TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
Total de votos: 1320

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65866 Mensagem por sapao » Sáb Mai 19, 2012 1:20 am

Túlio escreveu:Pois reitero minha posição: nada está decidido!

Aliás, devo lembrar que MSN & similares, bem o PHPBB, têm proteções mas nada que não possa ser facilmente burlado/penetrado por gente PRO, tipo NSA/CIA, SDECE, etc. Então, se tem alguém mandando email com a decisão tomada ou sequer com o rumo seguido, os fabricantes já saberiam e estaria feito o escarcéu na imprensa sobre infos TOP SECRET sendo passadas livremente pela net. Acho brabo.
De concreto, na FAB, só a cabeceira de algumas pistas...
Quem vai ser o primeiro e pedir o relatório da COPAC após o fim do processo? Acho que vai estar disponível, pelo menos parte dele, de acordo com a nova lei de informações. Aí vai ser bom de comparar o que se disse que o que se escreveu...




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65867 Mensagem por sapao » Sáb Mai 19, 2012 1:33 am

Justin Case escreveu:
pampa_01 escreveu:O sapão já havia escrito a muuuito tempo atrás.
'Eu nunca vi o US perder uma concorrência/venda que quisesse ganhar'.
Amigos,

Os americanos perderam várias concorrências aqui, muitas da FAB.
Certamente, essas eles deixaram correr conforme as regras de mercado e outras normalmente aplicáveis.
Para alterar o destino de uma concorrência, é necessário que o Estado também resolva investir. Investimento estratégico.
É esse o significado de "querer ganhar"?
Devemos lembrar que os outros também podem fazer investimento estratégico, não com tanta folga em $$$, é claro.
Abraços,

Justin
Justin, quis dizer que com querer ganhar e quando o GF deles entra de sola na concorrência. Por exemplo algumas vendas para a Índia, EAU, ex republicas soviéticas e por aqui no Sivam; inclusive com suspeita de espionagem industrial feita pelo própria governo ( coisa que dificilmente será investigada a fundo).
Acho que o caso do F-x e esse.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65868 Mensagem por sapao » Sáb Mai 19, 2012 1:44 am

Túlio escreveu:
sapao escreveu:
Mas vamos lá, depois de quase 5.000 paginas tem gente que ainda gosta de jogar super-trunfo.

Essa não vou deixar passar: é uma das mais emblemáticas frases que descrevem este tópico e similares. Atrevo-me até a tentar aperfeiçoá-la:

"Quase 5000 páginas e tem gente que ainda não consegue sair da fase do Super-Trunfo."
Por exemplo: qual o peso da posição francesa em relação ao acordo Brasil-Turquia ou em relação a Líbia ( que foi claramente uma acao imposta por eles) na relação "carnal" e estratégica que resultaria em vários acordos militares entre Brasil e França?
Eu pessoalmente acho que isso tem um peso MUITO maior do que saber se a asa vai ser fabricada aqui ou na Europa.
Por sermos aficionados, muitas vezes temos a visão parecida com a da forca (por mais que alguns achem que não), mas temos que pensar que o GF tem mais do que o MD para colocar no jogo de uma transação assim...
Porque não saímos um pouco da concha olhemos a coisa com um olhar mas leigo para podermos mudr nossa perspectiva?
Acho que depois de tantos posts, isso daria um pouco mais de vigor ao assunto.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65869 Mensagem por Justin Case » Sáb Mai 19, 2012 3:35 pm

Amigos, boa tarde.

Vale a pena ler:

http://oglobo.globo.com/mundo/estamos-n ... do-4940940
Estamos no melhor dos mundos em relação ao que está ocorrendo
Bustani diz que Hollande terá mais identificação com Dilma e brigará por vaga na ONU
Fernando Eichenberg - Correspondente

Imagem
O embaixador brasileiro na França, José Maurício Bustani Foto: Fernando Eichenberg

PARIS — A ascensão do socialista François Hollande à Presidência da França deverá afinar as relações entre Paris e Brasília. Para o embaixador brasileiro na França, José Maurício Bustani, no posto desde 2008, a identidade política de esquerda de Hollande com a presidente Dilma Rousseff facilitará ainda mais o diálogo entre os dois países. Bustani lembra a identificação do Brasil com a proposta francesa de acréscimo de um pacote de medidas de crescimento econômico ao pacto de austeridade europeu; diz que a França deverá intensificar o apoio ao Brasil por uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU, e valoriza a presença de Hollande na conferência Rio+20, no mês que vem — convite feito por Dilma numa conversa telefônica de cerca de 25 minutos dias antes da posse no Palácio do Eliseu. Nesta entrevista em seu gabinete, em Paris, o embaixador destacou ainda o intenso esforço da França para a venda dos caças Rafale na concorrência aberta pela Força Aérea Brasileira (FAB), na disputa com os jatos americano e sueco.

