Paraguai
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Paraguai: Governo brasileiro está a reboque de Chávez.
Merval Pereira, O Globo - 26.06.12.
O que está sendo colocado em xeque no episódio do impeachment do presidente do Paraguai é a democracia representativa. Quando se questiona a capacidade do Congresso paraguaio de promover a deposição de um presidente de acordo com as normas constitucionais alegando que houve “ruptura democrática”, está-se na verdade colocando em questionamento o próprio sistema eleitoral.
Por que a Unasul não questiona as manobras que os governos de Venezuela, Bolívia, Equador, Argentina vêm fazendo permanentemente para, utilizando-se dos mecanismos democráticos, moldar um Congresso e um Judiciário à sua feição?
Assim como definir que não houve o cumprimento do devido processo legal na deposição de Lugo é uma questão de interpretação, da mesma maneira considerar que na Venezuela há “democracia demais” é uma questão de simpatia pessoal.
Até o momento a Venezuela não foi aceita no Mercosul justamente devido à cláusula democrática, e o processo vem demorando porque há muitas desconfianças de que o que existe naquele país não é exatamente uma democracia.
O Congresso paraguaio é o último bastião contra a aprovação da Venezuela e por isso é acusado de ser dominado por oligarquias direitistas que deram um “golpe parlamentar” em Lugo.
Mas e as oligarquias, direitistas, e os capitalistas selvagens que foram cooptados pelos governos “bolivarianos” em todos esses países, inclusive no Brasil, esses estão autorizados a continuar atuando como sempre atuaram, e com as bênçãos dos governos populares a que servem.
Para “desencorajar ações do gênero” no continente, os membros da Unasul sentem-se no direito de dar lições de democracia a um de seus membros.
O importante a avaliar é que o Congresso paraguaio obedeceu às regras constitucionais. O próprio advogado de Lugo admitiu que tudo correu dentro da lei, e a Suprema Corte recusou liminarmente a reclamação de que Lugo não tivera tempo para se defender. É muita pretensão de outros países quererem interpretar as circunstâncias históricas locais e decidir se houve ou não um rito democrático.
Ninguém tem informações seguras para compreender o que estava em curso no Paraguai para que o presidente ficasse tão isolado, a ponto de ter tão poucos votos de apoio e menos ainda apoio popular.
Não houve imposição de um grupo político, houve um consenso no Congresso. Daí a dizer que o Congresso está dominado pelas oligarquias e que Lugo foi derrubado porque estava trabalhando com os sem-terra de lá, aí já se discute a qualidade da democracia paraguaia, o que não é função de qualquer organismo internacional.
O fato é que não houve ruptura alguma da ordem democrática, razão alegada pelo Mercosul para suspender o Paraguai. O país está em ordem, não há tanques nas ruas, não há manifestações populares, os Poderes todos funcionam normalmente, não há censura à imprensa.
No Brasil, diferentemente de outros países da região, não houve fechamento do Congresso ou mudanças no Judiciário, nem recurso a novas eleições para que uma maioria se formasse, o que torna questionável o nível democrático em vigor.
A maioria no Congresso brasileiro, desde o mensalão de 2005, é formada à base de troca de favores, inclusive dinheiro público e cargos, não para aprovar algum programa de governo, mas uma “maioria defensiva” para evitar episódios como o ocorrido no Paraguai, que quase atingiu Lula no auge da crise do mensalão.
É uma maneira de neutralizar o Congresso. Nesse caso, não faz mal que as oligarquias façam parte da chamada base aliada e continuem governando desde que garantam a proteção necessária.
Nem que os “companheiros” estejam envolvidos em malfeitos diversos: os líderes populares que estão prontos a sair às ruas, mobilizando as massas para acusar uma “ruptura democrática”, são os mesmos que se utilizam dos mesmos instrumentos para defender seus oligarcas de estimação.
Não é à toa que em todos esses países da órbita “bolivariana”, inclusive o Brasil, mais e mais defensores da “democracia direta” surjam, justamente para desacreditar o Congresso como instrumento de representação popular.
O Brasil tem mais interesses no Paraguai do que todos os demais países da América do Sul e deveria, isto sim, estar liderando a Unasul, e não sendo liderado, para defender os nossos interesses na região.
Mas a diplomacia brasileira está se acostumando a seguir, não a liderar. Quando a Bolívia invadiu as instalações da Petrobras, o Brasil também não reagiu.
O Itamaraty tinha informações há muito tempo de que os brasiguaios estavam sendo maltratados pelo governo paraguaio, que os estava expondo à violência dos sem-terra paraguaios, e não usou os muitos interesses econômicos para pressionar o governo Lugo a defender o setor agropecuário brasileiro.
Há entre 350 e 400 mil brasileiros no Paraguai, que produzem na agricultura a ponto de terem tornado o Paraguai o 4º exportador de soja do mundo, cuja produção é exportada através de portos brasileiros.
Esses agricultores são também grandes consumidores de insumos brasileiros como sementes, defensivos agrícolas e maquinário.
