Projeto VANT

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Slip Junior
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Re: Projeto VANT

#751 Mensagem por Slip Junior » Ter Mai 22, 2012 2:20 pm

Notícia extremamente interessante que fala sobre o "capital proprietário" mencionado pelo Walter e também sobre transferência de tecnologia.

IN FOCUS: Embraer looks to make defence business quarter of revenue by 2020

Embraer's roots are in defence. Its first aircraft - the EMB 110 Bandeirante - was built for the Brazilian armed forces in the early 1970s, and it designed the AMX fighter with Italian industry in the 1980s. Embraer also developed the Tucano and Super Tucano light fighters. However, as the firm focused on commercial and business aviation in the 1990s and 2000s, defence took a back seat.

The launch of the KC-390 in 2008 changed that. Although maintenance work, special mission and other modifications and Super Tucano sales have kept the defence division ticking over, the military transport is Embraer's biggest and arguably most ambitious aircraft to date, and will help to elevate the defence segment to an expected 25% of Embraer's revenues by 2020.

With the Brazilian government helping to underwrite the programme with an order for 28 of the IAE V2500-powered twinjet, Embraer has secured further commitments (though not firm orders) for 32 aircraft from Argentina, Chile, Colombia, the Czech Republic and Portugal. All five countries are expecting industrial participation, with Czech firm Aero Vodochody and Portugal's EEA and Embraer subsidiary OGMA among those already lined up as programme partners.

The prototype of the KC-390 is due to fly by the end of 2014, with a targeted service entry with the Brazilian air force of 2016. Luiz Carlos Aguiar, the president of Embraer's defence business, sees a potential market for the 23-tonne payload airlifter of around 100 aircraft - mostly replacements for older versions of the ubiquitous Lockheed Martin C-130 Hercules - assuming a 15% market share for Embraer. "There are a lot of ageing C-130s out there," he says.

AMBITIONS

But Embraer's defence ambitions do not stop with the KC-390. Aguiar is keen to follow companies such as Lockheed Martin, Finmeccanica and BAE Systems and position Embraer in the growing homeland security segment - with a World Cup and Olympics coming up in Brazil, as well as pressing needs to control borders and deter drugs trafficking, this could prove a lucrative market. But it will require developing technologies within Brazil, and this will mean Embraer partnering with or even making "middle-size acquisitions" of the companies behind the technology, he says.

Linking with international companies in this sphere is not an option, however. "They have developed their own technology and consolidated their markets. It doesn't make sense for them to open up to us," says Aguiar. "Our model is to take our capability, take it through Brazilian acquisitions and then export a Brazilian solution." Ideas being developed for the domestic market today, he says, "could in five years be exported to Africa and Latin America. There are lots of countries growing fast from a small base, and like Brazil will face future changes in social demands."

Another departure for the business is unmanned air systems. Late last year Embraer formed a venture with Israel's Elbit, Harpia Systemas, to develop tactical and strategic UAS for the air force for border protection. An Elbit Hermes 450 will provide the initial platform. However, Aguiar says Brazil, rather than Israel, will own much of the intellectual property. "We have technology here in Brazil. The air force needs to have commonality with datalinks, so it is not going to buy off the shelf from Israel. It has to be very specific for a Brazilian environment."

RESURGENCE

An established product - the Super Tucano - is also is enjoying a resurgence, in a security role. Embraer was dealt a blow in February when a contract to supply 20 of the trainer aircraft for a US Light Aircraft Support requirement for surveillance in Afghanistan , with US partner Sierra Nevada, was put on hold after a challenge by rival Hawker Beechcraft. However, while the USA remains very much in Embraer's sights for the Super Tucano, counter-insurgency demands in Asia and Africa have helped to deliver strong sales, with Angola, Burkina Faso and Mauritania among recent customers. "We estimate that the counter-insurgency market represents around 300 aircraft to 2020," says Aguiar. "And we conservatively expect to sell 50% of these."


