AFEGANISTÃO
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Re: Notícias de Afeganistão
21/05/201216h35
Paquistão quer acordo com a Otan sobre rotas de abastecimentoCOMENTE
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CHICAGO, 21 Mai 2012 (AFP) -O governo paquistanês deu instruções a seus negociadores para que concluam as negociações com os Estados Unidos para a reabertura das rotas de abastecimento da Otan em direção ao Afeganistão, fechadas há seis meses, afirmou nesta segunda-feira o presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari.
"Nosso Parlamento se pronunciou em favor da cooperação e da associação com a coalizão internacional (Isaf) no Afeganistão e foram dadas instruções para que cheguem a um acordo", indica Zardari no texto de seu discurso aos 50 chefes de Estado e de Governo dos países que integram a Isaf, reunidos na cúpula da Otan em Chicago.
A reabertura das rotas paquistanesas aos comboios da Otan -estratégica para a retirada gradual das tropas da aliança atlântica do Afeganistão- é impedida pelo custo do pedágio cobrado por Islamabad, considerado "inaceitável" por Washington.
A imprensa americana indica que Islamabad exige 5.000 dólares por contêiner, 30 vezes mais do que antes do fechamento das estradas paquistanesas.
O Paquistão proíbe há seis meses a passagem das forças da Otan por seu território como represália pela morte de 24 soldados paquistaneses atingidos por engano em um ataque aéreo americano em Salala.
O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse aos jornalistas que espera "que as negociações sejam concluídas de forma positiva para que as estradas de reabastecimento possam ser reabertas em breve".
A reabertura das estradas constitui um "desafio logístico", segundo o chefe da aliança atlântica, já que 23.000 dos 90.000 soldados americanos no Afeganistão deixarão o país no final do verão (hemisfério norte), sem contar as tropas francesas que também se retirarão neste ano, de acordo com declarações feitas pelo presidente François Hollande.
Paquistão quer acordo com a Otan sobre rotas de abastecimentoCOMENTE
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CHICAGO, 21 Mai 2012 (AFP) -O governo paquistanês deu instruções a seus negociadores para que concluam as negociações com os Estados Unidos para a reabertura das rotas de abastecimento da Otan em direção ao Afeganistão, fechadas há seis meses, afirmou nesta segunda-feira o presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari.
"Nosso Parlamento se pronunciou em favor da cooperação e da associação com a coalizão internacional (Isaf) no Afeganistão e foram dadas instruções para que cheguem a um acordo", indica Zardari no texto de seu discurso aos 50 chefes de Estado e de Governo dos países que integram a Isaf, reunidos na cúpula da Otan em Chicago.
A reabertura das rotas paquistanesas aos comboios da Otan -estratégica para a retirada gradual das tropas da aliança atlântica do Afeganistão- é impedida pelo custo do pedágio cobrado por Islamabad, considerado "inaceitável" por Washington.
A imprensa americana indica que Islamabad exige 5.000 dólares por contêiner, 30 vezes mais do que antes do fechamento das estradas paquistanesas.
O Paquistão proíbe há seis meses a passagem das forças da Otan por seu território como represália pela morte de 24 soldados paquistaneses atingidos por engano em um ataque aéreo americano em Salala.
O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse aos jornalistas que espera "que as negociações sejam concluídas de forma positiva para que as estradas de reabastecimento possam ser reabertas em breve".
A reabertura das estradas constitui um "desafio logístico", segundo o chefe da aliança atlântica, já que 23.000 dos 90.000 soldados americanos no Afeganistão deixarão o país no final do verão (hemisfério norte), sem contar as tropas francesas que também se retirarão neste ano, de acordo com declarações feitas pelo presidente François Hollande.
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Re: Notícias de Afeganistão
Otan sela acordo sobre retirar tropas do Afeganistão até 2014
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Os chefes de Estado e de Governo do G8 (Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Japão e Rússia), depois de dois dias de reuniões em Chicago, nos Estados Unidos, confirmaram o calendário para a retirada das tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) do Afeganistão. O objetivo é que todos os militares deixem a região até o final de 2014.
O presidente da França, François Hollande, pretende antecipar a retirada de seus homens do país para este ano. O G8 se comprometeu ainda a ajudar financeiramente o governo afegão. A ideia é que as autoridades do Afeganistão tenham condições de formar as próprias forças de segurança a fim de evitar o retorno dos talibãs.
De acordo com as autoridades do G8, os primeiros militares deixarão o território afegão em meados de 2013. Segundo o documento, os 130 mil soldados da coalizão presentes no Afeganistão devem concluir a missão até o final de 2014.
No entanto, o relatório ressalta que “o país não será abandonado”. A organização pretende investir US$ 4,1 bilhões por ano para financiar as forças de segurança afegãs a partir de 2015. Os norte-americanos devem contribuir com US$ 2,3 bilhões de dólares. O restante será doado pelos 49 países da coalizão internacional, além do Japão e das nações do Golfo Pérsico.
