Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
AbsLord Nauta escreveu:Em 2025 a previsão* e que a MB tenha, entre outros, os seguintes meios:
* previsão boa no Brasil, nem a do tempo, como seus supercomputadores.
5 fragatas de 6.000 ton
1 corveta de 2.400 ton
4 corvetas de 2.000 ton
a permanecer este quadro, estaremos trocando seis por meia duzia.
3 submarinos classe Tupi/Tikuna
4 submarinos classe Humaitá
1 SNA
o único avanço plausível e concreto, pelo jeito.
O São Paulo
Já deveria ter virado alvo... para os subs.
12 NapaOc de 1.800 ton
13 Napa 500 ton - Macaé
12 NaPa classe Grajaú
04 Napa 500 ton - de que classe seriam estes navios
a maior guarda costeira da América Latina. é para onde caminhamos. e ainda acho pouco. alias faltam ainda computar cerca de 19 NaPa nesta conta aí.
Bem vindo a Jeune École
Piadinha e claro!
Não esqueçam de avisar aos políticos em Brasília sobre isso. Do contrário, eles vão entender como sendo muito sério.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Para os amigos do fórum, vídeo de um OPV Port of Spain da BAe Systems (ex Trinidad & Tobago) que a Marinha do Brasil comprou, quando em testes de mar.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
sarto escreveu:Os nomes serão os mesmos da classe Humaitá?
Humaitá, Riachuelo, Tonelero e Angustura.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O fato e que não são seis por meia duzia e sim trocar 14 por 5. Mas tudo bem!FCarvalho escreveu:AbsLord Nauta escreveu:Em 2025 a previsão* e que a MB tenha, entre outros, os seguintes meios:
* previsão boa no Brasil, nem a do tempo, como seus supercomputadores.
5 fragatas de 6.000 ton
1 corveta de 2.400 ton
4 corvetas de 2.000 ton
a permanecer este quadro, estaremos trocando seis por meia duzia.
3 submarinos classe Tupi/Tikuna
4 submarinos classe Humaitá
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o único avanço plausível e concreto, pelo jeito.
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Já deveria ter virado alvo... para os subs.
12 NapaOc de 1.800 ton
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a maior guarda costeira da América Latina. é para onde caminhamos. e ainda acho pouco. alias faltam ainda computar cerca de 19 NaPa nesta conta aí.
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Desculpe-me os 04 NaPa's do final da lista são de 200 ton projetados pelo CPN.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Marino escreveu:Revista Forças de Defesa
POLÍTICA
O Brasil não pode deixar de ter pelo menos dois porta-aviões para sua defesa
Romulo Federici, consultor da revista Forças de Defesa, entrevistou Hugo Napoleão, deputado federal (PSD-PI) da Frente Parlamentar Super-Sub
Forças de Defesa – Prezado deputado Hugo Napoleão, o senhor poderia fazer um resumo da sua carreira política e de duas atividades?
Deputado Hugo Napoleão – Advogado militante, formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica - PUC-RJ. Eleito Deputado Federal de 1975 a 1979 e de 1979 a 1983; Governador do Estado do Piauí entre os anos de 1983 e 1986; Senador com mandato de 1987 a 1995 e reeleito para o mandato de 1995 a 2001, quando assumi novamente o Governo do Piauí, até 31 de dezembro 2002. Passei por um período de 8 anos sem mandato, retornei à advocacia, contudo ainda continuei exercendo atividades políticas. Em 2011 fui eleito Deputado Federal do PSD pelo Piauí para mandato de 2011 a 2015.
Durante o período em que fui Senador, exerci o cargo de Ministro no Ministério da Cultura, Ministério da Educação e depois o Ministério das Comunicações.