Fonte: http://www.flightglobal.com/news/articles/371549/

Abraços




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Re: Projeto VANT

#752 Mensagem por Hermes » Qui Mai 24, 2012 4:43 pm

Alguém conhece o SARVANT da Orbisat? Vant com envergadura de 6m, dois motores push/pull, autonomia de 20h e vel. de cruzeiro de 200km/h. Opera radar SAR nas bandas X e P, duas câmeras óticas e um INS combinado com GPS.
Características:
Peso máximo de decolagem 140kg, vazio 53kg, carga paga 35kg
Propulsão: 2 DLE-222 de 21hp cada
Vel. estol: 75km/h full flap
Vejo diversos Vants em desenvolvimento no Brasil. É resultado de uma política de nichos ou eles competem entre sí? Se competem, caso não haja competição oficial onde será escolhido o mellhor, não seria desperdício de dinheiro e de tempo?




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Re: Projeto VANT

#753 Mensagem por Alcantara » Sex Mai 25, 2012 9:40 am

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Na minha opinião, competem entre sí. Não existe no Brasil a figura do "Bureau de Design Central" que existia na União Soviética, um escritório centralizado escolhendo empresas pra desenvolver um projeto pra cada missão.




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Re: Projeto VANT

#754 Mensagem por LeandroGCard » Sex Mai 25, 2012 10:00 am

Alcantara escreveu:Imagem

Na minha opinião, competem entre sí. Não existe no Brasil a figura do "Bureau de Design Central" que existia na União Soviética, um escritório centralizado escolhendo empresas pra desenvolver um projeto pra cada missão.
Na verdade os soviéticos colocavam deliberadamente seus projetos para desenvolvimento paralelo em diferentes bureaus, que competiam entre si. Era a forma deles de introduzir a competição em um sistema de economia planejada.

Mas acho que não é este o caso aqui no Brasil, a coisa deve estar indo mesmo sem uma coordenação central. Se as empresas tiverem cacife para bancar sozinhas ou se tiverem algum apoio pode até não ser ruim isso. Mas caso contrário pode ser bem ruim sim, elas podem cansar de investir em programas que depois não serão adquiridos porque já existem outros similares e pararem de investir de vez no setor ou até quebrarem, no caso das menores.


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Re: Projeto VANT

#755 Mensagem por Alcantara » Sex Mai 25, 2012 11:06 am

Sim, mas pelo menos eles organizavam o desenvolvimento. A disputa era pelo melhor desenho mas apenas entre poucos escritórios, já consagrados (tipo, Sukhoi x MiG).

Do jeito que está, pode surgir um monte de projetos, todos visando a mesma área de atuação. Disperdício de tempo e de dinheiro.

Quem sabe, não fica aí uma dica para o MinDef (ou MCT)? Não vai ter Secretaria Conjunta de Compras? Porque não, uma de Projetos? O MinDef especifica, as empresas se cadastram, colocam os seus projetos, o MinDef seleciona e financia os dois melhores.

E aí? O que vocês acham?




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Re: Projeto VANT

#756 Mensagem por Brasileiro » Sex Mai 25, 2012 11:17 am

O SarVant da Orbisat é diferente de todos os outros VANTs nacionais devido à carga útil. Caso não consiga vender a aeronave, ela ainda pode ganhar vendendo o radar para que seja aplicado no VANT que for adquirido. É um sensor nacional e que só ela fabrica por aqui. Mesmo assim, ela está no colo da Embraer, logo...



abraços]




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Re: Projeto VANT

#757 Mensagem por LeandroGCard » Sex Mai 25, 2012 11:35 am

Alcantara escreveu:Quem sabe, não fica aí uma dica para o MinDef (ou MCT)? Não vai ter Secretaria Conjunta de Compras? Porque não, uma de Projetos? O MinDef especifica, as empresas se cadastram, colocam os seus projetos, o MinDef seleciona e financia os dois melhores.

E aí? O que vocês acham?
Quer saber mesmo,

Do meu ponto de vista esta eventual Secretaria Conjunta de Projetos seria até mais importante que a de compras, e deveria sair primeiro. Comprar nossas FA's sempre compraram e tiveram que obter autorização para isso, então em princípio já é possível coordenar as compras mesmo sem um órgão formal dedicado. Já na área de projetos isso não ocorre, e como existem diversos projetos correndo já agora além do interesse em que mais venham a ser desenvolvidos em futuro próximo, a coordenação já está fazendo falta "desde ontem".