A partir de 2015, o Estado afegão começará a financiar progressivamente sua segurança. O objetivo é que o país possa assumir, “até 2024, a responsabilidade total de suas próprias forças”, informou a Otan. Até a organização da segurança interna, 352 mil militares e policiais afegãos vão garantir a segurança do país a partir de 2015, após a saída das tropas internacionais.
“Acredito que estamos no caminho certo para alcançar nosso objetivo”, disse o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen.
*Com informações da emissora pública de rádio da França, RFI.
Fonte:http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia ... o-ate-2014
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Os chefes de Estado e de Governo do G8 (Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Japão e Rússia), depois de dois dias de reuniões em Chicago, nos Estados Unidos, confirmaram o calendário para a retirada das tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) do Afeganistão. O objetivo é que todos os militares deixem a região até o final de 2014.
O presidente da França, François Hollande, pretende antecipar a retirada de seus homens do país para este ano. O G8 se comprometeu ainda a ajudar financeiramente o governo afegão. A ideia é que as autoridades do Afeganistão tenham condições de formar as próprias forças de segurança a fim de evitar o retorno dos talibãs.
De acordo com as autoridades do G8, os primeiros militares deixarão o território afegão em meados de 2013. Segundo o documento, os 130 mil soldados da coalizão presentes no Afeganistão devem concluir a missão até o final de 2014.
No entanto, o relatório ressalta que “o país não será abandonado”. A organização pretende investir US$ 4,1 bilhões por ano para financiar as forças de segurança afegãs a partir de 2015. Os norte-americanos devem contribuir com US$ 2,3 bilhões de dólares. O restante será doado pelos 49 países da coalizão internacional, além do Japão e das nações do Golfo Pérsico.
A partir de 2015, o Estado afegão começará a financiar progressivamente sua segurança. O objetivo é que o país possa assumir, “até 2024, a responsabilidade total de suas próprias forças”, informou a Otan. Até a organização da segurança interna, 352 mil militares e policiais afegãos vão garantir a segurança do país a partir de 2015, após a saída das tropas internacionais.
“Acredito que estamos no caminho certo para alcançar nosso objetivo”, disse o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen.
*Com informações da emissora pública de rádio da França, RFI.
Fonte:http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia ... o-ate-2014
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Re: Notícias de Afeganistão
Sei.......mais um mero acidente envolvendo helis da OTAN.
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terra.com.br
Queda de helicóptero mata 2 soldados da Otan no Afeganistão
28 de maio de 2012 • 09h45 • atualizado às 10h10
Pelo menos dois militares da Otan morreram nesta segunda-feira após a queda de um helicóptero da missão aliada na província de Wardak, no leste do Afeganistão, informou à agência EFE uma fonte oficial.
Segundo um porta-voz provincial, Shahidulá Shahid, o acidente ocorreu pouco depois do meio-dia (horário local) no distrito de Nirkh. "A causa deste acidente já está sendo investigada. Logo, poderemos esclarecer se o aparelho teve problemas técnicos ou foi derrubado", completou Shahid.
Após o acidente, a missão da Otan emitiu uma nota para explicar o ocorrido. Apesar de não trazer detalhes, a carta relata que as primeiras informações recolhidas descartam que o acidente tenha alguma ligação com a "atividade inimiga na zona".
Em um comunicado anterior, o escritório de imprensa da missão da Otan afirmou que o helicóptero caiu quando realizava "operações de rotina" e que os corpos das vítimas foram levados para uma instalação das tropas aliadas próxima ao lugar do impacto.
Além dos dois soldados mortos no acidente desta segunda, a Aliança informou nesta manhã que outro de seus militares morreu no sul do país asiático por causa de um ataque insurgente.
Nas últimas 24 horas, nove militares da missão aliada morreram no Afeganistão. Segundo o portal especializado icasualties.org, 170 soldados da Otan já morreram neste ano no país.
As tropas aliadas iniciaram sua retirada em julho de 2011, mas 120 mil soldados ainda se encontram em solo afegão. De acordo com o cronograma das autoridades, esse contingente deverá deixar o Afeganistão até o final de 2014.
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Queda de helicóptero mata 2 soldados da Otan no Afeganistão
28 de maio de 2012 • 09h45 • atualizado às 10h10
Pelo menos dois militares da Otan morreram nesta segunda-feira após a queda de um helicóptero da missão aliada na província de Wardak, no leste do Afeganistão, informou à agência EFE uma fonte oficial.
Segundo um porta-voz provincial, Shahidulá Shahid, o acidente ocorreu pouco depois do meio-dia (horário local) no distrito de Nirkh. "A causa deste acidente já está sendo investigada. Logo, poderemos esclarecer se o aparelho teve problemas técnicos ou foi derrubado", completou Shahid.
Após o acidente, a missão da Otan emitiu uma nota para explicar o ocorrido. Apesar de não trazer detalhes, a carta relata que as primeiras informações recolhidas descartam que o acidente tenha alguma ligação com a "atividade inimiga na zona".