Fui presidente regional e depois nacional do Partido da Frente Liberal – PFL, do qual fui um dos fundadores na eleição de Tancredo Neves, juntamente com Marco Maciel, Aureliano Chaves, Jorge Bornhausen, José Agripino e tantos outros. Fui durante sete anos líder do PFL no Senado Federal, o que correspondeu a sete dos oito anos do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Sou membro da Academia Piauiense de Letras, com obras publicadas, inclusive “Educação e Democracia’’, um livro de contos, “O mundo admirável das comunicações”, “Fatos da História do Piauí” e muitos discursos parlamentares nas sessões da Câmara, Senado e sessões do Congresso Nacional.
Sou membro do Conselho de Economia, Ciência e Política da Federação do Comércio do Estado de São Paulo. Tenho, ainda, uma série de condecorações nacionais e estrangeiras.
FD – O que o levou a ter interesse pelo tema de construção naval militar no país?
Hugo Napoleão – Inicialmente, por causa de meu bisavô, Raimundo Nonato Pessegueiras do Amaral, que era da Marinha. Ele veio a ser o Chefe de Gabinete do Barão do Rio Branco no Ministério das Relações Exteriores durante todo o período em que o Barão exerceu o cargo de Ministro do Estado. Minha mãe gostava muito dele e me passou por herança umas abotoaduras em forma de âncora, que pertenciam a ele dos tempos de Marinha, inclusive elas estão comigo até hoje.
Tinha também meu primo, muito querido, Eduardo Antonio Martins do Rego, que era capitão de fragata e morreu em um acidente automobilístico no Rio de Janeiro. Lembro-me que ele trabalhara nas máquinas do NAeL Minas Gerais. Essas coisas foram se somando e apesar de serem questões familiares já me traziam certa simpatia pelas questões navais.
Hoje, sendo representante do Estado do Piauí, pretendo instituir uma Escola de Marinha Mercante no Estado, que apesar de possuir uma pequena faixa costeira, dispõe de posição geográfica estratégica, pois faz fronteira com o Maranhão, estado onde se estuda uma das alternativas para a Segunda Esquadra.
Essas situações me levam a acreditar no futuro promissor na área de Defesa Nacional, inclusive fiz parte da formulação da Estratégia de Defesa Nacional quando ainda Ministro.
FD – O senhor já teve oportunidade de visitar algum navio da Marinha?
Hugo Napoleão – Sim. Visitei o contratorpedeiro Piauí e muitas instalações militares no Rio de Janeiro, inclusive o então Ministério da Marinha que na época era sediado no Rio de Janeiro. Tive, ainda, o prazer de conhecer a Capitania dos Portos do Piauí.
FD – O quadro de pessoal da Marinha é composto por profissionais do mais alto nível, com treinamento de excelência, e apesar da relativa melhora nas últimas décadas e de reiterados discursos de autoridades, políticos, sobre seu reequipamento e modernização a Marinha ainda convive, assim como as outras Forças Armadas, com um estado constrangedor de penúria. Como teremos condições de construir uma estrutura militar à altura da representação internacional que o Brasil tem hoje?
Hugo Napoleão – Uma estrutura militar à altura da nossa representação internacional depende, em primeiro lugar, de uma percepção e vontade do Estado. É necessária a irrigação de recursos para pesquisa científica que é essencial ao programa militar.
A concentração de meios em centros de excelência, seguindo a tendência mundial de não dispersão, a preparação de especialistas no desenvolvimento da produção, a operação de equipamentos militares sofisticados, enfim, todos esses pontos estão intimamente associados à questão da disponibilidade de recursos orçamentários para alcançar esses fins.
A segurança da nossa população é o alto valor que temos a preservar e exige em contrapartida um dispêndio permanente e eficaz de recursos.
FD – Qual é o objetivo da criação da frente parlamentar Super-Sub na Câmara dos Deputados e como ela vai contribuir para reverter o quadro de sucateamento que aflige a nossa Marinha?
Hugo Napoleão – A Frente Parlamentar Super-Sub pela Construção Naval para a Defesa Nacional tem por objetivo a defesa desses quatro pontos abordados: estrutura militar, irrigação de recursos, concentração de meios em centros de excelência e preparação de especialistas.