Além da questão agrícola, o Brasil depende de Itaipu para o fornecimento de cerca de 20% da energia que consome, e qualquer problema nessa geração provocaria um desastre econômico.
Mas o país já havia se submetido a uma chantagem do governo paraguaio, que rasgou o contrato existente e conseguiu um aumento no pagamento da energia produzida por Itaipu.
O governo brasileiro está colocando os interesses políticos de um grupo da região à frente dos interesses econômicos do país.
A reação contrária da Unasul ao que aconteceu no Paraguai é, na verdade, mais um movimento político dos chamados países “bolivarianos” do que uma reação em defesa da democracia, que continua em pleno vigor no Paraguai.
O governo brasileiro, mais uma vez, está a reboque de uma ação política de Chávez, assim como no caso de Honduras no ano passado.
EUA não consideram impeachment de Lugo como ruptura da democracia.
Governo americano diz estar otimista com promessa de Federico Franco de convocar eleições em 2013.
Denise Chrispim Marin, correspondente em Washington - Estadão.com.br - 26.06.12.
WASHINGTON - O governo americano admitiu ontem estar preocupado com a rapidez do processo de impeachment de Fernando Lugo da Presidência do Paraguai, mas não chegou a avaliar esse episódio como uma "ruptura da ordem democrática" Washington. Ao contrário do Brasil e da Argentina, mostrou-se otimista com a promessa do sucessor de Lugo, Federico Franco, de convocar as eleições presidenciais de 2013.
Tampouco consideram, neste momento, chamar seu embaixador em Assunção para consultas no Departamento de Estado - o primeiro passo de um possível rompimento de relações diplomáticas. Brasil, Argentina e Venezuela já adotaram a medida.
"Nós estamos muito preocupados com a velocidade do processo de impeachment no Paraguai. E notamos, nos comunicados (do novo governo do país), que as eleições e a transição para o próximo governo ocorrerão conforme o calendário", afirmou ontem Victoria Nuland, porta-voz do Departamento de Estado.
Nuland afirmou que os EUA não consideraram ter havido um golpe de Estado no Paraguai, nos moldes tradicionais, mas estão abertos para as avaliações contrárias. Suas resposta à imprensa indicaram a intenção do governo de Barack Obama de não comprar uma nova briga com a América Latina, ao estilo da travada há três anos em torno do golpe em Honduras.
A questão paraguaia será discutida hoje em sessão extraordinária do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA), inicialmente prevista para amanhã. "Queremos ver quanta unidade há na OEA sobre os próximos passos", declarou.
Os EUA estão cientes da debilidade atual da OEA, especialmente depois dos esforços do governo brasileiro para fragilizá-la. Desde abril do ano passado, quando a Comissão Interamericana de Direitos Humanos condenou a obra da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, o governo Dilma Rousseff chamou o embaixador Ruy Casaes, chefe da missão do país na OEA para consultas em Brasília. A contribuição do país à entidade também continua suspensa.
Merval Pereira, O Globo - 26.06.12.
O que está sendo colocado em xeque no episódio do impeachment do presidente do Paraguai é a democracia representativa. Quando se questiona a capacidade do Congresso paraguaio de promover a deposição de um presidente de acordo com as normas constitucionais alegando que houve “ruptura democrática”, está-se na verdade colocando em questionamento o próprio sistema eleitoral.
Por que a Unasul não questiona as manobras que os governos de Venezuela, Bolívia, Equador, Argentina vêm fazendo permanentemente para, utilizando-se dos mecanismos democráticos, moldar um Congresso e um Judiciário à sua feição?
Assim como definir que não houve o cumprimento do devido processo legal na deposição de Lugo é uma questão de interpretação, da mesma maneira considerar que na Venezuela há “democracia demais” é uma questão de simpatia pessoal.
Até o momento a Venezuela não foi aceita no Mercosul justamente devido à cláusula democrática, e o processo vem demorando porque há muitas desconfianças de que o que existe naquele país não é exatamente uma democracia.
O Congresso paraguaio é o último bastião contra a aprovação da Venezuela e por isso é acusado de ser dominado por oligarquias direitistas que deram um “golpe parlamentar” em Lugo.
Mas e as oligarquias, direitistas, e os capitalistas selvagens que foram cooptados pelos governos “bolivarianos” em todos esses países, inclusive no Brasil, esses estão autorizados a continuar atuando como sempre atuaram, e com as bênçãos dos governos populares a que servem.
Para “desencorajar ações do gênero” no continente, os membros da Unasul sentem-se no direito de dar lições de democracia a um de seus membros.
O importante a avaliar é que o Congresso paraguaio obedeceu às regras constitucionais. O próprio advogado de Lugo admitiu que tudo correu dentro da lei, e a Suprema Corte recusou liminarmente a reclamação de que Lugo não tivera tempo para se defender. É muita pretensão de outros países quererem interpretar as circunstâncias históricas locais e decidir se houve ou não um rito democrático.
