SUT escreveu:Y en tu post esta exactamente el tema
Simple, para dividir costes, riesgos y en el caso en el KC-390 consiga nuevos clientes que en otro caso de no estar participando del desarrollo del KC-390 irían a abrir competencia internacional en la hora de sustituir sus cargueros.
Chile NO esta en el negocio de diseñar un avion de transporte. La Fach NECESITA un avion de transporte. Eso es distinto.
El punto es que no tiene sentido para Chile participar en un desarrollo asumiendo riesgo a cambio de una carga de trabajo que NO es el core business de ENAER.
En una situacion asi, ENAER tiene que concentrarse en su trabajo basico, proveer desarrollo tecnico a la Fach, como es el programa Pacer Amstel para los F16 MLU Tape2, absorber la capacidad de soporte tecnico del nuevo LIFT que se escoja, etc.
Hoy ya provee servicios de soporte, por ej a C130 Argentinos, Uruguayos, de Bangladesh y Sri Lanka....ESE es su nicho.
Si el KC390 resulta, pues fantastico y lo compramos.
Si no resulta, que es una opcion real, pues podemos comprar C130s usados, nuevos o lo que fuere.
Pero hay que tener claros los nichos
Tu sabes bien la aproximacion chilena. Los desarrollos industriales son especificamente orientados al soporte de la fuerza. Si eso ademas produce exportaciones ( como SISDEF en Mexico, etc) , pues excelente, pero ese NO es su rol primario.
El desarrollo tecnologico chileno se orienta desde entes economicos o de innovacion, que tambien abarcan la defensa cuando hay alguna oportunidad, pero nuestros desafios nos exigen una fuerza lista para actuar, no una de proyectos de largo plazo.
Saludos,
Sut
Uma questão interessante se apresenta.
Entendo que esta é SUA opinião, o que VOCÊ gostaria que ocorresse, pois Enaer ao que sabemos aceitou ser parceira de risco no desenvolvimento do produto.
Este é um ponto que gostaria entender.
Se puder explicar agradeço.
Sei como funcionam as empresas estatais chilenas, como a Enaer. Elas estão proibidas de competirem com empresas privadas, devendo mesmo se retirar de um negócio caso isto ocorra.
Mas será sempre assim? Esta é outra questão que vocês, chilenos, devem pensar a futuro.
Embraer também nasceu como empresa estatal, voltada para apoiar, manter e construir na medida das possibilidades material para a FAB. Começou a construir aviões agrícolas, que são fabricados até hoje, passou para o Bandeirante, voltou-se para o mercado civil, e CRESCEU.
Por qual motivo Enaer deve ser proibida de crescer?
Caso sua tarefa principal, apoio à FACH, não seja prejudicada, o que impede a mesma de ter lucro?
Embraer continua apoiando a FAB de maneira muito melhor que anteriormente, pois fabrica e fornece CLS aos meios da FAB.
Por qual motivo não ocorreria o mesmo com Enaer?
Esta é uma questão de vocês.
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Quanto a seus outros posts, entendo a sensação de ameaça vivida em chile.
Mas quanto a sempre estarem sozinhos, você sabe que não foi assim.
Em pleno regime de Pinochet, com um bloqueio rigoroso contra o Chile, o Brasil nunca deixou de ajudar.
Na FACH, os seus pilotos voavam os Hunter sem os pirotécnicos de acionamento das cadeiras ejetoras, fornecidos por nós, os sobressalentes dos F-5 foram comprados como se fossem para os nossos aviões e entregues ao Chile, os Bandeirulha foram vendidos, em uma época crítica e tiveram atuação destacada no plot da esquadra argentina, etc.
No EjCH, os Cascavéis e urutus foram vendidos, mesmo com o bloqueio, a Argentina fechou sua fronteira com o Brasil por causa das exportações de caminhões e ônibus que fazíamos, pois alegavam que estávamos proporcionando mobilidade estratégica ao Exército chileno. No tópico das Malvinas aqui no DB há uma série de reportagens com documentos oficiais que estão sendo publicados após todos estes anos e lá é visto que o Exército argentino deslocou, antes da crise com Chile, todo um corpo de exército, o 3º, para a fronteira do Brasil, pois tinham certeza que atuaríamos.
Na ACh, nos mesmos documentos publicados vemos que todos os sobressalentes de nossos cruzadores foram enviados ao Chile, o que permitiu que o cruzador de vocês que estava em reparos em Talcahuano suspendesse. SEI que toda munição dos canhões de nossos navios foram enviadas para a ACh, assim como os sobressalentes para os Contra-Torpedeiros de origem americana.
Isto entre outras coisas.
Não sei se você vai se lembrar, mas quando comecei a postar em fóruns foi no PeruDefensa e lá fui muito mal recebido a início, pois um dos foristas me dizia que o exército de Alvarado tinha sido todo movimentado para a fronteira sul e parou porque o Brasil teria ameaçado intervir caso o Peru invadisse o Chile.
Há uma história, que foi publicada agora com os documentos que citei acima, e que você pode ver no tópico das Malvinas, de um Camberra peruano que "caiu" em missão confidencial sobre o Brasil, e de um piloto que teria escapado e foi "encontrado falecido" alguns dias depois.
Parece que hoje não se lembram mais dos amigos que aparecem nos momentos de maior necessidade.
Hoje leio o weon do Thauby, um cavalheiro que tinha todo meu respeito, escrevendo absurdos sobre o Brasil, propondo que os "ACP" se unam contra o "B".
Mas é assim mesmo.
Não há um dia após o outro.