Lembre-se que o míssil da versão aerotransportada não precisará ser tão compacto quando a da versão terrestre, que precisa ter limitações de peso e tamanho para ser transportado por um infante, e isso termina limitando o seu desempenho.Brasileiro escreveu:Verdade, não se falou mais nele....FCarvalho escreveu:E quanto a uma versão aero-lançada? Alguém sabe o que se sucedeu?
abs
Mas estive pensando aqui:
-Para se utilizar um MAS-3.1 (esta versão lançada de helicópteros) no alcance de 3 km, dispondo de dados que dizem que a velocidade máxima dele é Mach 0,8, o vôo do mesmo duraria 11 segundos.
Como o míssil depende do feixe concentrado no alvo, isso requeriria que o helicóptero ficasse praticamente parado durante todo este tempo de 11 segundos, apontando o feixe.
Isto me parece pouco prático, e até perigoso, além de limitante.
O que poderia resolver em partes o problema seria diminuir o tempo de vôo do míssil:
1) Aumentar a velocidade do míssil, fazê-lo voar a uns Mach 1,5. Mas a aceleração necessária poderia tornar necessário que se modifique inteiramente o míssil por dentro e por fora, e isto não seria tão barato.
2) Diminuir o alcance máximo e utilizá-lo somente de 1500 m pra baixo. E ainda assim, apenas em situações de poucas ou nenhuma defesa aérea por parte do alvo. Isto reduziria a aplicação do míssil ao emprego anti-material, já que carros de combate vem com uma .50 antiaérea que poderia abater o helicóptero se este se aproximasse a menos de 1000 metros.
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Corpo de Fuzileiros Navais
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Alguém tem uma imagem do seeker do MSS? É que acho estranho aquela ogiva afilada, comparem com a do Hellfire, por exemplo. Isso me parece indicar que o míssil possui guiagem laser do tipo da usada no RBS-70, ou seja, receptores atrás do míssil e um laser "inteligente" emitindo sobre ele e não sobre o alvo...
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
E tem mais:WalterGaudério escreveu:Marino escreveu: Lembra da Portaria que citei do MD?
Lá estão definidas quais áreas serão lideradas por cada força.
A força responsável coleta dados com as outras, que participam então do desenvolvimento do produto.
E isso JÁ ESTÁ acontecendo. O ASTROS FN, (principalmente suas munições) é uma realidade. Os requisitos para nova lancha rápida de transporte fluvial para a Amazônia/pantanal/FFE/Batalhões de Inf de Selva-EB, tb são uma realidade.
Tecnologia & Defesa
http://www.tecnodefesa.com.br/materia.php?materia=108
De forma discreta e eficiente, longe dos noticiários dos chamados sites especializados e da grande imprensa, as Forças Armadas brasileiras vem realizando diversas ações que integram projetos de grande interesse para a defesa do País.
Recentemente, seguindo as orientações que constam da Estratégia Nacional de Defesa, o chefe de logística do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas do Ministério da Defesa, almirante-de-esquadra Gilberto Max Roffé Hischfeld, através de portaria ministerial, designou varias subcomissões para tratar de projetos comuns, sendo que as mesmas devem apresentar os resultados de seus trabalhos até o próximo dia 25 de maio.
Estas subcomissões atuam no âmbito da Comissão de Logística Militar e irão coordenar e propor ações que tem com objetivo elevar os níveis de cooperação e interoperabilidade logística entre as três Forças Singulares, com base em ações desenvolvidas por grupos de trabalho instituídos em junho de 2010. Entre os resultados obtidos podem ser citados, dentre outros;
- Implantação de projeto-piloto, na Base Area de Belém (BABE), para compartilhamento de infraestrutura para unidades aéreas. A BABE deverá, a partir de 2015, ser uma base aérea compartilhada e atender as três Forças.
