NOTÍCIAS POLÍTICAS
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Os twitters abaixo foram publicados pelo twitteiro @stanleyburburin na sua TL, como eu imaginava tem gato nessa tuba!
1 - Tourinho Neto é o desembargador que autorizou a transferência de Cachoeira do presídio no RN para a Papuda em BSB: - http://www.jornalopcao.com.br/posts/ult ... a-brasilia
2 - Tourinho Neto é o desembargador que quer anular os grampos das operações Vegas e Monte Carlo: Tourinho Neto - http://www.aredacao.com.br/noticia.php?noticias=13948
3 - Tourinho Neto é o relator que desbloqueará os bens da Vitapan, empresa de Cachoeira: Tourinho Neto -http://www.jornaldotocantins.com.br/201 ... ca-128592/
4 - Tourinho Neto é o desembargador acusado de querer "soltar todo o crime organizado de Goiás, DF e adjacências" - http://www.dignow.org/post/desembargado ... 57849.html Tourinho Neto
5 - Tourinho Neto é o desembargador que, antes de tomar posse, já estava na mira Eliana Calmon e de conselheiros do CNJ - http://veja.abril.com.br/blog/radar-on- ... a-vigiada/ Tourinho Neto
6 - Tourinho Neto é do TRF-1 do DF.
Em: http://www.advivo.com.br/blog/implacave ... eyburburin
Um fraternal abraço,
1 - Tourinho Neto é o desembargador que autorizou a transferência de Cachoeira do presídio no RN para a Papuda em BSB: - http://www.jornalopcao.com.br/posts/ult ... a-brasilia
2 - Tourinho Neto é o desembargador que quer anular os grampos das operações Vegas e Monte Carlo: Tourinho Neto - http://www.aredacao.com.br/noticia.php?noticias=13948
3 - Tourinho Neto é o relator que desbloqueará os bens da Vitapan, empresa de Cachoeira: Tourinho Neto -http://www.jornaldotocantins.com.br/201 ... ca-128592/
4 - Tourinho Neto é o desembargador acusado de querer "soltar todo o crime organizado de Goiás, DF e adjacências" - http://www.dignow.org/post/desembargado ... 57849.html Tourinho Neto
5 - Tourinho Neto é o desembargador que, antes de tomar posse, já estava na mira Eliana Calmon e de conselheiros do CNJ - http://veja.abril.com.br/blog/radar-on- ... a-vigiada/ Tourinho Neto
6 - Tourinho Neto é do TRF-1 do DF.
Em: http://www.advivo.com.br/blog/implacave ... eyburburin
Um fraternal abraço,
.'.
"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "
Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
PUTZ, que cheiro de pizza sabor pilantragem no ar...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Não há mal que dure prá sempre, bom, pelo menos torço prá isso.
Haverá um dia que não teremos Gilmares e Tourinhos nos nossos tribunais superiores.
Sinceramente, ontem levei um knockdown com a notícia do HC dado ao Cachoeira, mas hoje já estou com as esperanças reestabelecidas.
A malandragem não pode continuar se dando tão bem no Brasil, incluído aí membros do poder judiciário (neste momento com minúscula mesmo), o poder republicano dos intocáveis. Um dia acaba.
Um fraternal abraço
Haverá um dia que não teremos Gilmares e Tourinhos nos nossos tribunais superiores.
Sinceramente, ontem levei um knockdown com a notícia do HC dado ao Cachoeira, mas hoje já estou com as esperanças reestabelecidas.
A malandragem não pode continuar se dando tão bem no Brasil, incluído aí membros do poder judiciário (neste momento com minúscula mesmo), o poder republicano dos intocáveis. Um dia acaba.
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"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "
Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Ao contrário do Tribunal Regional Federal da 1ª Região - TRF-1, o Egrégio Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios - TJDFT, decidiu pela manutenção da prisão preventiva de Cachoeira.
PARABÉNS AO ILUSTRE DESEMBARGADOR SÉRGIO BITTENCOURT E À ILUSTRE JUÍZA DA 5ª VARA CRIMINAL DE BRASÍLIA. ENFIM PARABÉNS AO TJDFT!!!!
O trecho seguinte dá esperança e orgulho na Justiça do país. Espero que o STJ e o STF sigam o TJDFT!
""Para o desembargador há motivos devidamente destacados pela Juíza que justificam o tratamento diferenciado, que a revogação da prisão decretada pela Justiça Federal não tem o "condão de interferir análise do presente caso, na medida em que se trata de investigações e processos diversos. Assim, os fundamentos utilizados pelo eminente Desembargador Federal Tourinho Neto na decisão destacada pelos impetrantes não são hábeis a informar os fortes argumentos trazidos pela culta magistrada que prolatou decisão atacada"."
===================================
Notícias ACS
16/06/2012 - Desembargador do TJDFT indefere pedido de Habeas Corpus para Cachoeira
O desembargador do TJDFT, Sérgio Bittencourt, indefiriu o pedido de liminar, impetrado durante o plantão deste sábado (16/06), em habeas corpus, pelos advogados de Carlos Augusto de Almeida Ramos, (Carlinhos Cachoeira), contra decisão proferida pela Juíza da 5ª Vara Criminal de Brasília, que indeferiu nesta sexta-feira o pedido de revogação da prisão preventiva, pelo qual o paciente responde pelo suposto cometimento de crimes de formação de quadrilha ou bando, e tráfico de influência.
Segundo a decisão de hoje a liminar em habeas corpus deve ocorrer nos casos em que a ilegalidade do ato atacado, provada de plano, seja patente, o que não ocorre no caso em análise.
O impetrantes ressaltaram em seu pedido o fato da juíza ter revogado a prisão preventiva do corréu Cláudio Dias Abreu, bem como de Dagmar Alves Duarte e Wesley Clayton da Silva, co-denunciados a quem decisão teria sido estendida e que os mesmos motivos justificariam a revogação da prisão do paciente assim como a revogação da prisão cautelar pelo TRF.
Para o desembargador há motivos devidamente destacados pela Juíza que justificam o tratamento diferenciado, que a revogação da prisão decretada pela Justiça Federal não tem o "condão de interferir análise do presente caso, na medida em que se trata de investigações e processos diversos. Assim, os fundamentos utilizados pelo eminente Desembargador Federal Tourinho Neto na decisão destacada pelos impetrantes não são hábeis a informar os fortes argumentos trazidos pela culta magistrada que prolatou decisão atacada".
D E C I S Ã O
Recebido em plantão, às 11 horas do dia 16 de junho de 2012.
Trata-se de habeas corpus impetrado pelos advogados Márcio Thomaz Bastos, Dora Marzo de Albuquerque Cavalcanti Cordani e Augusto de Arruda Botelho em favor de Carlos Augusto de Almeida Ramos, contra a r. decisão proferida pela douta Juíza da 5ª Vara Criminal de Brasília/DF, que indeferiu pedido de revogação da prisão preventiva do paciente, decretada nos autos da Ação Penal a que responde pelo suposto cometimento de crimes de formação de quadrilha ou bando (art. 288, caput, do Código Penal) e tráfico de influência (art. 332, caput, do Código Penal).
Na r. decisão atacada, destacou a douta Juíza a qua que subsistem os motivos que justificaram a prisão preventiva do paciente.
Os impetrantes, por outro lado, informam que a prisão preventiva do paciente foi decretada em 11 de maio de 2012 para a garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal, decreto que gerou a impetração do Habeas Corpus nº 2012.00.2.012304-3, que se encontra em tramitação perante a 2ª Turma Criminal desta Egrégia Corte, sob a relatoria do eminente Desembargador Souza e Ávila. Salientam que, em 8 de junho, a digna autoridade coatora teria revisto seu posicionamento ao revogar a prisão preventiva do corréu Cláudio Dias Abreu, bem como de Dagmar Alves Duarte e Wesley Clayton da Silva, co-denunciados a quem a r. decisão teria sido estendida.
Argumentam, com base em tal fato, que os mesmos motivos de ordem objetiva que justificaram a revogação da prisão do corréu Cláudio Dias Abreu (quantidade da pena a ser aplicada em caso de condenação, instrução processual constituída, basicamente, de prova documental já colhida, e exposição pública do caso a inviabilizar a prática de novos delitos) devem ser estendidos ao paciente, que é igualmente primário e com residência fixa. Afirmam, por isso, que a manutenção da prisão do paciente malfere o princípio da isonomia.
Por último, destacam que ontem, 15 de junho, o eminente Desembargador Federal Tourinho Neto, do Colendo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, revogou decisão de prisão cautelar do paciente, determinada pela Justiça Federal de Goiânia/GO, a qual teria sido indevidamente invocada pela douta autoridade coatora para justificar a manutenção da segregação cautelar em análise.
Pedem a concessão da ordem, inclusive liminarmente, para o fim de revogar a custódia preventiva do paciente mediante a aplicação das medidas alternativas já impostas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, bem como de outras julgadas necessárias por este órgão julgador.
É o breve relatório.
Decido.
Como se sabe, a liminar em sede de habeas corpus não tem previsão legal. Trata-se de criação doutrinária e jurisprudencial cujo deferimento somente deve ocorrer nos casos em que a ilegalidade do ato atacado, provada de plano, seja patente.
Não é o que ocorre no caso em análise.
Nada obstante se possa cogitar sobre a identidade entre os critérios objetivos utilizados na revogação da prisão dos corréus e a situação do paciente, há motivos de ordem pessoal, devidamente destacados pela nobre Juíza a qua, que justificam o tratamento diferenciado.