Em um comunicado anterior, o escritório de imprensa da missão da Otan afirmou que o helicóptero caiu quando realizava "operações de rotina" e que os corpos das vítimas foram levados para uma instalação das tropas aliadas próxima ao lugar do impacto.
Além dos dois soldados mortos no acidente desta segunda, a Aliança informou nesta manhã que outro de seus militares morreu no sul do país asiático por causa de um ataque insurgente.
Nas últimas 24 horas, nove militares da missão aliada morreram no Afeganistão. Segundo o portal especializado icasualties.org, 170 soldados da Otan já morreram neste ano no país.
As tropas aliadas iniciaram sua retirada em julho de 2011, mas 120 mil soldados ainda se encontram em solo afegão. De acordo com o cronograma das autoridades, esse contingente deverá deixar o Afeganistão até o final de 2014.
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Re: Notícias de Afeganistão
Otan informa que matou nº2 da Al Qaeda no Afeganistão
29/05/2012 - 10h36
Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O comando da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) informou hoje (29) ter matado o homem apontado como o número 2 da rede Al Qaeda, no Afeganistão, o saudita Sakhr Al Taifi, também conhecido como Mushtaq Nasim. A informação foi divulgada em comunicado oficial nesta manhã.
Mushtaq Nasim era o responsável por liderar os combatentes estrangeiros e, segundo investigações da Otan, planejava os ataques a tropas internacionais e às forças afegãs. De acordo com o comunicado, ele foi morto por um disparo certeiro na província de Kunar, no Leste do Afeganistão.
No comunicado, a Otan destaca que a ação que resultou na morte do líder da Al Qaeda não atingiu civis que estavam na região nem causou danos materiais. De acordo com a organização, o saudita foi identificado como terrorista por transportar com frequência armas e equipamentos militares durante viagens entre o Afeganistão e o Paquistão.
No começo deste mês, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que o objetivo da Otan é "vencer a Al Qaeda e impedir a reconstituição do grupo terrorista" no território afegão. As tropas americanas, majoritárias na coalizão internacional, conseguiram eliminar vários líderes rebeldes.
Porém, há informações de que vários integrantes da Al Qaeda conseguiram proteção no Paquistão, no Iêmen e na região do Sahel, na África.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia ... feganistao
29/05/2012 - 10h36
Renata Giraldi*
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Brasília – O comando da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) informou hoje (29) ter matado o homem apontado como o número 2 da rede Al Qaeda, no Afeganistão, o saudita Sakhr Al Taifi, também conhecido como Mushtaq Nasim. A informação foi divulgada em comunicado oficial nesta manhã.
Mushtaq Nasim era o responsável por liderar os combatentes estrangeiros e, segundo investigações da Otan, planejava os ataques a tropas internacionais e às forças afegãs. De acordo com o comunicado, ele foi morto por um disparo certeiro na província de Kunar, no Leste do Afeganistão.
No comunicado, a Otan destaca que a ação que resultou na morte do líder da Al Qaeda não atingiu civis que estavam na região nem causou danos materiais. De acordo com a organização, o saudita foi identificado como terrorista por transportar com frequência armas e equipamentos militares durante viagens entre o Afeganistão e o Paquistão.
No começo deste mês, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que o objetivo da Otan é "vencer a Al Qaeda e impedir a reconstituição do grupo terrorista" no território afegão. As tropas americanas, majoritárias na coalizão internacional, conseguiram eliminar vários líderes rebeldes.
Porém, há informações de que vários integrantes da Al Qaeda conseguiram proteção no Paquistão, no Iêmen e na região do Sahel, na África.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia ... feganistao
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- Contato:
Re: Notícias de Afeganistão
FONTE29/05/2012 17h20 - Atualizado em 29/05/2012 17h20
Carro-bomba explode antes e mata terroristas, diz polícia no Afeganistão
Explosão antecipada evitou que alvo fosse atingido, segundo autoridades.
Carro com cinco homens explodiu em Jalalabad; três deles sobreviveram.
Do G1, em São Paulo
A explosão antecipada de um carro-bomba que levava cinco supostos suicidas perto de Jalalabad, no Afeganistão, tirou a vida de dois dos passageiros, além de ferir os outros três e evitar diversas outras vítimas no incidente, segundo a polícia local. (Foto: Noorulah Shirzada/AFP)
As autoridades foram ao local investigar a explosão do veículo, que ficou completamente destruído. Ainda não se sabe o que pode ter causado a explosão antecipada. (Foto: Noorulah Shirzada/AFP)
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- romeo
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Re: Notícias de Afeganistão
Isso é que dá levar fumante para participar de ataque suicida...
Agora vão ficar sem as vírgens... Bem feito....
http://www.youtube.com/watch?v=oVUTCimWN_o
Agora vão ficar sem as vírgens... Bem feito....
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Re: Notícias de Afeganistão
"Terrorista bom, é terroristaaaaaaaaaaa... MOOOOOOOORTO!!!"Andre Correa escreveu:29/05/2012 17h20 - Atualizado em 29/05/2012 17h20
Carro-bomba explode antes e mata terroristas, diz polícia no Afeganistão
Salve a lenda Dal!!