O GLOBO: Qual será a consequência para o Brasil desta troca de governo na França?

JOSÉ MAURÍCIO BUSTANI: Não penso que haverá alguma modificação deste governo em relação ao Brasil. Eles têm o mesmo respeito e a mesma confiança, que é a palavra mais importante, no que o Brasil representa. Ainda que às vezes tenham percepções diferentes em política externa, estão abertos à discussão. Começamos uma discussão muito importante em torno do conceito da responsabilidade de proteger, introduzida quando surgiram as revoltas da Primavera Árabe. O plus de tudo isto é que sendo um governo socialista aqui haverá uma natural afinidade política maior por conta dos partidos que compõem os governos. O PT e o Partido Socialista têm relações históricas tradicionais, os membros todos se conhecem. O próprio François Hollande esteve no Brasil duas vezes. Já há uma familiaridade muito grande. E agora isto vai facilitar enormemente o diálogo em todos os níveis. O diálogo entre os dois países no âmbito do G20, em questões de trabalho e sociais, já era positivo e será ainda mais agora por conta da filosofia do governo socialista nesta área. Acho que estamos no melhor dos mundos em relação ao que está acontecendo aqui.

Como o Brasil vê a questão da crise europeia e as divergências do eixo franco-alemão em relação às políticas de austeridade e ao crescimento econômico no continente?

BUSTANI: A nossa visão, declarada pela presidente, em relação à questão do futuro da Europa e do euro está muito mais próxima do discurso de Hollande, em relação ao controle do déficit e crescimento, do que era antes. De modo que é mais um ponto de aproximação. A própria imprensa daqui menciona que Hollande, em suas tentativas de estabelecer um melhor diálogo com a chanceler alemã, Angela Merkel, conta não somente com o apoio dos países que têm se manifestado nesta linha, mas também com ex-presidentes, como o Lula (Luiz Inácio da Silva), e a atual presidente Dilma, que defendem este tipo de posição contra a opinião mais conservadora do rigor.

Em que sentido o Brasil poderá interferir?

BUSTANI: O segundo maior parceiro nosso é a Europa, não podemos nos dar ao luxo de ver que quem compra de nós não está podendo comprar. Nosso interesse é o de que a Europa se fortaleça e não desmonte. A nossa visão é que uma política para recuperar a Europa e a zona euro deve ter o truque que o Lula fez de segurar o déficit público e provocar crescimento ao mesmo tempo, com preocupação social. Claro que aqui a preocupação social é em outro patamar. Mas são formas inovadoras que utilizamos e que deram certo, e que acreditamos que podem ser utilizadas na Europa. E nisto Hollande se encaixa, porque ele se inspira muito nestas experiências, e em particular na nossa. Ele sempre gosta de citar o Brasil como a esquerda que deu certo.

Qual foi o tom da conversa telefônica da presidente Dilma com o presidente Hollande, após o resultado das eleições?

BUSTANI:
A conversa durou uns 25 minutos e foi um contato excelente, em que houve uma reiteração de parte a parte de elevar a cooperação e a parceria em níveis ainda mais avançados. A sensação é que ficaram contentes com o tom amistoso e receptivo da conversa. No telefonema para Hollande, ela o convidou a participar da Rio+20. Confesso que achei que seria complicado para ele, porque acabou de assumir, e seu calendário é repleto. Tem um tempo muito curto para resolver questões muito importantes em relação à União Europeia, na reunião da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), no encontro do grupo dos países do G8, depois o G20. Mas ele se dispôs a ir, o que acho uma decisão extremamente importante, levando sobretudo em consideração que não teremos a presença de Angela Merkel, David Cameron (primeiro-ministro britânico) e Barack Obama (presidente dos EUA). Mas teremos a presença de um novo presidente de uma grande potência europeia. Um país com qual temos um passado de posições comuns em torno de questões ambientais, como foi o caso na Conferência de Copenhague, em que Brasil e França apresentaram um documento comum. No ano passado houve um abrandamento da frequência de contatos políticos de alto nível, porque era o primeiro ano do nosso novo governo e o último ano do governo daqui. Este ano acho que isto será retomado. Acredito que já a partir do segundo semestre haverá uma atividade mais intensa de encontros ministeriais, e num futuro próximo um encontro presidencial. Nesta visita ao Brasil para a Rio+20, haverá certamente uma pequena reunião bilateral, mas não será ainda um encontro presidencial maior.

