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Re: NOTICIAS
MARINHA DO BRASIL
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
Brasília, 26 de fevereiro de 2012.
Nota à Imprensa 3 – Incêndio na Estação Antártica Comandante Ferraz
A respeito do incêndio ocorrido na Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), a Marinha do Brasil (MB) presta as seguintes informações complementares:
Ontem (25), o Chefe da EACF e mais três integrantes do Grupo-Base, apoiados por um helicóptero da Força Aérea Chilena, retornaram à Estação para uma avaliação inicial. No local, cerca das 17 h (Brasília), essa equipe localizou os corpos dos dois militares desaparecidos: Suboficial Carlos Alberto Vieira Figueredo e Primeiro-Sargento Roberto Lopes dos Santos.
Os corpos dos militares já foram transferidos para a Base Chilena Eduardo Frei, onde permanecerão até o seu transporte para o continente, na cidade de Punta Arenas, no Chile, dependendo das condições meteorológicas na região, e, posteriormente, para o Brasil.
O militar ferido, Primeiro-Sargento Luciano Gomes Medeiros, foi recebido em Punta Arenas por um médico da MB e transferido para o Hospital das Forças Armadas do Chile, onde está internado para observação e curativos, não corre risco de morte e não possui restrições quanto ao regresso ao Brasil.
A Marinha continua prestando apoio total às famílias dos militares falecidos e do ferido.
A avaliação preliminar da equipe do Grupo-Base que esteve na Estação brasileira indica que aproximadamente 70% das instalações foram destruidas pelo fogo. O prédio principal da EACF, onde ficavam a parte habitável e alguns laboratórios de pesquisas, foi completamente atingido pelo incêndio, tendo permanecidos intactos os refúgios (módulos isolados para casos de emergência), os laboratórios (de meteorologia, de química e de estudo da alta atmosfera), os tanques de combustíveis e o heliponto da Estação, que são estruturas isoladas do prédio principal.
Os 30 pesquisadores, o alpinista, o representante do Ministério do Meio Ambiente e os 12 funcionários do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, juntamente com o militar ferido, que se encontram em Punta Arenas recebendo todo apoio da MB, decolarão às 15h, chegarão hoje às 23h50 à Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), com escala na cidade de Pelotas (RS) entre 20h30 e 21h, em aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB). Quatro pesquisadores desembarcarão na cidade de Pelotas.
O Secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, Contra-Almirante Marcos José de Carvalho Ferreira, está em Punta Arenas, coordenando as ações necessárias.
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
Brasília, 26 de fevereiro de 2012.
Nota à Imprensa 3 – Incêndio na Estação Antártica Comandante Ferraz
A respeito do incêndio ocorrido na Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), a Marinha do Brasil (MB) presta as seguintes informações complementares:
Ontem (25), o Chefe da EACF e mais três integrantes do Grupo-Base, apoiados por um helicóptero da Força Aérea Chilena, retornaram à Estação para uma avaliação inicial. No local, cerca das 17 h (Brasília), essa equipe localizou os corpos dos dois militares desaparecidos: Suboficial Carlos Alberto Vieira Figueredo e Primeiro-Sargento Roberto Lopes dos Santos.
Os corpos dos militares já foram transferidos para a Base Chilena Eduardo Frei, onde permanecerão até o seu transporte para o continente, na cidade de Punta Arenas, no Chile, dependendo das condições meteorológicas na região, e, posteriormente, para o Brasil.
O militar ferido, Primeiro-Sargento Luciano Gomes Medeiros, foi recebido em Punta Arenas por um médico da MB e transferido para o Hospital das Forças Armadas do Chile, onde está internado para observação e curativos, não corre risco de morte e não possui restrições quanto ao regresso ao Brasil.
A Marinha continua prestando apoio total às famílias dos militares falecidos e do ferido.