Com efeito, afirmou a ilustre magistrada de primeiro grau que a liberdade do requerente continua representando risco à ordem pública, na medida em que o seu envolvimento com diversas pessoas com trânsito em várias esferas da administração pública possibilitaria a prática de novos crimes e/ou a ocultação de crimes já cometidos. Asseverou, ainda, que a lista de denunciados perante a Justiça Federal (fls. 36/51), que engloba vários delegados civis, delegados federais, policiais militares e outros funcionários públicos é forte indício disso.
Não se pode olvidar o fato das investigações mostrarem ser o paciente o líder de uma organização criminosa com complexas relações ilícitas, que envolvem autoridades de grande influência em Poderes da República, o que justifica a manutenção da prisão para a garantia da ordem pública.
A meu sentir, a revogação da prisão decretada pela Justiça Federal não tem o condão de interferir análise do presente caso, na medida em que se trata de investigações e processos diversos. Assim, os fundamentos utilizados pelo eminente Desembargador Federal Tourinho Neto na decisão destacada pelos impetrantes não são hábeis a infirmar os fortes argumentos trazidos pela culta magistrada que prolatou a r. decisão atacada.
Registro a minha discordância em relação à tese utilizada pela douta Juíza a qua quando da revogação da prisão do corréu, no sentido de que a pena a ser aplicada traria ao paciente um regime menos gravoso do que a prisão. Com efeito, não cabe ao magistrado antecipar a pena a ser eventualmente aplicada. Além disso, é sabido que o paciente não responde apenas pelos crimes objeto da ação penal em que foi proferida a r. decisão atacada, o que impossibilita a projeção do regime que seria aplicado em sede de eventual execução penal.
Por último, somente o juiz natural da causa, a quem será distribuído o presente remédio constitucional, terá condições de avaliar eventual litispendência entre este habeas corpus e o anteriormente impetrado, que se encontra em tramitação perante a Egrégia 2ª Turma Criminal (HBC 2012.00.2.012304-3).
Isto posto, indefiro a liminar.
Distribua-se regularmente.
I.
Brasília, 16 de junho de 2012.
Desembargador SÉRGIO BITTENCOURT
Em plantão judicial
Nº do processo: 212.01.1.086592-8
Autor: AJ
Fonte: TJDFT - Assessoria de Comunicação Social - ACS
http://www.tjdft.jus.br/trib/imp/imp_no ... digo=18322
PARABÉNS AO ILUSTRE DESEMBARGADOR SÉRGIO BITTENCOURT E À ILUSTRE JUÍZA DA 5ª VARA CRIMINAL DE BRASÍLIA. ENFIM PARABÉNS AO TJDFT!!!!
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""Para o desembargador há motivos devidamente destacados pela Juíza que justificam o tratamento diferenciado, que a revogação da prisão decretada pela Justiça Federal não tem o "condão de interferir análise do presente caso, na medida em que se trata de investigações e processos diversos. Assim, os fundamentos utilizados pelo eminente Desembargador Federal Tourinho Neto na decisão destacada pelos impetrantes não são hábeis a informar os fortes argumentos trazidos pela culta magistrada que prolatou decisão atacada"."
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Notícias ACS
16/06/2012 - Desembargador do TJDFT indefere pedido de Habeas Corpus para Cachoeira
O desembargador do TJDFT, Sérgio Bittencourt, indefiriu o pedido de liminar, impetrado durante o plantão deste sábado (16/06), em habeas corpus, pelos advogados de Carlos Augusto de Almeida Ramos, (Carlinhos Cachoeira), contra decisão proferida pela Juíza da 5ª Vara Criminal de Brasília, que indeferiu nesta sexta-feira o pedido de revogação da prisão preventiva, pelo qual o paciente responde pelo suposto cometimento de crimes de formação de quadrilha ou bando, e tráfico de influência.
Segundo a decisão de hoje a liminar em habeas corpus deve ocorrer nos casos em que a ilegalidade do ato atacado, provada de plano, seja patente, o que não ocorre no caso em análise.
O impetrantes ressaltaram em seu pedido o fato da juíza ter revogado a prisão preventiva do corréu Cláudio Dias Abreu, bem como de Dagmar Alves Duarte e Wesley Clayton da Silva, co-denunciados a quem decisão teria sido estendida e que os mesmos motivos justificariam a revogação da prisão do paciente assim como a revogação da prisão cautelar pelo TRF.
Para o desembargador há motivos devidamente destacados pela Juíza que justificam o tratamento diferenciado, que a revogação da prisão decretada pela Justiça Federal não tem o "condão de interferir análise do presente caso, na medida em que se trata de investigações e processos diversos. Assim, os fundamentos utilizados pelo eminente Desembargador Federal Tourinho Neto na decisão destacada pelos impetrantes não são hábeis a informar os fortes argumentos trazidos pela culta magistrada que prolatou decisão atacada".
D E C I S Ã O
Recebido em plantão, às 11 horas do dia 16 de junho de 2012.
Trata-se de habeas corpus impetrado pelos advogados Márcio Thomaz Bastos, Dora Marzo de Albuquerque Cavalcanti Cordani e Augusto de Arruda Botelho em favor de Carlos Augusto de Almeida Ramos, contra a r. decisão proferida pela douta Juíza da 5ª Vara Criminal de Brasília/DF, que indeferiu pedido de revogação da prisão preventiva do paciente, decretada nos autos da Ação Penal a que responde pelo suposto cometimento de crimes de formação de quadrilha ou bando (art. 288, caput, do Código Penal) e tráfico de influência (art. 332, caput, do Código Penal).
Na r. decisão atacada, destacou a douta Juíza a qua que subsistem os motivos que justificaram a prisão preventiva do paciente.
Os impetrantes, por outro lado, informam que a prisão preventiva do paciente foi decretada em 11 de maio de 2012 para a garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal, decreto que gerou a impetração do Habeas Corpus nº 2012.00.2.012304-3, que se encontra em tramitação perante a 2ª Turma Criminal desta Egrégia Corte, sob a relatoria do eminente Desembargador Souza e Ávila. Salientam que, em 8 de junho, a digna autoridade coatora teria revisto seu posicionamento ao revogar a prisão preventiva do corréu Cláudio Dias Abreu, bem como de Dagmar Alves Duarte e Wesley Clayton da Silva, co-denunciados a quem a r. decisão teria sido estendida.
Argumentam, com base em tal fato, que os mesmos motivos de ordem objetiva que justificaram a revogação da prisão do corréu Cláudio Dias Abreu (quantidade da pena a ser aplicada em caso de condenação, instrução processual constituída, basicamente, de prova documental já colhida, e exposição pública do caso a inviabilizar a prática de novos delitos) devem ser estendidos ao paciente, que é igualmente primário e com residência fixa. Afirmam, por isso, que a manutenção da prisão do paciente malfere o princípio da isonomia.
Por último, destacam que ontem, 15 de junho, o eminente Desembargador Federal Tourinho Neto, do Colendo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, revogou decisão de prisão cautelar do paciente, determinada pela Justiça Federal de Goiânia/GO, a qual teria sido indevidamente invocada pela douta autoridade coatora para justificar a manutenção da segregação cautelar em análise.
Pedem a concessão da ordem, inclusive liminarmente, para o fim de revogar a custódia preventiva do paciente mediante a aplicação das medidas alternativas já impostas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, bem como de outras julgadas necessárias por este órgão julgador.
É o breve relatório.
Decido.
Como se sabe, a liminar em sede de habeas corpus não tem previsão legal. Trata-se de criação doutrinária e jurisprudencial cujo deferimento somente deve ocorrer nos casos em que a ilegalidade do ato atacado, provada de plano, seja patente.
Não é o que ocorre no caso em análise.
Nada obstante se possa cogitar sobre a identidade entre os critérios objetivos utilizados na revogação da prisão dos corréus e a situação do paciente, há motivos de ordem pessoal, devidamente destacados pela nobre Juíza a qua, que justificam o tratamento diferenciado.
Com efeito, afirmou a ilustre magistrada de primeiro grau que a liberdade do requerente continua representando risco à ordem pública, na medida em que o seu envolvimento com diversas pessoas com trânsito em várias esferas da administração pública possibilitaria a prática de novos crimes e/ou a ocultação de crimes já cometidos. Asseverou, ainda, que a lista de denunciados perante a Justiça Federal (fls. 36/51), que engloba vários delegados civis, delegados federais, policiais militares e outros funcionários públicos é forte indício disso.
Não se pode olvidar o fato das investigações mostrarem ser o paciente o líder de uma organização criminosa com complexas relações ilícitas, que envolvem autoridades de grande influência em Poderes da República, o que justifica a manutenção da prisão para a garantia da ordem pública.
A meu sentir, a revogação da prisão decretada pela Justiça Federal não tem o condão de interferir análise do presente caso, na medida em que se trata de investigações e processos diversos. Assim, os fundamentos utilizados pelo eminente Desembargador Federal Tourinho Neto na decisão destacada pelos impetrantes não são hábeis a infirmar os fortes argumentos trazidos pela culta magistrada que prolatou a r. decisão atacada.
Registro a minha discordância em relação à tese utilizada pela douta Juíza a qua quando da revogação da prisão do corréu, no sentido de que a pena a ser aplicada traria ao paciente um regime menos gravoso do que a prisão. Com efeito, não cabe ao magistrado antecipar a pena a ser eventualmente aplicada. Além disso, é sabido que o paciente não responde apenas pelos crimes objeto da ação penal em que foi proferida a r. decisão atacada, o que impossibilita a projeção do regime que seria aplicado em sede de eventual execução penal.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Cachoeira entre dois juízes: qual é o seu?
