Corpo de Fuzileiros Navais
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- henriquejr
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Bem, em termos de fuzil o CFN se encontrar numa posição bem mais confortável que a FAB e principalmente do EB, que opera um fuzil com 40 anos de idade! O CFN substituiram seus velhos FAL, na ultima década, por fuzis M-16A3. Se passarem a adotar o IA2 será simplesmente por questão de padronização do que qualquer outra coisa.
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
henriquejr escreveu:Bem, em termos de fuzil o CFN se encontrar numa posição bem mais confortável que a FAB e principalmente do EB, que opera um fuzil com 40 anos de idade! O CFN substituiram seus velhos FAL, na ultima década, por fuzis M-16A3. Se passarem a adotar o IA2 será simplesmente por questão de padronização do que qualquer outra coisa.
O CFN continuara a utilizar por alguns anos os M16A3. No momento não existe previsão de substituição do atual armamento.
Sds
Lord Nauta
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
O fato é que a os Fuzileiros Navais JÁ compraram um lote de MSS-1.2, em 2009, pelo preço de 21,7 milhões de reais.WalterGaudério escreveu: O CFN irá comprar o M 777, chamado por eles de "Heavy Gun", e tb irão imcorporar o MSS 1.2. O ASTROS adquirido , é como dito, uma versão "customizada" do 2020 para o CFN.
Esta aquisição foi seguida à do EB, em 2008, por 25 milhões e entregas em quatro anos.
Como continuação da padronização com o EB deveriam também, além do SABER M-60 e do Astros, entrar também no ALAC (não sei porque mas não se fala em encomendas dele por parte do Exército, mesmo a arma estando pronta), morteiros, visão noturna, etc.
Há muitos campos para cooperar e projetos que podem ser tocados em comum. Espero que o Ministério da Defesa esteja atento.
abraços]
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amor fati
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- marcelo bahia
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Discordo, Henrique. A FAB possui ainda fuzis G33 guardados dentro do plástico, fuzis confiáveis e novinhos em folha, enquanto os FAL dos EB por mais que sejam antigos são muito mais robustos e confiáveis que os M-16A2 e M-4A2. A não ser que a MB pague para instalar os novos kits da HK com o pistão de expulsão de gases, que também podem ser instalados no M-16 e no M-4.
A temperatura dos gases retidos no interior da câmara do M-4 aquece o fuzil e também forma uma viscosidade negra que trava a arma a todo momento. Mas veja que com o kit de pistão o ferrolho não aquece, nem os gases (expulsos) sujam o mecanismo do fuzil.
A temperatura dos gases retidos no interior da câmara do M-4 aquece o fuzil e também forma uma viscosidade negra que trava a arma a todo momento. Mas veja que com o kit de pistão o ferrolho não aquece, nem os gases (expulsos) sujam o mecanismo do fuzil.
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"
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- Marino
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Não podemos pensar em padronização do CFN com o EB.
Há que se padronizar o que for possível, pois um é leve e o outro, obrigatoriamente, pesado, blindado, grande.
São doutrinas diferentes, emprego diferente, consequentemente com material diferente.
O CFN pretende adotar a ALAC, mas algo terá que ser ajeitado. Não sei se posso escrever, então ficamos por aqui.
Há que se padronizar o que for possível, pois um é leve e o outro, obrigatoriamente, pesado, blindado, grande.
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"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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- Clermont
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Itens como armas individuais e coletivas de infantaria (capacetes incluídos), não vejo razões para não serem padronizados (aliás, já o eram, nos bons e velhos tempos do FAL-FN). Agora, com a iminente entrada em serviço dos "Guarani", parece-me um desperdício que o CFN não vá utilizá-los, já que adquiriu "Mowag".Marino escreveu:Não podemos pensar em padronização do CFN com o EB.
Há que se padronizar o que for possível, pois um é leve e o outro, obrigatoriamente, pesado, blindado, grande.
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"Bons e velhos tempos do FAL-FN"?
Ah, eu esqueci, o Exército ainda usa FAL...
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Clermont escreveu:Itens como armas individuais e coletivas de infantaria (capacetes incluídos), não vejo razões para não serem padronizados (aliás, já o eram, nos bons e velhos tempos do FAL-FN). Agora, com a iminente entrada em serviço dos "Guarani", parece-me um desperdício que o CFN não vá utilizá-los, já que adquiriu "Mowag".Marino escreveu:Não podemos pensar em padronização do CFN com o EB.
Há que se padronizar o que for possível, pois um é leve e o outro, obrigatoriamente, pesado, blindado, grande.
São doutrinas diferentes, emprego diferente, consequentemente com material diferente.
"Bons e velhos tempos do FAL-FN"?
Ah, eu esqueci, o Exército ainda usa FAL...
O veículo da Mowag atende requisitos específicos do CFN, entre eles ser 8x8, sendo que esta previsto no PAEMB a obtenção de mais exemplares.
Sds
Lord Nauta
- Marino
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
O que puder ser padronizado vai ser.
Isto é decisão das FA e do MD.