A avaliação preliminar da equipe do Grupo-Base que esteve na Estação brasileira indica que aproximadamente 70% das instalações foram destruidas pelo fogo. O prédio principal da EACF, onde ficavam a parte habitável e alguns laboratórios de pesquisas, foi completamente atingido pelo incêndio, tendo permanecidos intactos os refúgios (módulos isolados para casos de emergência), os laboratórios (de meteorologia, de química e de estudo da alta atmosfera), os tanques de combustíveis e o heliponto da Estação, que são estruturas isoladas do prédio principal.
Os 30 pesquisadores, o alpinista, o representante do Ministério do Meio Ambiente e os 12 funcionários do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, juntamente com o militar ferido, que se encontram em Punta Arenas recebendo todo apoio da MB, decolarão às 15h, chegarão hoje às 23h50 à Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), com escala na cidade de Pelotas (RS) entre 20h30 e 21h, em aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB). Quatro pesquisadores desembarcarão na cidade de Pelotas.
O Secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, Contra-Almirante Marcos José de Carvalho Ferreira, está em Punta Arenas, coordenando as ações necessárias.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: NOTICIAS
Marinha nega vazamento de combustível próximo a estação incendiada
Fonte: http://www.jb.com.br/pais/noticias/2012 ... ncendiada/
Fonte: http://www.jb.com.br/pais/noticias/2012 ... ncendiada/
Daniel Favero
A Marinha brasileira informou, por meio de nota, que "não foi constatado" vazamento dos 10 mil litros de combustível transportados pela chata (embarcação de transporte) que afundou a aproximadamente 900 metros da Estação Antártica Comandante Ferraz, localizada na ilha King George. Na madrugada de sábado, um incêndio matou dois militares e deixou um terceiro ferido no local. Os militares não deixam claro quando ocorreu o naufrágio, nem especificam se os dois incidentes podem estar relacionados. O fogo teve início na casa de máquinas da estação.
A Marinha cita apenas que a estação é reabastecida durante o verão antártico (de novembro a março) por causa das condições climáticas mais amenas, e que esse transporte é feito por navios da Marinha.
"Durante uma dessas operações de transferência de material do navio para terra, uma de nossas chatas, transportando 10 mil litros de gasoil arctic (combustível para baixas temperaturas), veio a afundar devido à mudança repentina das condições ambientais locais. De acordo com as filmagens obtidas por meio de um veículo submarino de operação remota, conduzido por uma equipe da Marinha, a embarcação se mantém pousada no fundo, com integridade estrutural, a cerca de 40 metros de profundidade e à distância de aproximadamente 900 metros da praia, não tendo sido constatado nenhum vazamento até o presente momento.", diz trecho da nota divulgada pela Marinha.
A Marinha informa ainda que está honrando os compromissos de proteção do meio ambiente e que solicitou o apoio da Petrobras para realizar a operação de reflutuação da chata.
A empresa brasileira teria oferecido o navio Gulmar Atlantis, que deixou a base naval do Rio de Janeiro no dia 16 de fevereiro com chegada prevista para o dia 29 de na estação. Os custos da operação serão arcados pela Marinha, que embarcou no navio para auxiliar na operação meteorologistas, navegadores, mergulhadores e médico hiperbárico.
A operação de reflutuação consiste em envolver a chata com bóias que serão infladas para permitir a elevação com auxílio do guindaste do navio. "Durante a reflutuação serão empregados todos os recursos necessários para a contenção de poluição ambiental", especifica a nota.
Os pesquisadores, militares e demais civis que estavam na estação no dia do incêndio começaram a desembarcar no Chile, país que tem prestado auxílio ao Brasil, durante este domingo.
- cassiosemasas
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- saullo
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Re: NOTICIAS
Pela eficiência de nosso governo, creio que em no mínimo 20 anos teremos a base funcionando com lamparina a meia boca e superfaturada em 500.000%.
Desculpe o Bolovo, mas esse vinagre foi meu.
