Modernização dos AMX!!!

[gribel]

Sei lá, você também não sabe e já está defendendo.

Não, só estou fazendo uma pergunta a vc qual é o motivo do seu 24234234.34234.3423424 ataque aos ianques.

Ele é Confederado.

[Alcantara]

Ele é Confederado.

[NettoBR]

Quando eu citei o Typhoon, foi em contraproposta de um Rafale Down, que me parece o Túlio ter citado.
Pq não acho que o Typhoon seria o melhor pra gente. Torço por Rafales multirole, top, e muitos. Mas acho a idéia do AMX"2" nosso, vitaminado, barato e às pencas, uma ótima pra FAB, junto ao Rafa.

Qual a melhor proporção para dividir as FAs em Rafales e AMX2 turbinados e qual dos 2 seriam usados no NAe?

[Enlil]

O pior é quando alguns confundem ser PRÓ-BRASIL com ser "anti-americano". Como senão bastassem todos embargos e todo histórico de tratamento como "aliado" de 4ª categoria...

É normal os americanos defenderem seus interesses. A questão é que esses interesses são MUITO DIFERENTES dos interesses NACIONAIS do BRASIL como país independente geopoliticamente.

Pois justamente é a mentalidade de "culpa" por sermos independentes das políticas dos EUA que nos relega a passado, ao século XX, não ao XXI. Aliás já se dizia na década de 1970 que o "que é bom para os EUA é bom para o Brasil". E muita gente em nosso país, seja da "elite" econômica ou política, continua com essa mentalidade tacanha. Até parece que são os EUA que sabem o que é bom para nós, onde podemos no máximo chegar de acordo com seus interesses regionais, ou seja, um alinhamento direto e passivo com direito ao acesso sem restrição as nossas matérias-primas, neoliberalismo (mais privatizações direcionadas), ALCA (quebramos a indústria nacional, vendemos commodities e compramos produtos industrializados) e equipamentos militares versão 1.0 com um "botãozinh de off" no departamento de Estado. Será o que teremos como gratidão do tio Çam. Nada de VLS, mas sim Pegasus. Nada de Alcântara, já que seria usada pela NASA sem acesso a brasileiros. Submarino nuclear? Para que? Devemos mesmo assinar os protocolos adicionais de não-proliferação e acabar com nosso progrma de enriquecimento, um exemplo para o Irã...

Mas enfim, como tudo na vida uma visão PRÓ-BRASIL como senso-comum ainda é um processo que demorará décadas para se consolidar. Já fico feliz que pelo menos nos fóruns da net já há uma massa crítica de pessoas que pensam nosso país como potência independente. Não como aliado subserviente pronto para agir como polícia regional de repúblicas bananeiras, ou cocaleiras, como assim quiserem.


[]'s.

[Andre Correa]

Sem prolongar muito o offtopic, o Brasil ainda tem um longo caminho para poder virar as costas aos EUA, como alguns desesperadamente desejam, pois depende muito deste, e não será com atitudes extremistas, como as ideias que partem daqueles que não gostam deste, nem com uma entrega total como apregoam.

Este é o momento do Brasil estabelecer sua posição, de maneira firme, e assinar contratos que o beneficiem, e não apenas porque querem que seja assim, ou não.

Virar as costas agora, é transformar-se num país excluído, e para isso, o povo, e nem o Governo, estariam preparados. É tudo muito lindo, entoar mantras de nacionalismo, anti-imperialismo, etc, mas essa utopia desejada, ainda está longe de ser alcançada, por mais que isso irrite aqueles que acreditam estar no andar "de cima" da inteligência, pois estes são os que raramente descem ao "de baixo" para ver quais são os problemas reais do dia-a-dia...

[pampa_01]

Impressionante, como algumas pessoas são míopes.
Basta dizer que que os gringos estão pressionando (e estão), e que eles usam de muuuitas maneiras de pressão (e usam), que já falam que não podemos virar as costas para os US.
Por favor.
O q se está falando é sobre NÃO aceitar de cabeça baixa o que é decido pelo titio do norte, em nenhum momento falei q deveriamos nos tornar uma Coréia do Norte, será q dá para perceber isso?
Os pressões exitem, são reais, e não devemos nos submeter a elas.

[Enlil]

Exatamente. Ninguém em sã consciência defenderia um relação anti-americana, isolacionista. Temos laços históricos com os EUA e uma boa relação com esse país deve ser preservada na medida do possível. A questão que se fala é algo diferente, MUITO ALÉM. Se querem o BRASIL como um aliado a sua política de Estado então que seja encontrado um consenso razoável para AMBOS PAÍSES, que tenhamos um tratamento de 1ª CLASSE, sem EMBARGOS ECONÔMICOS e TECNOLÓGICOS, sem PROTECIONISMO, sem BASES perto de nossas fronteiras, SEM INTROMISSÃO nos assuntos políticos internos dos países Sul-americanos, SEM IMPOSIÇÃO de POLÍTICAS ECONÔMICAS e, SOBRETUDO, RESPEITO A NOSSA POLÍTICA EXTERNA.