Quais os sinais do novo governo francês para as ambições brasileiras de obter uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU após uma eventual reforma?

BUSTANI: Hollande já havia repetido em discursos de campanha que o apoio a uma vaga permanente para o Brasil no Conselho de Segurança é incondicional. O governo anterior já era enfático em relação a isso, e o novo será tão ou mais. O Reino Unido também é enfático. O problema são os outros três (EUA, Rússia e China), em particular os americanos, que são a chave da questão. Quando os americanos disserem “sim, vamos reformar (o Conselho)”, acho que aí Rússia e China se movem. Mas quando os americanos fazem um gesto positivo em relação à Índia e não fazem o mesmo em relação ao Brasil, não abrem a porta para que a reforma seja negociada e efetivada. França e Reino Unido continuam apoiando o Brasil, mas enquanto não houver um passo dos EUA em relação à reforma, nada poderá avançar.

Como o senhor analisa a política externa francesa?


BUSTANI: Em geral, a política externa francesa é meio bipartisan, como se diz nos EUA. Não vi neste período nenhuma crítica socialista em relação a todas as iniciativas que (o ex-presidente Nicolas) Sarkozy tomou no campo internacional, sobretudo em relação à Primavera Árabe. Houve resistências que apareceram depois, em relação, por exemplo, à entrada completa da França na Otan. Mas isso era irreversível. E não houve uma perda da independência francesa, como foi criticado, mas ao contrário, a França se reforçou, tem um comando importante, e já participava de fato, apenas institucionalizou algo que ocorria. Outra coisa é em relação à retirada das tropas do Afeganistão. Sarkozy anunciou que retiraria em 2013, e Hollande disse que o fará este ano. Mas são fatores que dependem da realidade. É viável e possível que as tropas francesas saiam este ano ainda? Porque não é só tirar soldados, mas todo o equipamento, os centros de treinamento. Será uma decisão do Hollande, em conversas que terá com seu parceiros da Otan. Mas é uma divergência de tempo, há um convencimento dos dois lados em relação à retirada das tropas. Em relação ao Norte da África, houve uma identidade de pontos de vista aqui. Inclusive um filósofo de esquerda, o Bernard-Henry Lévi, que esteve muito na base desta sensibilização do Sarkozy para a questão da Líbia. Em relação à Síria, não vejo discrepâncias. Mas obviamente talvez haja um pouco mais de flexibilização em relação ao tom, que pode evoluir, mas só a experiência poderá dizer. Uma coisa é o discurso de campanha, outra é quando se está no governo, com mais dados disponíveis sobre os dossiês.

O Brasil espera maior adesão da França nas questões internacionais, em casos, por exemplo, como as negociações entre Brasília e Ancara para o controle do programa nuclear iraniano?

BUSTANI: A França foi aberta à proposta brasileira de negociação no caso do Irã, mas foi ao mesmo tempo confrontada com uma precipitação na votação do projeto de resolução no Conselho de Segurança, o qual ela não poderia vetar. A França estava pronta para esperar algum tempo, mas em questão de horas os americanos apresentaram um projeto de resolução, e aconteceu o que aconteceu. Mas o passar do tempo levou os países ocidentais a se darem conta de que nossa iniciativa tinha seus méritos. Acho que não tem por que o governo socialista não seguir esta linha de abertura e de diálogo, porque não interessa a ninguém inviabilizar essa situação a tal ponto que possa levar a uma guerra. Os países ocidentais se deram conta de que têm de criar condições para evitar que Israel possa agir unilateralmente, sobretudo agora com o reforço interno do premier Benjamin Netanyahu. E mesmo o Irã está abrindo uma nova chance de diálogo.