Tourinho Neto, do TRF da 1ª Região, concedeu habeas corpus a Carlinhos Cachoeira; "poeira assentou", registrou juiz; "cenário que autorizou a prisão preventiva não existe mais"; para Sérgio Bittencourt, do Tribunal de Justiça do DF, porém, bicheiro deve ser mantido atrás das grades; e você, o que acha?
16 de Junho de 2012 às 20:45
(...)
Fonte: Brasil 247
http://brasil247.com/pt/247/brasil/6514 ... -o-seu.htm
Tourinho Neto, do TRF da 1ª Região, concedeu habeas corpus a Carlinhos Cachoeira; "poeira assentou", registrou juiz; "cenário que autorizou a prisão preventiva não existe mais"; para Sérgio Bittencourt, do Tribunal de Justiça do DF, porém, bicheiro deve ser mantido atrás das grades; e você, o que acha?
16 de Junho de 2012 às 20:45
(...)
Fonte: Brasil 247
http://brasil247.com/pt/247/brasil/6514 ... -o-seu.htm
- cassiosemasas
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
ta ai a amarração Jurídica a qual me referia...um pode entender e ter respaldo para tomar decisões que, ao nossos olhos são absurdas, mas quando a amarração Jurídica é bem feita, é fácil de desbancar os subterfúgios(é assim que se escreve?) dos "malacos"
...
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
As polêmicas de Tourinho Neto
Enviado por luisnassif, sab, 16/06/2012 - 17:36
Por Leitor
Na Operação Diamante, de 2002, o nome de Tourinho Neto foi envolvido num grampo da PF, que investigava a rede do supertraficante de cocaína Leonardo Dias Mendonça, parceiro de Fernandinho Beira Mar. Tourinho tornou-se suspeito de vender habeas corpus aos criminosos (ele relatou decisão que libertou o traficante Leonardo), numa quadrilha que envolvia o ministro Vicente Leal de Araújo (STJ, afastado), o desembargador do TRFEustáquio Silveira (colega de Tourinho, afastado) e o ex-deputado Pinheiro Landim (que renunciou ao mandato). Os traficantes, segundo a PF, referiam-se a Tourinho como “o reprodutor”.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 4997.shtml
Em 2007, Tourinho Neto relatou acórdão em Mandado de Segurança em que a empresa de telefonia Americel se recusava a fornecer à Polícia Federal uma linha de acesso para grampear os telefones tipo GSM de clientes da empresa. A decisão, favorável à Americel, é um verdadeiro libelo contra o uso de escutas telefônicas em investigações policiais.Segundo Tourinho Neto, falta rigor aos juízes que autorizam as escutas, e estas, em poder da polícia, se transformariam em instrumento de chantagem e destruição de reputações pela imprensa.
http://br.vlex.com/vid/-51853636
Anular prisões em inquéritos que tenham se valido de escutas, desqualificar juízes de primeira instância e procuradores são procedimentos contumazes de Tourinho Neto em seus julgamentos:
1) Em 2002, ao libertar o senador Jader Barbalho, Tourinho Neto ofende o juiz de Palmas que havia decretado a prisão.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 9305.shtml
2) Em 2007, num despacho, ele ofendeu e chamou de desidiosa a procuradora Livia Tinoco, acusando-a de retardar uma ação que ela havia assumido apenas semas antes. O MP moveu contra ele uma ação penal:
http://www.conjur.com.br/2009-mar-15/mp ... a-processo
3) Em 2009, Tourinho Neto reverteu decisão do juiz de Rondônia que cassava o mandato e afastava do crgo o governador Ivo Cassol. Ele era acusado de usar a polícia civil para coagir testemunhas em inquérito por compra de votos.
http://www.tudorondonia.com/noticias/tr ... 1605.shtml
4) Em maio de 2010, Tourinho liberta 40 acusados de roubo e comércio ilegal de madeira, em reservas florestais e áreas indígenas, incluindo a mulher do presidente da Assembleia de Mato Grosso e o ex-chefe de gabinete do governador Silval Barbosa. Alegou que a decisão do juiz de primeira instância foi “política”. A PF tinha 89 mandados de prisão em curso.
http://www.rdnews.com.br/home/noticia/p ... -do-estado
5) Em 2010, Tourinho Neto arquivou, sem examinar o mérito, ação de improbidade do MP contra os responsáveis pela privatização da TeleNorte-Leste (Mendonça de Barros, André Lara Rezende e Pio Borges). Decidiu que a anulação do leilão, em que o MP viu financiamento ilegal do BNDES aos vencedores, “não era de interesse público”.
http://g1.globo.com/economia-e-negocios ... dades.html
6) Em 2011, Tourinho Neto liberta o rei do café, acusado de fraudes no Porto Seco de Varginha.
http://dedemontalvao.blogspot.com.br/20 ... ei-do.html
7) Em junho de 2012, Tourinho solta o lobista Josino Guimarães, acusado de mandar matar juiz em Cuiabá (denunciado pelo procurador e hoje senador Pedro Taques).
http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=12697
Militante histórico e vice-presidente da Associação dos Juízes Federais, Tourinho Neto tem um comportamento escandalosamente corporativo ao julgar seus pares, nos tribunais em que atua e no CNJ:
1) Em 2009, Tourinho relatou – e considerou inocente, em seu voto – o corregedor do Tribunal de Justiça do Rio, Roberto Wider, que acabou punido (aposentado) por ter chefido a máfia dos cartórios no Estado.
http://blogdofred.blogfolha.uol.com.br/ ... -do-tj-rj/
2) Em 2011, Tourinho pediu vistas e votou contra abertura de inquérito que investigou o ex-presidente do Tribunal Eleitoral e desembargador do Tribunal de Justiça do Rio, Luiz Zveiter, acusado de favorecer a imobiliária Cyrela.
http://www.conjur.com.br/2011-dez-06/cn ... iz-zveiter
3) Em janeiro de 2012, Tourinho Neto foi relator, no CNJ, do pedido derevogação da nomeação de 17 desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Mesmo reconhecendo que as promoções tinham sido ilegais, recomendou que as promoções fossem mantidas.
http://www.blogdodecio.com.br/2012/01/1 ... egalmente/
Na defesa de privilégios de sua “categoria”, ele não se incomoda em despir a toga e incitar motins da magistratura por maiores salários.
http://paginadoenock.com.br/juiz-tourin ... -novembro/
Foi assim que ele entrou em choque, mais uma vez, com sua desafeta ministra Eliana Calmon:
http://blogdofred.blogfolha.uol.com.br/ ... -a-eliana/
Em nome da categoria, Tourinho Neto defendeu o escandaloso empréstimo da Granja Comary, que a CBF _ esta santa entidade que nada tem a temer dos tribunais _ cedeu graciosamente para um torneio de futebol entrem juízes federais
http://www.ajufe.org.br/portal/index.ph ... 0:noticias
Em: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... rinho-neto
Um fraternal abraço,
Enviado por luisnassif, sab, 16/06/2012 - 17:36
Por Leitor
Na Operação Diamante, de 2002, o nome de Tourinho Neto foi envolvido num grampo da PF, que investigava a rede do supertraficante de cocaína Leonardo Dias Mendonça, parceiro de Fernandinho Beira Mar. Tourinho tornou-se suspeito de vender habeas corpus aos criminosos (ele relatou decisão que libertou o traficante Leonardo), numa quadrilha que envolvia o ministro Vicente Leal de Araújo (STJ, afastado), o desembargador do TRFEustáquio Silveira (colega de Tourinho, afastado) e o ex-deputado Pinheiro Landim (que renunciou ao mandato). Os traficantes, segundo a PF, referiam-se a Tourinho como “o reprodutor”.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 4997.shtml
Em 2007, Tourinho Neto relatou acórdão em Mandado de Segurança em que a empresa de telefonia Americel se recusava a fornecer à Polícia Federal uma linha de acesso para grampear os telefones tipo GSM de clientes da empresa. A decisão, favorável à Americel, é um verdadeiro libelo contra o uso de escutas telefônicas em investigações policiais.Segundo Tourinho Neto, falta rigor aos juízes que autorizam as escutas, e estas, em poder da polícia, se transformariam em instrumento de chantagem e destruição de reputações pela imprensa.
http://br.vlex.com/vid/-51853636
Anular prisões em inquéritos que tenham se valido de escutas, desqualificar juízes de primeira instância e procuradores são procedimentos contumazes de Tourinho Neto em seus julgamentos:
1) Em 2002, ao libertar o senador Jader Barbalho, Tourinho Neto ofende o juiz de Palmas que havia decretado a prisão.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 9305.shtml
2) Em 2007, num despacho, ele ofendeu e chamou de desidiosa a procuradora Livia Tinoco, acusando-a de retardar uma ação que ela havia assumido apenas semas antes. O MP moveu contra ele uma ação penal:
http://www.conjur.com.br/2009-mar-15/mp ... a-processo
3) Em 2009, Tourinho Neto reverteu decisão do juiz de Rondônia que cassava o mandato e afastava do crgo o governador Ivo Cassol. Ele era acusado de usar a polícia civil para coagir testemunhas em inquérito por compra de votos.
http://www.tudorondonia.com/noticias/tr ... 1605.shtml
4) Em maio de 2010, Tourinho liberta 40 acusados de roubo e comércio ilegal de madeira, em reservas florestais e áreas indígenas, incluindo a mulher do presidente da Assembleia de Mato Grosso e o ex-chefe de gabinete do governador Silval Barbosa. Alegou que a decisão do juiz de primeira instância foi “política”. A PF tinha 89 mandados de prisão em curso.
