rodrigo escreveu:Em meio a uma crescente tensão entre os dois países pela soberania do arquipélago austral, o general de divisão Julian Thompson declarou ao jornal britânico que, se as forças argentinas destruírem ou se apoderarem da única base militar das ilhas, a de Mount Pleasant, a cerca de 50 km da capital, Port Stanley, a única solução seria enviar uma força naval, como decidiu fazer a então primeira-ministra Margaret Thatcher há 30 anos
Acho que General exagerou no gin, ou está prestes a ir para a reserva e já levou uma bolada da indústria armamentista para afirmar isso. Se os ingleses, depois de construírem e manterem uma base do porte de Mount Pleasant, estão preocupados, é melhor se render logo.
Ola Rodrigo,
Eu concordo que há um exagero sim.
A Argentina é um cachorro manco, não tem capacidade militar, econômica nem força política para engrossas o caldo do ponto de vista militar.
A base de Mount Pleasant é uma presença militar considerável, no contexto regional.
Porem o que o general quis dizer, na minha interpretação foi outra coisa;
Se os argentinos decidirem ir à guerra (coisa que sabemos ser absolutamente improvável).
Se eles por um fator surpresa conseguirem a interdição da pista de Mount Pleasant com seus 34 A-4AR e 11 SU atacando em massa, contra os 4 EF-2000 da RAF, apesar de sofrerem enormes perdas podem em teoria interditar a base.
Se a Argentina desembarcar tropas na ilha em grande quantidade, embora novamente sofra pesadas baixas, em teoria poderia dominar as forças britânicas.
E se isto acontecer (algo absolutamente improvável e conjectural), a RN não terá como deslocar uma força aeronaval para a região a fim de expulsar os invasores.
E talvez seja isto que o general esteja se queixando no fundo.
Novamente repito que tudo isto é absolutamente improvável, mas no planejamento militar pensa-se em décadas e não em mandatos de governantes.
A Inglaterra se quiser ter controle das Malvinas deve ser eternamente vigilante porque o cenário mundial muda repentinamente e sem avisar.
Que o diga o coronel Kadafi, que assinou um acordo de aliado especial da França e meses depois tinha Rafales voando sobre seu território apoiando forças rebeldes que estavam atrás de sua cabeça.