Único de Saúde e 160 vagões de trens, além de 500 motocicletas para as polícias Federal e Rodoviária Federal.
Parte dos R$ 8,4 bilhões a serem gastos nas compras governamentais já estava prevista no Orçamento de 2012, o adicional necessário chegará a R$ 6,6 bilhões, de acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Com isso, a previsão de investimentos do PAC para 2012 sobe de R$ 42,6 bilhões para R$ 51 bilhões. “É o maior já feito em um ano”, destacou.
As projeções de analistas do mercado financeiro, divulgadas esta semana pelo Banco Central, indicam que a economia pode crescer apenas 2,18%, em 2012, ante a crise mundial. Caso se confirme, será um crescimento bem menor do que os 2,7% registrados no ano passado.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia ... uipamentos
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Esse PAC dos Equipamentos é uma das coisas mais esdrúxulas que já vi. Mostra uma total incompreensão que o governo e burocratas tem de economia e tão desesperados insistindo em gastança inútil.
NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
ao invés de investir em P D, inovação, desoneração e simplificação fiscal, infraestrutura, etc, ficam com essa de reduzir IPI de fogão e carro, compra de bugiganga, entre outros. São medidas muito pontuais.Vitor escreveu:Esse PAC dos Equipamentos é uma das coisas mais esdrúxulas que já vi. Mostra uma total incompreensão que o governo e burocratas tem de economia e tão desesperados insistindo em gastança inútil.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
O "custo Lula".
Carlos Alberto Sardenberg - Blog do Noblat - 28.06.12.
Há menos de três anos, em 17 de setembro de 2009, o então presidente Lula apresentou-se triunfante em uma entrevista ao jornal “Valor Econômico”.
Entre outras coisas, contou, sem meias palavras, que a Petrobras não queria construir refinarias e ainda apresentara um plano pífio de investimentos em 2008.
“Convoquei o conselho” da empresa, contou Lula. Resultado: não uma, mas quatro refinarias no plano de investimentos, além de previsões fantásticas para a produção de óleo.
Em 25 de junho último, a Petrobras informa oficialmente aos investidores que, das quatro, apenas uma refinaria, Abreu e Lima, de Pernambuco, continua no plano com data para terminar. E, ainda assim, com atraso, aumento de custo e sem o dinheiro e óleo da PDVSA de Chávez.
Todas as metas de produção foram reduzidas. As anteriores eras “irrealistas”, disse a presidente da companhia, Graça Foster, acrescentando que faria uma revisão de processos e métodos. Entre outros equívocos, revelou que equipamentos eram comprados antes de os projetos estarem prontos e aprovados.
Nada se disse ainda sobre os custos disso tudo para a Petrobras. Graça Foster informou que a refinaria de Pernambuco começará a funcionar em novembro de 2014, com 14 meses de atraso em relação à meta anterior, e custará US$ 17 bilhões, três bi a mais. Na verdade, as metas agora revistas já haviam sido alteradas. O equívoco é muito maior.
Quando anunciada por Lula, a refinaria custaria US$ 4 bilhões e ficaria pronta antes de 2010. Como uma empresa como a Petrobras pode cometer um erro de planejamento desse tamanho? A resposta é simples: a estatal não tinha projeto algum para isso, Lula decidiu, mandou fazer e a diretoria da estatal improvisou umas plantas. Anunciaram e os presidentes fizeram várias inaugurações.
O nome disso é populismo. E custo Lula. Sim, porque o resultado é um prejuízo para os acionistas da Petrobras, do governo e do setor privado, de responsabilidade do ex-presidente e da diretoria que topou a montagem.
Tem mais na conta. Na mesma entrevista, Lula disse que mandou o Banco do Brasil comprar o Votorantim, porque este tinha uma boa carteira de financiamento de carros usados e era preciso incentivar esse setor.