http://www.rdnews.com.br/home/noticia/p ... -do-estado
5) Em 2010, Tourinho Neto arquivou, sem examinar o mérito, ação de improbidade do MP contra os responsáveis pela privatização da TeleNorte-Leste (Mendonça de Barros, André Lara Rezende e Pio Borges). Decidiu que a anulação do leilão, em que o MP viu financiamento ilegal do BNDES aos vencedores, “não era de interesse público”.
http://g1.globo.com/economia-e-negocios ... dades.html
6) Em 2011, Tourinho Neto liberta o rei do café, acusado de fraudes no Porto Seco de Varginha.
http://dedemontalvao.blogspot.com.br/20 ... ei-do.html
7) Em junho de 2012, Tourinho solta o lobista Josino Guimarães, acusado de mandar matar juiz em Cuiabá (denunciado pelo procurador e hoje senador Pedro Taques).
http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=12697
Militante histórico e vice-presidente da Associação dos Juízes Federais, Tourinho Neto tem um comportamento escandalosamente corporativo ao julgar seus pares, nos tribunais em que atua e no CNJ:
1) Em 2009, Tourinho relatou – e considerou inocente, em seu voto – o corregedor do Tribunal de Justiça do Rio, Roberto Wider, que acabou punido (aposentado) por ter chefido a máfia dos cartórios no Estado.
http://blogdofred.blogfolha.uol.com.br/ ... -do-tj-rj/
2) Em 2011, Tourinho pediu vistas e votou contra abertura de inquérito que investigou o ex-presidente do Tribunal Eleitoral e desembargador do Tribunal de Justiça do Rio, Luiz Zveiter, acusado de favorecer a imobiliária Cyrela.
http://www.conjur.com.br/2011-dez-06/cn ... iz-zveiter
3) Em janeiro de 2012, Tourinho Neto foi relator, no CNJ, do pedido derevogação da nomeação de 17 desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Mesmo reconhecendo que as promoções tinham sido ilegais, recomendou que as promoções fossem mantidas.
http://www.blogdodecio.com.br/2012/01/1 ... egalmente/
Na defesa de privilégios de sua “categoria”, ele não se incomoda em despir a toga e incitar motins da magistratura por maiores salários.
http://paginadoenock.com.br/juiz-tourin ... -novembro/
Foi assim que ele entrou em choque, mais uma vez, com sua desafeta ministra Eliana Calmon:
http://blogdofred.blogfolha.uol.com.br/ ... -a-eliana/
Em nome da categoria, Tourinho Neto defendeu o escandaloso empréstimo da Granja Comary, que a CBF _ esta santa entidade que nada tem a temer dos tribunais _ cedeu graciosamente para um torneio de futebol entrem juízes federais
http://www.ajufe.org.br/portal/index.ph ... 0:noticias
Em: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... rinho-neto
Um fraternal abraço,
.'.
"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "
Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
No Congresso, um balcão para negociar emendas.
Baixo clero tem até tabela para direcionar verbas pelo país.
Paulo Celso Pereira - O GLOBO - 16.06.12.
BRASÍLIA - Gravações com inconfidências da ex-mulher de um deputado e uma planilha revelam indícios do que, há anos, circula nos corredores do Congresso: um grupo de deputados do baixo clero opera um balcão de negócios envolvendo as emendas parlamentares. A denúncia vem da ex-mulher do deputado João Bacelar (PR-BA), mas atinge outros parlamentares. A empresária Isabela Suarez, filha e braço-direito do empreiteiro Carlos Suarez, fundador da OAS e um dos maiores empresários da construção civil na Bahia, afirma que Bacelar compra emendas de colegas.
O GLOBO teve acesso a duas conversas entre Isabela e a irmã de Bacelar, Lílian, que trava com ele uma briga na Justiça por causa da herança do pai e, por isso, resolveu fazer a gravação. Na conversa, Isabela detalha vários negócios feitos por deputados e, especialmente, pelo ex-marido.
- Desse cara do PT, com certeza ele (Bacelar) compra emenda. O nome dele é Geraldo alguma coisa. Federal da Bahia. Se procurar, na hora você vai achar: Geraldo. Com certeza, com certeza. Eles operavam com o filho dele — disse a empresária.
O único deputado do PT da Bahia com esse prenome é Geraldo Simões.
Isabela não sabia que estava sendo gravada. Procurada esta semana pelo GLOBO, desconversou, afirmando que “não tinha o que dizer”.
A revelação da ex-mulher faz ainda mais sentido ao ser cruzada com um documento que o próprio Bacelar manipulava. O documento vem a público agora, por conta da disputa que o parlamentar trava com a irmã. Trata-se de uma tabela que estava anexada junto a uma série de e-mails trocados pelo deputado.
A tabela traz o nome de municípios que receberam emendas no orçamento da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). Junto, estão cinco siglas que, aparentemente, referem-se a deputados: GS, FS, JB, MM e FF. Nela, GS figura como tendo enviado R$ 3 milhões para o município de Casa Nova. Procurada, a Codevasf confirmou que o deputado federal que destinou esta emenda para a cidade foi Geraldo Simões.
R$ 3 milhões para ‘base’ de 4 votos.
Tradicionalmente, as emendas parlamentares são destinadas a municípios onde o parlamentar tem voto, justamente para retribuir à base eleitoral. Mas, ironicamente, Simões teve apenas quatro votos em Casa Nova na eleição de 2010. O município é um reduto eleitoral justamente de Bacelar, que teve 7.599 votos lá. A situação se repete com quase todos os municípios citados na tabela com a verba destinada pelos deputados para a Codevasf. Em cinco dos sete municípios, Bacelar é o primeiro ou segundo deputado federal mais votado.Até o ano passado, Bacelar era um parlamentar absolutamente desconhecido da imensa maioria dos brasileiros. Filho de um ex-deputado, com base eleitoral no interior da Bahia, Bacelar só chegou ao noticiário nacional após se descobrir que ele usava o mandato para cometer um rol surpreendente de irregularidades. Ele direcionava suas emendas para a empreiteira da própria família, colocou na folha de seu gabinete a empregada doméstica de sua família e praticava nepotismo cruzado. Justamente pela prática desse último ilícito, Bacelar está no momento respondendo a um processo no Conselho de Ética.
Numa das conversas gravadas, Isabela Suarez explica que um dos motivos que leva ao comércio de emendas é a busca por caixa de campanha:
- Época de campanha política, neguinho está sem dinheiro. Aí pega um deputado que esteja mais capitalizado. Como ele (Bacelar) tem construtora, aí vende as emendas para ele antecipadamente com o compromisso. Aí, ele vai lá e aporta dinheiro na campanha do cara. Aí, quando ele entrar no mandato, vai lá e paga as emendas (...) Quem negocia emenda, todo mundo sabe. Ele deve negociar emenda com todos os deputados. Porque o cara precisa disso para poder financiar sua campanha.
Idealizadas como um mecanismo para as verbas do governo federal financiarem obras nos rincões do país, as emendas parlamentares tornaram-se um manancial de corrupção desde seu surgimento e levaram a uma perversão da atividade parlamentar. Hoje, a maioria dos deputados passa boa parte de seu tempo dividido entre as tarefas de receber prefeitos que vão a Brasília pedir verbas e o compromisso de visitar dia a dia ministérios em busca da liberação das verbas que destinou às suas bases eleitorais. Prova inequívoca da importância que as emendas ganharam foi a evolução de seu valor nos últimos anos.
Só entre 2007 e este ano, o valor destinado a elas saltou de R$ 6 milhões para R$ 15 milhões, por parlamentar. Deputados e senadores têm direito de destinar suas verbas para qualquer cidade ou entidade que desejarem. Mas a regra é que as emendas vão para as regiões onde o político tem eleitorado forte. Aprovada a emenda no Orçamento começa uma segunda batalha: a pressão ao Executivo para que os recursos sejam liberados. Nessa hora, a bancada governista sai em vantagem e os ministérios começam a abrir os cofres para gastar as verbas previstas nas emendas.
Baixo clero tem até tabela para direcionar verbas pelo país.
Paulo Celso Pereira - O GLOBO - 16.06.12.
BRASÍLIA - Gravações com inconfidências da ex-mulher de um deputado e uma planilha revelam indícios do que, há anos, circula nos corredores do Congresso: um grupo de deputados do baixo clero opera um balcão de negócios envolvendo as emendas parlamentares. A denúncia vem da ex-mulher do deputado João Bacelar (PR-BA), mas atinge outros parlamentares. A empresária Isabela Suarez, filha e braço-direito do empreiteiro Carlos Suarez, fundador da OAS e um dos maiores empresários da construção civil na Bahia, afirma que Bacelar compra emendas de colegas.
O GLOBO teve acesso a duas conversas entre Isabela e a irmã de Bacelar, Lílian, que trava com ele uma briga na Justiça por causa da herança do pai e, por isso, resolveu fazer a gravação. Na conversa, Isabela detalha vários negócios feitos por deputados e, especialmente, pelo ex-marido.
- Desse cara do PT, com certeza ele (Bacelar) compra emenda. O nome dele é Geraldo alguma coisa. Federal da Bahia. Se procurar, na hora você vai achar: Geraldo. Com certeza, com certeza. Eles operavam com o filho dele — disse a empresária.
O único deputado do PT da Bahia com esse prenome é Geraldo Simões.
Isabela não sabia que estava sendo gravada. Procurada esta semana pelo GLOBO, desconversou, afirmando que “não tinha o que dizer”.