Precisamos assegurar recursos orçamentários para pesquisa, fomento industrial, e programa de longo prazo para aquisição de material estratégico. A frente Super-Sub baseia-se na concepção de que a aquisição de equipamento naval para a Marinha do Brasil deve ser considerada um Programa de Estado e não de Governo, como ficou demonstrado através do Prosub.
O Congresso Nacional, em matéria de relações exteriores, não deve ser co-adjuvante, já que pela Constituição, a política externa é da competência privativa do Presidente da República, entretanto, isso não o exime de acompanhar e participar. Por isso constituímos a Frente Parlamentar Super-Sub, pela Construção Naval para Defesa Nacional.
Digo ainda, que em matéria de Defesa, não somos coadjuvantes, mas coparticipantes da Nacionalidade.
Quanto à sua indagação, a Marinha preparou o PAEMB (Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil), do qual o Prosuper e o ProSub são etapas iniciais. O PAEMB prevê a construção, no período que vai de 2010 a 2030, de 60 a 70 navios de guerra, compreendendo submarinos convencionais, submarinos nucleares, navios-patrulha, fragatas, navios de multipropósito e porta-aviões.
Ressalte-se que a faixa oceânica brasileira é uma das maiores do mundo e o espaço do Atlântico Sul exige uma extensa e articulada frota interligada por uma bolha eletrônica de alta eficiência, para permitir a transmissão de comandos e dados de fonte terrestre, marítima e aérea. Isso tudo exigirá a concentração de um grande pólo naval, repetindo assim o conceito que nos levou a criar a Embraer.
O que é necessário é fazer uma nova esquadra dentro do “estado-da-arte” constante da tecnologia militar.
FD – Nos EUA costuma-se dizer que a primeira pergunta feita pelo presidente ao ser informado acerca de algum problema internacional é “onde está nosso porta-aviões mais próximo?”. Qual sua opinião sobre a posse de um ou dois porta-aviões pela Marinha do Brasil?
Hugo Napoleão – Com as dimensões da costa brasileira e os quadros complexos de desenvolvimento geopolítico, quer na América Latina, quer na África e nas proximidades da Antártida, o Brasil não pode deixar de ter pelo menos dois porta-aviões para assegurar a sua Defesa.
FD – O senhor já tem a informação sobre quando se dará a criação da 2ª Esquadra?
Hugo Napoleão – Em relação à 2ª Esquadra, a principal indagação é se ela ficará no Nordeste. Uma das alternativas estudadas é a Baía de São Marcos, no Maranhão, e é preciso justamente cuidar da Amazônia azul, e neste caso, o Maranhão seria a porta de entrada. Evidentemente que há alternativas em estudo, entretanto essa me parece extremamente adequada.
FD – Essa alternativa tem sido bem recebida?
Hugo Napoleão – O assunto não veio à baila ainda, sob o ponto de vista de grande imprensa. Porém, para as pessoas que estão lidando com o assunto, há uma concordância em que a situação é favorável.
FD – O que politicamente está sendo feito para que o projeto da 2ª esquadra saia do papel?
Hugo Napoleão – A frente parlamentar super-sub auxilia as gestões junto ao poder público com o intuito de dar apoio político para que a 2ª Esquadra saia o mais breve possível do papel.
FD – Em relação à Guerra das Malvinas, qual seria sua opinião sobre a soberania das ilhas?
Hugo Napoleão – A questão da soberania das ilhas é um tema que diz respeito aos dois países em conflito, porque ambos a reclamam.
De um lado a proximidade do território argentino e os efeitos do tratado de Montego Bay, que praticamente inter-relacionam as águas entre o continente e a ilha, de certa forma vão tratar os rumos necessários.
Agora, se de um lado há a proximidade alegada pela Argentina, de outro há a ocupação feita pelo Reino Unido que alega que a população está de acordo com a administração britânica.
O Brasil, quando do rompimento de relações entre a Argentina e o Reino Unido, passou a representar os interesses da Argentina e tem se mantido equidistante. Embora respeite o pensamento da Argentina em defender a posse sobre as Ilhas Malvinas, espera que este conflito seja resolvido pacificamente, pelas vias diplomáticas, nunca através de um conflito armado, como ocorreu no passado.