O BB comprou, salvou o Votorantim e engoliu prejuízo de mais de bilhão de reais, pois a inadimplência ultrapassou todos os padrões. Ou seja, um péssimo negócio, conforme muita gente alertava. Mas como o próprio Lula explicou: “Quando fui comprar 50% do Votorantim, tive que me lixar para a especulação.”
Quem escapou de prejuízo maior foi a Vale. Na mesma entrevista, Lula confirmou que estava, digamos, convencendo a Vale a investir em siderúrgicas e fábricas de latas de alumínio.
Quando os jornalistas comentam que a empresa talvez não topasse esses investimentos por causa do custo, Lula argumentou que a empresa privada tem seu primeiro compromisso com o nacionalismo.
A Vale topou muita coisa vinda de Lula, inclusive a troca do presidente da companhia, mas se tivesse feito as siderúrgicas estaria quebrada ou perto disso. Idem para o alumínio, cuja produção exige muita energia elétrica, que continua a mais cara do mundo.
Ou seja, não era momento, nem havia condições de fazer refinarias e siderúrgicas. Os técnicos estavam certos. Lula estava errado. As empresas privadas foram se virando, mas as estatais se curvaram.
Ressalva: o BNDES, apesar das pressões de Brasília, não emprestou dinheiro para a PDVSA colocar na refinaria de Pernambuco. Ponto para seu corpo técnico.
Quantos outros projetos e metas do governo Lula são equivocados? As obras de transposição do Rio São Francisco estão igualmente atrasadas e muito mais caras. O projeto do trem-bala começou custando R$ 10 bilhões e já passa dos 35 bi.
Assim como se fez a revisão dos planos da Petrobras, é urgente uma análise de todas as demais grandes obras. Mas há um outro ponto, político. A presidente Dilma estava no governo Lula, em posições de mando na área da Petrobras. Graça Foster era diretoria da estatal. Não é possível imaginar que Graça Foster tenha feito essa incrível autocrítica sem autorização de Dilma.
Ora, será que as duas só tomaram consciência dos problemas agora? Ou sabiam perfeitamente dos erros então cometidos, mas tiveram que calar diante da força e do autoritarismo de Lula? De todo modo, o custo Lula está aparecendo mais cedo do que se imaginava. Inclusive na política.
_______________________________
Carlos Alberto Sardenberg é jornalista. Apresentador na Cbn e comentarista na Globo News.
Carlos Alberto Sardenberg - Blog do Noblat - 28.06.12.
Há menos de três anos, em 17 de setembro de 2009, o então presidente Lula apresentou-se triunfante em uma entrevista ao jornal “Valor Econômico”.
Entre outras coisas, contou, sem meias palavras, que a Petrobras não queria construir refinarias e ainda apresentara um plano pífio de investimentos em 2008.
“Convoquei o conselho” da empresa, contou Lula. Resultado: não uma, mas quatro refinarias no plano de investimentos, além de previsões fantásticas para a produção de óleo.
Em 25 de junho último, a Petrobras informa oficialmente aos investidores que, das quatro, apenas uma refinaria, Abreu e Lima, de Pernambuco, continua no plano com data para terminar. E, ainda assim, com atraso, aumento de custo e sem o dinheiro e óleo da PDVSA de Chávez.
Todas as metas de produção foram reduzidas. As anteriores eras “irrealistas”, disse a presidente da companhia, Graça Foster, acrescentando que faria uma revisão de processos e métodos. Entre outros equívocos, revelou que equipamentos eram comprados antes de os projetos estarem prontos e aprovados.
Nada se disse ainda sobre os custos disso tudo para a Petrobras. Graça Foster informou que a refinaria de Pernambuco começará a funcionar em novembro de 2014, com 14 meses de atraso em relação à meta anterior, e custará US$ 17 bilhões, três bi a mais. Na verdade, as metas agora revistas já haviam sido alteradas. O equívoco é muito maior.