A revelação da ex-mulher faz ainda mais sentido ao ser cruzada com um documento que o próprio Bacelar manipulava. O documento vem a público agora, por conta da disputa que o parlamentar trava com a irmã. Trata-se de uma tabela que estava anexada junto a uma série de e-mails trocados pelo deputado.
A tabela traz o nome de municípios que receberam emendas no orçamento da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). Junto, estão cinco siglas que, aparentemente, referem-se a deputados: GS, FS, JB, MM e FF. Nela, GS figura como tendo enviado R$ 3 milhões para o município de Casa Nova. Procurada, a Codevasf confirmou que o deputado federal que destinou esta emenda para a cidade foi Geraldo Simões.
R$ 3 milhões para ‘base’ de 4 votos.
Tradicionalmente, as emendas parlamentares são destinadas a municípios onde o parlamentar tem voto, justamente para retribuir à base eleitoral. Mas, ironicamente, Simões teve apenas quatro votos em Casa Nova na eleição de 2010. O município é um reduto eleitoral justamente de Bacelar, que teve 7.599 votos lá. A situação se repete com quase todos os municípios citados na tabela com a verba destinada pelos deputados para a Codevasf. Em cinco dos sete municípios, Bacelar é o primeiro ou segundo deputado federal mais votado.Até o ano passado, Bacelar era um parlamentar absolutamente desconhecido da imensa maioria dos brasileiros. Filho de um ex-deputado, com base eleitoral no interior da Bahia, Bacelar só chegou ao noticiário nacional após se descobrir que ele usava o mandato para cometer um rol surpreendente de irregularidades. Ele direcionava suas emendas para a empreiteira da própria família, colocou na folha de seu gabinete a empregada doméstica de sua família e praticava nepotismo cruzado. Justamente pela prática desse último ilícito, Bacelar está no momento respondendo a um processo no Conselho de Ética.
Numa das conversas gravadas, Isabela Suarez explica que um dos motivos que leva ao comércio de emendas é a busca por caixa de campanha:
- Época de campanha política, neguinho está sem dinheiro. Aí pega um deputado que esteja mais capitalizado. Como ele (Bacelar) tem construtora, aí vende as emendas para ele antecipadamente com o compromisso. Aí, ele vai lá e aporta dinheiro na campanha do cara. Aí, quando ele entrar no mandato, vai lá e paga as emendas (...) Quem negocia emenda, todo mundo sabe. Ele deve negociar emenda com todos os deputados. Porque o cara precisa disso para poder financiar sua campanha.
Idealizadas como um mecanismo para as verbas do governo federal financiarem obras nos rincões do país, as emendas parlamentares tornaram-se um manancial de corrupção desde seu surgimento e levaram a uma perversão da atividade parlamentar. Hoje, a maioria dos deputados passa boa parte de seu tempo dividido entre as tarefas de receber prefeitos que vão a Brasília pedir verbas e o compromisso de visitar dia a dia ministérios em busca da liberação das verbas que destinou às suas bases eleitorais. Prova inequívoca da importância que as emendas ganharam foi a evolução de seu valor nos últimos anos.
Só entre 2007 e este ano, o valor destinado a elas saltou de R$ 6 milhões para R$ 15 milhões, por parlamentar. Deputados e senadores têm direito de destinar suas verbas para qualquer cidade ou entidade que desejarem. Mas a regra é que as emendas vão para as regiões onde o político tem eleitorado forte. Aprovada a emenda no Orçamento começa uma segunda batalha: a pressão ao Executivo para que os recursos sejam liberados. Nessa hora, a bancada governista sai em vantagem e os ministérios começam a abrir os cofres para gastar as verbas previstas nas emendas.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Clermont escreveu:No Congresso, um balcão para negociar emendas.
Baixo clero tem até tabela para direcionar verbas pelo país.
Paulo Celso Pereira - O GLOBO - 16.06.12.
BRASÍLIA - Gravações com inconfidências da ex-mulher de um deputado e uma planilha revelam indícios do que, há anos, circula nos corredores do Congresso: um grupo de deputados do baixo clero opera um balcão de negócios envolvendo as emendas parlamentares. A denúncia vem da ex-mulher do deputado João Bacelar (PR-BA), mas atinge outros parlamentares. A empresária Isabela Suarez, filha e braço-direito do empreiteiro Carlos Suarez, fundador da OAS e um dos maiores empresários da construção civil na Bahia, afirma que Bacelar compra emendas de colegas.
O GLOBO teve acesso a duas conversas entre Isabela e a irmã de Bacelar, Lílian, que trava com ele uma briga na Justiça por causa da herança do pai e, por isso, resolveu fazer a gravação. Na conversa, Isabela detalha vários negócios feitos por deputados e, especialmente, pelo ex-marido.
- Desse cara do PT, com certeza ele (Bacelar) compra emenda. O nome dele é Geraldo alguma coisa. Federal da Bahia. Se procurar, na hora você vai achar: Geraldo. Com certeza, com certeza. Eles operavam com o filho dele — disse a empresária.
O único deputado do PT da Bahia com esse prenome é Geraldo Simões.
Isabela não sabia que estava sendo gravada. Procurada esta semana pelo GLOBO, desconversou, afirmando que “não tinha o que dizer”.
A revelação da ex-mulher faz ainda mais sentido ao ser cruzada com um documento que o próprio Bacelar manipulava. O documento vem a público agora, por conta da disputa que o parlamentar trava com a irmã. Trata-se de uma tabela que estava anexada junto a uma série de e-mails trocados pelo deputado.
A tabela traz o nome de municípios que receberam emendas no orçamento da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). Junto, estão cinco siglas que, aparentemente, referem-se a deputados: GS, FS, JB, MM e FF. Nela, GS figura como tendo enviado R$ 3 milhões para o município de Casa Nova. Procurada, a Codevasf confirmou que o deputado federal que destinou esta emenda para a cidade foi Geraldo Simões.
R$ 3 milhões para ‘base’ de 4 votos.
Tradicionalmente, as emendas parlamentares são destinadas a municípios onde o parlamentar tem voto, justamente para retribuir à base eleitoral. Mas, ironicamente, Simões teve apenas quatro votos em Casa Nova na eleição de 2010. O município é um reduto eleitoral justamente de Bacelar, que teve 7.599 votos lá. A situação se repete com quase todos os municípios citados na tabela com a verba destinada pelos deputados para a Codevasf. Em cinco dos sete municípios, Bacelar é o primeiro ou segundo deputado federal mais votado.Até o ano passado, Bacelar era um parlamentar absolutamente desconhecido da imensa maioria dos brasileiros. Filho de um ex-deputado, com base eleitoral no interior da Bahia, Bacelar só chegou ao noticiário nacional após se descobrir que ele usava o mandato para cometer um rol surpreendente de irregularidades. Ele direcionava suas emendas para a empreiteira da própria família, colocou na folha de seu gabinete a empregada doméstica de sua família e praticava nepotismo cruzado. Justamente pela prática desse último ilícito, Bacelar está no momento respondendo a um processo no Conselho de Ética.
Numa das conversas gravadas, Isabela Suarez explica que um dos motivos que leva ao comércio de emendas é a busca por caixa de campanha:
- Época de campanha política, neguinho está sem dinheiro. Aí pega um deputado que esteja mais capitalizado. Como ele (Bacelar) tem construtora, aí vende as emendas para ele antecipadamente com o compromisso. Aí, ele vai lá e aporta dinheiro na campanha do cara. Aí, quando ele entrar no mandato, vai lá e paga as emendas (...) Quem negocia emenda, todo mundo sabe. Ele deve negociar emenda com todos os deputados. Porque o cara precisa disso para poder financiar sua campanha.
Idealizadas como um mecanismo para as verbas do governo federal financiarem obras nos rincões do país, as emendas parlamentares tornaram-se um manancial de corrupção desde seu surgimento e levaram a uma perversão da atividade parlamentar. Hoje, a maioria dos deputados passa boa parte de seu tempo dividido entre as tarefas de receber prefeitos que vão a Brasília pedir verbas e o compromisso de visitar dia a dia ministérios em busca da liberação das verbas que destinou às suas bases eleitorais. Prova inequívoca da importância que as emendas ganharam foi a evolução de seu valor nos últimos anos.
Só entre 2007 e este ano, o valor destinado a elas saltou de R$ 6 milhões para R$ 15 milhões, por parlamentar. Deputados e senadores têm direito de destinar suas verbas para qualquer cidade ou entidade que desejarem. Mas a regra é que as emendas vão para as regiões onde o político tem eleitorado forte. Aprovada a emenda no Orçamento começa uma segunda batalha: a pressão ao Executivo para que os recursos sejam liberados. Nessa hora, a bancada governista sai em vantagem e os ministérios começam a abrir os cofres para gastar as verbas previstas nas emendas.
Ex-mulher "mordida" é um perigo. Briga por herança é sodas. Podem estar querendo ferrar com o sujeito, mas isso para "O Globo" é insignificante.
Mas apesar de serem declarações no mínimo suspeitíssimas, vale sempre investigar.
A mim parece que estão querendo, por alguma razão , apertar o "baixo clero".
Um fraternal abraço,
Editado pela última vez por Flávio Rocha Vieira em Dom Jun 17, 2012 9:03 am, em um total de 1 vez.
.'.
"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "
Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
E por falar em "O Globo", seus repórteres investigativos tiraram férias coletivas?
Se não estivessem de férias poderiam fazer perguntas simples, como: Quem indicou? Quem manteve? O cara ganhava sozinho?, etc. Talvez ajudassem a polícia e MP paulista, que tem documentos públicos que comprovam esse caso suspeito.