O protecionismo agrícola europeu, do qual a França é um dos maiores defensores, sempre foi um obstáculo na relação com o Brasil. Há alguma perspectiva de mudança?

BUSTANI: A política agrícola eu não vejo condições de evoluir no curto prazo. Há forças muito importantes. Na França, em particular, o lobby agrícola é forte, e também em outros países. Não obstante, na preparação do G20 na área de agricultura, França e Brasil se entenderam muito bem. Isto não é um fenômeno franco-francês, entra em um outro contexto. São coisas processadas no contexto da UE, a posição da França é conhecida, mas isto nunca impediu que esta relação com o Brasil sofresse qualquer impasse.

Qual é o estágio atual das conversas em relação à compra de caças militares pelo Brasil, em que o jato francês Rafale tem sido apontado como o favorito na disputa com o americano F-18 e o sueco Gripen?

BUSTANI: Este dossiê terá de avançar em algum momento, no momento em que nossa presidente decidir que há condições orçamentárias que permitam esta decisão. E terá de avançar simplesmente porque nós temos de ter um substituto para os aviões que saem proximamente de funcionamento. Estamos com um prazo até meio curto, porque é aparentemente em 2013 que os atuais Mirages não poderão mais voar. O interesse da venda do avião por parte da França não é um interesse de partido, mas do Estado francês. Era tão importante para Sarkozy quanto é para Hollande, disso não há nenhuma dúvida. Não sei se esta será a opção do Brasil, mas aqui há um compromisso do país, da opinião pública francesa. É o orgulho da tecnologia francesa. E é um grande avião. A vantagem do Rafale é que eles poderiam estar em condições de entregar pelo menos alguns aparelhos antes de começar a fabricá-los no Brasil, para já poder fazer a transição e o treinamento. O cenário também mudou com a entrada da Índia neste processo, pois a encomenda deles é três ou quatro vezes superior a nossa. Mas acho que isto não deverá afetar, pois os franceses têm como dar conta. E o Brasil é um parceiro diferente da Índia, é uma outra concepção de parceria. A Índia é um país militarmente armado, é um outro tipo de dinâmica. O compromisso de transferência de tecnologia integrada é o aspecto mais importante da oferta francesa, de modo que o avião se torne franco-brasileiro no processo. O Gripen tem a desvantagem de ainda precisar ser inventado. Este que voa atualmente não é o que precisamos, é pequeno e não tem autonomia, teria de ser desenvolvido um avião adequado equivalente ao americano e ao francês. E o desenvolvimento de um avião desses demora. O Rafale levou de oito a nove anos para ser criado. E esta escolha significaria uma espera muito grande. É o mais barato, porque como não existe pode ser feito de acordo um preço mais adequado, mas como se sabe, o próprio Rafale e o avião americano começaram com um orçamento e terminaram com outro diferente.
Abraços,

Justin




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65870 Mensagem por Marino » Sáb Mai 19, 2012 6:13 pm

Knight, peço vênia para dar minha opinião.
Acho que vc exagerou com o Túlio.
O que ele escreveu, e eu concordo, é sobre a necessidade de cuidado nesses momentos, jamais colocando em questão sua credibilidade.
Todos já esperamos demais em relação a este tema.
Então, colocar as barbas de molho não é um mau conselho.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65871 Mensagem por eur2 » Sáb Mai 19, 2012 6:49 pm

Marino escreveu:Knight, peço vênia para dar minha opinião.
Acho que vc exagerou com o Túlio.
O que ele escreveu, e eu concordo, é sobre a necessidade de cuidado nesses momentos, jamais colocando em questão sua credibilidade.
Todos já esperamos demais em relação a este tema.
Então, colocar as barbas de molho não é um mau conselho.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65872 Mensagem por Boss » Sáb Mai 19, 2012 7:23 pm

mat escreveu:O Knight disse que aqueles codigos que ele postou estavam fora de ordem , embora eu acho que deu f-18 . So pelo codinome do rafale ja da para perceber , que ele não levou essa . Mas enfim vamos ter que esperar ...
Se der F-18, ou toda a credibilidade que a Dilma ganhou comigo vai para o fundo da crosta terrestre, ou então os EUA colocaram MUITA coisa na mesa, de forma que se achou irrecusável a proposta americana.