Ninguém tem informações seguras para compreender o que estava em curso no Paraguai para que o presidente ficasse tão isolado, a ponto de ter tão poucos votos de apoio e menos ainda apoio popular.
Não houve imposição de um grupo político, houve um consenso no Congresso. Daí a dizer que o Congresso está dominado pelas oligarquias e que Lugo foi derrubado porque estava trabalhando com os sem-terra de lá, aí já se discute a qualidade da democracia paraguaia, o que não é função de qualquer organismo internacional.
O fato é que não houve ruptura alguma da ordem democrática, razão alegada pelo Mercosul para suspender o Paraguai. O país está em ordem, não há tanques nas ruas, não há manifestações populares, os Poderes todos funcionam normalmente, não há censura à imprensa.
No Brasil, diferentemente de outros países da região, não houve fechamento do Congresso ou mudanças no Judiciário, nem recurso a novas eleições para que uma maioria se formasse, o que torna questionável o nível democrático em vigor.
A maioria no Congresso brasileiro, desde o mensalão de 2005, é formada à base de troca de favores, inclusive dinheiro público e cargos, não para aprovar algum programa de governo, mas uma “maioria defensiva” para evitar episódios como o ocorrido no Paraguai, que quase atingiu Lula no auge da crise do mensalão.
É uma maneira de neutralizar o Congresso. Nesse caso, não faz mal que as oligarquias façam parte da chamada base aliada e continuem governando desde que garantam a proteção necessária.
Nem que os “companheiros” estejam envolvidos em malfeitos diversos: os líderes populares que estão prontos a sair às ruas, mobilizando as massas para acusar uma “ruptura democrática”, são os mesmos que se utilizam dos mesmos instrumentos para defender seus oligarcas de estimação.
Não é à toa que em todos esses países da órbita “bolivariana”, inclusive o Brasil, mais e mais defensores da “democracia direta” surjam, justamente para desacreditar o Congresso como instrumento de representação popular.
O Brasil tem mais interesses no Paraguai do que todos os demais países da América do Sul e deveria, isto sim, estar liderando a Unasul, e não sendo liderado, para defender os nossos interesses na região.
Mas a diplomacia brasileira está se acostumando a seguir, não a liderar. Quando a Bolívia invadiu as instalações da Petrobras, o Brasil também não reagiu.
O Itamaraty tinha informações há muito tempo de que os brasiguaios estavam sendo maltratados pelo governo paraguaio, que os estava expondo à violência dos sem-terra paraguaios, e não usou os muitos interesses econômicos para pressionar o governo Lugo a defender o setor agropecuário brasileiro.
Há entre 350 e 400 mil brasileiros no Paraguai, que produzem na agricultura a ponto de terem tornado o Paraguai o 4º exportador de soja do mundo, cuja produção é exportada através de portos brasileiros.
Esses agricultores são também grandes consumidores de insumos brasileiros como sementes, defensivos agrícolas e maquinário.
Além da questão agrícola, o Brasil depende de Itaipu para o fornecimento de cerca de 20% da energia que consome, e qualquer problema nessa geração provocaria um desastre econômico.
Mas o país já havia se submetido a uma chantagem do governo paraguaio, que rasgou o contrato existente e conseguiu um aumento no pagamento da energia produzida por Itaipu.
O governo brasileiro está colocando os interesses políticos de um grupo da região à frente dos interesses econômicos do país.
A reação contrária da Unasul ao que aconteceu no Paraguai é, na verdade, mais um movimento político dos chamados países “bolivarianos” do que uma reação em defesa da democracia, que continua em pleno vigor no Paraguai.
O governo brasileiro, mais uma vez, está a reboque de uma ação política de Chávez, assim como no caso de Honduras no ano passado.
EUA não consideram impeachment de Lugo como ruptura da democracia.
Governo americano diz estar otimista com promessa de Federico Franco de convocar eleições em 2013.
Denise Chrispim Marin, correspondente em Washington - Estadão.com.br - 26.06.12.
WASHINGTON - O governo americano admitiu ontem estar preocupado com a rapidez do processo de impeachment de Fernando Lugo da Presidência do Paraguai, mas não chegou a avaliar esse episódio como uma "ruptura da ordem democrática" Washington. Ao contrário do Brasil e da Argentina, mostrou-se otimista com a promessa do sucessor de Lugo, Federico Franco, de convocar as eleições presidenciais de 2013.
Tampouco consideram, neste momento, chamar seu embaixador em Assunção para consultas no Departamento de Estado - o primeiro passo de um possível rompimento de relações diplomáticas. Brasil, Argentina e Venezuela já adotaram a medida.
"Nós estamos muito preocupados com a velocidade do processo de impeachment no Paraguai. E notamos, nos comunicados (do novo governo do país), que as eleições e a transição para o próximo governo ocorrerão conforme o calendário", afirmou ontem Victoria Nuland, porta-voz do Departamento de Estado.
Nuland afirmou que os EUA não consideraram ter havido um golpe de Estado no Paraguai, nos moldes tradicionais, mas estão abertos para as avaliações contrárias. Suas resposta à imprensa indicaram a intenção do governo de Barack Obama de não comprar uma nova briga com a América Latina, ao estilo da travada há três anos em torno do golpe em Honduras.