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Morrem 8 policiais e 2 talibãs em confronto no Afeganistão
Por EFE Brasil, Atualizado: 30/5/2012 10:17
Cabul, 30 mai (EFE).- Pelo menos oito membros da guarda fronteiriça afegã e dois talibãs morreram em um confronto iniciado após um ataque insurgente a um posto policial no extremo nordeste do Afeganistão, informou nesta quarta-feira à Agência Efe uma fonte oficial.
O confronto, no qual também ficaram feridos dois talibãs e um policial, aconteceu ontem à noite no distrito de Warduj, na província de Badakhshan, disse o porta-voz do governador provincial, Abdul Marouf Rasikh.
No entanto, os insurgentes asseguraram através de seu site que mataram 26 guardas fronteiriços.
A remota e mal comunicada província de Badakhshan foi há até um ano uma área com pouca atividade insurgente, mas nos últimos meses aumentaram as ações violentas nesta região.
Por outro lado, na província oriental de Nangharhar, fronteiriça com o Paquistão, três funcionários públicos do distrito de Deh Bala morreram após a detonação de uma bomba, de acordo com um comunicado do governo divulgado pela agência local 'AIP'.
A colocação de artefatos explosivos nas estradas é um dos métodos mais utilizados pelos talibãs - que também reivindicaram este atentado - em sua luta contra as tropas afegãs e internacionais desdobradas no Afeganistão.
Fonte: http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx? ... =250552391
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Re: Notícias de Afeganistão
Videogame da morte:
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Notícias de Afeganistão
terra.com.br
Soldado britânico morre no Afeganistão
01 de junho de 2012 • 21h36 • atualizado às 22h15
Um soldado britânico morreu baleado quando participava de uma patrulha no sul do Afeganistão, tornando-se o 416º militar da Grã-Bretanha caído na campanha afegã, iniciada em 2001, informou neste sábado o ministério da Defesa em Londres.
O soldado morreu na sexta-feira, quando patrulhava a pé no distrito de Nahr el Saraj, na província de Helmand, segundo o ministério.
"Foi ferido fatalmente e apesar do socorro médico imediato, não pode ser salvo", declarou o ministério em um comunicado.
A Grã-Bretanha tem cerca de 9.500 soldados estacionados no Afeganistão, principalmente na província de Helmand, para combater os talibãs.
Soldado britânico morre no Afeganistão
01 de junho de 2012 • 21h36 • atualizado às 22h15
Um soldado britânico morreu baleado quando participava de uma patrulha no sul do Afeganistão, tornando-se o 416º militar da Grã-Bretanha caído na campanha afegã, iniciada em 2001, informou neste sábado o ministério da Defesa em Londres.
O soldado morreu na sexta-feira, quando patrulhava a pé no distrito de Nahr el Saraj, na província de Helmand, segundo o ministério.
"Foi ferido fatalmente e apesar do socorro médico imediato, não pode ser salvo", declarou o ministério em um comunicado.
A Grã-Bretanha tem cerca de 9.500 soldados estacionados no Afeganistão, principalmente na província de Helmand, para combater os talibãs.
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Re: Notícias de Afeganistão
+1
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Soldado britânico morre em ataque no sul do Afeganistão
03 de junho de 2012 • 20h02
LONDRES, 3 Jun 2012 (AFP) -Um soldado britânico morreu após ser atingido por um tiro no Afeganistão enquanto realizava uma patrulha, informou neste domingo o Ministério da Defesa em Londres.
O soldado patrulhava o distrito de Nahr e Saraj, na província de Helmand (sul), quando foi atacado.
Com este são 417 os militares britânicos mortos desde o início das operações no Afeganistão em 2001.
O Reino Unido mantém cerca de 9.500 soldados mobilizados no Afeganistão, principalmente na província de Helmand, para combater os talibãs.
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Soldado britânico morre em ataque no sul do Afeganistão
03 de junho de 2012 • 20h02
LONDRES, 3 Jun 2012 (AFP) -Um soldado britânico morreu após ser atingido por um tiro no Afeganistão enquanto realizava uma patrulha, informou neste domingo o Ministério da Defesa em Londres.
O soldado patrulhava o distrito de Nahr e Saraj, na província de Helmand (sul), quando foi atacado.
Com este são 417 os militares britânicos mortos desde o início das operações no Afeganistão em 2001.
O Reino Unido mantém cerca de 9.500 soldados mobilizados no Afeganistão, principalmente na província de Helmand, para combater os talibãs.
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Re: Notícias de Afeganistão
Na cidade de Ghazni, "transição" afegã é ameaçada por pressão de talebans
Vista a partir da antiga fortaleza acima da cidade de Ghazni, capital do império ghaznávida no século 6, a vida parece normal na única cidade do sudeste do país cuja segurança agora é garantida pelos afegãos, e não mais pela Otan. Lá embaixo, neste fim de manhã de março, vê-se a agitação das ruas comerciais. Os rostos que percorrem as alamedas do bazar lembram que as três principais etnias afegãs (pashtuns, tadjiques e hazaras) vivem nessa província próxima do Paquistão, cruzamento estratégico entre o norte e o sul do país.
