Sobre o KC-390

[Carlos Lima]

Ali a coisa vai ser pesada, porque é quintal da LM e o pessoal da EADS não vai deixar essa passar.

[]s
CB_Lima

[WalterGaudério]

Ali a coisa vai ser pesada, porque é quintal da LM e o pessoal da EADS não vai deixar essa passar.

[]s
CB_Lima

SEm dúvida Limas, mas os Turcos não estão bem com os gringos.

[pampa_01]

Em se confirmando, será uma baita noticia.

[Boss]

X 2. E parece que lá eles tem vários projetos interessantes em andamento.

O nosso MDef esteve por lá ha pouco tempo. Parece que pode/vai sair coelho desse mato...

Me dou satisfeito dos turcos comprarem o KC-390.

Para a 5ª geração, prefiro que o Brasil entre no projeto da Dassault, que o Pepê falou séculos atrás que estava na mesa da Embraer. Claro, se o Rafale vencer o FX-2.

Em outros setores, não sei onde podem cooperar. Sei que estão com um projeto de MBT, mas acho que o GF acha que os 1A5 ainda podem servir bastante ( ), pensei em VANTs, mas aí já estamos próximos de Israel, que não é muito amigável com os turcos (e vice-versa). Enfim...

[Snowmeow]

Isso tudo me lembra o acordo Brasil/Turquia de negociação com o urânio do Irã para evitar as sanções, que acabou sabotado pelos próprios EUA, que sugeriram o acordo.
Se a Turquia comprar o KC-390, o que mais não pode surgir?

[Túlio]

Na verdade o acordo foi vetado por ISRAEL, EUA, UK, FRANÇA, ALEMANHA E UE.

[Brasileiro]

Isso tudo me lembra o acordo Brasil/Turquia de negociação com o urânio do Irã para evitar as sanções, que acabou sabotado pelos próprios EUA, que sugeriram o acordo.
Se a Turquia comprar o KC-390, o que mais não pode surgir?

A Turquia é país membro da OTAN e apesar de tudo segue como grande compradora de material militar europeu/americano, além de base para equipamentos importantes do sistema anti-míssil conjunto e, mais do que isso, é base para armazenamento de armas nucleares dessa organização.


O KC-390 não seria o tipo de coisa que poderia sofrer algum tipo de embargo, podendo gerar complicações gratuitas tanto com o Brasil quanto com a própria Turquia. Tenho certeza de que isso é o que eles menos querem, menos ainda a perda de mercado para seus produtos.



abraços]

[Bourne]

Não é por que um país é da OTAN que é obrigado a comprar material norte-americano e europeu. De qualquer forma é apenas um avião de transporte que não vai mudar o balanço geopolítico mundial.

[Brasileiro]

Não é por que um país é da OTAN que é obrigado a comprar material norte-americano e europeu. De qualquer forma é apenas um avião de transporte que não vai mudar o balanço geopolítico mundial.

Eu não disse que porque é da OTAN a Turquia deve comprar aviões apenas americano e europeu.

Mas que, justamente por pertencer a tal aliança, e por ter as responsabilidades que tem em tal aliança, os outros membros tendem a não dificultar as coisas para a Turquia, por exemplo, tentando embargar a compra dos aviões da Embraer.



abraços]

[WalterGaudério]

Não é por que um país é da OTAN que é obrigado a comprar material norte-americano e europeu. De qualquer forma é apenas um avião de transporte que não vai mudar o balanço geopolítico mundial.

Eu não disse que porque é da OTAN a Turquia deve comprar aviões apenas americano e europeu.

Mas que, justamente por pertencer a tal aliança, e por ter as responsabilidades que tem em tal aliança, os outros membros tendem a não dificultar as coisas para a Turquia, por exemplo, tentando embargar a compra dos aviões da Embraer.



abraços]

De acordo Brasileiro. Lembro apenas o óbvio; com a conhecida internacionalização do desenvolvimento/compartilhamento de risco do projeto KC 390, os outros menbros serão eles próprios, beneficiários de tal venda, uma vez que suas empresas estão faturando alto fornecendo/vendendo seus componentes para a aeronave.

[FCarvalho]

Noticia do ano passado, mas serve para ilustrar o potencial de aquisição dos Turcos em relação aoa KC-390.

Estados Unidos aprova venda de aeronaves C-130 da Arábia Saudita para Turquia

Publicado em 12/05/2011 por Fernando Valduga em Militar

Os Estados Unidos aprovaram a venda para Turquia pela Arábia Saudita de seis aeronaves de transporte militar C-130E Hercules, conforme informou um oficial turco nessa segunda-feira. A Turquia iniciou as negociações com a Arábia Saudita para compra dessas aeronaves no final do ano passado.

A aprovação dos EUA no final de abril chega num bom momento, pois os dois programas de aeronaves de transporte para Turquia estão passando por atrasos nas entregas.

Uma oficial envolvido na negociação disse que as aeronaves estão sendo adquiridas por um preço bem razoável, mas não passou valores. Especialistas da indústria de defesa sigerem que o preço não deve ser menor que US$ 10 milhões a unidade.

A permissão dos Estados Unidos, fabricante original das aeronaves, foi necessária, pois estava no contrato de venda dos EUA para Arábia Saudita.

As aeronaves devem chegar na Turquia no final desse ano. A Força Aérea da Turquia já voa com antigos modelos C-130B e C-130E da família Hercules, adquiridos dos EUA a mais de 20 anos.