A questão paraguaia será discutida hoje em sessão extraordinária do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA), inicialmente prevista para amanhã. "Queremos ver quanta unidade há na OEA sobre os próximos passos", declarou.
Os EUA estão cientes da debilidade atual da OEA, especialmente depois dos esforços do governo brasileiro para fragilizá-la. Desde abril do ano passado, quando a Comissão Interamericana de Direitos Humanos condenou a obra da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, o governo Dilma Rousseff chamou o embaixador Ruy Casaes, chefe da missão do país na OEA para consultas em Brasília. A contribuição do país à entidade também continua suspensa.
- suntsé
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Muitos defendem a construção da usina de Itaipu no Paraguai, mas eu acredito que fazer um projeto desses em "parceria" com uma republiqueta que pode ser um joguete nas mãos de interesses de outras potencias, é muita irresponsabilidade.Sávio Ricardo escreveu:É nisso que dá ser tão omisso e bonzinho.
Essa estória de Itaipu sempre me causou enorme indignação. Os caras ganham de mão beijada a maior usina hidrelétrica do mundo (em geração de energia), ganham rios de dinheiros com esta mesma usina, que corresponde a uma boa parte do seu PIB, e como forma de gratidão por parte deles recebemos ameaças. Toma governo omisso, toma governo bonzinho, nunca aprendem que entre paises não existe cordialidade e muito menos gratidão, existe sim interesses e cada um sempre se preocupa com o seu.
Creio que o unico pais no mundo que se preocupa mais com o C* dos outros do que com o próprio é o Brasil. É tanta bondade que a 6º economia do mundo, o 5º maior território, o 5º mais populoso tem que ouvir ameaças de um Paraguai.
Infelizmente, acredito que somente ressucitando DuqueS de Caxias e FlorianoS PeixotoS é que teremos mais amor a patria e menos compaixão com quem só nos quer ver fudi%¨&$...
A meu ver, as pessoas que bateram o martelo na construção de Itaipu deixando o Brasil a mercê de provocações e ameaças e um pais que pode ser um joguete na mão de alguma potência foram amadoras, não avaliaram bem as consequências geopolíticas para o futuro do país.
Agora, se algum dia o Paraguai tomar alguma atitude que coloque em risco a geração de energia para o Brasil e o crescimento de nossa economia.......o Brasil será taxado de imperialista, agressivo pária internacional ao tentar fazer uma intervenção contra aquela pobre e pequena nação (no caso de algum interesse, tentar usar o Paraguai para nos provocar).
O Brasil tem muitos Rios gigantes, e uma capacidade hidrelétrica que supera a de todos os países do mundo. Embora alguns justifiquem que a capacidade de geração de energia do Paraguai é maior exatamente naquele ponto. Para mim ISSO NÂO JUSTIFICA CONSTRUIR UMA USINA NA FRONTEIRA DE UM PAÌS QUE PODE SER UM JOGUETE NAS MÂO DE INTERESSES CONTRARIOS AOS NOSSOS. NÂO PRECIZAVAMOS DE ITAIPU EXATAMENTE NAQUELE PONTO.
Mas infelizmente o Brasil tem a tradição de levantar a bunda para os outros chutarem.
- Sávio Ricardo
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Mas, prezado suntsé, mesmo que o Paraguai (suas aguas) não tivessem lá esse potencial energico todo e Itaipu fosse ali construida de qualquer jeito, mas se faça acordos sérios e sem perdão, acordo é acordo, não cumpriu? Perdeu direito.
Faça tudo certinho, mesmo que o Brasil arque com todo investimento (como fez) e o Paraguai não tenha nada em troca, coloque em contrato que no caso de não cumprimento disso e aquilo se perderá o direito ao patrimonio, sei lá, vai na Corte Internacional, vai aonde for preciso mas faz uma coisa bem feita e sem essa de perdoar depois...Agora o Brasil, empresta dinheiro, os caras não pagam, nós ainda pagamos pela energia gerada de uma coisa que nós construimos, todos nós brasileiros contribuintes, e essa energia ainda é vendida acima do preço pra poder ajudar uns felasdap** desses??? Porque nós como "potencia" temos que fazer caridade...concordo com a caridade, mas desde que ela seja valorizada pelo beneficiado...se voce ajuda uma pessoa que precisa de ajuda e no outro dia ela vai e lhe dá um tapa na cara, você mesmo assim continua ajudando???
Ahhh...vai catar coquim na descida...