Quando anunciada por Lula, a refinaria custaria US$ 4 bilhões e ficaria pronta antes de 2010. Como uma empresa como a Petrobras pode cometer um erro de planejamento desse tamanho? A resposta é simples: a estatal não tinha projeto algum para isso, Lula decidiu, mandou fazer e a diretoria da estatal improvisou umas plantas. Anunciaram e os presidentes fizeram várias inaugurações.
O nome disso é populismo. E custo Lula. Sim, porque o resultado é um prejuízo para os acionistas da Petrobras, do governo e do setor privado, de responsabilidade do ex-presidente e da diretoria que topou a montagem.
Tem mais na conta. Na mesma entrevista, Lula disse que mandou o Banco do Brasil comprar o Votorantim, porque este tinha uma boa carteira de financiamento de carros usados e era preciso incentivar esse setor.
O BB comprou, salvou o Votorantim e engoliu prejuízo de mais de bilhão de reais, pois a inadimplência ultrapassou todos os padrões. Ou seja, um péssimo negócio, conforme muita gente alertava. Mas como o próprio Lula explicou: “Quando fui comprar 50% do Votorantim, tive que me lixar para a especulação.”
Quem escapou de prejuízo maior foi a Vale. Na mesma entrevista, Lula confirmou que estava, digamos, convencendo a Vale a investir em siderúrgicas e fábricas de latas de alumínio.
Quando os jornalistas comentam que a empresa talvez não topasse esses investimentos por causa do custo, Lula argumentou que a empresa privada tem seu primeiro compromisso com o nacionalismo.
A Vale topou muita coisa vinda de Lula, inclusive a troca do presidente da companhia, mas se tivesse feito as siderúrgicas estaria quebrada ou perto disso. Idem para o alumínio, cuja produção exige muita energia elétrica, que continua a mais cara do mundo.
Ou seja, não era momento, nem havia condições de fazer refinarias e siderúrgicas. Os técnicos estavam certos. Lula estava errado. As empresas privadas foram se virando, mas as estatais se curvaram.
Ressalva: o BNDES, apesar das pressões de Brasília, não emprestou dinheiro para a PDVSA colocar na refinaria de Pernambuco. Ponto para seu corpo técnico.
Quantos outros projetos e metas do governo Lula são equivocados? As obras de transposição do Rio São Francisco estão igualmente atrasadas e muito mais caras. O projeto do trem-bala começou custando R$ 10 bilhões e já passa dos 35 bi.
Assim como se fez a revisão dos planos da Petrobras, é urgente uma análise de todas as demais grandes obras. Mas há um outro ponto, político. A presidente Dilma estava no governo Lula, em posições de mando na área da Petrobras. Graça Foster era diretoria da estatal. Não é possível imaginar que Graça Foster tenha feito essa incrível autocrítica sem autorização de Dilma.
Ora, será que as duas só tomaram consciência dos problemas agora? Ou sabiam perfeitamente dos erros então cometidos, mas tiveram que calar diante da força e do autoritarismo de Lula? De todo modo, o custo Lula está aparecendo mais cedo do que se imaginava. Inclusive na política.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Eu só queria que fosse explicado como a dívida liquida do Governo diminui mesmo com obras extrapolando seus orçamentos e enquanto se privatizava a divida aumentava.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Agora vai! Eles vão comprar 40 GuaranisMatheus escreveu:ao invés de investir em P D, inovação, desoneração e simplificação fiscal, infraestrutura, etc, ficam com essa de reduzir IPI de fogão e carro, compra de bugiganga, entre outros. São medidas muito pontuais.Vitor escreveu:Esse PAC dos Equipamentos é uma das coisas mais esdrúxulas que já vi. Mostra uma total incompreensão que o governo e burocratas tem de economia e tão desesperados insistindo em gastança inútil.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Bem... Não quero defender o Lula mas consigo pensar em alguns motivos. inclusive, os motivos podem não ter nada a ver com o Lula:Pedro Gilberto escreveu:Eu só queria que fosse explicado como a dívida liquida do Governo diminui mesmo com obras extrapolando seus orçamentos e enquanto se privatizava a divida aumentava.