Como membro do consórcio europeu Airbus no programa A400M, a Turquia tem planejado a aquisição de 10 aeronaves A400M, mas o programa enfrenta grandes atrasos.

No outro programa local referente aos atuais aviões C-130, os esforços da Turquia na modernização dos aviônicos das 13 aeronaves da força aérea também passa por atrasos.

Atualmente, a Força Aérea da Turquia também possui 19 antigos aviões C-160 Transall, os quais serão substituídos pelos novos aviões A400M.

Adicionalmente, os militares turcos estão operando cerca de 50 aeronaves de transporte leve CN-235 fabricados sob licença pela Turkish Aerospace Industry, ou TAI, que foram co-produzidos com a fabricante espanhola CASA nas décadas de 80 e 90.

Fonte: Hürriyet Daily News – Tradução e Adaptação do Texto: Cavok

[sapao]

Talvez possa haver alguma coisa no processo de modernização dos C-130, que a FAB já tem conhecimento para fazer.

[FCarvalho]

Talvez possa haver alguma coisa no processo de modernização dos C-130, que a FAB já tem conhecimento para fazer.

Ao que saiba a Eletronics, empresa americana, foi quem elaborou e executou a modernização dos KC-130H da FAB. Então, especificamente, o quê ou no quê à FAB poderia interessar o processo turco de modernização, que não seja a venda dos KC-390?

Ou a FAB estaria interessada em atrair os turcos, cabendo ainda mais um na parceria de risco dos 390? Este "pacotão" já não havia sido fechado pela Embraer?

Se for o caso, creio que nós teríamos que nos haver com os turcos no sentido de arrumar-lhes um naco bem maior na participação do projeto brasileiro, de forma a justificar a aquisição de um número plausível de aeronaves, cerca de 38, passíveis de substituição no caso dos C-130/160 da FAT.

Ainda que digamos, um KC-390 valha 1,5 C-130 ou 2 Trasnsall, temos então uma demanda respectivamente para 12 / 9 KC-390 por aeronave, o que colocaria a Turquia como um dos principais, se não o principal parceiro do programa.

São números a considerar. E à exceção da França, que diz-se adquiriria 10 undes dos KC's, a Turquia com certeza, não só comprando, mas passando a fazer parte do projeto, teríamos muito a ganhar, inclusive no oriente médio, onde a presença e influência daquele país tem se destacado novamente estes últimos tempos.

A ver.

[thelmo rodrigues]

Talvez possa haver alguma coisa no processo de modernização dos C-130, que a FAB já tem conhecimento para fazer.

Ao que saiba a Eletronics, empresa americana, foi quem elaborou e executou a modernização dos KC-130H da FAB. Então, especificamente, o quê ou no quê à FAB poderia interessar o processo turco de modernização, que não seja a venda dos KC-390?

Ou a FAB estaria interessada em atrair os turcos, cabendo ainda mais um na parceria de risco dos 390? Este "pacotão" já não havia sido fechado pela Embraer?

Se for o caso, creio que nós teríamos que nos haver com os turcos no sentido de arrumar-lhes um naco bem maior na participação do projeto brasileiro, de forma a justificar a aquisição de um número plausível de aeronaves, cerca de 38, passíveis de substituição no caso dos C-130/160 da FAT.

Ainda que digamos, um KC-390 valha 1,5 C-130 ou 2 Trasnsall, temos então uma demanda respectivamente para 12 / 9 KC-390 por aeronave, o que colocaria a Turquia como um dos principais, se não o principal parceiro do programa.

São números a considerar. E à exceção da França, que diz-se adquiriria 10 undes dos KC's, a Turquia com certeza, não só comprando, mas passando a fazer parte do projeto, teríamos muito a ganhar, inclusive no oriente médio, onde a presença e influência daquele país tem se destacado novamente estes últimos tempos.

A ver.

Nessa estória toda está me preocupando uma coisa: terá a FADEA condições técnicas e financeiras de honrar a sua parte no projeto????

[JT8D]

Ao que saiba a Eletronics, empresa americana, foi quem elaborou e executou a modernização dos KC-130H da FAB. Então, especificamente, o quê ou no quê à FAB poderia interessar o processo turco de modernização, que não seja a venda dos KC-390?

Ou a FAB estaria interessada em atrair os turcos, cabendo ainda mais um na parceria de risco dos 390? Este "pacotão" já não havia sido fechado pela Embraer?

Se for o caso, creio que nós teríamos que nos haver com os turcos no sentido de arrumar-lhes um naco bem maior na participação do projeto brasileiro, de forma a justificar a aquisição de um número plausível de aeronaves, cerca de 38, passíveis de substituição no caso dos C-130/160 da FAT.

Ainda que digamos, um KC-390 valha 1,5 C-130 ou 2 Trasnsall, temos então uma demanda respectivamente para 12 / 9 KC-390 por aeronave, o que colocaria a Turquia como um dos principais, se não o principal parceiro do programa.

São números a considerar. E à exceção da França, que diz-se adquiriria 10 undes dos KC's, a Turquia com certeza, não só comprando, mas passando a fazer parte do projeto, teríamos muito a ganhar, inclusive no oriente médio, onde a presença e influência daquele país tem se destacado novamente estes últimos tempos.

A ver.

Nessa estória toda está me preocupando uma coisa: terá a FADEA condições técnicas e financeiras de honrar a sua parte no projeto????

Acho que a Embraer, competente como é na minimização dos riscos de seus projetos, e conhecendo nossos amigos de loga data (CBA123), teve certamente ter um plano B na manga.

[]´s,

JT