Abraços
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- Penguin
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Re: NOTICIAS
Governo esconde naufrágio de barco com 10 mil litros de óleo na Antártida
Acidente ocorreu em dezembro e foi mantido em sigilo para evitar repercussão internacional
24 de fevereiro de 2012 | 23h 00
Sergio Torres, de O Estado de S. Paulo
RIO - Uma chata (embarcação de fundo chato usada para transporte de carga) rebocada pela Marinha afundou em dezembro no litoral da Antártida com uma carga de 10 mil litros de óleo combustível.
Poluente, o produto não vazou, mas está a 40 metros de profundidade e a 900 metros da praia onde fica a Estação Antártica Comandante Ferraz, base brasileira no continente. Um compartimento dentro da embarcação armazena o diesel.
O naufrágio vem sendo mantido em sigilo tanto pela Marinha quanto pelos ministérios que integram o Programa Antártico Brasileiro (Proantar) – Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Relações Exteriores e Minas e Energia e Defesa. Não houve vítimas no acidente.
O Brasil é signatário de tratados de preservação ambiental na Antártida e, portanto, se comprometeu a não poluir o continente.
Sem divulgação oficial por parte do governo, chega na próxima semana à Baía do Almirantado, onde a chata foi a pique, os navios de socorro Felinto Perry, da frota da Marinha, e Gulmar Atlantis, contratado pela Petrobrás. O Felinto Perry é especializado em resgate de submarinos, além de outras operações complexas.
Mergulhadores da Petrobrás, treinados para atuar em acidentes que envolvem vazamentos nas estruturas de exploração e produção de petróleo, participarão da tentativa de resgate.
O planejamento prevê o içamento da chata por boias e guindaste, para que o gasoil artic (combustível anticongelante produzido pela Petrobrás para a ação brasileira na Antártida) possa ser retirado do meio ambiente antes que comece a vazar.
É uma operação considerada de risco, por causa do clima inóspito da região.
Clima. A chata afundou em consequência do mau tempo. Estava sendo rebocada para a terra por quatro embarcações pequenas quando, possivelmente por causa do vento forte e do mar agitado, ela naufragou. Não havia marinheiros a bordo, pois a chata não tem tripulação.
Flutuante sem motor ou qualquer outro tipo de propulsão própria, a embarcação só navega a reboque. Sua função é cargueira. A que naufragou na Antártica tinha fundo reforçado e paredes duplas, para dificultar os vazamentos de óleo.
A chata servia à Estação Antártica. Cabia a ela transportar para a terra os combustíveis líquidos trazidos pela Marinha para o abastecimento da base. O gasoil artic permanece armazenado em 17 tanques.
Por ano, a estação consome 320 mil litros de óleo, empregados em geração de energia e aquecimento interno e da água, indispensáveis em ambientes cuja temperatura pode ficar abaixo de -30°C.
Na estação vivem 15 militares da Marinha, 15 funcionários civis do Arsenal de Marinha (para manutenção, reparos e emergências) e, em sistema de rodízio, 30 pesquisadores (biólogos, biofísicos, geólogos, oceanógrafos e químicos, entre outros) de universidades e instituições científicas brasileiras.
Espera. O resgate da chata não tem data marcada. Dependerá das condições climáticas. Há uma semana, nevascas cobriram com uma camada de pelo menos 1 metro de altura solo da enseada da Ilha Rei George, sede da base nacional. Os ventos superiores a 100 quilômetros por hora impediram os cientistas de realizar trabalhos de campos. Tiveram de ficar confinados.
Depois disso, o tempo melhorou, com o surgimento do Sol. Antes negativas, as temperaturas chegaram a 5°C. Como o verão está no final, são esperadas para breve quedas bruscas nas temperaturas e tempestades de neve. Daí a necessidade de o resgate ser feito o mais rapidamente possível, para que ocorra em condições de segurança.
Alívio. As observações feitas após o naufrágio por um robô de inspeção submarina mostraram que o diesel não vazou, para alívio dos profissionais da estação e do governo brasileiro, preocupado com a repercussão internacional que um derramamento de poluentes na Antártida pode representar.