Faça tudo certinho, mesmo que o Brasil arque com todo investimento (como fez) e o Paraguai não tenha nada em troca, coloque em contrato que no caso de não cumprimento disso e aquilo se perderá o direito ao patrimonio, sei lá, vai na Corte Internacional, vai aonde for preciso mas faz uma coisa bem feita e sem essa de perdoar depois...Agora o Brasil, empresta dinheiro, os caras não pagam, nós ainda pagamos pela energia gerada de uma coisa que nós construimos, todos nós brasileiros contribuintes, e essa energia ainda é vendida acima do preço pra poder ajudar uns felasdap** desses??? Porque nós como "potencia" temos que fazer caridade...concordo com a caridade, mas desde que ela seja valorizada pelo beneficiado...se voce ajuda uma pessoa que precisa de ajuda e no outro dia ela vai e lhe dá um tapa na cara, você mesmo assim continua ajudando???
Ahhh...vai catar coquim na descida...
- marcelo l.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Pelo menos essa posição é mais coerente com a ideologia até agora propagandeada pelo planalto...sanção econômica no Paraguai é um absurdo...
Brasil quer ação política e descarta sanção econômica ao Paraguai
Autor(es): Por Sergio Leo | De Brasília
Valor Econômico - 26/06/2012
A reação do governo brasileiro ao impeachment de Fernando Lugo - considerado uma ruptura do processo democrático no Paraguai - será "dura", mas a presidente Dilma Rousseff descarta sanções econômicas com reflexos sobre o comércio e o desembolso de financiamentos contratados. Dilma quer isolar o Paraguai apenas politicamente. Executivos de empresas brasileiras procuraram auxiliares da presidente para pedir que se evite medidas que afetem seus negócios no país. O Brasil se oporá às propostas de países vizinhos que representem retaliações com reflexos sobre a população paraguaia e brasileiros com interesses no país.
Vendedor de "chipa", espécie de pão de milho, trabalha durante protesto de simpatizantes de Lugo em Assunção
O governo brasileiro promete uma reação "dura" ao impeachment de Fernando Lugo, por considerar que houve ruptura do processo democrático no Paraguai, mas a presidente Dilma Rousseff descarta sanções econômicas com reflexos sobre o comércio e sobre o desembolso de financiamentos contratados, segundo apurou o Valor com autoridades acompanham as discussões sobre o tema.
Dilma quer isolar apenas politicamente o Paraguai. Executivos de empresas brasileiras entraram em contato com auxiliares da presidente, para pedir que evitasse medidas capazes de afetar os negócios do Brasil no país.
O Brasil se oporá às propostas de países vizinhos que representem retaliações com reflexos sobre a população a paraguaia e sobre brasileiros com interesses no país. No Palácio do Planalto e no Itamaraty, menciona-se que adotar o isolamento econômico do Paraguai - como defende, por exemplo, a Venezuela - equivaleria a usar, na América do Sul, a política de embargo que o continente condena quando aplicada pelos Estados Unidos a Cuba.
O Paraguai será mantido suspenso do Mercosul, porém, até novas eleições no país. E o Brasil defende sua suspensão de outros organismos, como a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e a Organização dos Estados Americanos (OEA). Ontem, o governo brasileiro comemorava as declarações de "preocupação" com a excessiva rapidez do processo de impeachment de Lugo, vindas dos governos dos EUA, Espanha e Alemanha, os primeiros a reconhecer como legítimo o sucessor de Lugo, Frederico Franco.
A manifestação dos EUA veio um dia após uma troca de telefonemas entre o ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota, e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton. Na Europa, o ministro de Relações Exteriores espanhol, José Manuel García-Margallo, declarou que a Espanha apoiaria Unasul e Mercosul nas decisões sobre o Paraguai.
O governo brasileiro deverá encontrar, na Unasul e no Mercosul, parceiros como Argentina, Venezuela e Bolívia que têm defendido medidas mais duras contra o novo governo paraguaio; mas resistirá a bloquear o comércio com os paraguaios ou a interromper, por exemplo, o desembolso dos financiamentos do Focem, o fundo de ajuste estrutural do Mercosul, que tem no Paraguai seu principal beneficiário. Um dos financiamentos mais importantes do Focem, considerado intocável no governo, é a construção da nova linha de transmissão da hidrelétrica de Itaipu a Assunção, compromisso firmado no governo Lula em troca de um acordo sobre as demandas paraguaias em relação ao uso da energia elétrica de Itaipu.
Deve ser arquivada, no entanto, uma proposta da Argentina para aumentar as contribuições ao Focem - que recebe US$ 70 milhões anuais do Brasil, além da doação específica de quase US$ 100 milhões ao ano para a linha de transmissão de Itaipu. A proposta era uma das principais medidas planejadas pelo governo argentino para marcar a próxima cúpula do Mercosul, em Mendoza. A crise com o Paraguai e a suspensão do país nas atividades do bloco dão ao Brasil bom argumento para adiar indefinidamente essa decisão.
O principal objetivo do governo brasileiro, com a pressão sobre o Paraguai, é sinalizar a outros países do continente que não aceitará processos sumários ou traumáticos de mudança de poder no continente - risco real, dada a delicada situação política em países como Venezuela, Equador e Bolívia.
