Irã tem como se defender de Israel?
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Até agora muito papo e pouca ação, enquanto isso o Irã vai ganhando tempo e fazendo o seu jogo. Essa que é a verdade, para irritação de alguns.
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"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
É por isso que os israelenses estão arrancando os cabelos!!! Acho que é só questão de tempo para Israel chutar o pau da barraca e jogar o mundo todo em outra crise energética!FOXTROT escreveu:Até agora muito papo e pouca ação, enquanto isso o Irã vai ganhando tempo e fazendo o seu jogo. Essa que é a verdade, para irritação de alguns.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Se for somente uma crise energética menos mal. O que pode acontecer é jogar o mundo em uma guerra muito pior do que a invasão do Iraque.
Os desdobramentos de um possivel ataque israelense ao pais persa, podem ser muito, mas muito ruins para a civilização.
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Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo.
- Sávio Ricardo
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Não se esqueçam que estamos em 2012 e até dezembro deste ano muita coisa pode e deve acontecer.
Esperemos os próximos episódios...
THE END
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Acabar eu sei que ele não vai porque o Dr Brown, Marty e sua namorada foram até 2015 com o Tenório!!!
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
É porque eles não moravam em Israel/Irã.henriquejr escreveu:Acabar eu sei que ele não vai porque o Dr Brown, Marty e sua namorada foram até 2015 com o Tenório!!!
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Israel reconhece que Irã não trabalha em bomba nuclear
Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... ba-nuclear
Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... ba-nuclear
Enviado por luisnassif, qui, 26/04/2012 - 09:00
Da Folha de S. Paulo
JANIO DE FREITAS
Uma notícia especial
A conclusão de Israel de que o Irã não está trabalhando na bomba brinda o Brasil e a Turquia
O MUNDO mudou em poucos minutos ontem.
Foi o tempo para que se difundissem as conclusões no governo de Israel -por aqui, divulgadas com atraso- de que o Irã não está trabalhando na produção de bomba nuclear. Por seus tantos significados e pelo inesperado, uma notícia que se integra àquelas de natureza especial no jornalismo, pelo poderoso efeito imediato em cada ser de bom senso, mundo afora.
p>Foi também o dia das diplomacias do Brasil e da Turquia, e em particular do ex-presidente Lula e do recém-eleito presidente Tayyp Erdogan, da Turquia.
À época presidente brasileiro e primeiro-ministro turco, os dois estiveram na iminência de antecipar o fim do clima de pré-guerra contra o Irã. O êxito de sua intermediação no problema, a pedido de Barack Obama, trouxe grande probabilidade de negociações esclarecedoras dos iranianos e de distensão dos temores de Israel e do Ocidente.
Visto o êxito, Barack Obama deu as costas aos dois e à oportunidade sem precedente.
Hoje, a conclusão emitida por altas figuras israelenses brinda o Brasil e a Turquia. E vale como denúncia das responsabilidades de Barack Obama, e em parte também da ONU, pelos últimos dois anos de tensão, de castigos econômicos impostos ao povo iraniano e da difícil contenção de um ataque israelense ao Irã. A título preventivo do que, está dito em Israel, não havia a prevenir.
Dentre os pronunciamentos israelenses de ontem, a meu ver o realce cabe ao de Ehud Barak, general e ministro da Defesa, segundo o qual "o Irã ainda não decidiu fazer a bomba nuclear".
Nem ao menos decidiu.
Quando primeiro-ministro, por período a que o radicalismo de direita negou maior duração, Ehud Barak mostrou empenho sincero no alcance de convivência pacífica com os palestinos e os demais árabes. Atual integrante do governo ultradireitista de Netanyahu, no arranjo político para compor um gabinete, Ehud Barak falou duro sobre e contra o Irã, mas jamais engrossando as ansiedades belicistas do primeiro-ministro.
É verdade que já vivemos muitos momentos promissores, logo frustrados, na questão do Oriente Médio. Ainda que não pareça, o de agora pode repetir os anteriores. Mas o que ficará das afirmações feitas influirá daqui para a frente.