Conhecido como Protocolo de Madri, o Tratado da Antártica para Proteção ao Meio Ambiente, em vigor desde 1998, torna o continente reserva natural destinada à ciência. O tratado proíbe até o ano de 2047 a exploração econômica dos recursos minerais e regulamenta e controla a presença humana no local.
O artigo 3.º do protocolo estabelece que as atividades na Antártida sejam “organizadas e executadas com base em informações suficientes que permitam avaliações prévias e uma apreciação fundamentada de seu possível impacto no meio ambiente antártico e dos ecossistemas dependentes e associados”.
Caso o diesel vaze, o acidente com a chata poderá ser interpretado pela comunidade internacional como um desrespeito ao protocolo, por falta de planejamento e pelo uso de processo tido como obsoleto.
Para os cientistas, um sistema de dutos – que não foi implantado na base brasileira – seria o ideal para transportar combustível entre as embarcações e os tanques.
O artigo também estabelece que deverão ser evitados impactos negativos sobre a qualidade do ar e da água; modificações significativas no meio ambiente atmosférico, terrestre, glacial e marinho; riscos para as espécies animais e vegetais; e degradação de áreas com especial significado biológico, científico, histórico, estético ou natural.
Acidente ocorreu em dezembro e foi mantido em sigilo para evitar repercussão internacional
24 de fevereiro de 2012 | 23h 00
Sergio Torres, de O Estado de S. Paulo
RIO - Uma chata (embarcação de fundo chato usada para transporte de carga) rebocada pela Marinha afundou em dezembro no litoral da Antártida com uma carga de 10 mil litros de óleo combustível.
Poluente, o produto não vazou, mas está a 40 metros de profundidade e a 900 metros da praia onde fica a Estação Antártica Comandante Ferraz, base brasileira no continente. Um compartimento dentro da embarcação armazena o diesel.
O naufrágio vem sendo mantido em sigilo tanto pela Marinha quanto pelos ministérios que integram o Programa Antártico Brasileiro (Proantar) – Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Relações Exteriores e Minas e Energia e Defesa. Não houve vítimas no acidente.
O Brasil é signatário de tratados de preservação ambiental na Antártida e, portanto, se comprometeu a não poluir o continente.
Sem divulgação oficial por parte do governo, chega na próxima semana à Baía do Almirantado, onde a chata foi a pique, os navios de socorro Felinto Perry, da frota da Marinha, e Gulmar Atlantis, contratado pela Petrobrás. O Felinto Perry é especializado em resgate de submarinos, além de outras operações complexas.
Mergulhadores da Petrobrás, treinados para atuar em acidentes que envolvem vazamentos nas estruturas de exploração e produção de petróleo, participarão da tentativa de resgate.
O planejamento prevê o içamento da chata por boias e guindaste, para que o gasoil artic (combustível anticongelante produzido pela Petrobrás para a ação brasileira na Antártida) possa ser retirado do meio ambiente antes que comece a vazar.
É uma operação considerada de risco, por causa do clima inóspito da região.
Clima. A chata afundou em consequência do mau tempo. Estava sendo rebocada para a terra por quatro embarcações pequenas quando, possivelmente por causa do vento forte e do mar agitado, ela naufragou. Não havia marinheiros a bordo, pois a chata não tem tripulação.
Flutuante sem motor ou qualquer outro tipo de propulsão própria, a embarcação só navega a reboque. Sua função é cargueira. A que naufragou na Antártica tinha fundo reforçado e paredes duplas, para dificultar os vazamentos de óleo.
A chata servia à Estação Antártica. Cabia a ela transportar para a terra os combustíveis líquidos trazidos pela Marinha para o abastecimento da base. O gasoil artic permanece armazenado em 17 tanques.
Por ano, a estação consome 320 mil litros de óleo, empregados em geração de energia e aquecimento interno e da água, indispensáveis em ambientes cuja temperatura pode ficar abaixo de -30°C.