Mas (e no Brasil sempre há um "mas") seria preciso tomar muito cuidado para que uma secretaria assim não se transformasse simplesmente no quartel-general de um cartel de empresas mais fortes ou com mais "contatos", que acabasse monopolizando toda e qualquer iniciativa na área de defesa ao simplesmente bloquear quem tentasse desenvolver qualquer coisa nova.


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Re: Projeto VANT

#758 Mensagem por sapao » Sex Mai 25, 2012 11:56 am

Acredito na segunda hipótese...




[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Projeto VANT

#759 Mensagem por pampa_01 » Sex Mai 25, 2012 1:04 pm

sapao escreveu:Acredito na segunda hipótese...
Pelo nosso histórico, concordo.
Acabaria virando um feudo de algum pardido.




Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo.
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Re: Projeto VANT

#760 Mensagem por Sávio Ricardo » Sex Mai 25, 2012 1:16 pm

pampa_01 escreveu:
sapao escreveu:Acredito na segunda hipótese...
Pelo nosso histórico, concordo.
Acabaria virando um feudo de algum pardido.
E a primeira empresa que bancasse a eleição do candidato eleito seria a vencedora de qualquer escolha nos proximos 4 anos.

Ou seja, sem chance para as pequenas e sem dinheiro.




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Re: Projeto VANT

#761 Mensagem por Hermes » Sex Mai 25, 2012 11:26 pm

Eu acho que essas coisas ocorrem por falta de requisitos das Forças Armadas. Se houvessem requisitos claros sobre o que querem, seja em Vants ou em fuzis ou cantis as empresas não desenvolveriam coisas aleatoriamente visando que um dias as FA se interessassem e sim desenvolveriam o melhor que cumprisse os requisitos.




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Re: Projeto VANT

#762 Mensagem por LeandroGCard » Sáb Mai 26, 2012 9:49 am

hmundongo escreveu:Eu acho que essas coisas ocorrem por falta de requisitos das Forças Armadas. Se houvessem requisitos claros sobre o que querem, seja em Vants ou em fuzis ou cantis as empresas não desenvolveriam coisas aleatoriamente visando que um dias as FA se interessassem e sim desenvolveriam o melhor que cumprisse os requisitos.
Esta questão é um pouco mais complicada, existe toda uma discussão sobre a questão. Para você ter uma idéia, durante décadas os especialistas apontavam a superioridade em geral do material de defesa ocidental sobre o soviético como vindo principalmente do fato deste último ser desenvolvido para atender a requisitos bem específicos, ao passo que o material ocidental era desenvolvido livremente para alcançar a melhor performance que fosse possível com a tecnologia disponível, mesmo que ela fosse muito além de qualquer requisito prático.

O fato é que para deixarmos na mão apenas dos utilizadores finais (no caso as FA´s) a definição das especificações de quaisquer sistemas teríamos que garantir que elas (as FA´s) tem a capacidade de "olhar para a frente", buscando a cada passo não apenas satisfazer as necessidades atuais (ou no caso brasileiro, até já bem antigas), mas sim tentando prever as necessidades futuras. Isso é fundamental, pois todo e qualquer desenvolvimento de sistemas um pouco mais complexos, como armamentos, sensores, etc... demora um certo tempo, e se a especificação inicial estiver perfeitamente alinhada com as necessidades correntes no momento em que for estabelecida quando o produto final estiver pronto o mais certo é que ele já esteja obsoleto se comparado ao estado-da-arte internacional (o que não significa necessariamente que o material seja inútil, mas acaba por limitar o seu mercado potencial apenas às nossas próprias FA´s e às dos países sobre os quais tivermos ascendência política ou seja, nenhum :( ).

Infelizmente, por uma série de razões, nossas FA´s não parecem hoje ter esta capacidade de se preparar para os combates do futuro, elas mal e mal tentam estar prontas para o que já foi visto no passado não muito distante. Por isso saem especificações como as do Piranha, do MAN-1, do MSS-1.2, dos substitutos do FAL e outros programas assim, que ao serem estabelecidos já condenam os produtos finais à obsolescência antes mesmo de iniciado o seu desenvolvimento. E aí nossas próprias FA´s relutam depois em adquirir estes mesmos produtos... :roll: .