Não tem como pensar que a proposta atual da Boeing vá vencer, ainda mais depois do chute do ST no LAS, alfinetadas da Dilma na visita lá, etc.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65873 Mensagem por sapao » Sáb Mai 19, 2012 7:43 pm

A proposta não e da Boeing, e do Governo americano.
O que ela fez foi exatamente chamar a atenção (coisa impensável algum tempo atras) daqueles que costumam cobrar o respeito dos outros e disse que daqui por diante exigiria o mesmo, nem mais nem menos, em relação ao Brasil.

Quanto a França, eu acho que caiu um pouco em descredito ao não apoiar o Brasil em NENHUMA grande questão após assinado o acordo dos subs (não digo que deveria), principalmente quanto ao acordo nuclear com o Irã, a Líbia (em que as posições foram antagônicas) e quanto a Palestina.
Veja bem, digo descredito com quem achava que uma aliança assim traria apoio incondicional; não estou julgando o mérito de estar certo ou errado e sim analisando o que aconteceu.

Lembrar que a França "entrou" de novo na OTAN poucos meses antes de assinar os acordos com o Brasil, e provavelmente deve ter pensado que nem tão cedo teria que escolher entre quem iria apoiar.

Sem contar que a situação hoje é outra; qualquer pais do mundo que vender para nós fara de tudo para empurrar o que puder para nos e sabotar de todo o jeito possível nossa independência em qualquer area que seja. Tudo que que alguem NÃO precisa em momento de crise é criar um concorrente...




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65874 Mensagem por Luís Henrique » Sáb Mai 19, 2012 7:45 pm

Penso o mesmo Boss.

vai ver melhoraram as tots e talvez ganharam uma nota 6 em vez de 2. :lol:

eu acho que vão enviar 4 Arleigh Burke, 24 Hornet Legacy para o A-12, 10% de desconto no Super Hornet, um bom desconto no KC-767, uma ajuda no KC-390 e se comprometeram a comprar uns 200 Super Tucano.
Mas a maior barganha é que devem ter prometido APOIAR o Brasil para conseguir uma vaga permanente no CS da ONU.

Eu acho que foi isto. :D

Senão, acho que da Rafale mesmo. :wink:




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65875 Mensagem por Justin Case » Sáb Mai 19, 2012 7:53 pm

Sapão, boa noite.

Acho que a preocupação específica nesse programa F-X2 não seria uma grande empresa alimentando um concorrente menor.
Tanto no caso das empresas francesas como da Saab, o interesse é criar alianças com empresas afins, brasileiras, para não serem varridas ou virarem apenas "fornecedoras" de partes menos nobres ou de serviços para as empresas americanas. É questão de crescimento ou mesmo de sobrevivência em longo prazo.
Abraço,

Justin




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65876 Mensagem por brisa » Sáb Mai 19, 2012 8:07 pm

Muchachos...para que pelear si es el Rafale el ganador? :twisted:

...el embaixador ja deu a dica....pows :evil: .... (By Túlio) :mrgreen:

PD: solamente un batráquio sin celebros para pensar el contrário..... jejeje... no BM tiene muchos :twisted:




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65877 Mensagem por Paisano » Sáb Mai 19, 2012 8:09 pm

eur2 escreveu:
Marino escreveu:Knight, peço vênia para dar minha opinião.
Acho que vc exagerou com o Túlio.
O que ele escreveu, e eu concordo, é sobre a necessidade de cuidado nesses momentos, jamais colocando em questão sua credibilidade.
Todos já esperamos demais em relação a este tema.
Então, colocar as barbas de molho não é um mau conselho.
x2 =é sabedoria
X3 :!: :!: :!:




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65878 Mensagem por brisa » Sáb Mai 19, 2012 8:10 pm

X4 y sigamos....




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65879 Mensagem por helio » Sáb Mai 19, 2012 8:44 pm

Justin Case escreveu:Amigos, boa tarde.