Na estação vivem 15 militares da Marinha, 15 funcionários civis do Arsenal de Marinha (para manutenção, reparos e emergências) e, em sistema de rodízio, 30 pesquisadores (biólogos, biofísicos, geólogos, oceanógrafos e químicos, entre outros) de universidades e instituições científicas brasileiras.
Espera. O resgate da chata não tem data marcada. Dependerá das condições climáticas. Há uma semana, nevascas cobriram com uma camada de pelo menos 1 metro de altura solo da enseada da Ilha Rei George, sede da base nacional. Os ventos superiores a 100 quilômetros por hora impediram os cientistas de realizar trabalhos de campos. Tiveram de ficar confinados.
Depois disso, o tempo melhorou, com o surgimento do Sol. Antes negativas, as temperaturas chegaram a 5°C. Como o verão está no final, são esperadas para breve quedas bruscas nas temperaturas e tempestades de neve. Daí a necessidade de o resgate ser feito o mais rapidamente possível, para que ocorra em condições de segurança.
Alívio. As observações feitas após o naufrágio por um robô de inspeção submarina mostraram que o diesel não vazou, para alívio dos profissionais da estação e do governo brasileiro, preocupado com a repercussão internacional que um derramamento de poluentes na Antártida pode representar.
Conhecido como Protocolo de Madri, o Tratado da Antártica para Proteção ao Meio Ambiente, em vigor desde 1998, torna o continente reserva natural destinada à ciência. O tratado proíbe até o ano de 2047 a exploração econômica dos recursos minerais e regulamenta e controla a presença humana no local.
O artigo 3.º do protocolo estabelece que as atividades na Antártida sejam “organizadas e executadas com base em informações suficientes que permitam avaliações prévias e uma apreciação fundamentada de seu possível impacto no meio ambiente antártico e dos ecossistemas dependentes e associados”.
Caso o diesel vaze, o acidente com a chata poderá ser interpretado pela comunidade internacional como um desrespeito ao protocolo, por falta de planejamento e pelo uso de processo tido como obsoleto.
Para os cientistas, um sistema de dutos – que não foi implantado na base brasileira – seria o ideal para transportar combustível entre as embarcações e os tanques.
O artigo também estabelece que deverão ser evitados impactos negativos sobre a qualidade do ar e da água; modificações significativas no meio ambiente atmosférico, terrestre, glacial e marinho; riscos para as espécies animais e vegetais; e degradação de áreas com especial significado biológico, científico, histórico, estético ou natural.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: NOTICIAS
http://oglobo.globo.com/pais/equipe-res ... io-4076307
Equipe resgatada de base na Antártica desembarca no Rio
Pesquisadora diz que incêndio foi como se tivesse perdido a própria casa
ROGÉRIO DAFLON
Publicado:
26/02/12 - 23h06
Atualizado:
27/02/12 - 2h32
O ministro da Defesa, Celso Amorim, recebe na Base Aérea do Galeão pesquisadores e militares resgatados da Estação Antártica Comandante Ferraz - GUSTAVO STEPHAN
RIO e SÃO PAULO — Pousou por volta de 1h30m na Base Aérea do Galeão o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) com 26 pesquisadores, um alpinista, 12 funcionários do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro e um militar resgatados da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), atingida por um incêndio no sábado. Toda a burocracia da Receita Federal para entrada no país foi feita em Pelotas (RS), onde quatro pesquisadores chegaram pouco depois das 21h, para que eles ficassem mais à vontade com as famílias. Entre os que desembarcaram no Rio está um militar que ficou ferido. O primeiro-sargento Luciano Gomes Medeiros está com algumas queimaduras, mas seu estado de saúde é estável. Ele foi encaminhado para o Hospital Marcílio Dias.
A bióloga marinha Terezinha Abscher, que trabalha com invertebrados, disse que o incêndio foi muito traumatizante:
- Foi com se tivesse perdido minha própria casa - afirmou ela, que perdeu toda a pesquisa de fevereiro.
Perguntada se voltaria à Antártica, Terezinha hesitou.
- Tenho que pensar... acho que voltaria.