Outra hipótese, política e menos provável, é a de que Ehud Barak e outros tenham se exposto, com informações ainda insuficientes, para dificultar a aceleração sigilosa de ações desejadas por Netanyahu. Estas e outras hipóteses exigem a mesma coisa: esperar para ver se alguma prevalece.
Até lá, por breve que seja, um novo clima no mundo é benfazejo.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Não sei porque sinto, algo me diz, que estas recentes declarações por parte de Israel não são um bom sinal.
É evidente que um pais como Israel não iria atacar um outro pais com aquele clima de pré-guerra e todas as defesas do Iran prontar para um contra-ataque. Tenho a impressão que isso é mais uma forma de enganar e mudar o foco do Iran e o mesmo abaixar a guarda.Nunca vi, ou melhor, não lembro de ter visto Israel arregar assim e passar a mão na cabeça de outro pais, ainda mais um que ja disse que "varrerá seu povo" de todo mundo.
Creio que exista algo bem sombrio por trás disso.
Abs
É evidente que um pais como Israel não iria atacar um outro pais com aquele clima de pré-guerra e todas as defesas do Iran prontar para um contra-ataque. Tenho a impressão que isso é mais uma forma de enganar e mudar o foco do Iran e o mesmo abaixar a guarda.Nunca vi, ou melhor, não lembro de ter visto Israel arregar assim e passar a mão na cabeça de outro pais, ainda mais um que ja disse que "varrerá seu povo" de todo mundo.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
por isso que acho que Israel vai atacar o Irã em 21 de dezembro de 2012Sávio Ricardo escreveu:Não se esqueçam que estamos em 2012 e até dezembro deste ano muita coisa pode e deve acontecer.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
"A arte da guerra consiste substancialmente de engodo" Sun-TzuSávio Ricardo escreveu:Não sei porque sinto, algo me diz, que estas recentes declarações por parte de Israel não são um bom sinal.
É evidente que um pais como Israel não iria atacar um outro pais com aquele clima de pré-guerra e todas as defesas do Iran prontar para um contra-ataque. Tenho a impressão que isso é mais uma forma de enganar e mudar o foco do Iran e o mesmo abaixar a guarda.Nunca vi, ou melhor, não lembro de ter visto Israel arregar assim e passar a mão na cabeça de outro pais, ainda mais um que ja disse que "varrerá seu povo" de todo mundo.
Creio que exista algo bem sombrio por trás disso.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
IDF chief: Other countries are prepared for possible Iran strike
Following recent comments that appeared to put Lt. Gen. Gantz at odds with other senior Israeli officials, the IDF Chief of Staff strongly hints that other nations could be backing military action.
Israel Defense Forces Chief of Staff Lt. Gen. Benny Gantz said on Thursday that other countries have readied their armed forces for a potential strike against Iran's nuclear sites to keep Tehran from acquiring atomic weapons.
Gantz did not specify which nations might be willing to support or take direct action against Iran. Still, his comments were one of the strongest hints yet that Israel may have the backing of other countries to strike the Islamic Republic to prevent it from developing nuclear arms."The military force is ready," Gantz said. "Not only our forces, but other forces as well."
"We all hope that there will be no necessity to use this force, but we are absolutely sure of its existence," he told The Associated Press, adding that he was not speaking on behalf of any other nation.
Gantz said that in his assessment Iran is seeking to develop its "military nuclear capability," but that the Islamic Republic would ultimately bow to international pressure and decide against building a weapon.
The key to that pressure, he said, were sanctions and the threat of a military strike.
Gantz's stance on Iran's intentions appeared to put him at odds with Israel's political leaders, who have staked out a more hard line position. Gantz denied that was the case Thursday, saying there was no internal disagreement over Iran's aims.
But Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu told CNN on Tuesday that international sanctions have not changed Iran's behavior, and that the country continues to enrich uranium, a key step toward developing a weapon.
The sanctions "haven't rolled back the Iranian program or even stopped it by one iota," Netanyahu said.
http://www.haaretz.com/news/diplomacy-d ... e-1.426707
Following recent comments that appeared to put Lt. Gen. Gantz at odds with other senior Israeli officials, the IDF Chief of Staff strongly hints that other nations could be backing military action.
Israel Defense Forces Chief of Staff Lt. Gen. Benny Gantz said on Thursday that other countries have readied their armed forces for a potential strike against Iran's nuclear sites to keep Tehran from acquiring atomic weapons.