- Implantação de compartilhamento da infrestruturas de apoio entre a Agência Fluvial da Marinha do Brasil (MB) e a companhia de embarcações do Exército Brasileiro (EB), na cidade de Tefé, no Amazonas;
- Estruturação da transferência para a região central do país, da Brigada de Infantaria Páraquedista do EB e do 1º Grupo de Transporte de Tropa da Força Aérea Brasileira (FAB);
- Estabelecimento de Requisitos Operacionais Conjuntos (ROC) para os veículos aéreos não tripulados (VANT) destinados aos múltiplos empregos das três Forças;
- Implementação de projeto de desenvolvimento conjunto de míssil superfície-ar de média altura, entre a MB e a FAB;
- Implementação de um centro conjunto de instrução básica para pilotos de helicópteros e para o estabelecimento de ROC para helicóptero comum de instrução;
- Estabelecimento de ROC para embarcações anfíbias e lanchas de combate, entre a MB e o EB;
- Desenvolvimento e aquisição conjunta de armas leves, entre a MB, EB e FAB; e
- Estabelecimento de uma proposta de programa de desenvolvimento e obtenção de simuladores de interesse comum às três Forças Singulares.
Um abraço!
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Exatamente, Túlio!Túlio escreveu:Alguém tem uma imagem do seeker do MSS? É que acho estranho aquela ogiva afilada, comparem com a do Hellfire, por exemplo. Isso me parece indicar que o míssil possui guiagem laser do tipo da usada no RBS-70, ou seja, receptores atrás do míssil e um laser "inteligente" emitindo sobre ele e não sobre o alvo...
O MSS-1.2 não possui nenhum seeker no nariz e aquela coisa pontuda na frente é apenas uma coisa pontuda sem nada dentro e a ogiva logo atrás.
Ele possui sensores de laser na parte de trás, idêntico ao RBS-70
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Então cai por terra o argumento de que se teria de iluminar um alvo por 11 segundos, pois só o míssil seria iluminado e por trás (e o facho "inteligente" é bem mais estreito que o de iluminação de alvo), o que reduziria o tempo de detecção e reação, creio...
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Mas mesmo assim, durante todo o vôo o míssil dependeria do cone laser apontado para a sua traseira.Túlio escreveu:Então cai por terra o argumento de que se teria de iluminar um alvo por 11 segundos, pois só o míssil seria iluminado e por trás (e o facho "inteligente" é bem mais estreito que o de iluminação de alvo), o que reduziria o tempo de detecção e reação, creio...
A imagem é bem sugestiva: O laser guia o míssil durante toda a tragetória.
Nas palavras da Mectron:
Ou seja, é laser no rabo durante 7 segundos, o tempo inteiro. Se fosse comigo eu faria de tudo para tentar diminuir este tempo"Para tanto, esta unidade possui dois sistemas ópticos independentes e colimados: a óptica de apontamento, através da qual o atirador realiza a mira e cuja configuração é semelhante à de um periscópio, e a óptica do feixe laser, cuja função é projetar no espaço um feixe laser modulado, que guia o Míssil ao longo de toda sua trajetória."
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Se bem me lembro, a versão infante também daria origem a uma pretensa versão AC montada em veículo bldo, mas esta, como a aerolançada, não sairam do lugar.
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Se não me engano na cabeça vai uma liga de cobre em formato cônico que normalmente e utilizado em munições anticarro.Brasileiro escreveu:Exatamente, Túlio!Túlio escreveu:Alguém tem uma imagem do seeker do MSS? É que acho estranho aquela ogiva afilada, comparem com a do Hellfire, por exemplo. Isso me parece indicar que o míssil possui guiagem laser do tipo da usada no RBS-70, ou seja, receptores atrás do míssil e um laser "inteligente" emitindo sobre ele e não sobre o alvo...
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Não tem jeito: D= V x T... E esse tempo esta bem dentro da ideia de outros mísseis semelhantes. A guiagem traseira tem essa desvantagem, mas tem suas vantagens também.Brasileiro escreveu:Mas mesmo assim, durante todo o vôo o míssil dependeria do cone laser apontado para a sua traseira.Túlio escreveu:Então cai por terra o argumento de que se teria de iluminar um alvo por 11 segundos, pois só o míssil seria iluminado e por trás (e o facho "inteligente" é bem mais estreito que o de iluminação de alvo), o que reduziria o tempo de detecção e reação, creio...
