Leopard 1A5 do EB

[FCarvalho]

Na minha opinião, depois de ver como os Leo 1 A5 chegavam na fábrica em Unterlüss, o que era preciso fazer para colocá-los disponíveis, quantos precisamos desmontar para conseguir isso, não conseguirão cumprir.
Mas como o EB é generoso, veremos e aguardemos.....!!

E ainda dizem que fizemos um bom negócio ao comprar estes CC's. Se a única coisa de bom que eles trouxerem for como aprender a comprar e manter CC, pois então que seja.

Antes tarde do que nunca.

abs

[Reginaldo Bacchi]

E ainda dizem que fizemos um bom negócio ao comprar estes CC's. Se a única coisa de bom que eles trouxerem for como aprender a comprar e manter CC, pois então que seja.
Antes tarde do que nunca.
abs

Eu sempre escrevi que fizemos um bom negócio e continuo escrevendo.

Minha unica critica é que deviamos ter comprado mais 300!

Assim teriamos todos os RCC e RCB completamente mobiliados.

Bacchi

[knigh7]

Eu também penso como você. Entretanto, causa certa preocupação, como ocorreu com o FCarvalho, principalmente quanto a médio-longo prazo (cerca de 15 anos) com o post do Elígio da página anterior, com relação ao seguinte trecho:

Se bem que na Alemanha e vizinhos eles arremataram tudo o que havia de Leo 1 para aproveitamento de peças, e não seria de estranhar eles desmontarem os nossos para conseguirem cumprir as cláusulas contatuais.
Segundo contatos na Rheinmetal, eles não conseguirão cumprir....
Aguardemos, pois as multas são pesadas para a quebra contratual, para ambos os lados.
Na minha opinião, depois de ver como os Leo 1 A5 chegavam na fábrica em Unterlüss, o que era preciso fazer para colocá-los disponíveis, quantos precisamos desmontar para conseguir isso, não conseguirão cumprir.

[helio]

Amigos
Realmente, de minha parte,uma das maiores duvidas está na disponibilidade de sobressalentes. O veiculo terminou de ser fabricado há 40 anos, e com certeza não há estoque grande.
Entretanto, os alemães não ofereceriam este tipo de contrato, caso soubessem que a certas alturas teriam que renegociar as clausulas. Acho que não é do feitio deles.
Ademais não tentariam oferecer os Guepard também, se soubessem que dentro de poucos anos os sobressalentes simplesmente "kaput".
Acredito que talvez o estado dos 1Be é tão precario que nem valha a pena desmontar para aproveitar as peças. Caberia ao Parque de Santa Maria esta tarefa, de recuperar pelo menos 3 duzias para os RCB, o que acredito que possam fazer, ou então, a de tentar recuperar mais M60.

Eligio
Me surreendeu, o que vc escreveu a respeito do estado 1A5 antes do retrofit, pois tinha ouvido informações de que alguns estavam tão novos, que sequer tiveram que fazer um trabalho de grande monta, questionaram inclusive da necessidade de ter contratado a KMW em alguns carros.
Os primeiros 10 que vieram na condição "as is " por exemplo, tive oportunidade de ver um deles no AGSP de SP e 4 no Pq de Sta Maria, e estavam aparentemente em bom estado de conservação, quer a lagartas,o conjunto de suspensão, em movimento (com o motor regulado e sem aquela densa fumaça negra devido ao bico desregulado), e mesmo seu interior que não apresentava sinais de desgaste nos instrumentos e até dos assentos. Nada a ver comparado aos Leo 1Be que fui ver em Pirassununga assim que chegaram ao Brasil, seu estado geral me decepcionou muito.

Hélio

[Reginaldo Bacchi]

Egidio, uma outra coisa que me deixa encafifado é que todos os Leo 1A5 foram obtidos por repotencialização dos Leo 1A1.

Este trabalho começou já com os Leo 2 entrando em dotação, e com o fim da Guerra Fria.

Quando terminou a repotencialização seu uso no exército alemão já estava terminado, ou seja, uma grande quantidade de Leo 1A5 nem chegou a ser utilizado pelo exército alemão.

Devido a isto, sempre imaginei que os carros que o EB comprou deveriam estar quase zero km, pois vinham de uma repotencialização.

Esta repotencialização foi só a troca do sistema de tiro, ou passou alem disso por uma revisão total do carro?

Você poderia esclarecer o que houve?

