pt escreveu:Não entendi.
Uma blindagem frontal de 450mm, constituida em grande parte por ... AR ?
Eu acho que para determinar a especificação de uma viatura blindada pesada, a primeira coisa que é necessário estabelecer são as condições em que ela vai operar.
Ou seja, o tanque serve para quê ?
Conflito com a Argentina ?
Conflito com o Uruguai ?
Conflito com os dois anteriores ao mesmo tempo ?
Conflito com o Paraguai ?
Conflito com o sul da Bolivia ?
Conflito com o Peru ?
Conflito com a Colombia ?
Conflito com a Venezuela ?
Conflito com a China em África ?
Para cada um destes cenários, os meios deverão ser distintos e com capacidades diferentes.
Num país com dimensão continental como o Brasil, uma viatura com grande blindagem e com um motor relativamente fraco (900cv nos dias de hoje não podem mover um tanque moderno a 70km/h) não parece fazer grande sentido.
Só mais dois ou três detalhes:
Os monitores de tela plana numa viatura de combate, são engraçados para dar a tal consciência situacional, o problema é que também é preciso inventar novos materiais, porque os componentes internos começam a ficar riscados e partidos logo na primeira semana de uso em exercícios.
Para garantir alguma durabilidade, tem que colocar uma tampa de material sintético ultra-resistente, que vai ocupar mais espaço que o monitor.
Em combate ou em exercícios, a protecção não pode ser colocada.
Um pequeno problema e o tanque fica cego.
Mais eficiente, seriam conjuntos óculos/capacete que transmitissem a informação para os olhos dos militares, como nos aviões de combate. E a informação táctica num capacete, pode complicar a consciência situacional (isto dependeria do software).
O problema é a utilização de um capacete (nao necessáriamente metálico) dentro da viatura.
Outra questão:
Porquê um canhão de 120mm de baixo recuo ?
Você quer dizer baixa pressão ?
Exactamente de que tipo de armamento fala ?
De uma arma tipo L/55 de 120mm do Leopard-2A6 ou a arma de 120mm do CV-90