1) Quando se privatizava o valor das vendas era baixo, não ajudava balanço;
2) Quando se privatizava os juros eram mais altos, gastavasse mais com o pagamento dos juros;
3) Quando se privatizava as estatais davam prejuízo, hoje dão lucro.
Enfim, muita coisa mudou.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Esse gráfico ao meu ver mesmo quem não conhece é um dos fatores de irritação com o governo, nós não elegemos pessoas para a economia brasileira ficar a reboque de produtos primários, o sonho do brasileiro é um país industrial desde Vargas.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Só enriquecendo as respostas com alguns detalhes:Marechal-do-ar escreveu:Bem... Não quero defender o Lula mas consigo pensar em alguns motivos. inclusive, os motivos podem não ter nada a ver com o Lula:Pedro Gilberto escreveu:Eu só queria que fosse explicado como a dívida liquida do Governo diminui mesmo com obras extrapolando seus orçamentos e enquanto se privatizava a divida aumentava.
1) Quando se privatizava o valor das vendas era baixo, não ajudava balanço;
2) Quando se privatizava os juros eram mais altos, gastavasse mais com o pagamento dos juros;
3) Quando se privatizava as estatais davam prejuízo, hoje dão lucro.
Enfim, muita coisa mudou.
Em muitos casos os valores dos bens e serviços produzidos pelas estatais foram deprimidos por decisão governamental (o que pode até ser justificável, dependendo da situação), levando estas empresas a apresentarem balanços negativos. Mas isso reduzia o seu valor de mercado, daí: - Quando se privatizava o valor das vendas era baixo, não ajudava balanço - Uma das primeiras coisas que se fazia após a privatização era justamente permitir enormes aumentos dos preços dos produtos/serviços destas empresas (o ferro da Vale por exemplo auemntou mais de 100% em menos de 1 ano, as tarifas das distribuidoras de energia idem). Em muitos casos foram inclusive criados mecanismos de indexação para evitar que os preços não voltassem a cair devido à competição, de forma a garantir o retorno dos compradores. Por isso: - Quando se privatizava as estatais davam prejuízo, hoje dão lucro - . E como a maioria das empresas estatais são de base (matérias primas, energia, infra-estrutura) o aumento dos seus preços após a privatização teve forte impacto na inflação, que foi combatido pela estratégia "ortodoxa" de aumentar as taxas de juro básicas para valores absurdos, de até mais de 40% ao ano. O resultado foi que - Quando se privatizava os juros eram mais altos, gastavasse mais com o pagamento dos juros - .
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Resumo, gastamos para vender.
Pra mim isso é atestado de incompetência, mas há quem elogie...
ps: Não comprei nenhum estatal.
Pra mim isso é atestado de incompetência, mas há quem elogie...
ps: Não comprei nenhum estatal.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Pois é, durante um bom tempo também pensei que fosse muita incompetência, causada por cegueira doutrinária na ânsia em ficar de bem com "a comunidade internacional" seguindo o Consenso de Washington. Mas depois, quando vi o próprio pessoal que elaborou o Consenso abjurando suas teses e até pedindo desculpas pelos prejuízos causados, mas as autoridades daqui insistindo na mesma receita, concluí que o problema era mais grave do que simples incompetência... .Marechal-do-ar escreveu:Resumo, gastamos para vender.
Pra mim isso é atestado de incompetência, mas há quem elogie...
ps: Não comprei nenhum estatal.
Leandro G. Card
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
29/06/2012 07h32 - Atualizado em 29/06/2012 07h32
Eike Batista despenca 13 posições em ranking de bilionários em 2 dias
Brasileiro caiu da 14ª posição no ranking da 'Bloomberg' para o 27º lugar.