Ghazni é apresentada pelo governo afegão e pela Otan como o exemplo perfeito de uma passagem de bastão bem sucedida. Ela fez parte, em novembro de 2011, da segunda fase da transferência iniciada em março. Até o final de 2014, as tropas combatentes da Otan terão deixado o solo afegão e as forças afegãs assumirão sozinhas a defesa do território. A mudança poderá ser mais rápida que o previsto. Após a chacina de Candahar perpetrada por um soldado americano, o presidente afegão, Hamid Karzai, pediu no dia 15 de março para que a transição fosse efetuada já em 2013, e depois atenuou suas declarações.
Mas estaria o país já pronto para administrar sozinho sua segurança neste sul insurrecional?
Em seu escritório de chefe dos serviços de inteligência afegãos (National Directorate of Security, NDS) para a província de Ghazni, no meio do qual se destaca uma tela plana exibindo um filme de ação, o rude general Sayed Amir Shah faz uma careta: “A realidade afegã resiste aos planos do estado-maior. A distância entre nós e a Otan é grande demais para que essa transferência ocorra sem problemas. Além disso, antes o dinheiro era pago à cidade pela Otan; agora, ele passa pelos ministérios em Cabul e somente 50% chegam”.
Segundo ele, as forças afegãs podem “controlar as cidades, mas não as zonas rurais”, ou seja, a maior parte do país. Cabul e Otan jogam com as palavras, insistindo no fato de que metade da população já passou em massa para controle do governo afegão. Mas trata-se de zonas urbanas e de pequenos centros do interior. No coração do país, a insurreição está avançando. “A retirada da Otan não deveria ser uma decisão política e sim prática, caso a caso”, conclui o general.
Isso porque, por trás dos muros das autoridades locais de Ghazni, não se esconde o fato de que a “transição” local está sendo ameaçada pela pressão taleban. Os agentes do NDS interceptaram, em novembro, conversas entre o mulá Qayum, governador paralelo taleban para a província, e seus chefes em Quetta (no Paquistão), sede do movimento. “Estamos muito perto da vitória”, ele diz em uma das conversas, antes de acrescentar que está pressionando a população a se aliar a eles, ainda que por meio de ameaças. “Estima-se que 10% da população concorde com as mensagens do mulá Qayum”, acredita o chefe do NDS.
A calma prometida pelas autoridades em Ghazni parece bastante relativa. Os talebans já dominam a... 14 quilômetros de lá, no distrito de Zana Khan. Tahir Khan, membro do conselho desse distrito que foi encontrar em Ghazni uma equipe da Unama, a missão política da ONU no Afeganistão, descreve a situação: “Com exceção de alguns policiais aterrorizados que não saem da ponte sobre o rio, não há mais nenhum representante local do governo em Zana Khan, todos os problemas são geridos pelos talebans, estamos tentando conversar com eles para que possamos reabrir uma escola, pois todas elas foram destruídas e nenhum médico mais quer ir até nossas casas.”
Para ele, a saída dos estrangeiros “só vai piorar as coisas”. Os talebans, ele diz, se sentirão ainda mais fortes. “Eles já matam todos aqueles que resistem a eles, tanto mulás quanto simples aldeões, e recebem o reforço de jovens em busca de dinheiro”.
O domínio taleban sempre se mede no plano religioso. Sentado em uma poltrona do salão do governador de Ghazni, o mulá Hakimullah confirma. Personalidade religiosa local e figura da célebre madrasa (escola corânica) de Noor Ur, que formou no distrito de Andar grande parte dos mulás do país nos anos 1960 e 1970, ele afirma: “A maioria dos mulás do distrito de Ghazni têm medo e se alinharam com os talebans que vão até as escolas religiosas para dizer aos estudantes que existem duas prioridades: o jihad e o conhecimento do Corão”.
Mais do que na “transição” em Ghazni, parece que estão apostando, sobretudo, na reconciliação com os talebans para estabilizar a província, embora ainda haja reservas. O mulá Hakimullah, que também é membro do conselho provincial para a reconciliação (PPC), produto do Alto Conselho para a Paz criado por Karzai, garante ter tido “muitos contatos com o movimento taleban em Quetta, mas o governo nunca me deu meios de ir até lá”. Para Tahir Khan, a esperança vem dos talebans locais. “Nós os conhecemos, eles são menos brutais do que os que vêm de outras partes, é possível haver uma reconciliação”.
Embora isolada em um ambiente hostil, Ghazni foi designada capital da cultura islâmica, para 2013 e para a Ásia, pela Organização Islâmica para a Educação, as Ciências e a Cultura. Um paradoxo a mais em uma província cujo governador, Musa Khan Akhbarzada, jura que o evento atrairá muitos visitantes.
