Irã tem como se defender de Israel?
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
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Netanyahu forma coalizão com partido opositor para enfrentar Irã
08 de maio de 2012 • 07h50 • atualizado às 08h39
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, suspendeu, na madrugada desta terça-feira, os planos para convocar eleições antecipadas e formou um novo governo de coalizão, numa medida surpreendente que aumenta sua capacidade de confrontar as ambições nucleares do Irã.
O acordo, fechado num reunião secreta, leva o partido centrista Kadima, que liderava a oposição, a formar uma coalizão com o Likud, de Netanyahu e de direita, criando uma ampla maioria de 94 parlamentares, uma das maiores na história de Israel.
"Um amplo governo de unidade nacional é bom para a segurança, bom para a economia e bom para o povo de Israel", disse Netanyahu, segundo comunicado do gabinete do primeiro-ministro.
O ministro do Meio Ambiente Gilad Erdan disse que o acordo vai possibilitar que o governo conquiste apoio para uma possível ação militar contra os programa nuclear iraniano, que Israel considera uma ameaça.
"Uma eleição não iria parar o programa nuclear do Irã. Quando uma decisão for tomada de atacar ou não, é melhor ter um front político amplo, que una o público", disse ele à rádio Israel.
O recém-eleito líder do Kadima, Shaul Mofaz, será nomeado vice-premiê do novo governo, disseram autoridades, acrescentando que o acordo será formalmente ratificado ainda nesta terça-feira e apresentado ao Parlamento.
Ex-vice-premiê num governo liderado pelo Kadima em 2008, Mofaz foi uma das primeiras autoridades políticas de Israel a reconhecer publicamente a possibilidade de um ataque ao Irã.
Também ex-ministro da defesa, Mofaz, que é nascido no Irã, passou a ser mais reticente sobre o assunto enquanto esteve na oposição, dizendo que Israel não deveria se antecipar às potências mundiais, que tentam convencer o Irã a abandonar seu programa nuclear através de negociações.
Netanyahu forma coalizão com partido opositor para enfrentar Irã
08 de maio de 2012 • 07h50 • atualizado às 08h39
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, suspendeu, na madrugada desta terça-feira, os planos para convocar eleições antecipadas e formou um novo governo de coalizão, numa medida surpreendente que aumenta sua capacidade de confrontar as ambições nucleares do Irã.
O acordo, fechado num reunião secreta, leva o partido centrista Kadima, que liderava a oposição, a formar uma coalizão com o Likud, de Netanyahu e de direita, criando uma ampla maioria de 94 parlamentares, uma das maiores na história de Israel.
"Um amplo governo de unidade nacional é bom para a segurança, bom para a economia e bom para o povo de Israel", disse Netanyahu, segundo comunicado do gabinete do primeiro-ministro.
O ministro do Meio Ambiente Gilad Erdan disse que o acordo vai possibilitar que o governo conquiste apoio para uma possível ação militar contra os programa nuclear iraniano, que Israel considera uma ameaça.
"Uma eleição não iria parar o programa nuclear do Irã. Quando uma decisão for tomada de atacar ou não, é melhor ter um front político amplo, que una o público", disse ele à rádio Israel.
O recém-eleito líder do Kadima, Shaul Mofaz, será nomeado vice-premiê do novo governo, disseram autoridades, acrescentando que o acordo será formalmente ratificado ainda nesta terça-feira e apresentado ao Parlamento.
Ex-vice-premiê num governo liderado pelo Kadima em 2008, Mofaz foi uma das primeiras autoridades políticas de Israel a reconhecer publicamente a possibilidade de um ataque ao Irã.
Também ex-ministro da defesa, Mofaz, que é nascido no Irã, passou a ser mais reticente sobre o assunto enquanto esteve na oposição, dizendo que Israel não deveria se antecipar às potências mundiais, que tentam convencer o Irã a abandonar seu programa nuclear através de negociações.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Premonição!
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Inspetor da AIEA morre em acidente de carro no Irã
08 de maio de 2012 • 09h52 • atualizado às 10h43
Um inspetor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) morreu em um acidente de carro no centro do Irã, anunciou nesta terça-feira a organização de energia atômica do Irã em um comunicado. O sul-coreano Seo Ok-seok formava parte da equipe permanente que a AIEA mantém no Irã, informou o comunicado.