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Bom, até onde sei, coma criação de uma secretaria/dpto de "compras" no MD para tratar exclusivamente do assunto de aquisição de materiais, inclusive armamento, creio que onde e no que for possível, será tudo homogeinizado, de forma a criarmos economia de escala e diminuir os gastos com a logística.
Creio eu, que recursos bélicos de uso comum as forças, e que possam suprir convenientemente suas operações sem descaracterizá-las, poderão ser adquiridos.
Não me passa pela cabeça que itens como fuzis, VBTP, obuseiros de campanha, rádios e/ou pontes móveis, ou material de intendência ou logística não possam ser comuns a todas as forças. Uma das idéias da criação do cito dpto é justamente desenvolver uma doutrina de pesquisa, desenvolvimento e produção de sistemas bélicos que tenham como premissa a utilização por todas as forças, de forma a garantir que sempre que possível os RFP's e RFI's sejam homólogos para todas as forças.
Se vai dar certo ou não, vamos ter que esperar o tempo nos dizer.
abs
Creio eu, que recursos bélicos de uso comum as forças, e que possam suprir convenientemente suas operações sem descaracterizá-las, poderão ser adquiridos.
Não me passa pela cabeça que itens como fuzis, VBTP, obuseiros de campanha, rádios e/ou pontes móveis, ou material de intendência ou logística não possam ser comuns a todas as forças. Uma das idéias da criação do cito dpto é justamente desenvolver uma doutrina de pesquisa, desenvolvimento e produção de sistemas bélicos que tenham como premissa a utilização por todas as forças, de forma a garantir que sempre que possível os RFP's e RFI's sejam homólogos para todas as forças.
Se vai dar certo ou não, vamos ter que esperar o tempo nos dizer.
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- Marino
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Exato.
Lembram daquela portaria do MD?
Lembram daquela portaria do MD?
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Acho que aos poucos essa padronização de itens que não sejam específico vai acontecer. A questão da compra dos Piranha III deve ter ocorrido devido a necessidade do CFN de ter um VBTP dessa classe numa época em que o VBTP/BR não passava de uma idéia! O CFN não podia se dar ao luxo de esperar o projeto terminar e depois receber suas primeiras unidades tendo grandes deficiencias desse meio nas operações no Haití.
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- FCarvalho
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
É realmente por aí Henrique. Na medida em que o projeto do Guarani, e de outras plataformas bélicas forem amadurecendo, paulatinamente a MB irá se mover no sentido de contemplar a industria nacional.
Com a nova legislação sobre a BID e produtos de defesa, grande passo foi dado neste sentido.
Falta-nos agora, a parte mais difícil. Aprovar a legislação que vincula a obrigatoriedade dos investimentos em Defesa. Sem isso, nada do que foi feito antes, nos dará os frutos desejados. Ou na pior das hipóteses, nos sobrará, novamente, um sabor amargo na boca.
abs
Com a nova legislação sobre a BID e produtos de defesa, grande passo foi dado neste sentido.
Falta-nos agora, a parte mais difícil. Aprovar a legislação que vincula a obrigatoriedade dos investimentos em Defesa. Sem isso, nada do que foi feito antes, nos dará os frutos desejados. Ou na pior das hipóteses, nos sobrará, novamente, um sabor amargo na boca.
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Mas nesse caso (compra do Guarani, e de outras plataformas bélicas após amadurecimento), a MB não vai estar participando do desenvolvimento desse indústria, ficando todo o ônus com o EB.
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Lembra da Portaria que citei do MD?Alcantara escreveu:Mas nesse caso (compra do Guarani, e de outras plataformas bélicas após amadurecimento), a MB não vai estar participando do desenvolvimento desse indústria, ficando todo o ônus com o EB.
Lá estão definidas quais áreas serão lideradas por cada força.
A força responsável coleta dados com as outras, que participam então do desenvolvimento do produto.
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Marino escreveu:Lembra da Portaria que citei do MD?Alcantara escreveu:Mas nesse caso (compra do Guarani, e de outras plataformas bélicas após amadurecimento), a MB não vai estar participando do desenvolvimento desse indústria, ficando todo o ônus com o EB.
Lá estão definidas quais áreas serão lideradas por cada força.
A força responsável coleta dados com as outras, que participam então do desenvolvimento do produto.
Eis o resumo da nova lógica a ser empreendida pelo MD quanto à politica de aquisição e desenvolvimento de material para as ffaa's.
O fato do EB, ou outra das outras forças co-irmãs liderar o desenvolvimento de um material qualquer, não significa que as demais estejam alijadas do processo, pelo contrário. O que vai garantir que os padrões de cada força sejam atingidos e respeitados, será a homologação dos requesitos comuns entre as mesmas via RFI's/RFP's.
O que vier depois disso, fará parte do processo de maturação e desenvolvimento. E os programas seguem seus curso normal.
Ademais, é bom lembrar também que segue em curso no MD um projeto de "juntar" os orçamentos das ffaa's relativo a compras e P&D de materiais de defesa. Se o mesmo vingará, não sei. Há resistências. Mas a ideia a princípio parece ser interessante. Vamos ver no que vai dar o orçamento da defesa nas mão de um politico.
abs
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