Mas é claro que isso eles não podem fazer mesmo trabalhando. Deve estar fora do contrato de trabalho. No contrato de trabalho deve constar que gravar conversas de ex-mulher com gente envolvida em briga de herança, pode.
Fala sério "O Globo".
Um fraternal abraço,
Se não estivessem de férias poderiam fazer perguntas simples, como: Quem indicou? Quem manteve? O cara ganhava sozinho?, etc. Talvez ajudassem a polícia e MP paulista, que tem documentos públicos que comprovam esse caso suspeito.
Mas é claro que isso eles não podem fazer mesmo trabalhando. Deve estar fora do contrato de trabalho. No contrato de trabalho deve constar que gravar conversas de ex-mulher com gente envolvida em briga de herança, pode.
Fala sério "O Globo".
Ex-diretora diz que multinacional pagou para liberar shoppings
Uma ex-diretora financeira da BGE, empresa do grupo Brookfield, diz que a multinacional pagou, entre 2008 e 2010, R$ 1,6 milhão em propinas para liberar obras irregulares nos shoppings Higienópolis e Paulista, em São Paulo.
A informação é da reportagem de Rogério Pagnan e Evandro Spinelli publicada na edição desta quinta-feira da Folha. A reportagem completa está disponível a assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
Em entrevista à Folha, Daniela Gonzalez afirma que a empresa que administra vários shoppings pagou propina a Hussain Aref Saab, ex-diretor do setor de aprovação de prédios da prefeitura, e ao vereador Aurélio Miguel (PR).
Aurélio Miguel e Aref negam as acusações. A Brookfield, em nota, diz que não compactua com atos ilícitos.
Polícia faz busca na casa e em escritórios de Aref em São Paulo
MÔNICA BERGAMO
COLUNISTA DA FOLHA
A polícia faz uma operação de busca e apreensão na casa e nos escritórios de Hussain Aref Saab, o funcionário da Prefeitura de São Paulo acusado de receber propina para liberar imóveis irregulares na cidade.
A informação foi confirmada pelo advogado de Aref Saab, Augusto de Arruda Botelho.
"É uma busca midiática e despropositada", diz ele. "Ontem mesmo procurei o Ministério Público e todos os órgãos para colocar meu cliente à disposição, não apenas para depoimentos mas também para a entrega de qualquer documento que fosse solicitado."
A Folha revelou que ele adquiriu 106 imóveis nos poucos mais de sete anos em que esteve no cargo. Ele foi afastado no mês passado, após abertura de investigação da Corregedoria Geral do Município. Entre seus imóveis há meia dúzia de apartamentos num prédio com vista para o Parque Ibirapuera estimados em R$ 4 milhões.
Com renda mensal declarada de R$ 20 mil, entre rendimentos de aluguéis e salário bruto na prefeitura de R$ 9.400 (incluindo uma aposentadoria), o funcionário acumulou, de 2005 até este ano, patrimônio superior a R$ 50 milhões.
A ex-diretora financeira da BGE, empresa do grupo Brookfield, Daniela Gonzalez, diz que a multinacional pagou, entre 2008 e 2010, R$ 1,6 milhão em propinas a Aref e ao vereador Aurélio Miguel (PR) para liberar obras irregulares nos shoppings Higienópolis e Paulista, em São Paulo.
Um fraternal abraço,
.'.
"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "
Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
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Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Não deu no "O Globo", certo?
Agora imaginem se fosse filho de um outro Ex-Presidente.
Seria matéria de capa e uma semana no JN.
Esse "O Globo" é um câncer da moralidade política do Brasil.
Um fraternal abraço,
Da Istoé
Suspeitas acerca de Paulo Henrique Cardoso e Rádio Disney
Enviado por luisnassif, sab, 16/06/2012 - 14:32
Por FabioREM
O esquema suspeito de PHC & Disney
Documentos obtidos por ISTOÉ mostram que Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente da República FHC, pode ser testa de ferro do grupo americano Disney
Pedro Marcondes de Moura
Os passos do grupo americano The Walt Disney Company no Brasil vêm sendo seguidos com atenção pelo Ministério das Comunicações. Foram constatados fortes indícios de que, por meio de uma manobra ilegal, a companhia seria a controladora da Rádio Itapema FM de São Paulo, conhecida popularmente como Rádio Disney. De acordo com as leis nacionais, empresas jornalísticas e emissoras de rádio e televisão não podem ter participação estrangeira no seu capital acima de 30%. Para mascarar a situação irregular da emissora, o grupo americano, um dos maiores conglomerados de mídia e entretenimento do mundo, estaria recorrendo a um personagem de peso como testa de ferro: Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso. É ele quem se apresenta para os órgãos públicos como o acionista majoritário da Rádio Holding Participações Ltda., controladora de 71% da Itapema FM de São Paulo. Os outros 29% pertencem a The Walt Disney Company (Brasil) Ltda.
Documentos obtidos por ISTOÉ demonstram, no entanto, que a participação de Paulo Henrique Cardoso no capital da Rádio Disney é apenas simbólica. Na ficha cadastral da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), emitida na quinta-feira 17, quem aparece na posição de sócia majoritária da Rádio Holding e, portanto, da Rádio Disney FM é uma outra empresa: a americana ABC Venture Corp. O endereço da ABC Venture, registrada na Califórnia, é o mesmo de outras empresas do grupo Disney, como a famosa rede de televisão aberta dos Estados Unidos ABC, adquirida na década de 90. As coincidências não param por aí. Segundo o governo do Estado da Califórnia, a executiva responsável legal pela ABC Venture é Marsha L. Reed, cujo nome também aparece no quadro de funcionários de alto escalão disponibilizado no site do grupo Walt Disney. Na realidade, a ABC Venture (controladora da Rádio Holding e da Rádio Disney) é uma subsidiária da Disney Enterprises Inc., braço do conglomerado The Walt Disney Company.
COINCIDÊNCIAS
Até os estúdios da Rádio Disney funcionam no mesmo prédio do grupo
americano. É dali que a rádio transmite entrevistas como estas da Banda Cine
Cruzando as informações obtidas por ISTOÉ, percebe-se que, por meio de suas ramificações, a Walt Disney é dona de mais de 99% da rádio brasileira Itapema FM, sintonizada na capital paulista pela frequência 91,3 MHz. Esse controle é proibido e sujeito a sanções pela legislação nacional. “Se comprovada uma irregularidade desta, a concessão de funcionamento pode ser cancelada”, explica Jacintho Silveira, professor de direito administrativo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Um expediente parecido da Disney foi identificado também por autoridades locais na Argentina. Um parecer do Departamento do Tesouro, de junho de 2010, foi contrário à venda da Difusora y Radio Medios S.A. para a ABC Venture Corp. e Disney Company Argentina. Um dos motivos apresentados pelo procurador Joaquim Pedro da Rocha para recomendar o bloqueio do negócio foi que ambas as empresas eram, no fundo, a mesma coisa. Direta ou indiretamente pertenciam ao grupo americano.
Procurados por ISTOÉ, Paulo Henrique Cardoso, a Rádio Disney e a The Walt Disney Company (Brasil) disseram não haver nenhuma irregularidade na situação da emissora brasileira. Por meio da assessoria de imprensa, a Disney e PHC, como é conhecido o filho do ex-presidente, enviaram uma cópia digitalizada do primeiro contrato social da Rádio Holding e de outro contrato com uma alteração. Os documentos, com protocolo da Jucesp, registram que, até fevereiro de 2010, a Rádio Holding Participações Ltda., controladora da Rádio Disney, tinha como principal cotista Paulo Henrique Cardoso, com participação de 98,6%. “A Rádio Holding Participações Ltda., de propriedade de Paulo Henrique Cardoso, possui 71% da Rádio Itapema e a The Walt Disney Company (Brasil) possui 29% (a compra foi autorizada pela portaria número 100, de 11 de março de 2010 do Ministério das Comunicações)”, informa a nota enviada pelos sócios. “O ato de compra foi autorizado pelo Cade, conforme publicado no “Diário Oficial da União” número 50 de 16 de março de 2010, Seção 1, sob ato de concentração 08012.010278/2009-12”, complementa. Se essa fosse, de fato, a estrutura societária, a rádio estaria dentro das exigências da legislação brasileira. O quadro societário verificado por ISTOÉ na Jucesp, porém, é outro. Segundo o especialista em direito comercial Carlo Frederico Müller, as juntas comerciais apenas registram e averbam documentos enviados para ela. “Os responsáveis pela empresa têm de notificar qualquer alteração contratual a estes órgãos e, em caso de rádios, à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que regula o setor”, explica.
Outras evidências revelam a forte presença do grupo americano no controle da emissora. Neste ano, a ABC Venture Corp. e Paulo Henrique Cardoso concederam procurações dando amplos e incomuns poderes a dois executivos da The Walt Disney Company Brasil, o americano Richard Javier Leon e o mexicano Miguel Angel Vives. Com as procurações, a dupla de executivos da Disney pode, entre outras atribuições, “depositar e sacar fundos, emitir e endossar cheques, solicitar créditos em conta-corrente” da Rádio Holding Participações Ltda. Na opinião da Rádio Disney, isso não configura ingerência e está dentro dos limites estabelecidos pela lei brasileira. A companhia também não vê nenhum problema no fato de que suas instalações estarem no mesmo prédio onde funciona a representação do grupo estrangeiro no País. Pelos registros da Jucesp e do Ministério das Comunicações, entretanto, a Rádio Disney operaria no endereço de sua controladora, a Rádio Holding. “A Rádio Disney funciona no mesmo edifício da The Walt Disney Company Brasil, porém em outro andar, com espaço exclusivo e independente”, diz em nota a emissora. Assim, toda a sintonia da rádio com o grupo The Walt Disney Company – os mesmos executivos, o mesmo endereço e, provavelmente, até os mesmos acionistas – seria não mais que uma agradável coincidência para os sócios de PHC.