Ex-agente de ligação com os serviços secretos militares paquistaneses (ISI) durante a guerra contra os soviéticos, segundo a Unama ele até afirma ter laços com essa rede próxima dos talebans para poder diminuir a pressão sobre a cidade e a província.
Para se despedir de seus convidados, o general Sayed Amir Shah, do NDS, não hesita, por coragem, mas também para mostrar que Ghazni está sob controle, em acompanhá-los até a estrada próxima de seu quartel-general. “Mas é de se perguntar o que vocês vieram fazer aqui, agora vocês se apressam para ir embora, sendo que não conseguiram fazer nada do que queriam, e nos deixam sozinhos”.
Vista a partir da antiga fortaleza acima da cidade de Ghazni, capital do império ghaznávida no século 6, a vida parece normal na única cidade do sudeste do país cuja segurança agora é garantida pelos afegãos, e não mais pela Otan. Lá embaixo, neste fim de manhã de março, vê-se a agitação das ruas comerciais. Os rostos que percorrem as alamedas do bazar lembram que as três principais etnias afegãs (pashtuns, tadjiques e hazaras) vivem nessa província próxima do Paquistão, cruzamento estratégico entre o norte e o sul do país.
Ghazni é apresentada pelo governo afegão e pela Otan como o exemplo perfeito de uma passagem de bastão bem sucedida. Ela fez parte, em novembro de 2011, da segunda fase da transferência iniciada em março. Até o final de 2014, as tropas combatentes da Otan terão deixado o solo afegão e as forças afegãs assumirão sozinhas a defesa do território. A mudança poderá ser mais rápida que o previsto. Após a chacina de Candahar perpetrada por um soldado americano, o presidente afegão, Hamid Karzai, pediu no dia 15 de março para que a transição fosse efetuada já em 2013, e depois atenuou suas declarações.
Mas estaria o país já pronto para administrar sozinho sua segurança neste sul insurrecional?
Em seu escritório de chefe dos serviços de inteligência afegãos (National Directorate of Security, NDS) para a província de Ghazni, no meio do qual se destaca uma tela plana exibindo um filme de ação, o rude general Sayed Amir Shah faz uma careta: “A realidade afegã resiste aos planos do estado-maior. A distância entre nós e a Otan é grande demais para que essa transferência ocorra sem problemas. Além disso, antes o dinheiro era pago à cidade pela Otan; agora, ele passa pelos ministérios em Cabul e somente 50% chegam”.
Segundo ele, as forças afegãs podem “controlar as cidades, mas não as zonas rurais”, ou seja, a maior parte do país. Cabul e Otan jogam com as palavras, insistindo no fato de que metade da população já passou em massa para controle do governo afegão. Mas trata-se de zonas urbanas e de pequenos centros do interior. No coração do país, a insurreição está avançando. “A retirada da Otan não deveria ser uma decisão política e sim prática, caso a caso”, conclui o general.
Isso porque, por trás dos muros das autoridades locais de Ghazni, não se esconde o fato de que a “transição” local está sendo ameaçada pela pressão taleban. Os agentes do NDS interceptaram, em novembro, conversas entre o mulá Qayum, governador paralelo taleban para a província, e seus chefes em Quetta (no Paquistão), sede do movimento. “Estamos muito perto da vitória”, ele diz em uma das conversas, antes de acrescentar que está pressionando a população a se aliar a eles, ainda que por meio de ameaças. “Estima-se que 10% da população concorde com as mensagens do mulá Qayum”, acredita o chefe do NDS.
A calma prometida pelas autoridades em Ghazni parece bastante relativa. Os talebans já dominam a... 14 quilômetros de lá, no distrito de Zana Khan. Tahir Khan, membro do conselho desse distrito que foi encontrar em Ghazni uma equipe da Unama, a missão política da ONU no Afeganistão, descreve a situação: “Com exceção de alguns policiais aterrorizados que não saem da ponte sobre o rio, não há mais nenhum representante local do governo em Zana Khan, todos os problemas são geridos pelos talebans, estamos tentando conversar com eles para que possamos reabrir uma escola, pois todas elas foram destruídas e nenhum médico mais quer ir até nossas casas.”
Para ele, a saída dos estrangeiros “só vai piorar as coisas”. Os talebans, ele diz, se sentirão ainda mais fortes. “Eles já matam todos aqueles que resistem a eles, tanto mulás quanto simples aldeões, e recebem o reforço de jovens em busca de dinheiro”.
O domínio taleban sempre se mede no plano religioso. Sentado em uma poltrona do salão do governador de Ghazni, o mulá Hakimullah confirma. Personalidade religiosa local e figura da célebre madrasa (escola corânica) de Noor Ur, que formou no distrito de Andar grande parte dos mulás do país nos anos 1960 e 1970, ele afirma: “A maioria dos mulás do distrito de Ghazni têm medo e se alinharam com os talebans que vão até as escolas religiosas para dizer aos estudantes que existem duas prioridades: o jihad e o conhecimento do Corão”.