Já as empresas terão sempre o olho no mercado, e se bem dirigidas saberão que para ganhar realmente dinheiro terão que ter acesso aos clientes internacionais (nossas FA´s não tem e dificilmente terão consumo para sustentar ninguém no médio/longo prazo, fora um ou outro setor específico), e para isso ou desenvolvem produtos no estado da arte e com diferenciais competitivos ou é melhor nem começarem. Daí é que podem vir as boas surpresas. Pelo menos até que nossas FA´s mudem.


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Re: Projeto VANT

#763 Mensagem por Hermes » Sáb Mai 26, 2012 10:14 am

Concordo contigo, aliás, você sempre bate nessa mesma tecla dos requisitos visando o passado exigidos pelas nossas FA. Mas se nossas FA não adquirem nossos produtos, mesmo que tenham qualidade fica difícil vendê-los lá fora e muitas empresas acabam desenvolvendo no estado de arte para depois falirem, como a Engesa com o Osório. Acho que deveria haver uma sinergia maior entre os requisitos das FA e o que as empresas desenvolvem, assim adquiriríamos produtos desenvolvidos aqui, mesmo que fossem versões simplificadas e sem opcionais e garantiríamos que as empresas estariam focadas em desenvolver o melhor para nós e depois exportar. O que não pode é as empresas ficarem desenvolvendo dezenas de projetos que entrarão num circulo vicioso de não exportarem por não terem sido adquiridos pelas FA e não serem adquiridos pelas FA por estas ainda não saberem o que querem, ou pior, comprarem só para ajudar a empresa e depois verem que aquilo não é necessário ou não atende direito. Mas temos muito tempo ainda para chegar nesse estágio.




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Re: Projeto VANT

#764 Mensagem por LeandroGCard » Sáb Mai 26, 2012 12:22 pm

hmundongo escreveu:Concordo contigo, aliás, você sempre bate nessa mesma tecla dos requisitos visando o passado exigidos pelas nossas FA. Mas se nossas FA não adquirem nossos produtos, mesmo que tenham qualidade fica difícil vendê-los lá fora e muitas empresas acabam desenvolvendo no estado de arte para depois falirem, como a Engesa com o Osório. Acho que deveria haver uma sinergia maior entre os requisitos das FA e o que as empresas desenvolvem, assim adquiriríamos produtos desenvolvidos aqui, mesmo que fossem versões simplificadas e sem opcionais e garantiríamos que as empresas estariam focadas em desenvolver o melhor para nós e depois exportar. O que não pode é as empresas ficarem desenvolvendo dezenas de projetos que entrarão num circulo vicioso de não exportarem por não terem sido adquiridos pelas FA e não serem adquiridos pelas FA por estas ainda não saberem o que querem, ou pior, comprarem só para ajudar a empresa e depois verem que aquilo não é necessário ou não atende direito. Mas temos muito tempo ainda para chegar nesse estágio.
Sim, neste ponto você ter razão.

É preciso haver uma sinergia maior entre a iniciativa privada, as FA´s e o governo, para garantir que os produtos de qualidade e potencial que chegem a ser desenvolvidos venham a ser produzidos pelo menos em séries mínimas que garantam a continuidade no esforço de desenvolvimento e a possibilidade de exportações (estas últimas serão fundamentais se um país como o Brasil, que investe muito pouco em defesa, quiser manter uma indústria bélica ativa). Mas também é preciso proteger as FA´s dos grande grupos econômicos que poderiam simplesmente desenvolver ou trazer de fora o projeto de qualquer porcaria e depois empurrá-la para as forças por uma fortuna, visando apenas ganhar dinheiro. Eu tenho pouco receio de que pequenas empresas possam fazer isso, mas uma Odebrecht ou um Eike Batista podem sim, com o apoio dos nossos "muito bem-intencionados" e "patrióticos" políticos.

É uma questão delicada, e precisa ser estudada com muito cuidado pelos responsáveis nas FA´s, no MD e no governo.


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Re: Projeto VANT

#765 Mensagem por sapao » Qui Mai 31, 2012 2:24 pm

hmundongo escreveu:Eu acho que essas coisas ocorrem por falta de requisitos das Forças Armadas. Se houvessem requisitos claros sobre o que querem, seja em Vants ou em fuzis ou cantis as empresas não desenvolveriam coisas aleatoriamente visando que um dias as FA se interessassem e sim desenvolveriam o melhor que cumprisse os requisitos.
Requistos existem aos montes, o que não existe é autorização para a execução.




[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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