Em que pese nossa capacidade da inteligência militar observar e monitorar as atividades na fronteira, chamo a atenção ainda mais uma vez, não para alardes ou alarmismos em função de atividade militar nas nossas fronteiras, mas para nossa incipiente capacidade de, havendo motivação, de qualquer caráter que seja, responder com a eficiência necessária aos acontecimentos, haja vista nossa capacidade de resposta estar, como sempre esteve, muito aquém do mínimo desejável.hmundongo escreveu:Sei lá, as reações não estão sendo muito extremadas não? Eles estão realizando um exercício ou mobilização anti-traficantes, assim como nós costumamos realizar na fronteira e nem por isso quer dizer que estamos a invadir o Paraguai. No mínimo a Inteligência das Forças Armadas já deve estar de olho, assim como os E99 e R99. Em caso de invasão de nosso território, quais os alvos estratégicos naqueles estados onde não se tem muita coisa, que não poderiam ser retomados após uma mobilização total das FA? Será que agora devemos entrar em alerta e mobilizar tropas a qualquer sinal de exercício de um país fronteiriço e amigo? Assim quem precipitará uma guerra é o Brasil e não a Venezuela. Creio que devemos manter a calma e vigiar sempre. Até concordo que deveríamos ter uma posição mais permanente nas fronteiras, mas a achar que elas estão tão permissivas assim a uma invasão venezuelana vai muito longe.Vejo mais o Brasil reagindo um pouco mais devagar, mas com mais força do que com uma reação rápida, sendo as duas reações eficazes, pois eles não teriam como competir com nosso potencial industrial humano.
Se nossa defesa continuar baseada apenas no contexto reativo, e não preventivo, estamos de fato construindo as bases o convite para problemas muito mais sérios nas fronteiras do que meras manobras de exércitos contra os assim chamados ilícitos transnacionais fronteiriços.
Mas se isto não nos incomoda, fazer o que. Esperemos pela cavalaria, que tarda, mas "quase" sempre chega.
abs.