Gantz did not specify which nations might be willing to support or take direct action against Iran. Still, his comments were one of the strongest hints yet that Israel may have the backing of other countries to strike the Islamic Republic to prevent it from developing nuclear arms."The military force is ready," Gantz said. "Not only our forces, but other forces as well."
"We all hope that there will be no necessity to use this force, but we are absolutely sure of its existence," he told The Associated Press, adding that he was not speaking on behalf of any other nation.
Gantz said that in his assessment Iran is seeking to develop its "military nuclear capability," but that the Islamic Republic would ultimately bow to international pressure and decide against building a weapon.
The key to that pressure, he said, were sanctions and the threat of a military strike.
Gantz's stance on Iran's intentions appeared to put him at odds with Israel's political leaders, who have staked out a more hard line position. Gantz denied that was the case Thursday, saying there was no internal disagreement over Iran's aims.
But Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu told CNN on Tuesday that international sanctions have not changed Iran's behavior, and that the country continues to enrich uranium, a key step toward developing a weapon.
The sanctions "haven't rolled back the Iranian program or even stopped it by one iota," Netanyahu said.
http://www.haaretz.com/news/diplomacy-d ... e-1.426707
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
Re: Irã tem como se defender de Israel?
28/04/2012 - 10h50
Ex-chefe de segurança ridiculariza premiê de Israel e questiona plano de atacar Irã
DA BBC BRASIL
Em um pronunciamento sem precedentes, o ex-chefe do Shin Bet (serviço de segurança do governo israelense) ridicularizou a figura do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu e advertiu que um ataque israelense ao Irã pode "acelerar dramaticamente" o projeto nuclear iraniano.
Em um encontro com algumas dezenas de pessoas, na sexta-feira, Yuval Diskin, que foi chefe do Shin Bet entre 2005 e 2011, disse que não confia em Netanyahu nem no ministro da Defesa, Ehud Barak, e que não gostaria que "essas pessoas" conduzissem Israel para uma ação "da dimensão de uma guerra com o Irã".
Ainda não está claro se Diskin sabia que o encontro estava sendo gravado, mas rapidamente o vídeo com seu pronunciamento começou a ser divulgado por redes sociais na internet e, algumas horas depois, as duras criticas que fez aos lideres do país se tornaram manchete dos principais veículos de comunicação.
Diskin ridicularizou Netanyahu e Barak, chamando-os de "messias de Akirov e Keisaria", em referência aos bairros luxuosos onde o premiê e o ministro da Defesa possuem propriedades.
"Eu os vi de perto, e posso dizer a vocês que eles não são messias", afirmou, questionando a imagem que tanto Netanyahu como Barak tentam criar de si mesmos como "salvadores do povo de Israel".
LATIDOS
Em termos duros, Diskin fez ataques pessoais aos principais lideres do país.
"Sabemos que cachorros que latem não mordem. Infelizmente tenho ouvido latidos demais ultimamente", disse o ex-chefe do Shin Bet.
Diskin afirmou que os lideres do país apresentam ao público um "quadro incorreto sobre a questão iraniana, tentando criar a impressão de que se Israel não agir, o Irã terá uma bomba atômica".
"Eles se dirigem a um publico tolo ou ignorante, dizendo que, se Israel agir, o Irã não terá a bomba, mas isso é incorreto", afirmou Diskin. "Muitos analistas dizem que uma das consequências de um ataque israelense pode ser uma aceleração dramática do projeto nuclear iraniano", disse.
"O que os iranianos fazem hoje devagar e silenciosamente, (depois de um ataque) terão legitimidade para fazer muito mais rápido", afirmou.
ESCÂNDALO
As declarações de Diskin, um dos mais respeitados militares israelenses, criaram um escândalo no país.
O vice-primeiro ministro, Silvan Shalom, declarou que tem "muito respeito por Yuval Diskin, que foi um ótimo chefe do Shin Bet". "Porém seu pronunciamento foi um erro, coisas assim não precisam ser ditas", acrescentou Shalom.
O ministro dos Transportes, Israel Katz, qualificou as palavras de Diskin como "grosseiras e inadequadas".