Segundo um auxiliar de Dilma, a reação do governo brasileiro tem duas marcas da diplomacia da presidente, presentes também em casos como a pressão mundial sobre Irã e Síria: recurso ao multilateralismo e rejeição a sanções econômicas. Dilma recusará o pedido de audiência feito pelo presidente empossado no Paraguai, Federico Franco e considera descabido o pedido de reconhecimento do novo governo feito por agricultores brasilguaios - pelos quais o governo brasileiro intercedeu, quando ameaçados no governo Lugo.
A crise no Paraguai marca, na prática, uma mudança no discurso da diplomacia brasileira, que sempre defendeu respeito à soberania e aos processos políticos internos dos países. O impeachment de Lugo, previsto pela Constituição paraguaia, foi aprovado no Congresso e confirmado na Suprema Corte, em prazo recorde e entre irregularidades como a previsão, já na Ordem do Dia do Senado paraguaio, que ao fim da tarde haveria a decisão de deposição do presidente.
Ao contestar a velocidade do processo, que restringiu as condições para a defesa do presidente deposto, o Brasil questiona as decisões do Legislativo e do Judiciário paraguaios, que, embora legais, foram consideradas ilegítimas pelos governos da região.
Brasil quer ação política e descarta sanção econômica ao Paraguai
Autor(es): Por Sergio Leo | De Brasília
Valor Econômico - 26/06/2012
A reação do governo brasileiro ao impeachment de Fernando Lugo - considerado uma ruptura do processo democrático no Paraguai - será "dura", mas a presidente Dilma Rousseff descarta sanções econômicas com reflexos sobre o comércio e o desembolso de financiamentos contratados. Dilma quer isolar o Paraguai apenas politicamente. Executivos de empresas brasileiras procuraram auxiliares da presidente para pedir que se evite medidas que afetem seus negócios no país. O Brasil se oporá às propostas de países vizinhos que representem retaliações com reflexos sobre a população paraguaia e brasileiros com interesses no país.
Vendedor de "chipa", espécie de pão de milho, trabalha durante protesto de simpatizantes de Lugo em Assunção
O governo brasileiro promete uma reação "dura" ao impeachment de Fernando Lugo, por considerar que houve ruptura do processo democrático no Paraguai, mas a presidente Dilma Rousseff descarta sanções econômicas com reflexos sobre o comércio e sobre o desembolso de financiamentos contratados, segundo apurou o Valor com autoridades acompanham as discussões sobre o tema.
Dilma quer isolar apenas politicamente o Paraguai. Executivos de empresas brasileiras entraram em contato com auxiliares da presidente, para pedir que evitasse medidas capazes de afetar os negócios do Brasil no país.
O Brasil se oporá às propostas de países vizinhos que representem retaliações com reflexos sobre a população a paraguaia e sobre brasileiros com interesses no país. No Palácio do Planalto e no Itamaraty, menciona-se que adotar o isolamento econômico do Paraguai - como defende, por exemplo, a Venezuela - equivaleria a usar, na América do Sul, a política de embargo que o continente condena quando aplicada pelos Estados Unidos a Cuba.
O Paraguai será mantido suspenso do Mercosul, porém, até novas eleições no país. E o Brasil defende sua suspensão de outros organismos, como a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e a Organização dos Estados Americanos (OEA). Ontem, o governo brasileiro comemorava as declarações de "preocupação" com a excessiva rapidez do processo de impeachment de Lugo, vindas dos governos dos EUA, Espanha e Alemanha, os primeiros a reconhecer como legítimo o sucessor de Lugo, Frederico Franco.
A manifestação dos EUA veio um dia após uma troca de telefonemas entre o ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota, e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton. Na Europa, o ministro de Relações Exteriores espanhol, José Manuel García-Margallo, declarou que a Espanha apoiaria Unasul e Mercosul nas decisões sobre o Paraguai.
O governo brasileiro deverá encontrar, na Unasul e no Mercosul, parceiros como Argentina, Venezuela e Bolívia que têm defendido medidas mais duras contra o novo governo paraguaio; mas resistirá a bloquear o comércio com os paraguaios ou a interromper, por exemplo, o desembolso dos financiamentos do Focem, o fundo de ajuste estrutural do Mercosul, que tem no Paraguai seu principal beneficiário. Um dos financiamentos mais importantes do Focem, considerado intocável no governo, é a construção da nova linha de transmissão da hidrelétrica de Itaipu a Assunção, compromisso firmado no governo Lula em troca de um acordo sobre as demandas paraguaias em relação ao uso da energia elétrica de Itaipu.
Deve ser arquivada, no entanto, uma proposta da Argentina para aumentar as contribuições ao Focem - que recebe US$ 70 milhões anuais do Brasil, além da doação específica de quase US$ 100 milhões ao ano para a linha de transmissão de Itaipu. A proposta era uma das principais medidas planejadas pelo governo argentino para marcar a próxima cúpula do Mercosul, em Mendoza. A crise com o Paraguai e a suspensão do país nas atividades do bloco dão ao Brasil bom argumento para adiar indefinidamente essa decisão.
O principal objetivo do governo brasileiro, com a pressão sobre o Paraguai, é sinalizar a outros países do continente que não aceitará processos sumários ou traumáticos de mudança de poder no continente - risco real, dada a delicada situação política em países como Venezuela, Equador e Bolívia.
Segundo um auxiliar de Dilma, a reação do governo brasileiro tem duas marcas da diplomacia da presidente, presentes também em casos como a pressão mundial sobre Irã e Síria: recurso ao multilateralismo e rejeição a sanções econômicas. Dilma recusará o pedido de audiência feito pelo presidente empossado no Paraguai, Federico Franco e considera descabido o pedido de reconhecimento do novo governo feito por agricultores brasilguaios - pelos quais o governo brasileiro intercedeu, quando ameaçados no governo Lugo.
A crise no Paraguai marca, na prática, uma mudança no discurso da diplomacia brasileira, que sempre defendeu respeito à soberania e aos processos políticos internos dos países. O impeachment de Lugo, previsto pela Constituição paraguaia, foi aprovado no Congresso e confirmado na Suprema Corte, em prazo recorde e entre irregularidades como a previsão, já na Ordem do Dia do Senado paraguaio, que ao fim da tarde haveria a decisão de deposição do presidente.
Ao contestar a velocidade do processo, que restringiu as condições para a defesa do presidente deposto, o Brasil questiona as decisões do Legislativo e do Judiciário paraguaios, que, embora legais, foram consideradas ilegítimas pelos governos da região.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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- wagnerm25
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Olha aí ó: O que nos custa essa política de bunda-molice com a vizinhança mal-educada.
No discurso de posse, o novo diretor da usina compartilhada com o Brasil defendeu a redução da venda de energia elétrica excedente aos brasileiros e o "uso pleno" dessa energia em território paraguaio.
"Não mais venda de energia elétrica, embora nos traga divisas. Utilização plena de nossa energia no Paraguai, gerando indústria, postos de trabalho; energia elétrica para todos os níveis e todos os setores", afirmou o novo diretor nomeado pelo presidente Federico Franco, que assumiu o cargo na sexta-feira após o poêmico impeachment do ex-mandatário Fernando Lugo
No discurso de posse, o novo diretor da usina compartilhada com o Brasil defendeu a redução da venda de energia elétrica excedente aos brasileiros e o "uso pleno" dessa energia em território paraguaio.
"Não mais venda de energia elétrica, embora nos traga divisas. Utilização plena de nossa energia no Paraguai, gerando indústria, postos de trabalho; energia elétrica para todos os níveis e todos os setores", afirmou o novo diretor nomeado pelo presidente Federico Franco, que assumiu o cargo na sexta-feira após o poêmico impeachment do ex-mandatário Fernando Lugo
- Sávio Ricardo
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Tomada de Itaipu pelo Exercito Brasileiro JÁ ! ! ! !
Exclusão dos direitos paraguaios sobre a usina JÁ ! ! ! !
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- wagnerm25
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Nossos vizinhos adoram um expropriação. Que tal aderirmos? Aliás, vamos estar retomando algo que nós mesmos pagamos.Sávio Ricardo escreveu:Tomada de Itaipu pelo Exercito Brasileiro JÁ ! ! ! !
Exclusão dos direitos paraguaios sobre a usina JÁ ! ! ! !
- Sávio Ricardo
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Sim Sim Sim Sim Sim Simwagnerm25 escreveu: Nossos vizinhos adoram um expropriação. Que tal aderirmos? Aliás, vamos estar retomando algo que nós mesmos pagamos.
- rodrigo
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Mantida a posição radical do Brasil, isso é só o começo que o Paraguai pode fazer. E legalmente. É só comunicar o Brasil. E vamos ter que acionar as caras e poluentes usinas termoelétricas para compensar. E tenho dúvidas até onde isso supre uma eventual carência definitiva de energia. E vamos torcer que os americanos não vejam isso como a oportunidade definitiva de instalação de uma base militar. Com o presidente e o congresso trabalhando juntos, podem aprovar uma concessão de XX anos aos americanos.No discurso de posse, o novo diretor da usina compartilhada com o Brasil defendeu a redução da venda de energia elétrica excedente aos brasileiros e o "uso pleno" dessa energia em território paraguaio.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- Algus
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
O Paraguai foi suspenso do Mercosul, mas seu comércio não será afetado. Isso significa que ele foi suspenso apenas das decisões do Mercosul.
Considero esta uma boa oportunidade para acelerar o processo de integração da Venezuela no bloco.
Considero esta uma boa oportunidade para acelerar o processo de integração da Venezuela no bloco.
- delmar
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
A metade da energia produzida em Itaipu é dos paraguaios. O acordo prevê que eles vendam ao Brasil a parte que não utilizarem. Se, num futuro distante, a indústria paraguaia crescer tanto que acabe necessitando de toda energia produzida na parte deles, não haverá mais venda ao Brasil. É o que diz o contrato e contratos devem ser cumpridos. O resto é conversa pra boi dormir.wagnerm25 escreveu:Olha aí ó: O que nos custa essa política de bunda-molice com a vizinhança mal-educada.
No discurso de posse, o novo diretor da usina compartilhada com o Brasil defendeu a redução da venda de energia elétrica excedente aos brasileiros e o "uso pleno" dessa energia em território paraguaio.
"Não mais venda de energia elétrica, embora nos traga divisas. Utilização plena de nossa energia no Paraguai, gerando indústria, postos de trabalho; energia elétrica para todos os níveis e todos os setores", afirmou o novo diretor nomeado pelo presidente Federico Franco, que assumiu o cargo na sexta-feira após o poêmico impeachment do ex-mandatário Fernando Lugo
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
- LeandroGCard
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Exatamente.delmar escreveu:A metade da energia produzida em Itaipu é dos paraguaios. O acordo prevê que eles vendam ao Brasil a parte que não utilizarem. Se, num futuro distante, a indústria paraguaia crescer tanto que acabe necessitando de toda energia produzida na parte deles, não haverá mais venda ao Brasil. É o que diz o contrato e contratos devem ser cumpridos. O resto é conversa pra boi dormir.wagnerm25 escreveu:Olha aí ó: O que nos custa essa política de bunda-molice com a vizinhança mal-educada.
No discurso de posse, o novo diretor da usina compartilhada com o Brasil defendeu a redução da venda de energia elétrica excedente aos brasileiros e o "uso pleno" dessa energia em território paraguaio.
"Não mais venda de energia elétrica, embora nos traga divisas. Utilização plena de nossa energia no Paraguai, gerando indústria, postos de trabalho; energia elétrica para todos os níveis e todos os setores", afirmou o novo diretor nomeado pelo presidente Federico Franco, que assumiu o cargo na sexta-feira após o poêmico impeachment do ex-mandatário Fernando Lugo
E hoje eles simplesmente não tem onde enfiar a energia excedente a que teriam direito, então se deixarem de vender para o Brasil perdem a verba respectiva mas não ganham absolutamente nada em troca. Para poder vender esta energia a outros (Argentina?) teriam que construir uma interligação do sistema de geração deles com o do país destinatário, e nem tem verba para isso. Este é um discurso que vira e mexe algum político paraguaio faz para posar de "" heróico herdeiro do mítico Solano Lopez", mas que na prática é totalmente destituído de conteúdo.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Os Nossos lideres nacionalistas permitiram que esta figura patética e criminosa fosse reabilitada.LeandroGCard escreveu:Exatamente.delmar escreveu: A metade da energia produzida em Itaipu é dos paraguaios. O acordo prevê que eles vendam ao Brasil a parte que não utilizarem. Se, num futuro distante, a indústria paraguaia crescer tanto que acabe necessitando de toda energia produzida na parte deles, não haverá mais venda ao Brasil. É o que diz o contrato e contratos devem ser cumpridos. O resto é conversa pra boi dormir.
E hoje eles simplesmente não tem onde enfiar a energia excedente a que teriam direito, então se deixarem de vender para o Brasil perdem a verba respectiva mas não ganham absolutamente nada em troca. Para poder vender esta energia a outros (Argentina?) teriam que construir uma interligação do sistema de geração deles com o do país destinatário, e nem tem verba para isso. Este é um discurso que vira e mexe algum político paraguaio faz para posar de "" heróico herdeiro do mítico Solano Lopez", mas que na prática é totalmente destituído de conteúdo.
Leandro G. Card
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
O Brasil deveria anexar Itaipu inteira, foda-se o Paraguai.
Nos devem a existência, largar mão de metade de um lago (cuja usina nós construímos) é o mínimo que podem fazer para agradecer.
Ou talvez preferiam ser parte da Argentina e de Mato Grosso do Sul...
Nos devem a existência, largar mão de metade de um lago (cuja usina nós construímos) é o mínimo que podem fazer para agradecer.
Ou talvez preferiam ser parte da Argentina e de Mato Grosso do Sul...
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
E como sempre, falar mal do "imperialismo brasileiro" dá muito voto e popularidade aos políticos da vizinhança.LeandroGCard escreveu:Exatamente.delmar escreveu: A metade da energia produzida em Itaipu é dos paraguaios. O acordo prevê que eles vendam ao Brasil a parte que não utilizarem. Se, num futuro distante, a indústria paraguaia crescer tanto que acabe necessitando de toda energia produzida na parte deles, não haverá mais venda ao Brasil. É o que diz o contrato e contratos devem ser cumpridos. O resto é conversa pra boi dormir.
E hoje eles simplesmente não tem onde enfiar a energia excedente a que teriam direito, então se deixarem de vender para o Brasil perdem a verba respectiva mas não ganham absolutamente nada em troca. Para poder vender esta energia a outros (Argentina?) teriam que construir uma interligação do sistema de geração deles com o do país destinatário, e nem tem verba para isso. Este é um discurso que vira e mexe algum político paraguaio faz para posar de "" heróico herdeiro do mítico Solano Lopez", mas que na prática é totalmente destituído de conteúdo.
Leandro G. Card
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