FD – Este impasse em relação às Malvinas demonstrou o total despreparo da Argentina, uma vez que bastou apenas o ataque de um submarino inglês para afugentar toda a Esquadra. Qual sua opinião sobre essa questão?
Hugo Napoleão – Os submarinos, na visão estratégica atual, são o que há de mais moderno e o que há de mais próximo de uma arma absoluta, quase perfeita. Por isso estamos pensando em 14 submarinos convencionais e 5 nucleares, sendo um número suficiente para defesa dos interesses brasileiros no Atlântico Sul.
É muito importante dizer que nós tencionamos resumir a nossa produção de submarinos em estaleiros nacionais, o que se caracterizaria pela transferência de tecnologia. Isso é fundamental e indispensável de acordo com nosso contexto.
Não há razão para compras de ocasião. Digo, ainda, que isso nos levará a um desenvolvimento 100% brasileiro.
FD – Hoje a Sociedade Brasileira está mais envolvida com as questões de Defesa Nacional e muitos discutem a estratégia e o reequipamento das Forças Armadas em sites especializados da Internet. Como o senhor vê esse maior envolvimento civil em questões militares?
Hugo Napoleão – Acredito que em um mundo globalizado, onde a Internet tem influência decisiva, não podemos deixar de considerar que os cidadãos participem mais intensamente das questões de Estado.
FD – O Ministério da Defesa tem uma das maiores fatias do orçamento da União, contudo a maior parte dos recursos é destinado ao pagamento de pessoal (ativos e inativos), e despesas de custeio, sobrando muito pouco para investimentos em novos equipamentos. Que solução vê para essa questão em longo prazo?
Hugo Napoleão – Essa é uma questão tanto da União quanto dos Estados. Há um crescente aumento nas folhas de pagamento, isso tudo é extremamente delicado. Essa questão de custeio assombrou os exércitos de todas as nações ocidentais, principalmente após a 2ª Grande Guerra. Para a redução desse problema precisamos aumentar a qualidade de nossos efetivos e não primar pela quantidade.
FD – Praticamente todos os anos o orçamento com Defesa sofre contingenciamentos e este ano não foi a exceção. Com isso as Forças Armadas têm sua operacionalidade afetada com essa falta de repasse dos recursos, o que consequentemente faz com que as compras de novos equipamentos sejam afetadas. O que os parlamentares podem fazer para minimizar o efeito dos contingenciamentos, cujo efeito mais dramático, sentido recentemente, foi o incêndio que destruiu a Estação Naval Brasileira na Antártica, erguida há mais de 30 anos?
Hugo Napoleão – Esse foi um desastre de proporções catastróficas, sobretudo porque estamos tratando de investimentos na área de pesquisa e é isso que o Brasil sobremodo necessita, sendo assim esse desastre é irreparável.
Vamos tentar, a partir do executivo, que demonstra vontade, tratar disso. O líder Guilherme Campos, do meu partido, o PSD, sugeriu que todos dispusessem parte dos seus orçamentos para destinar à reconstrução da Estação Naval.
Os contingenciamentos orçamentários são um instrumento, por vezes necessário, inclusive para saúde econômica do Estado, não limitado ao Brasil. Dada a natureza de planejamento de longo prazo das despesas militares, eses contingenciamentos produzem efeito de retardo, mas não de impedimento.
O importante é que se mantenha a regularidade no repasse dos recursos para programas que às vezes se estendem por décadas, como é o caso do PAEMB.
FD – Comenta-se que já ocorreu a disponibilização de recursos para compra de um Navio de Apoio, indispensável para manutenção da Esquadra no mar. O senhor teve conhecimento dessa informação?
Hugo Napoleão – O que houve mais recentemente foi a aquisição de três navios-patrulha, o que motivou um discurso meu em 12 de março no plenário da Câmara dos Deputados, estranhando que dentro de toda uma programação existente, nós estejamos adquirindo, como “compra de oportunidade”, três navios-patrulha, os chamados OPVs, produzidos por um grupo britânico.