A imagem é bem sugestiva: O laser guia o míssil durante toda a tragetória.
Nas palavras da Mectron:
Ou seja, é laser no rabo durante 7 segundos, o tempo inteiro. Se fosse comigo eu faria de tudo para tentar diminuir este tempo"Para tanto, esta unidade possui dois sistemas ópticos independentes e colimados: a óptica de apontamento, através da qual o atirador realiza a mira e cuja configuração é semelhante à de um periscópio, e a óptica do feixe laser, cuja função é projetar no espaço um feixe laser modulado, que guia o Míssil ao longo de toda sua trajetória."
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Não e a toa que os mísseis russos lançados de helicópteros utilizam esse sistema.
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Comando do Material de Fuzileiros Navais realiza a entrega técnica de 12 viaturas
Novas viaturas para o ComFFE e para o CIASC
O Comando do Material de Fuzileiros Navais (CMatFN) realizou a entrega técnica de 12 viaturas operativas ao Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais (CTecCFN), no Rio de Janeiro, no dia 26 de abril. As viaturas serão utilizadas pelo Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra (ComFFE) e pelo Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC).
As viaturas atendem completamente as especificações técnicas exigidas pelo CMatFN, possuindo características de desempenho que virão contribuir para as atividades dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais e do Setor de Ensino do Corpo de Fuzileiros Navais.
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
O telêmetro laser te dá a distância, com isso você sabe o tempo aproximado de voo. Aponta para algo perto do alvo e só faz a pontaria final com 3 segundos pro impacto. Quero ver dar tempo de resposta.sapao escreveu:Não tem jeito: D= V x T... E esse tempo esta bem dentro da ideia de outros mísseis semelhantes. A guiagem traseira tem essa desvantagem, mas tem suas vantagens também.Brasileiro escreveu: Mas mesmo assim, durante todo o vôo o míssil dependeria do cone laser apontado para a sua traseira.
A imagem é bem sugestiva: O laser guia o míssil durante toda a tragetória.
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Ou seja, é laser no rabo durante 7 segundos, o tempo inteiro. Se fosse comigo eu faria de tudo para tentar diminuir este tempo
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Não e a toa que os mísseis russos lançados de helicópteros utilizam esse sistema.
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Não sei se ele seria manobravel assim, aponto de se iluminar algo que estivesse fora do alcance de um sistema de defesa embarcado e que com 3 segundos pudesse mudar a trajetoria a tempo de atingir o alvo.
Esse tipo de missil esta mais para um foguete guiado, com pouco capacidade de manobra, do que para um Hellfire.
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Segundo os dados disponíveis, a manobrabilidade do MSS-1.2 é de 5 g, e sua velocidade máxima é 0,8 mach.sapao escreveu:Não sei se ele seria manobravel assim, aponto de se iluminar algo que estivesse fora do alcance de um sistema de defesa embarcado e que com 3 segundos pudesse mudar a trajetoria a tempo de atingir o alvo.
Esse tipo de missil esta mais para um foguete guiado, com pouco capacidade de manobra, do que para um Hellfire.
Isto significa, de acordo com o que eu calculei aqui, que ele é capaz de realizar uma curva de cerca de 2100 metros de raio nos trechos de maior velocidade, no final da trajetória a manobrabilidade cai com a velocidade.
Isto é pra lá de suficiente contra os alvos para os quais ele foi projetado para atacar, como veículos, fortificações e helicópteros em vôo pairado. Só não sei se é suficiente para o lançamento por helicópteros contra estes mesmos alvos já que, aparentemente, precisa ser disparado com o helicóptero minimamente apontado de frente para o alvo e permanecendo nesta posição por um certo tempo. O que já não seria o caso, por exemplo, de um míssil guiado a fibra óptica, como o FOG-MPM.
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