Mais do que na “transição” em Ghazni, parece que estão apostando, sobretudo, na reconciliação com os talebans para estabilizar a província, embora ainda haja reservas. O mulá Hakimullah, que também é membro do conselho provincial para a reconciliação (PPC), produto do Alto Conselho para a Paz criado por Karzai, garante ter tido “muitos contatos com o movimento taleban em Quetta, mas o governo nunca me deu meios de ir até lá”. Para Tahir Khan, a esperança vem dos talebans locais. “Nós os conhecemos, eles são menos brutais do que os que vêm de outras partes, é possível haver uma reconciliação”.
Embora isolada em um ambiente hostil, Ghazni foi designada capital da cultura islâmica, para 2013 e para a Ásia, pela Organização Islâmica para a Educação, as Ciências e a Cultura. Um paradoxo a mais em uma província cujo governador, Musa Khan Akhbarzada, jura que o evento atrairá muitos visitantes.
Ex-agente de ligação com os serviços secretos militares paquistaneses (ISI) durante a guerra contra os soviéticos, segundo a Unama ele até afirma ter laços com essa rede próxima dos talebans para poder diminuir a pressão sobre a cidade e a província.
Para se despedir de seus convidados, o general Sayed Amir Shah, do NDS, não hesita, por coragem, mas também para mostrar que Ghazni está sob controle, em acompanhá-los até a estrada próxima de seu quartel-general. “Mas é de se perguntar o que vocês vieram fazer aqui, agora vocês se apressam para ir embora, sendo que não conseguiram fazer nada do que queriam, e nos deixam sozinhos”.
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Re: Notícias de Afeganistão
China e Rússia alçam Afeganistão à condição de observador da SCO.
O presidente da China, Hu Jintao, anunciou nesta quinta-feira que o Afeganistão será integrado à SCO (Organização para a Cooperação de Xangai, na sigla em inglês) como membro observador, o que representa um impulso nas relações de Pequim e Moscou com Cabul, faltando dois anos para a Otan retirar suas tropas do território afegão.
"Decidimos aceitar o Afeganistão como membro observador e a Turquia como parceira para o diálogo", disse Hu durante o encerramento da cúpula de Chefes de Estado da SCO, embora o dia ainda preveja várias reuniões bilaterais.
Além de Hu, estiveram presentes na cerimônia o presidente russo, Vladimir Putin, e os líderes de Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Uzbequistão, os outros membros da SCO, organismo criado em 2001 com o objetivo de reforçar a segurança na região.
A inclusão do Afeganistão já era prevista e, na quarta-feira, o próprio Hu declarara ao "Diário do Povo" - porta-voz do governo chinês - que a China "ajudaria" Cabul uma vez retiradas as tropas de solo afegão.
No mesmo dia, o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, dissera que Moscou, que explora jazidas de gás em território afegão, está "preocupada" com a segurança regional assim que os soldados da Otan voltarem para casa.
Apesar da rejeição frontal dos membros da SCO à ideia de o organismo ser considerado uma alternativa regional à Otan, Rússia e China aproveitaram o encontro, que também teve a presença do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, para reforçar sua cooperação militar na zona.
"Damos um papel importante à iniciativa conjunta para reforçar a segurança na região Ásia-Pacífico e, nesse contexto, manteremos a relação entre nossos Exércitos", afirmou Putin, poucos dias depois de os Estados Unidos terem anunciado o envio de 60% de seus navios de guerra à região até 2020.
Putin se reunirá hoje com o presidente afegão, Hamid Karzai, e terá um encontro posterior com Ahmadinejad.
Moscou abrigará nos próximos das 18 e 19 a nova rodada de negociações sobre o programa nuclear de Teerã, que contará com representantes iranianos e do 5+1 (EUA, França, Rússia, Reino Unido, China e Alemanha).
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1101 ... -sco.shtml
O presidente da China, Hu Jintao, anunciou nesta quinta-feira que o Afeganistão será integrado à SCO (Organização para a Cooperação de Xangai, na sigla em inglês) como membro observador, o que representa um impulso nas relações de Pequim e Moscou com Cabul, faltando dois anos para a Otan retirar suas tropas do território afegão.
"Decidimos aceitar o Afeganistão como membro observador e a Turquia como parceira para o diálogo", disse Hu durante o encerramento da cúpula de Chefes de Estado da SCO, embora o dia ainda preveja várias reuniões bilaterais.
Além de Hu, estiveram presentes na cerimônia o presidente russo, Vladimir Putin, e os líderes de Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Uzbequistão, os outros membros da SCO, organismo criado em 2001 com o objetivo de reforçar a segurança na região.
A inclusão do Afeganistão já era prevista e, na quarta-feira, o próprio Hu declarara ao "Diário do Povo" - porta-voz do governo chinês - que a China "ajudaria" Cabul uma vez retiradas as tropas de solo afegão.
No mesmo dia, o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, dissera que Moscou, que explora jazidas de gás em território afegão, está "preocupada" com a segurança regional assim que os soldados da Otan voltarem para casa.
Apesar da rejeição frontal dos membros da SCO à ideia de o organismo ser considerado uma alternativa regional à Otan, Rússia e China aproveitaram o encontro, que também teve a presença do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, para reforçar sua cooperação militar na zona.
"Damos um papel importante à iniciativa conjunta para reforçar a segurança na região Ásia-Pacífico e, nesse contexto, manteremos a relação entre nossos Exércitos", afirmou Putin, poucos dias depois de os Estados Unidos terem anunciado o envio de 60% de seus navios de guerra à região até 2020.
Putin se reunirá hoje com o presidente afegão, Hamid Karzai, e terá um encontro posterior com Ahmadinejad.
Moscou abrigará nos próximos das 18 e 19 a nova rodada de negociações sobre o programa nuclear de Teerã, que contará com representantes iranianos e do 5+1 (EUA, França, Rússia, Reino Unido, China e Alemanha).
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Re: Notícias de Afeganistão
terra.com.br
Paris confirma morte de 4 soldados franceses no Afeganistão
09 de junho de 2012 • 06h56 • atualizado às 07h10
A Presidência francesa confirmou neste sábado a morte de quatro soldados franceses na região de Kapisa, no leste do Afeganistão, em um ataque dos insurgentes talibãs, que previamente haviam reivindicado as mortes.
"Cinco feridos foram evacuados, três deles em estado grave. Foi iniciada uma investigação para determinar as causas deste drama", indicou o Eliseu em comunicado.
Mais de 80 soldados franceses morreram no Afeganistão, os últimos em janeiro passado, em um atentado cometido por um talibã infiltrado em um centro de formação.
Antes da confirmação do Eliseu, o porta-voz dos insurgentes, Zabihullah Mujahid, já reivindicara as mortes, que cifrou em 12, durante um ataque suicida.
As tropas francesas no Afeganistão estão em pleno processo de retirada, em cumprimento da promessa eleitoral do presidente François Hollande de abandonar o país asiático antes do fim deste ano.
Paris confirma morte de 4 soldados franceses no Afeganistão
09 de junho de 2012 • 06h56 • atualizado às 07h10
A Presidência francesa confirmou neste sábado a morte de quatro soldados franceses na região de Kapisa, no leste do Afeganistão, em um ataque dos insurgentes talibãs, que previamente haviam reivindicado as mortes.
"Cinco feridos foram evacuados, três deles em estado grave. Foi iniciada uma investigação para determinar as causas deste drama", indicou o Eliseu em comunicado.
Mais de 80 soldados franceses morreram no Afeganistão, os últimos em janeiro passado, em um atentado cometido por um talibã infiltrado em um centro de formação.
Antes da confirmação do Eliseu, o porta-voz dos insurgentes, Zabihullah Mujahid, já reivindicara as mortes, que cifrou em 12, durante um ataque suicida.
As tropas francesas no Afeganistão estão em pleno processo de retirada, em cumprimento da promessa eleitoral do presidente François Hollande de abandonar o país asiático antes do fim deste ano.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Notícias de Afeganistão
Hollande confirma retirada das tropas do Afeganistão em 2012
O presidente François Hollande confirmou neste sábado que a retirada das tropas de combate francesas do Afeganistão começará em julho e terminará no fim de 2012, depois do atentado suicida que provocou a morte de quatro soldados do país na província afegã de Kapisa.
Em um discurso na cidade de Tulle (centro da França), onde participa em uma cerimônia de recordação do massacre de civis pelos nazistas em 9 de junho de 1944, Hollande anunciou ainda que uma "homenagem nacional" será prestada aos mortos neste sábado.
O grupo Taleban reivindicou as mortes, que elevaram para 87 o número de baixas das tropas francesas no Afeganistão desde 2001.
Na sexta (8), Hollande fez uma visita surpresa ao Afeganistão e afirmou que a França manterá uma presença militar estratégica no país asiático, mesmo após a retirada das tropas. Em entrevista coletiva na embaixada da França em Cabul, o chefe de Estado francês ressaltou que chegou a "hora da soberania afegã".
Hollande explicou ainda que as tropas de combates deixarão o Afeganistão, mas que a França manterá uma presença militar no país, que se dedicará a "formação dos quadros do Exército afegão e estará presente nos hospitais e no aeroporto".
Além disso, Hollande disse que a França trabalhará para que os afegãos tenham uma força policial "mais eficiente possível".
'COOPERAÇÃO MAIS AVANÇADA'
No final do período de "transição" não haverá "mais ações militares" de nenhum tipo, mas existirá uma "cooperação mais avançada" que a atual, em setores como educação, cultura, arqueologia e saúde, prometeu Hollande.
O objetivo é fazer com que "nossas empresas" venham para o Afeganistão em condições seguras, explicou o presidente, que ressaltou os laços que unem os dois países.
A "decisão soberana" de retirar as "tropas combatentes francesas respeitará todas as condições de segurança para os soldados, ressaltou o presidente.
Hollande acrescentou que a retirada francesa seria "ordenada e coordenada" e lembrou que era um "desafio importante em termos de organização e logística, uma operação com riscos que devem ser controlados".
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1102 ... 2012.shtml