Diskin não é o primeiro militar importante em Israel que critica o plano, atribuído a Netanyahu e Barak, de atacar as instalações nucleares do Irã.
No ano passado, o ex-chefe do Mossad, Meir Dagan, qualificou o plano como "estúpido".
Na semana passada o chefe do Estado-Maior do Exército israelense, general Benny Gantz, também fez um pronunciamento que foi interpretado como discordância ao plano de ataque ao Irã.
Gantz afirmou que não acredita que o Irã vá produzir armas nucleares. Segundo o general, o governo iraniano é "racional e sabe que seria um erro enorme produzir armas nucleares".
Gantz também afirmou que as sanções econômicas contra o Irã "começam a dar resultados".
http://www1.folha.uol.com.br/bbc/108290 ... -ira.shtml
Ex-chefe de segurança ridiculariza premiê de Israel e questiona plano de atacar Irã
DA BBC BRASIL
Em um pronunciamento sem precedentes, o ex-chefe do Shin Bet (serviço de segurança do governo israelense) ridicularizou a figura do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu e advertiu que um ataque israelense ao Irã pode "acelerar dramaticamente" o projeto nuclear iraniano.
Em um encontro com algumas dezenas de pessoas, na sexta-feira, Yuval Diskin, que foi chefe do Shin Bet entre 2005 e 2011, disse que não confia em Netanyahu nem no ministro da Defesa, Ehud Barak, e que não gostaria que "essas pessoas" conduzissem Israel para uma ação "da dimensão de uma guerra com o Irã".
Ainda não está claro se Diskin sabia que o encontro estava sendo gravado, mas rapidamente o vídeo com seu pronunciamento começou a ser divulgado por redes sociais na internet e, algumas horas depois, as duras criticas que fez aos lideres do país se tornaram manchete dos principais veículos de comunicação.
Diskin ridicularizou Netanyahu e Barak, chamando-os de "messias de Akirov e Keisaria", em referência aos bairros luxuosos onde o premiê e o ministro da Defesa possuem propriedades.
"Eu os vi de perto, e posso dizer a vocês que eles não são messias", afirmou, questionando a imagem que tanto Netanyahu como Barak tentam criar de si mesmos como "salvadores do povo de Israel".
LATIDOS
Em termos duros, Diskin fez ataques pessoais aos principais lideres do país.
"Sabemos que cachorros que latem não mordem. Infelizmente tenho ouvido latidos demais ultimamente", disse o ex-chefe do Shin Bet.
Diskin afirmou que os lideres do país apresentam ao público um "quadro incorreto sobre a questão iraniana, tentando criar a impressão de que se Israel não agir, o Irã terá uma bomba atômica".
"Eles se dirigem a um publico tolo ou ignorante, dizendo que, se Israel agir, o Irã não terá a bomba, mas isso é incorreto", afirmou Diskin. "Muitos analistas dizem que uma das consequências de um ataque israelense pode ser uma aceleração dramática do projeto nuclear iraniano", disse.
"O que os iranianos fazem hoje devagar e silenciosamente, (depois de um ataque) terão legitimidade para fazer muito mais rápido", afirmou.
ESCÂNDALO
As declarações de Diskin, um dos mais respeitados militares israelenses, criaram um escândalo no país.
O vice-primeiro ministro, Silvan Shalom, declarou que tem "muito respeito por Yuval Diskin, que foi um ótimo chefe do Shin Bet". "Porém seu pronunciamento foi um erro, coisas assim não precisam ser ditas", acrescentou Shalom.
O ministro dos Transportes, Israel Katz, qualificou as palavras de Diskin como "grosseiras e inadequadas".
Diskin não é o primeiro militar importante em Israel que critica o plano, atribuído a Netanyahu e Barak, de atacar as instalações nucleares do Irã.
No ano passado, o ex-chefe do Mossad, Meir Dagan, qualificou o plano como "estúpido".
Na semana passada o chefe do Estado-Maior do Exército israelense, general Benny Gantz, também fez um pronunciamento que foi interpretado como discordância ao plano de ataque ao Irã.