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Inspetor da AIEA morre em acidente de carro no Irã
08 de maio de 2012 • 09h52 • atualizado às 10h43
Um inspetor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) morreu em um acidente de carro no centro do Irã, anunciou nesta terça-feira a organização de energia atômica do Irã em um comunicado. O sul-coreano Seo Ok-seok formava parte da equipe permanente que a AIEA mantém no Irã, informou o comunicado.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Sutileza iraniana.Inspetor da AIEA morre em acidente de carro no Irã
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sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
muda apenas o "modus operandi"... enquanto uns entreguam buquê de rosas que se abrem de repente, outros desavisados atravessam a rua sem olhar para o lado....
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Russia Returns Iran's Advancement Payment after Breaching S-300 Contract
TEHRAN (FNA)- A senior Iranian official announced on Tuesday that Moscow has returned Iran's advancement payment along with its interest fees after it refused to deliver S-300 air-defense systems to Iran in compliance with the two countries' contract.
"The main payment and its interest was returned to Iran by the Russian side," Foreign Ministry Spokesman Ramin Mehman-Parast said in his weekly press conference in Tehran today.
"A paragraph had been foreseen in the contract for compensation," he explained, saying that based on international laws, any country which breaches its contract terms with another state should pay indemnity.
The International Court of Arbitration settles international commercial disputes and since the Russian company (responsible for the S-300 contract) is non-governmental, Iran filed a complaint with the court in order to compensate for its losses.
Under a contract signed in 2007, Russia was required to provide Iran with at least five S-300 air-defense systems.
However, Moscow's continued delays in delivering the defense system drew criticism from the Islamic Republic on several occasions.
Russia has been refusing to deliver the system to Iran under the pretext that the system is covered by the fourth round of UN Security Council resolutions against Iran.
Russian President Dmitry Medvedev issued a decree in September 2010 prohibiting the sale of S-300 missile systems to Iran, citing restrictions under sanctions the UN Security Council imposed on Tehran in June over its nuclear activities.
Iran dismissed Russia's justification that the ban on the delivery of the S-300 missile system to Iran was in line with the (US-engineered) UN Security Council Resolution 1929, and stated that this is an air defense system which is not included in Resolution 1929.
On June 9, 2010, the UN Security Council (UNSC) imposed a US-engineered sanctions resolution against Iran over allegations that Tehran's nuclear program is military in nature.
After the resolution was passed, Moscow said that it was not obliged to drop the S-300 deal with Iran, since it was not referenced in the UNSC resolution.
But after Washington's continued pressures, Moscow later claimed that upon further study of the sanctions resolution, it was freezing the delivery.
Iran criticized Russia, saying that since Resolution 1929 does not specifically ban the delivery of defensive missiles, Moscow has no excuse for refusing to commit to the deal.
http://english.farsnews.com/newstext.php?nn=9102111207
TEHRAN (FNA)- A senior Iranian official announced on Tuesday that Moscow has returned Iran's advancement payment along with its interest fees after it refused to deliver S-300 air-defense systems to Iran in compliance with the two countries' contract.
"The main payment and its interest was returned to Iran by the Russian side," Foreign Ministry Spokesman Ramin Mehman-Parast said in his weekly press conference in Tehran today.
"A paragraph had been foreseen in the contract for compensation," he explained, saying that based on international laws, any country which breaches its contract terms with another state should pay indemnity.
The International Court of Arbitration settles international commercial disputes and since the Russian company (responsible for the S-300 contract) is non-governmental, Iran filed a complaint with the court in order to compensate for its losses.
Under a contract signed in 2007, Russia was required to provide Iran with at least five S-300 air-defense systems.
However, Moscow's continued delays in delivering the defense system drew criticism from the Islamic Republic on several occasions.
Russia has been refusing to deliver the system to Iran under the pretext that the system is covered by the fourth round of UN Security Council resolutions against Iran.
Russian President Dmitry Medvedev issued a decree in September 2010 prohibiting the sale of S-300 missile systems to Iran, citing restrictions under sanctions the UN Security Council imposed on Tehran in June over its nuclear activities.
Iran dismissed Russia's justification that the ban on the delivery of the S-300 missile system to Iran was in line with the (US-engineered) UN Security Council Resolution 1929, and stated that this is an air defense system which is not included in Resolution 1929.
