Bravo, tempo de queima é um parâmetro de projeto que é dado pelo tamanho do grão do propelente e geometria do bloco propulsor (principalmente), mas não é um parâmetro de medição de energia do propulsor.Bravo escreveu:
Dall, no mundo real não existe mágica, portanto, não é de se espantar que o motor não realize "mágicas de desempenho".
No mais, houve SIM um ganho de desempenho, considerando que o motor original tem tempo de queima de 240 segundos, e o tempo de queima do novo chegou a 270 segundos (eu dúvido que a MB revelaria o real tempo de queima, sem dúvida esse tempo é maior), então houve um ganho aproximadamente 12% somente no tempo de queima.
O que define a energia do propelente é o Isp (empuxo especifico). Que é dado em segundos.
Um dos maiores Isp em motores de combustível sólidos eram dos SRB do Ônibus Espacial, valia 242 segundos ao nível do mar.
Isto significa que 1Kg deste propelente permite 1Kgf de impulso por 242 segundos.
Se houve uma elevação do tempo de queima e não ouve uma elevação da composição energética do propelente então este novo tempo de queima resultaria em menos impulsor.
O que quero dizer é que não adianta ficar citando dados como "Elevação do alcance" "Elevação do tempo de queima" sem entender outros parâmetros do projeto.
Quer uma maneira BEM SIMPLES de elevar o alcance do míssil?
Você eleva o tempo de queima, e isto diminui o impulso, logo a velocidade também diminui e o arrasto (que é em função do quadrado da velocidade) também diminui, com isto o míssil vai mais longe (porem mais devagar facilitando o seu abate).
Não quero dizer que foi isto que aconteceu, apenas citar que informações fornecidas por fabricantes puxam a sardinha para o lado deles, todo ganho tem uma perda, e ai alguém pergunta "Qual é a perda?" o fabricante te diz.
"Isto é confidencial"
E todos vivem felizes para sempre.