Gantz afirmou que não acredita que o Irã vá produzir armas nucleares. Segundo o general, o governo iraniano é "racional e sabe que seria um erro enorme produzir armas nucleares".
Gantz também afirmou que as sanções econômicas contra o Irã "começam a dar resultados".
http://www1.folha.uol.com.br/bbc/108290 ... -ira.shtml
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
De vez enquando vemos alguém com inteligência e coragem fala o que todo mundo sabe dentro dos governos. Infelizmente em alguns casos o "senso comum" não passa de um discurso, como bem fala o ex-chefe do Shin Bet, para um público tolo ou ignorante, o portfólio ideal para os sionistas do governo do Estado de Israel.
[].
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1086 ... anos.shtml
advogado iraniano Mohammad Ali Dadjah, com uma longa trajetória na defesa dos direitos humanos, foi condenado a nove anos de prisão por atentar "contra a segurança nacional", informou o réu à AFP.
"São nove anos de prisão, dez anos de proibição de exercer a advocacia e de ensinar na universidade e uma pena de chicotadas transformada em uma multa de 25 milhões de rials (US$ 1.500) por 'atentar contra a segurança nacional' e pertencer ao círculo dos defensores dos direitos humanos", disse Dadjah à AFP.
Muitos advogados que pertencem a esta associação fundada pela Prêmio Nobel da Paz Shirin Ebadi foram condenados a importantes penas de prisão nos últimos anos, acusados de "atentar contra a segurança nacional" e fazer "propaganda contra o regime islâmico".
A Anistia Internacional pediu às autoridades que anulem imediatamente a sentença.
"O único crime de Dadjah é ter defendido os direitos dos demais. Jamais deveria ter sido julgado", afirma um comunicado da organização.
Dadjah, que defende sobretudo o histórico líder da oposição liberal Ebrahim Yazdi, de 80 anos e condenado a oito anos de prisão em 2011, e o pastor Yussef Nadarjani, que pode ser condenado por apostasia, explicou que tomou conhecimento por acaso, em 28 de abril, que a sentença pronunciada contra ele em julho de 2011 havia sido confirmada no julgamento da apelação.
"Tinha que trabalhar naquele dia, mas o juiz me impediu de tomar a palavra em um julgamento ao afirmar que isto não seria possível porque minha pena havia sido confirmada", explicou o advogado, que ainda aguarda a notificação oficial.
Dadjah pretende lutar para tentar anular a sentença e reiterou que não deixará o Irã para evitar a prisão.
advogado iraniano Mohammad Ali Dadjah, com uma longa trajetória na defesa dos direitos humanos, foi condenado a nove anos de prisão por atentar "contra a segurança nacional", informou o réu à AFP.
"São nove anos de prisão, dez anos de proibição de exercer a advocacia e de ensinar na universidade e uma pena de chicotadas transformada em uma multa de 25 milhões de rials (US$ 1.500) por 'atentar contra a segurança nacional' e pertencer ao círculo dos defensores dos direitos humanos", disse Dadjah à AFP.
Muitos advogados que pertencem a esta associação fundada pela Prêmio Nobel da Paz Shirin Ebadi foram condenados a importantes penas de prisão nos últimos anos, acusados de "atentar contra a segurança nacional" e fazer "propaganda contra o regime islâmico".
A Anistia Internacional pediu às autoridades que anulem imediatamente a sentença.
"O único crime de Dadjah é ter defendido os direitos dos demais. Jamais deveria ter sido julgado", afirma um comunicado da organização.
Dadjah, que defende sobretudo o histórico líder da oposição liberal Ebrahim Yazdi, de 80 anos e condenado a oito anos de prisão em 2011, e o pastor Yussef Nadarjani, que pode ser condenado por apostasia, explicou que tomou conhecimento por acaso, em 28 de abril, que a sentença pronunciada contra ele em julho de 2011 havia sido confirmada no julgamento da apelação.
"Tinha que trabalhar naquele dia, mas o juiz me impediu de tomar a palavra em um julgamento ao afirmar que isto não seria possível porque minha pena havia sido confirmada", explicou o advogado, que ainda aguarda a notificação oficial.
Dadjah pretende lutar para tentar anular a sentença e reiterou que não deixará o Irã para evitar a prisão.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant