jauro escreveu:É obvio que os FAP serão mantidos.
O engano é Achar que as coisa vão durar o tempo todo.
Vale o mesmo que escrevi para a Art. Nada vai se transformar de uma hora para outra.
Mudou o fuzil? O próximo passo é o FAP. Vai-se fazer um novo? Vão transformar os velhos? coloca-se MAG no lugar dos FAP? Ou vai-se simplesmente contra a PDN, END e outros e compramos uns FAP de prateleira. Até essas perguntas serem respondidas e concretizadas o FAP falará mais alto.
Jauro, sinceramente, quantos e quais exércitos levaram o tempo que o EB levou pra definir um simples fuzil de assalto, e levarão mais tempo ainda para livrar-se de uma arma, o FAP, que ninguém mais neste mundo - ninguém que conte é claro - usa ou quer, por se tratar de uma arma de mais de 50 anos e já fora de uso na maioria dos exércitos modernos. Substituída que foi pelas Minimi e/ou equivalentes.
A coisa é tão devagar que chega a ser irritante. A Imbel se quer conseguiu desenvolver uma família do IA2, que até empresa do exterior faz imagem com coisas que nem a Imbel parece ter pensado, embora obvias. Até a Taurus saiu na frente com os seus ART'5,56.
Que complicação há em se adquirir ou desenvolver uma família de metralhadoras de apoio, e inserí-las nos pelotões e gc's, ou pelo menos modernizar as que existem? Que de tão diferente há em colocar um homem que atirava com FAP, atirando agora com com uma Neguev 7,62mm ou Minimi, por exemplo? Qual o problema de se desenvolver ambas as coisas ao mesmo tempo? Será que a substituição dos FAP's seria assim tão impactante que seria impossível sua gestão junto aos fuzis? Não vejo nada de tão complexo assim. Falta de orientação e referência é que não é. Existem dezenas, senão centenas de estudos sobre emprego destas armas em todos os níves que o EB precisa saber, em combate ou não. Doutrina por doutrina, tenho certeza que americanos, russos e europeus tem de sobra que possam nos referenciar a melhorar e fazer evoluir a nossa. Ou será que a nossa é tão específica ou especial assim que não possa mirar-se em parâmetros outros que não os seus?
Perdoe-me meio que o desabafo, mas tem coisas que não dá pra engolir. Lá fora tudo parece mais simples, e mesmo as coisas simples, são simples mesmo; mas quando chega aqui é esse alvoroço todo. Vinte anos para fuzil novo, mais vinte para um FAP novo
, mais quanto tempo então para uma nova metralhadora de apoio. Afinal, qual é a mágica?
abs