Vale a pena ler:

http://oglobo.globo.com/mundo/estamos-n ... do-4940940
Estamos no melhor dos mundos em relação ao que está ocorrendo
Bustani diz que Hollande terá mais identificação com Dilma e brigará por vaga na ONU
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O embaixador brasileiro na França, José Maurício Bustani Foto: Fernando Eichenberg

PARIS — A ascensão do socialista François Hollande à Presidência da França deverá afinar as relações entre Paris e Brasília. Para o embaixador brasileiro na França, José Maurício Bustani, no posto desde 2008, a identidade política de esquerda de Hollande com a presidente Dilma Rousseff facilitará ainda mais o diálogo entre os dois países. Bustani lembra a identificação do Brasil com a proposta francesa de acréscimo de um pacote de medidas de crescimento econômico ao pacto de austeridade europeu; diz que a França deverá intensificar o apoio ao Brasil por uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU, e valoriza a presença de Hollande na conferência Rio+20, no mês que vem — convite feito por Dilma numa conversa telefônica de cerca de 25 minutos dias antes da posse no Palácio do Eliseu. Nesta entrevista em seu gabinete, em Paris, o embaixador destacou ainda o intenso esforço da França para a venda dos caças Rafale na concorrência aberta pela Força Aérea Brasileira (FAB), na disputa com os jatos americano e sueco.

O GLOBO: Qual será a consequência para o Brasil desta troca de governo na França?

JOSÉ MAURÍCIO BUSTANI: Não penso que haverá alguma modificação deste governo em relação ao Brasil. Eles têm o mesmo respeito e a mesma confiança, que é a palavra mais importante, no que o Brasil representa. Ainda que às vezes tenham percepções diferentes em política externa, estão abertos à discussão. Começamos uma discussão muito importante em torno do conceito da responsabilidade de proteger, introduzida quando surgiram as revoltas da Primavera Árabe. O plus de tudo isto é que sendo um governo socialista aqui haverá uma natural afinidade política maior por conta dos partidos que compõem os governos. O PT e o Partido Socialista têm relações históricas tradicionais, os membros todos se conhecem. O próprio François Hollande esteve no Brasil duas vezes. Já há uma familiaridade muito grande. E agora isto vai facilitar enormemente o diálogo em todos os níveis. O diálogo entre os dois países no âmbito do G20, em questões de trabalho e sociais, já era positivo e será ainda mais agora por conta da filosofia do governo socialista nesta área. Acho que estamos no melhor dos mundos em relação ao que está acontecendo aqui.

Como o Brasil vê a questão da crise europeia e as divergências do eixo franco-alemão em relação às políticas de austeridade e ao crescimento econômico no continente?

BUSTANI: A nossa visão, declarada pela presidente, em relação à questão do futuro da Europa e do euro está muito mais próxima do discurso de Hollande, em relação ao controle do déficit e crescimento, do que era antes. De modo que é mais um ponto de aproximação. A própria imprensa daqui menciona que Hollande, em suas tentativas de estabelecer um melhor diálogo com a chanceler alemã, Angela Merkel, conta não somente com o apoio dos países que têm se manifestado nesta linha, mas também com ex-presidentes, como o Lula (Luiz Inácio da Silva), e a atual presidente Dilma, que defendem este tipo de posição contra a opinião mais conservadora do rigor.

Em que sentido o Brasil poderá interferir?

BUSTANI: O segundo maior parceiro nosso é a Europa, não podemos nos dar ao luxo de ver que quem compra de nós não está podendo comprar. Nosso interesse é o de que a Europa se fortaleça e não desmonte. A nossa visão é que uma política para recuperar a Europa e a zona euro deve ter o truque que o Lula fez de segurar o déficit público e provocar crescimento ao mesmo tempo, com preocupação social. Claro que aqui a preocupação social é em outro patamar. Mas são formas inovadoras que utilizamos e que deram certo, e que acreditamos que podem ser utilizadas na Europa. E nisto Hollande se encaixa, porque ele se inspira muito nestas experiências, e em particular na nossa. Ele sempre gosta de citar o Brasil como a esquerda que deu certo.

Qual foi o tom da conversa telefônica da presidente Dilma com o presidente Hollande, após o resultado das eleições?