E por aí vai. Infelizmente são apenas alguns exemplos de como nossas políticas são antagônicas. Sendo assim, sou PRÓ-BRASIL, não "anti-americano" como alguns americanófilos gostam de esteriotipar quem critica as políticas dos EUA em relação ao Brasil. Como se diz por aí: uma "aliança" cara-cu não me serve, muito obrigado!


[].

[Andre Correa]

Impressionante, como algumas pessoas são míopes.
Basta dizer que que os gringos estão pressionando (e estão), e que eles usam de muuuitas maneiras de pressão (e usam), que já falam que não podemos virar as costas para os US.
Por favor.
O q se está falando é sobre NÃO aceitar de cabeça baixa o que é decido pelo titio do norte, em nenhum momento falei q deveriamos nos tornar uma Coréia do Norte, será q dá para perceber isso?
Os pressões exitem, são reais, e não devemos nos submeter a elas.

pampa_01 basta ler um pouco pela internet a fora, que vais encontrar muito do que eu disse...
Meu post não é direccionado para ninguém aqui, senão teria o nome.

Agora, o Brasil não deve aceitar pressões de ninguém, assim como deve parar de depender de "outros" para tudo, e começar a desenvolver um pouco no seu quintal, ao invés de procurar apenas um novo "dono"...

É essa parte que eu critico ao que os moralistas nacionalistas apregoam. Não existe solução mágica. Quem quer ser, tem que fazer. Mas há sempre a turminha do "vamos à França", "vamos à Rússia", e pronto, problemas resolvidos, e é esses que eu critico.

O Brasil tem totais condições de produzir um AMX-2 hoje, sem precisar depender de ninguém, mas não há interesses para isso, pois falar, ou escrever, não gasta nada, mas fazer, que é bom, são outros quinhentos.

Veja o bom exemplo que é a importância que o AMX teve, e o tempo que levou para ser um caça de verdade (o que ainda não o é, pois não estão a operar os modernizados ainda). Se gastassem metade da energia que gastam a criticar os outros, já estávamos longe, e é isso que critico. Tal como a minha assinatura, são muitos discursos, e poucos recursos.

Audentes Fortuna Juvat.

[Enlil]

Negativo, não temos condições de fazer um AMX 2 sem IMPORTAR a maioria dos componentes principais. Por seu turno podemos fazer uma aliança estratégica com a Rússia, França ou Ucrânia porque NÃO TEMOS ANTAGONISMOS geopolíticos com esses países. Já se depender dos EUA NUNCA teremos um VLS, muito menos um programa nuclear ou um Submarino Nuclear de Ataque, por exemplo.

As coisas aos poucos estão evoluindo, SOBRETUDO porque foi uma DECISÃO de ESTADO, ou seja, não de partido, já que são programas de décadas, procurarmos FONTES que não RESTRINGISSEM a evolução de nossos PROGRAMAS ESTRATÉGICOS.

Essa é a diferença, TOTAL, "apenas"...

[].

[pampa_01]

Enlil, as tuas colocações são irretocáveis, sob o meu ponto de vista.
Perfeitas.

Um abraço.

[Andre Correa]

Negativo, não temos condições de fazer um AMX 2 sem IMPORTAR a maioria dos componentes principais.

Sim, podemos, ao mesmo passo que eles podem. Basta investir mais, e reclamar menos.

Por seu turno podemos fazer uma aliança estratégica com a Rússia, França ou Ucrânia porque NÃO TEMOS ANTAGONISMOS geopolíticos com esses países.

O maior problema é querer aliar-se a quem é mais amigo de quem estamos a fugir. Não podemos esperar fidelidade eterna. Há que se tomar precauções também. Isso não garante a salvação que muitos buscam, mas é um caminho.

Já se depender dos EUA NUNCA teremos um VLS, muito menos um programa nuclear ou um Submarino Nuclear de Ataque, por exemplo.

Sim, se depender das atitudes Brasileiras, qualquer país no mundo, que pense por 2 segundos, não venderia isso a nós, justamente pelos motivos que fazem o Brasil buscar tais tecnologias. Por isso temos que aproveitar quem ainda não ponderou. Isso é um ponto positivo ao Brasil.

As coisas aos poucos estão evoluindo, SOBRETUDO porque foi uma DECISÃO de ESTADO, ou seja, não de partido, já que são programas de décadas, procurarmos FONTES que não RESTRINGISSEM a evolução de nossos PROGRAMAS ESTRATÉGICOS.