Essa compra vai contra o sentido do programa do PAEMB, afinal esse não é o escopo do que nós queremos. O que desejamos não é adquirir equipamento de outros países, simplesmente por adquirir, pois tal situação acarretará em um desvirtuamento do todo o programa da Marinha do Brasil e não é isso que queremos. Buscamos propiciar conhecimento científico para a nossa gente, com a transferência de tecnologia para que o Brasil seja autossuficiente.
FD – Qual a mensagem final que o senhor gostaria de deixar aos nossos leitores?
Hugo Napoleão – Peço aos civis e militares que não se deixem dividir por incitações externas e conflitos entre essas duas partes essenciais da nacionalidade. O talento político brasileiro encontrou uma fórmula que nos permitiu evitar a decadência que ocorreu em muitas das Forças Armadas de países limítrofes. Há grandes interesses que promovem essa divisão, que passam muitas vezes despercebidos aos brasileiros de excelentes intenções. A moderação, sem injustiças, é um dos instrumentos para o soerguimento da Defesa Nacional.
O Brasil é hoje a sexta maior economia do mundo, depois de EUA, China, Japão, Alemanha e da França e em breve será a quinta. Mas ser a quinta maior economia não significa ser a quinta maior potência, porque aí dependemos de dois fatores. O primeiro é composto pelos índices sociais e educacionais, a questão do IDH, no qual estamos aquém do necessário e a questão também da distribuição espacial da riqueza, que embora tenha melhorado, ainda não conseguiu chegar a todos os níveis da população.
O segundo fator é que para sermos potência precisamos, além dos melhores índices sociais e econômicos, ter Forças Armadas adequadas e bem equipadas para a defesa e para manter a integridade de toda a comunidade nacional.Estamos com o Pré-Sal que precisa ter sua defesa garantida com uma Esquadra bem equipada e infelizmente ainda temos problemas com navios piratas em nossa costa, atacando navios mercantes, os quais precisam ser defendidos também.Nada será feito sem uma Marinha bem instrumentalizada, uma Força Aérea que possa eficientemente cobrir o território nacional e de um Exército bem preparado e equipado.
As Forças Armadas brasileiras precisam ser respeitadas e estimuladas pela opinião pública brasileira.
Bacana a entrevista. Eu, por exemplo tenho ancestrais que combateram junto ao lendário João das Botas ou perderam a visão em combate a submarinos na II Guerra Mundial. Entretanto vale a pena esclarecer aos nobres colegas de fórum que a compra de oportunidade dos NaPaOc esta relacionada a uma questão mais antiga e que não pode ser simplificada com palavras como END, ToT, empregos no Brasil...etc. Hoje a MB se viu obrigada a obter estes meios e os projetos dos mesmos para posterior construção no Brasil ( Parabéns a DR por esta tomada de decisão) devido a falta de recursos (controlados e manipulados pela classe da qual o nobre entrevistado pertence) para a viabilização do projeto, por exemplo, do NaPaOc de 1.200 ton. Este navio de concepção do CPN era uma das metas da MB nos anos da década de 1990. O mesmo se fosse concretizado iria permitir um salto na construção naval-militar do país juntamente com o SNAC-1. Entretanto faltou o de sempre recursos orçamentários e o projeto, como vários outros, teve que ser abandonado. Caso a MB, que na ocasião precisava manter o PN com seus recursos, tivesse levado adiante este projeto hoje seria possível ter o desenvolvimento próprio de uma serie de meios, incluindo NaPaOc de 2.000 ton ou mais.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Srs marinheiros, eu gostaria de fazer uma pergunta.
Temos lido diversas noticias de embarcações da MB em patrulha, treinamento, em ação com a ONU (Minustah, Libano), agora mesmo, com a Ri0+20.
Esse nivel de atividade está dentro do normal para a MB ou estamos mostrando mais a bandeira do que em outros tempos?