Obrigado

Bacchi

[Anderson Subtil]

Então, caro Hélio, mas será que não dá pra fazer um adendo ao contrato dos 220 e trazer alguns para decentemente equipar os RCB do RS ?
Ou então trazer uns M-60A3TTS, já que a manutenção deles paraece ser menos problemática que a dos Leopard?
Porque os RCB são a bucha de canhão, ficando sempre mais perto da fronteira que os RCC, que são como uma reserva estratégica, então deveriam ser melhor equipados.
Li suas reportagens em várias T & D sobre as unidades do EB e ali fiquei sabendo como são equipadas várias de nossas unidades e aprendi a gostar ainda mais de seu trabalho.

Abraços

Saullo
Agradeço os seus comentários a respeito das matérias que eu, o Paulo e o Bacchi temos escrito na T&D.
Esta semana estive visitando o 3ºRCC em Ponta Grossa-PR. Pela primeira vez na historia da cavalaria do EB estamos sendo equipados com carros de combate que tem por tras toda um sisatema de logistica, manutenção e treinamento. Apesar de todos os RCC terem recebido Leopard 1A5, a maioria ainda está em fase de adestramento da tripulação e dos mecanicos.
Para que isto seja possivel, não basta apenas adquirir mais CC, e sim aumentar o guarda-chuvas da logistica e da manutenção. Este tem sido durante décadas o calcanhar de aquiles dos blindados no EB. Somente com a vinda dos Leopard 1A5, isto está sendo possivel. Portanto, o mais dispendioso não está na aquisição dos CC mas sim de toda estrutura que envolve a operação. Penso que durante o primeiro momento não é prioridade equipar os RCB com os mesmos blindados e investir este montante que cada RCC está recebendo para poder operar os Leopard.
Acredito que o tempo que tinhamos armas somente para impressionar os nossos desafetos e desfilar no dia 7 de setembro está chegando ao fim. Hoje, procuramos não só adquir equipamento, mas também manter um alto grau de disponibilidade e uma tripulação adestrada.

A matéria sobre o 3ºRCC que tem muitas novidades pra quem gosta de blindados,sairá no proximo numero da T&D, que irá as bancas lá pelo dia 10 de junho.
Além desta matéria nós (eu,Bacchi e o Paulo) preparamos mais 2 matérias:
- uma atualização das informações sobre o Iveco VBTP-MR Guarani
- pra quem gosta de historia militar, no caderno de militaria uma matéria sobre os combates durante a revolução constitucionalista de 1932

Um abraço

Hélio

Buenas Hélio;

Enviei no sábado o desenho de minha coluna e posso te adiantar que será relacionado a sua matéria.

Abraços

[helio]

Saullo
Agradeço os seus comentários a respeito das matérias que eu, o Paulo e o Bacchi temos escrito na T&D.
Esta semana estive visitando o 3ºRCC em Ponta Grossa-PR. Pela primeira vez na historia da cavalaria do EB estamos sendo equipados com carros de combate que tem por tras toda um sisatema de logistica, manutenção e treinamento. Apesar de todos os RCC terem recebido Leopard 1A5, a maioria ainda está em fase de adestramento da tripulação e dos mecanicos.
Para que isto seja possivel, não basta apenas adquirir mais CC, e sim aumentar o guarda-chuvas da logistica e da manutenção. Este tem sido durante décadas o calcanhar de aquiles dos blindados no EB. Somente com a vinda dos Leopard 1A5, isto está sendo possivel. Portanto, o mais dispendioso não está na aquisição dos CC mas sim de toda estrutura que envolve a operação. Penso que durante o primeiro momento não é prioridade equipar os RCB com os mesmos blindados e investir este montante que cada RCC está recebendo para poder operar os Leopard.
Acredito que o tempo que tinhamos armas somente para impressionar os nossos desafetos e desfilar no dia 7 de setembro está chegando ao fim. Hoje, procuramos não só adquir equipamento, mas também manter um alto grau de disponibilidade e uma tripulação adestrada.

A matéria sobre o 3ºRCC que tem muitas novidades pra quem gosta de blindados,sairá no proximo numero da T&D, que irá as bancas lá pelo dia 10 de junho.
Além desta matéria nós (eu,Bacchi e o Paulo) preparamos mais 2 matérias:
- uma atualização das informações sobre o Iveco VBTP-MR Guarani
- pra quem gosta de historia militar, no caderno de militaria uma matéria sobre os combates durante a revolução constitucionalista de 1932

Um abraço

Hélio

Buenas Hélio;

Enviei no sábado o desenho de minha coluna e posso te adiantar que será relacionado a sua matéria.