Em: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... dio-disney
Agora imaginem se fosse filho de um outro Ex-Presidente.
Seria matéria de capa e uma semana no JN.
Esse "O Globo" é um câncer da moralidade política do Brasil.
Um fraternal abraço,
Da Istoé
Suspeitas acerca de Paulo Henrique Cardoso e Rádio Disney
Enviado por luisnassif, sab, 16/06/2012 - 14:32
Por FabioREM
O esquema suspeito de PHC & Disney
Documentos obtidos por ISTOÉ mostram que Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente da República FHC, pode ser testa de ferro do grupo americano Disney
Pedro Marcondes de Moura
Os passos do grupo americano The Walt Disney Company no Brasil vêm sendo seguidos com atenção pelo Ministério das Comunicações. Foram constatados fortes indícios de que, por meio de uma manobra ilegal, a companhia seria a controladora da Rádio Itapema FM de São Paulo, conhecida popularmente como Rádio Disney. De acordo com as leis nacionais, empresas jornalísticas e emissoras de rádio e televisão não podem ter participação estrangeira no seu capital acima de 30%. Para mascarar a situação irregular da emissora, o grupo americano, um dos maiores conglomerados de mídia e entretenimento do mundo, estaria recorrendo a um personagem de peso como testa de ferro: Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso. É ele quem se apresenta para os órgãos públicos como o acionista majoritário da Rádio Holding Participações Ltda., controladora de 71% da Itapema FM de São Paulo. Os outros 29% pertencem a The Walt Disney Company (Brasil) Ltda.
Documentos obtidos por ISTOÉ demonstram, no entanto, que a participação de Paulo Henrique Cardoso no capital da Rádio Disney é apenas simbólica. Na ficha cadastral da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), emitida na quinta-feira 17, quem aparece na posição de sócia majoritária da Rádio Holding e, portanto, da Rádio Disney FM é uma outra empresa: a americana ABC Venture Corp. O endereço da ABC Venture, registrada na Califórnia, é o mesmo de outras empresas do grupo Disney, como a famosa rede de televisão aberta dos Estados Unidos ABC, adquirida na década de 90. As coincidências não param por aí. Segundo o governo do Estado da Califórnia, a executiva responsável legal pela ABC Venture é Marsha L. Reed, cujo nome também aparece no quadro de funcionários de alto escalão disponibilizado no site do grupo Walt Disney. Na realidade, a ABC Venture (controladora da Rádio Holding e da Rádio Disney) é uma subsidiária da Disney Enterprises Inc., braço do conglomerado The Walt Disney Company.
COINCIDÊNCIAS
Até os estúdios da Rádio Disney funcionam no mesmo prédio do grupo
americano. É dali que a rádio transmite entrevistas como estas da Banda Cine
Cruzando as informações obtidas por ISTOÉ, percebe-se que, por meio de suas ramificações, a Walt Disney é dona de mais de 99% da rádio brasileira Itapema FM, sintonizada na capital paulista pela frequência 91,3 MHz. Esse controle é proibido e sujeito a sanções pela legislação nacional. “Se comprovada uma irregularidade desta, a concessão de funcionamento pode ser cancelada”, explica Jacintho Silveira, professor de direito administrativo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Um expediente parecido da Disney foi identificado também por autoridades locais na Argentina. Um parecer do Departamento do Tesouro, de junho de 2010, foi contrário à venda da Difusora y Radio Medios S.A. para a ABC Venture Corp. e Disney Company Argentina. Um dos motivos apresentados pelo procurador Joaquim Pedro da Rocha para recomendar o bloqueio do negócio foi que ambas as empresas eram, no fundo, a mesma coisa. Direta ou indiretamente pertenciam ao grupo americano.
Procurados por ISTOÉ, Paulo Henrique Cardoso, a Rádio Disney e a The Walt Disney Company (Brasil) disseram não haver nenhuma irregularidade na situação da emissora brasileira. Por meio da assessoria de imprensa, a Disney e PHC, como é conhecido o filho do ex-presidente, enviaram uma cópia digitalizada do primeiro contrato social da Rádio Holding e de outro contrato com uma alteração. Os documentos, com protocolo da Jucesp, registram que, até fevereiro de 2010, a Rádio Holding Participações Ltda., controladora da Rádio Disney, tinha como principal cotista Paulo Henrique Cardoso, com participação de 98,6%. “A Rádio Holding Participações Ltda., de propriedade de Paulo Henrique Cardoso, possui 71% da Rádio Itapema e a The Walt Disney Company (Brasil) possui 29% (a compra foi autorizada pela portaria número 100, de 11 de março de 2010 do Ministério das Comunicações)”, informa a nota enviada pelos sócios. “O ato de compra foi autorizado pelo Cade, conforme publicado no “Diário Oficial da União” número 50 de 16 de março de 2010, Seção 1, sob ato de concentração 08012.010278/2009-12”, complementa. Se essa fosse, de fato, a estrutura societária, a rádio estaria dentro das exigências da legislação brasileira. O quadro societário verificado por ISTOÉ na Jucesp, porém, é outro. Segundo o especialista em direito comercial Carlo Frederico Müller, as juntas comerciais apenas registram e averbam documentos enviados para ela. “Os responsáveis pela empresa têm de notificar qualquer alteração contratual a estes órgãos e, em caso de rádios, à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que regula o setor”, explica.
Outras evidências revelam a forte presença do grupo americano no controle da emissora. Neste ano, a ABC Venture Corp. e Paulo Henrique Cardoso concederam procurações dando amplos e incomuns poderes a dois executivos da The Walt Disney Company Brasil, o americano Richard Javier Leon e o mexicano Miguel Angel Vives. Com as procurações, a dupla de executivos da Disney pode, entre outras atribuições, “depositar e sacar fundos, emitir e endossar cheques, solicitar créditos em conta-corrente” da Rádio Holding Participações Ltda. Na opinião da Rádio Disney, isso não configura ingerência e está dentro dos limites estabelecidos pela lei brasileira. A companhia também não vê nenhum problema no fato de que suas instalações estarem no mesmo prédio onde funciona a representação do grupo estrangeiro no País. Pelos registros da Jucesp e do Ministério das Comunicações, entretanto, a Rádio Disney operaria no endereço de sua controladora, a Rádio Holding. “A Rádio Disney funciona no mesmo edifício da The Walt Disney Company Brasil, porém em outro andar, com espaço exclusivo e independente”, diz em nota a emissora. Assim, toda a sintonia da rádio com o grupo The Walt Disney Company – os mesmos executivos, o mesmo endereço e, provavelmente, até os mesmos acionistas – seria não mais que uma agradável coincidência para os sócios de PHC.
Em: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... dio-disney
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"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "
Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Aqui em Goiânia, o MM Juiz Federal Paulo Augusto Moreira Lima, até então responsável pela ação decorrente da Operação Monte Carlo, é tido como muito sério, ético e inteligente. Creio que com as decisões do Des. Tourinho do TRF-1, deve ter ficado muito desanimado depois de árduo trabalho em um processo gigante como este, decorrente de extenso trabalho da PF e do MPF, vir a ser anulado pelo tribunal em Brasília e PEDIU PARA SAIR, de acordo com a notícia seguinte.
Quem deveria sair é o Tourinho!!!
Realmente os errados parecem estar certos e os certos, errados!
Mas fica o registro de admiração e parabenização ao trabalho do exemplar juiz Paulo Augusto Moreira Lima. Trabalhar bem feito para depois o TRf-1 derrubar tudo deve ser sodas mesmo! Do ponto de vista pessoal, lavou as mãos. Fez bem "pedir para sair". O TRF-1 que fique com suas "estranhas" decisões. A sociedade saberá ver quem conduziu bem o caso Cachoeira...
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Política
Juiz que ordenou prisão de Cachoeira é trocado de vara
Blog de Josias de Souza
A ação penal em que figuram como réus Carlinhos Cachoeira e outras 80 pessoas vinculadas à sua quadrilha está acéfala. O juiz federal que ordenou a deflagração da Operação Monte Carlo, Paulo Augusto Moreira Lima, não é mais o titular da 11a Vara da Seção Judiciária de Goiás, onde corre o processo.
Por ordem do desembargador Mário César Ribeiro, presidente do Tribunal Regional Federal da 1a Região, sediado em Brasília, o magistrado Moreira Lima passará a dar expediente, nesta segunda-feira (18), noutra frequezia, a 12a Vara da mesma Seção Judiciária de Goiás. Vai substituir o colega Társis Augusto de Santa Lima.
O blog obteve cópia do ato que formalizou a troca. Leva o número 882. Foi assinado, sem alarde, há três dias, na última quinta-feira (14). Anota que Moreira Lima vai à 12a Vara, “com prejuízo de suas funções na 11a Vara”. Significa dizer que as ações que presidia até então, entre elas a Monte Carlo, já não lhe dizem respeito.
O documento não faz menção ao nome do substituto de Moreira Lima. Tampouco explica as razões do seu deslocamento. Limita-se a informar que a dança de cadeiras decorre do “processo administrativo número 4.319/2012”. Nos subterrâneos, o que se diz é que o próprio magistrado pediu para trocar de ares.