Isso é uma utopia... mas espero que eu esteja errado, mesmo assim, ainda preferia ver essa energia toda gasta em projectos 100% nacionais.

Essa é a diferença, TOTAL, "apenas"...

[].

[gribel]

Quando eu citei o Typhoon, foi em contraproposta de um Rafale Down, que me parece o Túlio ter citado.
Pq não acho que o Typhoon seria o melhor pra gente. Torço por Rafales multirole, top, e muitos. Mas acho a idéia do AMX"2" nosso, vitaminado, barato e às pencas, uma ótima pra FAB, junto ao Rafa.

Qual a melhor proporção para dividir as FAs em Rafales e AMX2 turbinados e qual dos 2 seriam usados no NAe?

Oi Netto...
Sei muito poquim, cara...mas hj...nenhum dos dois. O Rafale sem capacidade full de armamento e combustível, é uma possibilidade. O AMX, tto qto o Gripen. Ahhh...e precisa do São Paulo operando, né...que tomara...em breve, pela competência dos marujos, assim estará.
Cordiais abraços;
Arnaud.

[Loki]

Negativo, não temos condições de fazer um AMX 2 sem IMPORTAR a maioria dos componentes principais.

Sim, podemos, ao mesmo passo que eles podem. Basta investir mais, e reclamar menos.

Por seu turno podemos fazer uma aliança estratégica com a Rússia, França ou Ucrânia porque NÃO TEMOS ANTAGONISMOS geopolíticos com esses países.

O maior problema é querer aliar-se a quem é mais amigo de quem estamos a fugir. Não podemos esperar fidelidade eterna. Há que se tomar precauções também. Isso não garante a salvação que muitos buscam, mas é um caminho.

Já se depender dos EUA NUNCA teremos um VLS, muito menos um programa nuclear ou um Submarino Nuclear de Ataque, por exemplo.

Sim, se depender das atitudes Brasileiras, qualquer país no mundo, que pense por 2 segundos, não venderia isso a nós, justamente pelos motivos que fazem o Brasil buscar tais tecnologias. Por isso temos que aproveitar quem ainda não ponderou. Isso é um ponto positivo ao Brasil.

As coisas aos poucos estão evoluindo, SOBRETUDO porque foi uma DECISÃO de ESTADO, ou seja, não de partido, já que são programas de décadas, procurarmos FONTES que não RESTRINGISSEM a evolução de nossos PROGRAMAS ESTRATÉGICOS.

Isso é uma utopia... mas espero que eu esteja errado, mesmo assim, ainda preferia ver essa energia toda gasta em projectos 100% nacionais.

Essa é a diferença, TOTAL, "apenas"...

[].

Vou dar aqui o meu dois cents nesse assunto.

Não é que não podemos fazer sem importar, poder nos podemos, o problema é que não se venderia nada assim, o preço seria exorbitante, afinal no mundo de hoje, a antiga máxima de verticalizar não tem mais vez, veja o Rafale como exemplo, o sofrimento para vender externamente ou o New gripen que não consegue sair do papel. Do outro lado temos o F35 mesmo com todos os problemas continua com vendas associadas ou o próprio KC 390, que é um avião de papel ainda, mas já tem diversas vendas asseguradas fora do seu país de origem.

Quanto mais parceiros, digamos, estratégicos, mais a diluição dos riscos e portanto mais garantia de vendas externas, por isso repito, hoje não se faz manda sozinho. Não por falta de conhecimento ou capacidade, é uma questão comercial.

abraços

Loki

[Andre Correa]

Mas quem faz, ou quem quer fazer, tem que, ao menos, dominar as tecnologias mais sensíveis. Isso é facto, pois é assim com os EUA, com a França, com a Rússia e com a China. Não há outro caminho.

Deve-se sim diluir o trabalho, mas em materiais que não são difíceis de encontrar alternativas. E para tal, há que se investir, e muito, mas muito mesmo, nacionalmente. Não existe outro meio ou fórmula mágica.

Por isso já passou da hora de reduzir as desculpas e aumentar os esforços. É esse chororô que não leva a lado algum, e que tem uma boa parcela de culpa de estarmos tão atrasados e dependentes.

Façamos Copa, Olimpíadas, e coloque-se bilhões nisso, enquanto em assuntos importantes, entregamos bilhões aos outros. É de uma inteligência suprema.

[gribel]

Mas no caso do AMX2...o Brasil teria qtos? 100....200? Isso bem azeitava uma cadeia de produção, não? E acho que teríamos mercado pra ele, sim...vide o que vem fazendo a Itália. Agora....AMX2 encoleirado toma rasteira que nem o Supertucano tomou. Fácil..e nos 45 do seg tempo. E cala-te boca.
A gente tinha que construir ao menos turbina aqui. Sem isso, bicho....é parlatório....