On June 9, 2010, the UN Security Council (UNSC) imposed a US-engineered sanctions resolution against Iran over allegations that Tehran's nuclear program is military in nature.
After the resolution was passed, Moscow said that it was not obliged to drop the S-300 deal with Iran, since it was not referenced in the UNSC resolution.
But after Washington's continued pressures, Moscow later claimed that upon further study of the sanctions resolution, it was freezing the delivery.
Iran criticized Russia, saying that since Resolution 1929 does not specifically ban the delivery of defensive missiles, Moscow has no excuse for refusing to commit to the deal.
http://english.farsnews.com/newstext.php?nn=9102111207
"O correr da vida embrulha tudo,
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aperta e daí afrouxa,
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
pelo menos melhor que a inglaterra que até hoje jamais devolveu a grana dos tanques que o iran importou e nunca recebeu quando o shah caiu.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Tem também os F-16 iranianos. Se não me engano, e seria o máximo de ironia, são israelenses hoje. Acho que a Rússia já está pensando a médio prazo, na reconstrução e rearmamento do Irã, quando o assunto nuclear estiver encerrado.pelo menos melhor que a inglaterra que até hoje jamais devolveu a grana dos tanques que o iran importou e nunca recebeu quando o shah caiu.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Hummmm, pode não serem os iranianos a precisarem se reequipar!
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Pode descrever um cenário? Se houver uma fórmula para manterem os F-5, F-4 e F-14, completamente obsoletos, em ação, tenho cerreza que a FAB gostaria de conhecê-la.Hummmm, pode não serem os iranianos a precisarem se reequipar!
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
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Presidente do Irã chama Israel de "mosquito"
12 de maio de 2012 • 14h04 • atualizado às 14h22
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse neste sábado que Israel é um "mosquito" e atacou a "retórica belicista" do país durante um ato público na província de Khorasan Razavi, informou a agência local "Fars".
"Israel não é mais que um mosquito que não pode enxergar todo o horizonte da nação iraniana", afirmou Ahmadinejad. Segundo o líder, Israel e as potências ocidentais tentam em vão impedir o progresso do Irã com acusações sem fundamentos.
"Nossos inimigos sabem que se o Irã mantiver a rapidez no desenvolvimento se transformará numa nação avançada e nunca mais poderá ser desafiada", disse o governante.
Nos últimos meses, Israel e Estados Unidos ameaçaram atacar o território iraniano para impedir o desenvolvimento do programa nuclear do país árabe, que segundo a comunidade internacional tem fins armamentistas. Teerã, no entanto, garante que o programa é exclusivamente civil e pacífico.
O Irã respondeu que em caso de agressão dará uma resposta militar "arrasadora" e afirmou que é capaz de alcançar o território de Israel e todas as bases e navios dos EUA no Oriente Médio, Golfo Pérsico e Ásia Central.
Presidente do Irã chama Israel de "mosquito"
12 de maio de 2012 • 14h04 • atualizado às 14h22
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse neste sábado que Israel é um "mosquito" e atacou a "retórica belicista" do país durante um ato público na província de Khorasan Razavi, informou a agência local "Fars".
"Israel não é mais que um mosquito que não pode enxergar todo o horizonte da nação iraniana", afirmou Ahmadinejad. Segundo o líder, Israel e as potências ocidentais tentam em vão impedir o progresso do Irã com acusações sem fundamentos.
"Nossos inimigos sabem que se o Irã mantiver a rapidez no desenvolvimento se transformará numa nação avançada e nunca mais poderá ser desafiada", disse o governante.
Nos últimos meses, Israel e Estados Unidos ameaçaram atacar o território iraniano para impedir o desenvolvimento do programa nuclear do país árabe, que segundo a comunidade internacional tem fins armamentistas. Teerã, no entanto, garante que o programa é exclusivamente civil e pacífico.
O Irã respondeu que em caso de agressão dará uma resposta militar "arrasadora" e afirmou que é capaz de alcançar o território de Israel e todas as bases e navios dos EUA no Oriente Médio, Golfo Pérsico e Ásia Central.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Por Reuters, reuters.com, Atualizado: 12/05/2012 17:44
Exilados dizem que Irã avança com programa nuclear
(...)
Fonte: MSN/Reuters
http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx? ... d=33755754
Exilados dizem que Irã avança com programa nuclear
(...)