Fortuna de Eike caiu de US$ 34,5 bilhões, em março, para US$ 19,6 bi.
O empresários Eike Batista despencou no ranking de bilionários da agência "Bloomberg". Em dois dias, o brasileiro caiu da 14ª posição para o 27º lugar.
O brasileiro, que chegou a ocupar a oitava posição no mês de março, tem sua fortuna avaliada atualmente em US$ 19,6 bilhões, uma "perda" de US$ 14,9 bilhões em relação ao valor estimado pela Bloomberg no fim de março (US$ 34,5 bilhões).
Eike Batista, chamado pela 'Forbes' de 'o maior
perdedor do ano' (Foto: Bernardo Tabak/G1)
Na quarta-feira (27), o patrimônio de Eike era estimado em US$ 23,4 bilhões, o que colocava o brasileiro na 14ª posição da lista. Na quinta-feira (28), ele já aparecia como o 21º mais rico do mundo, com uma fortuna de US$ 21,1 bilhões.
O empresário também despencou na lista dos maiores bilionários da "Forbes". Na quinta-feira (28), o site da revista publicou reportagem na qual afirma que Eike Batista já perdeu neste ano cerca de 50% da sua fortuna. A revista que apontava, em março, o empresário como o sétimo mais rico do mundo, agora calcula que o brasileiro caiu para a 46º posição. A Forbes já chama o brasileiro de "o maior perdedor do ano" e afirma que a fortuna dele caiu de US$ 30 bilhões para US$ 14,5 bilhões.
Valor de mercado das empresas 'X' encolhem
As companhias de Eike Batista perderam R$ 13,8 bilhões em valor de mercado em dois dias, segundo levantamento feito pela consultoria Economatica a pedido do G1. As empresas 'X' encolheram R$ 8,37 bilhões no pregão de quarta-feira (27) e nesta quinta-feira (28) perderam mais R$ 5,44 bilhões.
O OGX Petróleo liderou as perdas: a empresa ficou R$ 10,74 bilhões “menor” em valor de mercado nestes dois dias. Na quarta-feira, os papéis da empresa de petróleo e gás caíram mais de 25% e nesta quinta-feira recuaram quase 20%. Com isso, a empresa terminou o dia com valor de mercado de R$ 16,34 bilhões.
Desde o início do mês, as sete companhias com ações negociadas em bolsa (OGX, MMX, LLX, CCX, OSX, MPX e PortX) já “encolheram” R$ 20,27 bilhões, segundo a Economatica. No ano, a perda de valor de mercado já chega a R$ 31,07 bilhões.
Desconfiança dos investidores
Na noite de terça-feira, a OGX divulgou que a vazão de óleo nos primeiros poços perfurados pela empresa em um campo na bacia de Campos é de 5 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia, apenas um terço do que o mercado esperava. A notícia contaminou o desempenho das demais ações do grupo de Batista, que também tiveram perdas acentuadas.
Em teleconferência na quarta-feira, Eike tentou acalmar os investidores. O empresário afirmou que o grupo está trabalhando para elevar a produtividade dos poços na Bacia de Campos e descartou qualquer chance de falência da empresa. Segundo ele, a OGX é uma empresa sólida, com caixa e "muito viável".
Os esforços do bilionário, no entanto, para acalmar investidores surtiram pouco efeito e o mercado continua questionando as bases do programa de crescimento das empresas 'X'.
FONTE
Audaces Fortuna Iuvat
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
A vida é assim: uns ganham, outros perdem, e outros GANHAM MENOS QUE ANTES, mas ganham.Andre Correa escreveu:29/06/2012 07h32 - Atualizado em 29/06/2012 07h32
Eike Batista despenca 13 posições em ranking de bilionários em 2 dias
Brasileiro caiu da 14ª posição no ranking da 'Bloomberg' para o 27º lugar.
Fortuna de Eike caiu de US$ 34,5 bilhões, em março, para US$ 19,6 bi.
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
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