BUSTANI:
A conversa durou uns 25 minutos e foi um contato excelente, em que houve uma reiteração de parte a parte de elevar a cooperação e a parceria em níveis ainda mais avançados. A sensação é que ficaram contentes com o tom amistoso e receptivo da conversa. No telefonema para Hollande, ela o convidou a participar da Rio+20. Confesso que achei que seria complicado para ele, porque acabou de assumir, e seu calendário é repleto. Tem um tempo muito curto para resolver questões muito importantes em relação à União Europeia, na reunião da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), no encontro do grupo dos países do G8, depois o G20. Mas ele se dispôs a ir, o que acho uma decisão extremamente importante, levando sobretudo em consideração que não teremos a presença de Angela Merkel, David Cameron (primeiro-ministro britânico) e Barack Obama (presidente dos EUA). Mas teremos a presença de um novo presidente de uma grande potência europeia. Um país com qual temos um passado de posições comuns em torno de questões ambientais, como foi o caso na Conferência de Copenhague, em que Brasil e França apresentaram um documento comum. No ano passado houve um abrandamento da frequência de contatos políticos de alto nível, porque era o primeiro ano do nosso novo governo e o último ano do governo daqui. Este ano acho que isto será retomado. Acredito que já a partir do segundo semestre haverá uma atividade mais intensa de encontros ministeriais, e num futuro próximo um encontro presidencial. Nesta visita ao Brasil para a Rio+20, haverá certamente uma pequena reunião bilateral, mas não será ainda um encontro presidencial maior.

Quais os sinais do novo governo francês para as ambições brasileiras de obter uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU após uma eventual reforma?

BUSTANI: Hollande já havia repetido em discursos de campanha que o apoio a uma vaga permanente para o Brasil no Conselho de Segurança é incondicional. O governo anterior já era enfático em relação a isso, e o novo será tão ou mais. O Reino Unido também é enfático. O problema são os outros três (EUA, Rússia e China), em particular os americanos, que são a chave da questão. Quando os americanos disserem “sim, vamos reformar (o Conselho)”, acho que aí Rússia e China se movem. Mas quando os americanos fazem um gesto positivo em relação à Índia e não fazem o mesmo em relação ao Brasil, não abrem a porta para que a reforma seja negociada e efetivada. França e Reino Unido continuam apoiando o Brasil, mas enquanto não houver um passo dos EUA em relação à reforma, nada poderá avançar.

Como o senhor analisa a política externa francesa?


BUSTANI: Em geral, a política externa francesa é meio bipartisan, como se diz nos EUA. Não vi neste período nenhuma crítica socialista em relação a todas as iniciativas que (o ex-presidente Nicolas) Sarkozy tomou no campo internacional, sobretudo em relação à Primavera Árabe. Houve resistências que apareceram depois, em relação, por exemplo, à entrada completa da França na Otan. Mas isso era irreversível. E não houve uma perda da independência francesa, como foi criticado, mas ao contrário, a França se reforçou, tem um comando importante, e já participava de fato, apenas institucionalizou algo que ocorria. Outra coisa é em relação à retirada das tropas do Afeganistão. Sarkozy anunciou que retiraria em 2013, e Hollande disse que o fará este ano. Mas são fatores que dependem da realidade. É viável e possível que as tropas francesas saiam este ano ainda? Porque não é só tirar soldados, mas todo o equipamento, os centros de treinamento. Será uma decisão do Hollande, em conversas que terá com seu parceiros da Otan. Mas é uma divergência de tempo, há um convencimento dos dois lados em relação à retirada das tropas. Em relação ao Norte da África, houve uma identidade de pontos de vista aqui. Inclusive um filósofo de esquerda, o Bernard-Henry Lévi, que esteve muito na base desta sensibilização do Sarkozy para a questão da Líbia. Em relação à Síria, não vejo discrepâncias. Mas obviamente talvez haja um pouco mais de flexibilização em relação ao tom, que pode evoluir, mas só a experiência poderá dizer. Uma coisa é o discurso de campanha, outra é quando se está no governo, com mais dados disponíveis sobre os dossiês.

O Brasil espera maior adesão da França nas questões internacionais, em casos, por exemplo, como as negociações entre Brasília e Ancara para o controle do programa nuclear iraniano?