Abraços

Maravilha Anderson!!!!
Abraços
Hélio

[EDSON]

Meu exemplar eu vou tirar.

[knigh7]

Com excessão de algumas edições especiais sobre Segurança Pública e Bombeiros, há mais de 25 anos eu nunca deixei de comprar uma edição da T&D.

[Reginaldo Bacchi]

Com excessão de algumas edições especiais sobre Segurança Pública e Bombeiros, há mais de 25 anos eu nunca deixei de comprar uma edição da T&D.

Você tem a coleção completa?

Bacchi

[Alitson]

Diante de tantas dificuldades e custos para operação de CCs, não é a toa que alguns países estão mudando suas doutrinas e eliminando este tipo de equipamento de seus exércitos. Parece que a Holanda e a Bélgica tomaram a dianteira dessa iniciativa.

Serio que voce esta tentando usar dois paises europeus minusculos e falidos , que mesmo sobre forte criticas resolveram desativar seus MBTs para economizar gastos ,como uma prova de tendencia mundial para o abandono desse tipo de veiculo ? Quando os EUA ou Russia pensarem dessa forma , ai quem sabe isso pode ser considerado uma tendencia .Eu nao consigo ver o campo de batalha sem o poder dos MBT , voce sabe me dizer como isso iria ocorrer? Lembre que os custos de operação de aeronaves de combate e muitas vezes maior do que o dos MBT , e Holanda e Belgica tambem andam desativando um bocado das aeronaves de combate que eles tinham... sera isso uma nova tendencia mundial tambem ?

Holanda e Bélgica falidas???? Se lê cada coisa... Os caras estão indo de F-35 e muito mais e estão falidos????

[helio]

Serio que voce esta tentando usar dois paises europeus minusculos e falidos , que mesmo sobre forte criticas resolveram desativar seus MBTs para economizar gastos ,como uma prova de tendencia mundial para o abandono desse tipo de veiculo ? Quando os EUA ou Russia pensarem dessa forma , ai quem sabe isso pode ser considerado uma tendencia .Eu nao consigo ver o campo de batalha sem o poder dos MBT , voce sabe me dizer como isso iria ocorrer? Lembre que os custos de operação de aeronaves de combate e muitas vezes maior do que o dos MBT , e Holanda e Belgica tambem andam desativando um bocado das aeronaves de combate que eles tinham... sera isso uma nova tendencia mundial tambem ?

Holanda e Bélgica falidas???? Se lê cada coisa... Os caras estão indo de F-35 e muito mais e estão falidos????

Alitson
eu não diria que os dois paises que vc citou estão falidos, mas eles estão cortando as despesas de armamento.
Veja a propria Inglaterra, embora vá adotar o F35 fez um corte no orçamento militar que exceto o periodo pós Iª GM, nunca ví nada igual! Talvez o Bacchi possa confirmar ou não, pois ele conhece bem a historia da Inglaterra.

Hélio

[binfa]

Com excessão de algumas edições especiais sobre Segurança Pública e Bombeiros, há mais de 25 anos eu nunca deixei de comprar uma edição da T&D.

x 2

Incllusive tempos atrás doei alguns exemplares mais antigos para um velho conhecido meu visando manter a integridade física do armário em que as revistas ficam e harmonia em casa com minha esposa

[eligioep]

Helio,
os CC foram negociados entre governos, mas o pacote logístico foi EB com KMW.
Sobre os carros, TODOS foram desmontados, menos os primeiros 10.
Estive 7 meses na Rheimetal e KMW, e não vi nenhum sair sem passar por desmontagem completa, incluindo torre, suspensão, sistemas eletro-eletrônicos e muitas vezes do conjunto de força, após este passar por testes, com pane em caixa de mudanças e/ou motor.
O detalhe que me chamou atenção que NENHUM CC realizou tiro ou testes de rodagem completos após a desmontagem, isso só ocorrendo no Brasil.
Por isso, hoje existem CC no PqRMnt/3 com partes ou conjuntos na Alemanha, e outros já canibalizados pela própria KMW "antes da entrega oficial", pois isso só ocorre depois dos testes de tiro e de rodagem em pista simulada.
Esta é minha opinião, baseada em fatos que eu vi.

[Matheus]

Não há como ser diferente, querendo ou não o Brasil comprou caco, produzido há bastante tempo e já bastante usado.