Seja quem for, o futuro substituto de Moreira Lima será submetido a uma maratona que empurrará o processo do caso Cachoeira para uma fase de hibernação. O novo juiz terá de desbravar 53 volumes. Apenas a transcrição dos grampos telefônicos ocupa 36 volumes. Estão anexados aos autos, de resto, mais de uma centena de relatórios da Polícia Federal.
A análise de todo o material demandará tempo. O caso envolve, além de Cachoeira, uma quadrilha de 80 pessoas. Entre elas seis delegados e dois agentes da polícia civil goiana, dois delegados e um servidor da própria Polícia Federal, 30 policiais militares e um servidor da Polícia Rodoviária Federal.
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/pos ... 450903.asp
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17/06/2012 - 5:42
Juiz que ordenou prisão de Cachoeira é trocado de vara e processo da Monte Carlo fica ‘acéfalo’
Josias de Souza
* Texto atualizado às 12h28
A ação penal em que figuram como réus Carlinhos Cachoeira e outras 80 pessoas vinculadas à sua quadrilha está acéfala. O juiz federal que ordenou a deflagração da Operação Monte Carlo, Paulo Augusto Moreira Lima, não é mais o responsável pela 11a Vara da Seção Judiciária de Goiás, onde corre o processo.
Por ordem do desembargador Mário César Ribeiro, presidente do Tribunal Regional Federal da 1a Região, sediado em Brasília, o magistrado Moreira Lima passará a dar expediente, nesta segunda-feira (18), noutra frequesia, a 12a Vara da mesma Seção Judiciária de Goiás. Vai substituir o colega Társis Augusto de Santa Lima.
O blog obteve cópia do ato que formalizou a troca. Leva o número 882. Foi assinado, sem alarde, há três dias, na última quinta-feira (14). Anota que Moreira Lima vai à 12a Vara, “com prejuízo de suas funções na 11a Vara”, onde vinha atuando como juiz substituto. Significa dizer que as ações que presidia até então, entre elas a Monte Carlo, já não lhe dizem respeito.
O documento não faz menção às razões do seu deslocamento. Limita-se a informar que a dança de cadeiras decorre do “processo administrativo número 4.319/2012”. Nos subterrâneos, o que se diz é que o próprio magistrado pediu para trocar de ares. Pela lei, os juízes são ‘inamovíveis’.
O processo da Monte Carlo deve ir às mãos do juiz Leão Aparecido Alves. Ainda que ele aceite a incumbência, a ação do caso Cachoeira será empurrada para uma fase de hibernação. O magistrado terá de desbravar 53 volumes. Apenas a transcrição dos grampos telefônicos ocupa 36 volumes. Estão anexados aos autos, de resto, mais de uma centena de relatórios da Polícia Federal.
A análise de todo o material demandará tempo. O caso envolve, além de Cachoeira, uma quadrilha de 80 pessoas. Entre elas seis delegados e dois agentes da polícia civil goiana, dois delegados e um servidor da própria Polícia Federal, 30 policiais militares e um servidor da Polícia Rodoviária Federal.
A mudança no comando do processo ocorre em momento delicado. Na última terça-feira (12), dois dias antes da assinatura do ato de transferência do juiz Moreira Lima, iniciou-se na 3a turma do TRF-1 um julgamento que pode levar à anulação dos grampos telefônicos colecionados pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo.
Discute-se um habeas corpus ajuizado por Márcio Thomaz Bastos e sua equipe, defensores de Cachoeira. Alega-se na petição que a investigação estaria viciada por ter nascido de uma denúncia anônima. Relator do caso, o desembargador Tourinho Neto deu razão à defesa de Cachoeira.
No seu voto, Tourinho Neto (foto ao lado) anotou que o sigilo das comunicações telefônicas é assegurado pela Constituição. Só pode ser quebrado em casos excepcionais. Para o desembargador, o juiz Moreira Lima autorizou as escutas sem fundamentar adequadamente a decisão. Assim, as provas seriam ilegais e devem ser anuladas.
Integram a 3a turma do TRF-1 três desembargadores –Tourinho Neto e outros dois. Um deles, Cândido Ribeiro, pediu vista dos autos, adiando a decisão. O julgamento deve ser retomado nesta semana. Basta que um dos desembargadores siga o voto do relator para que todas as escutas da Monte Carlo sejam enviadas ao lixo.
A perspectiva de anulação das provas deixa desalentados os procuradores da República Daniel de Resende Salgado e Léa Batista de Oliveira, que acompanham o caso Cachoeira pelo Ministério Público Federal. Em privado, a dupla avalia que, prevalecendo o entendimento de Tourinho Neto, ficarão comprometidos os inquéritos e as ações penais abertas contra Cachoeira e seu bando.
O questionamento das provas é apenas parte da guerrilha judicial que assedia a Monte Carlo. Ironicamente, coube a Márcio Thomaz Bastos protagonizar a ofensiva. Ex-ministro da Justiça de Lula, ele vem colecionando êxitos que minam o inquérito feito pela Polícia Federal que já dirigiu.
Graças a Thomaz Bastos, o processo contra Cachoeira encontra-se em banho-maria desde 31 de maio. Nesse dia, o juiz Moreira Lima deveria ter tomado o depoimento do contraventor, de outros seis réus e de 15 testemunhas. Seria a primeira audiência de instrução da ação penal. Julgando um habeas corpus da defesa de Cachoeira, o desembargador Tourinho Neto suspendeu as oitivas.
O magistrado Moreira Lima havia determinado o desmembramento do processo. Desejava acelerar o julgamento dos réus que se encontravam presos, entre eles Cachoeira. Thomaz Bastos alegou que o desmembramento prejudicou a defesa. Por quê? Como a denúncia inclui o crime de formação de quadrilha, o que for declarado por um réu pode influir no destino dos outros. Portanto, todos teriam de ser julgados em conjunto.
Para fundamentar o pedido de suspensão do depoimento de Cachoeira, Thomaz Bastos citou o processo do mensalão, no qual os 38 réus, mesmo os que não têm mandato, estão submetidos ao mesmo foro privilegiado do STF. Ao acolher as alegações, o desembargador Tourinho deu-lhe razão. Anotou:
“Observe-se o que afirmou o ministro Joaquim Barbosa, citado pelas impetrantes, no processo conhecido por mensalão, em que são denunciadas 40 pessoas: ‘o contexto em que tais fatos ocorreram não aconselha esse desmembramento, sob pena de perdermos a sequência lógica e a conjunta em que teriam sido praticados os crimes. Isso para o julgador.’ Para a defesa, seria pior.”
Ironicamente, o trecho citado por Tourinho Neto fora escrito num despacho em que, vinte dias antes, Joaquim Barbosa indeferira um recurso do mesmo Thomaz Bastos. O ex-ministro defende no STF um dos réus do mensalão: José Roberto Salgado, ex-diretor do Banco Rural.
Como seu cliente não tem mandato eletivo, Thomaz Bastos solicitara que as acusações contra ele fossem apartadas do processo principal e enviadas para a primeira instância do Judiciário.
Quer dizer: o advogado pediu no STF o oposto do que iria requerer no TRF-1 vinte dias depois: o desmembramento dos autos. E utilizou em favor de Cachoeira os mesmos argumentos que o ministro da Corte Suprema usara para negar o que pretendia para José Salgado, o outro cliente.
Como se fosse pouco, os últimos oito réus da Monte Carlo que continuavam presos estão deixando, um após o outro, a cadeia. O próprio Cachoeira obteve na sexta-feira (15) uma liminar ordenando sua libertação. Expediu-a o mesmo desembargador Tourinho Neto, sempre ele.
A ordem só não foi cumprida porque está em vigor um decreto de prisão do contraventor baixado noutra ação penal. Decorrência da Operação Saint Michel. Trata-se, por assim dizer, de um filhote da Monte Carlo.
http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com ... a-acefalo/
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Meu Deus!
============================
15/04/2012 - 11h16
Cachoeira sabia da investigação (MP)
Fonte: O Popular 15/04/2012
Alfredo Mergulhão
(...)
Fonte: MPGO/O Popular
http://www.mp.go.gov.br/portalweb/1/not ... 820ce.html
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15/04/2012 - 11h16
Cachoeira sabia da investigação (MP)
Fonte: O Popular 15/04/2012
Alfredo Mergulhão
(...)
Fonte: MPGO/O Popular
http://www.mp.go.gov.br/portalweb/1/not ... 820ce.html
Editado pela última vez por Rodrigoiano em Sáb Jun 29, 2013 4:41 am, em um total de 1 vez.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
18/06/2012 09h13 - Atualizado em 18/06/2012 09h25
Juiz que mandou prender Cachoeira é afastado de Vara Federal em Goiás
Magistrado foi deslocado para a 12ª Vara pelo presidente do TRF-1ª Região.
Decisão atrasa o andamento do processo que também autorizou as escutas.
Do G1, em Brasília
(...)
http://g1.globo.com/goias/noticia/2012/ ... deral.html
Juiz que mandou prender Cachoeira é afastado de Vara Federal em Goiás
Magistrado foi deslocado para a 12ª Vara pelo presidente do TRF-1ª Região.
Decisão atrasa o andamento do processo que também autorizou as escutas.
Do G1, em Brasília
(...)
http://g1.globo.com/goias/noticia/2012/ ... deral.html
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Existe um esforço muito grande para criar polêmica em torno de Cachoeira, enquantos os governadores e as empresas envolvidas saem de fininho do cenário. Que pena...
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
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sossega e depois desinquieta.
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