Temos lido diversas noticias de embarcações da MB em patrulha, treinamento, em ação com a ONU (Minustah, Libano), agora mesmo, com a Ri0+20.
Esse nivel de atividade está dentro do normal para a MB ou estamos mostrando mais a bandeira do que em outros tempos?
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Eu acho muito mesmo legal essa movimentação, onde temos hoje 1 fragata no Mediterrâneo, outra vindo de lá, e outra nos EUA em manobras, mas a tristeza é:
Temos só 14 escoltas, menos 3 (essas citadas) ficam 11, menos 1 Tipo 22 e 1 Inhaúma em modernização, ficam 9, e tem ainda dessas 9, as que estão em manutenção rotineira.
Enfim, quantas escoltas temos hoje ativas no nosso litoral, umas 5 ?
Ou seja, minha tristeza é que precisamos urgentemente de mais escoltas, no nível histórico que a MB sempre teve, em torno de 20.
Abraços
Temos só 14 escoltas, menos 3 (essas citadas) ficam 11, menos 1 Tipo 22 e 1 Inhaúma em modernização, ficam 9, e tem ainda dessas 9, as que estão em manutenção rotineira.
Enfim, quantas escoltas temos hoje ativas no nosso litoral, umas 5 ?
Ou seja, minha tristeza é que precisamos urgentemente de mais escoltas, no nível histórico que a MB sempre teve, em torno de 20.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
HUGO NAPOLEÃO, um nome a se lembrar. O ilustre Congressista, para meu total espanto, fala com conhecimento de causa e demonstra apreço pela Defesa!!!
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Quem sabe nossa salvação tenha que vir do Piauí, sem nenhum demérito friso claramente, porque os homens do sul e sudeste, regiões mais ricas e que tem teoricamente mais a ser protegido, não tem aparecido muito nos assuntos de nossa defesa como acho que poderiam. Cada um reclama o dinheiro do pré-sal para seu curral eleitoral, mas ninguém se lembrou da Marinha.Túlio escreveu:HUGO NAPOLEÃO, um nome a se lembrar. O ilustre Congressista, para meu total espanto, fala com conhecimento de causa e demonstra apreço pela Defesa!!!
Abraços
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
A meu ver, os homens E MULHERES que nos representam (no meu caso, Sul) estão pouco se lixando para Defesa de algo que não seus próprios interesses...
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Amigo Walter estamos carentes e ávidos por boas novas, o senhor não tem nenhum info
para nos alegrar?
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
FABIO escreveu:Amigo Walter estamos carentes e ávidos por boas novas, o senhor não tem nenhum info
para nos alegrar?
A partir do 2º semestre deve haver algumas notícias. Entretanto nada além do que já sabemos; PROSUPER, licitação de NaPa 500, requisitos dos NaPa 200 e alguma compra de oportunidade. Da forma que as medidas em relação as FFAA's estão sendo encaminhadas já considero o que relacionei acima um grande avanço. Peço que não se iludam. Eu já estou resignado em saber que muito do planejado também se tornara referências para os historiadores daquilo que poderia ter acontecido.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
A guerrilheira'?', está sacaneando as FFAA?
Mais uma lesa pátria?
Revanchista já deu para perceber que ela é.
Mais uma lesa pátria?
Revanchista já deu para perceber que ela é.
Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
pampa_01 escreveu:A guerrilheira'?', está sacaneando as FFAA?
Mais uma lesa pátria?
Revanchista já deu para perceber que ela é.
Penso que não e por ai. A população do Brasil apesar de ter as FFAA's como instituições de alta credibilidade não se interessa pelas questões de defesa. A consequência e que os governantes também atribuem ao assunto baixa prioridade. Ai temos este quadro de crescimento econômico ( 6ª/5ª potencia mundial) com ananismo militar. Este quadro ainda vai demorar varias décadas ainda para ser revertido, talvez pelos anos da década de 2050/60. Eu, vou estar chegando ao meu centenário de vida.
Sds
Lord Nauta