Fonte: MSN/Reuters
http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx? ... d=33755754
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
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Ahmadinejad: não é preciso guerra para 'destruição' de Israel
12 de maio de 2012 • 17h08 • atualizado às 17h42
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, declarou este sábado que não é necessária uma guerra para conseguir a "destruição" de Israel, segundo comentários reproduzidos pela agência oficial Irna.
"A destruição do regime sionista não requer uma guerra (...) se os países da região cortam suas relações com os sionistas e franzem um pouco a testa, este regime de fantoche se acaba", disse em discurso Ahmadinejad, que no passado já fez comentários similares sobre Israel.
Em viagem ao nordeste do país, o presidente iraniano criticou também os volumosos contratos de armas assinados pela Arábia Saudita e as demais monarquias petroleiras do Golfo com o ocidente, em particular os Estados Unidos. "Se os dirigentes desses países tivessem um pouco de cérebro, não venderiam seu petróleo para comprar US$ 60 bilhões de armas", disparou.
O regime iraniano repete regularmente que o Estado de Israel está condenado à destruição. Teerã rejeita toda a ideia de paz e de divisão de territórios entre israelenses e palestinos e apoia os grupos palestinos islamitas que combatem Israel, em particular o Hamas.
Ahmadinejad: não é preciso guerra para 'destruição' de Israel
12 de maio de 2012 • 17h08 • atualizado às 17h42
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, declarou este sábado que não é necessária uma guerra para conseguir a "destruição" de Israel, segundo comentários reproduzidos pela agência oficial Irna.
"A destruição do regime sionista não requer uma guerra (...) se os países da região cortam suas relações com os sionistas e franzem um pouco a testa, este regime de fantoche se acaba", disse em discurso Ahmadinejad, que no passado já fez comentários similares sobre Israel.
Em viagem ao nordeste do país, o presidente iraniano criticou também os volumosos contratos de armas assinados pela Arábia Saudita e as demais monarquias petroleiras do Golfo com o ocidente, em particular os Estados Unidos. "Se os dirigentes desses países tivessem um pouco de cérebro, não venderiam seu petróleo para comprar US$ 60 bilhões de armas", disparou.
O regime iraniano repete regularmente que o Estado de Israel está condenado à destruição. Teerã rejeita toda a ideia de paz e de divisão de territórios entre israelenses e palestinos e apoia os grupos palestinos islamitas que combatem Israel, em particular o Hamas.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
rodrigo escreveu:Pode descrever um cenário? Se houver uma fórmula para manterem os F-5, F-4 e F-14, completamente obsoletos, em ação, tenho cerreza que a FAB gostaria de conhecê-la.Hummmm, pode não serem os iranianos a precisarem se reequipar!
Há muitas hipóteses, começando por perdas da IDF em um possível ataque as instações nucleares, enfim, depois que o Hesbolá fez jorrar o sangue sionista, tudo é possível.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Reportagem do Godoy, dêem o devido desconto.
Leandro G. CardIsrael prepara arsenal para enfrentar Irã
Israelenses trabalham para obter armas capazes de desferir ataque que dificulte reação de Teerã
12 de maio de 2012 | 19h 40
Roberto Godoy - O Estado de S. Paulo
Pode ser uma série de misseis Jericó, gigantes de 15,5 metros e 30 toneladas, com ogivas de ataque de até 1.300 quilos de explosivos de alta capacidade de destruição. Ou, é mais provável, as bombas GBU-28 de 2 toneladas, despejadas por uma força combinada de ataque, formada por caças F-15I Ra’am, o Trovão, e F-16I Sufa, a Tempestade, as versões israelenses de dois poderosos jatos americanos de combate, o Strike Eagle e o Fighting Falcon.
O primeiro fogo de um ataque de Israel contra o Irã será pelo ar, e terá de ser necessariamente devastador para dificultar a reação, tão inevitável quanto a investida preventiva que especialistas dão como certa há 12 anos. É difícil.
Vai exigir certos recursos que os esquadrões da aviação frontal israelense ainda estão desenvolvendo ou aprendendo a usar.
“Esse gênero de operação implicará intensas negociações diplomáticas para obtenção das autorizações dos voos no espaço aéreo de países como Arábia Saudita, Jordânia, Kuwait e Iraque”, pondera analista John Miller, do Foreing Political Center (FPC), de Washington.