BUSTANI: A França foi aberta à proposta brasileira de negociação no caso do Irã, mas foi ao mesmo tempo confrontada com uma precipitação na votação do projeto de resolução no Conselho de Segurança, o qual ela não poderia vetar. A França estava pronta para esperar algum tempo, mas em questão de horas os americanos apresentaram um projeto de resolução, e aconteceu o que aconteceu. Mas o passar do tempo levou os países ocidentais a se darem conta de que nossa iniciativa tinha seus méritos. Acho que não tem por que o governo socialista não seguir esta linha de abertura e de diálogo, porque não interessa a ninguém inviabilizar essa situação a tal ponto que possa levar a uma guerra. Os países ocidentais se deram conta de que têm de criar condições para evitar que Israel possa agir unilateralmente, sobretudo agora com o reforço interno do premier Benjamin Netanyahu. E mesmo o Irã está abrindo uma nova chance de diálogo.

O protecionismo agrícola europeu, do qual a França é um dos maiores defensores, sempre foi um obstáculo na relação com o Brasil. Há alguma perspectiva de mudança?

BUSTANI: A política agrícola eu não vejo condições de evoluir no curto prazo. Há forças muito importantes. Na França, em particular, o lobby agrícola é forte, e também em outros países. Não obstante, na preparação do G20 na área de agricultura, França e Brasil se entenderam muito bem. Isto não é um fenômeno franco-francês, entra em um outro contexto. São coisas processadas no contexto da UE, a posição da França é conhecida, mas isto nunca impediu que esta relação com o Brasil sofresse qualquer impasse.

Qual é o estágio atual das conversas em relação à compra de caças militares pelo Brasil, em que o jato francês Rafale tem sido apontado como o favorito na disputa com o americano F-18 e o sueco Gripen?

BUSTANI: Este dossiê terá de avançar em algum momento, no momento em que nossa presidente decidir que há condições orçamentárias que permitam esta decisão. E terá de avançar simplesmente porque nós temos de ter um substituto para os aviões que saem proximamente de funcionamento. Estamos com um prazo até meio curto, porque é aparentemente em 2013 que os atuais Mirages não poderão mais voar. O interesse da venda do avião por parte da França não é um interesse de partido, mas do Estado francês. Era tão importante para Sarkozy quanto é para Hollande, disso não há nenhuma dúvida. Não sei se esta será a opção do Brasil, mas aqui há um compromisso do país, da opinião pública francesa. É o orgulho da tecnologia francesa. E é um grande avião. A vantagem do Rafale é que eles poderiam estar em condições de entregar pelo menos alguns aparelhos antes de começar a fabricá-los no Brasil, para já poder fazer a transição e o treinamento. O cenário também mudou com a entrada da Índia neste processo, pois a encomenda deles é três ou quatro vezes superior a nossa. Mas acho que isto não deverá afetar, pois os franceses têm como dar conta. E o Brasil é um parceiro diferente da Índia, é uma outra concepção de parceria. A Índia é um país militarmente armado, é um outro tipo de dinâmica. O compromisso de transferência de tecnologia integrada é o aspecto mais importante da oferta francesa, de modo que o avião se torne franco-brasileiro no processo. O Gripen tem a desvantagem de ainda precisar ser inventado. Este que voa atualmente não é o que precisamos, é pequeno e não tem autonomia, teria de ser desenvolvido um avião adequado equivalente ao americano e ao francês. E o desenvolvimento de um avião desses demora. O Rafale levou de oito a nove anos para ser criado. E esta escolha significaria uma espera muito grande. É o mais barato, porque como não existe pode ser feito de acordo um preço mais adequado, mas como se sabe, o próprio Rafale e o avião americano começaram com um orçamento e terminaram com outro diferente.
Abraços,

Justin
Não gostei das palavras do embaixador
Como funcionário do Itamarati, ele não tinha nada que colocar defeitos num concorrente. Quero só ver se um dia ele for transferido para ser embaixador da Suécia.
Enfim.... toca o barco!

Hélio




brisa

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65880 Mensagem por brisa » Sáb Mai 19, 2012 9:02 pm

helio escreveu:
Não gostei das palavras do embaixador
Como funcionário do Itamarati, ele não tinha nada que colocar defeitos num concorrente. Quero só ver se um dia ele for transferido para ser embaixador da Suécia.

Enfim.... toca o barco!

Hélio
Triste o seu comentário....por essas e outras que a revista não vende....y sai balaio... [006] [004]

Aliás, coisa boa ta aqui... :twisted:

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Baratin baratin.... y con trabajo científico :shock:

saludos :mrgreen:

PD: A T&D sempre con erros ... :twisted:




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