O plano de ataque só será eficiente se adotar o estilo americano de bombardeio maciço em ondas contínuas. Isso depende diretamente de oferecer reabastecimento no ar. É um ponto sensível. A frota israelense de aviões é pequena, composta por sete aviões, quatro dos quais jatos quadrimotores.
De acordo com um cenário do FPC, a principal dificuldade a ser superada pela aviação de Israel é a distância até os alvos principais – Natanz, Bushehr, Isfahan e Qom, onde foram construídas, em alguns casos, dentro de imensos complexos subterrâneos, as principais instalações do programa nuclear iraniano. Um reator, uma fábrica de gás de urânio, e os centros estratégicos da pesquisa que agências de inteligência ocidentais consideram dedicadas à missão de produzir, em segredo, armas atômicas e toda uma família de foguetes lançadores.
A contar das bases da força aérea, são 1.800 quilômetros e, a partir da linha de fronteira leste, cerca 1.500 km.
Para chegar até os três objetivos com ao menos 15 ou 20 minutos de autonomia, fornecedores como Lockheed-Martin, Boeing Defense e Raytheon, dos Estados Unidos, criaram, junto com técnicos israelenses, arranjos especiais para os supersônicos F-15 e F-16. Projetaram ainda a configuração de penetração da bomba inteligente GBU-28.
Boa parte da eletrônica de bordo das aeronaves, que ganharam a letra I, de Israel, na identificação, foi projetada por especialistas locais – o novo computador central, por exemplo, da mesma forma que o sistema destinado a permitir que o piloto direcione e dispare armas, empregando só o conjunto ótico do capacete.
O F-15I pode cobrir 2 mil quilômetros sem tanques extras. Já o F-16I precisou receber reservatórios de desenho especial. A velocidade máxima do Ra’am bate no limite de 2,600 km/hora. Leva 10,4 toneladas de carga externas de combate. É um jato de grande porte, mede pouco menos de 20 metros de comprimento, C0m 15,2 metros o Sufa é menor, fica na faixa de 1,4 a 1.7 mil km/hora e de 7,7 mil quilos sob as asas. Ambos são dotados de canhões de 20 milímetros.
A força Israel estaria em condições de lançar de 75 a 100 aeronaves. Cada uma delas estaria armada com seis mísseis e bombas de precisão, do grupo GBU-28, com poder de penetração de seis metros em blindagem de concreto, e de 30 metros em terreno despreparado. A guiagem é feita por um laser, que indica a direção do alvo virtualmente sem erro. Há modelos mais leves no arsenal.
Reação pesada. A resistência do Irã está baseada em sua força de mísseis. A indústria de Defesa do regime de Teerã produz tipos de médio alcance, na faixa superior a 2 mil quilômetros, com ogivas de 500 kg a 750 kg.
Existem nove diferentes configurações. Os mísseis Shahab-2 e 3 podem chegar a qualquer ponto, em Israel e em todo o Oriente Médio. Mais que isso, o complexo de defesa aérea emprega sistemas russos avançados, preparados para identificar, simultaneamente, dezenas de intrusos, priorizando o disparo de interceptação pelo grau de ameaça.
O regime dos aiatolás é abastecido por 125 polos industriais militares. Mísseis leves, ar-ar, antitanque e terra-ar, além de armamento de porte pessoal, munição, kits de comunicações e processamento de dados táticos são fabricados nos núcleos, com tecnologia própria ou comprada na Coreia do Norte e no Paquistão.
Quando houve o golpe de 1979 o soberano deposto, Mohamed Reza Pahlevi, havia recebido dos Estados Unidos 80 moderníssimos supersônicos F-14 Tomcat. Sob embargo, a aviação iraniana ficou sem receber peças e componentes – no ano 2000, segundo o Instituto de Estudos Estratégicos de Londres, 49 caças estavam em condições de uso, embora de forma precária. Com apoio de técnicos estrangeiros “simpatizantes do regime fundamentalista”, conforme análise do Instituto, de 2007, a frota remanescente foi revitalizada. A aviação iraniana estaria apta a mobilizar atualmente entre 100 e 15o aeronaves – além dos Tomcat, o inventário inclui times de MiG-29, Mirage F-1, F-5I, F-4 Phantom, e Chengdu F-7, chineses.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
os dados do Jericó são corretos? Ele consegue levar ogivas de até 1,3 ton?