A aeronave saiu de Punta Arenas, no Chile, na tarde de domingo com as 45 pessoas que trabalhavam na Estação Antártica Comandante Ferraz. Dois militares morreram no incêndio, que destruiu cerca de 70% das instalações da base.
Os corpos do suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo e do primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos foram localizados por volta das 17h de sábado por uma equipe formada pelo chefe da Estação e mais três militares, apoiados por um helicóptero da Força Aérea Chilena.
A Marinha informou ainda que continua prestando apoio total às famílias dos militares mortos e do ferido.
O ministro da Defesa, Celso Amorim, concedeu uma entrevista coletiva na Base Aérea. Ele disse que compareceu em reconhecimento da missão e para receber os pesquisadores, os operadores do Arsenal da Marinha e o militar ferido.
- O reconhecimento é pela importância do trabalho deles lá, que é motivo de orgulho para todos nós. A presidente Dilma já emitiu uma nota sobre a continuidade do trabalho na Antártica.
O ministro acrescentou que será feita uma investigação sobre o que aconteceu e que a segurança será redobrada.
- O governo vai dar total apoio à Marinha. Foram tomadas todas as medidas de segurança, mas vai haver uma perícia e investigações. Vamos fazer um estudo rigoroso sobre o que aconteceu. O ambiente é difícil, inóspito e sujeito a acidentes, mas temos que minimizá-los ao máximo. As próprias famílias que tiveram mortos no acidente reconheceram que não houve falta de atenção com a segurança, que evidentemente será redobrada.
O comandante da Marinha Júlio Soares de Moura Neto anunciou a construção de uma nova estação.
- Uma nova estação será feita. Esta estação iria fazer 30 anos e uma nova estação será construída com tecnologia mais moderna. No próximo verão a estação já deve estar funcionando.
Os corpos dos mortos devem chegar ao país na terça-feira.
Saudações,
Luciano.
__________________
Suas decisões de ontem definiram sua atual situação.
As decisões de hoje definirão quem você será e onde estará amanhã.
Luciano.
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Re: NOTICIAS
Essa notícia é antiga, mas dá indício de que o fogo não foi por causa do etanol. O alarme foi à noite. Sem falar que foi divulgado que os tanques não foram atingidos. ps: Não consegui identificar exatamente a data da publicação. a data que aparece no site é de hoje, mas acho que é automática.
http://www.jornalagora.com.br/site/cont ... p?id=18683
http://www.jornalagora.com.br/site/cont ... p?id=18683
Ary Rongel leva equipamentos para produção de energia limpa na Antártica
Por: Carmem Ziebell
Os navios de apoio oceanográfico Ary Rongel e polar Almirante Maximiano partem nesta sexta-feira, por volta das 12h, para a Antártica. Eles estão atracados no cais do Porto Novo do Rio Grande desde quarta-feira, vindos do Rio de Janeiro, de onde saíram no último dia 9 iniciando a 30ª Operação Antártica (Operantar). Na parada no porto rio-grandino, receberam material para o trabalho a ser realizado no continente antártico, como equipamentos e alimentos. O Ary Rongel ainda leva um gerador de energia, construído para consumir etanol, quatro tanques de etanol (biocombustível), de 10 mil litros cada, e um contêiner de 20 pés com material para implantação de projeto para produção de energia limpa na Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), base brasileira no continente gelado.
O gerador e os tanques de etanol foram embarcados no Rio de Janeiro, mas em Rio Grande os tanques precisaram ser colocados no cais, para acomodação de novos equipamentos no navio, e foram reembarcados ontem. Conforme o comandante do Ary Rongel, capitão de mar e guerra Marcelo Luis Seabra Pinto, em uma parceria entre a empresa Vale Soluções de Energia (VSE) com a Petrobras e a Marinha do Brasil, será feito um experimento de geração de energia com biocombustível na EACF. "A Estação continuará com geradores a diesel e serão feitos testes em determinados períodos do dia com energia limpa, a partir de etanol, durante um ano. Inicialmente, em quatro horas por dia", explicou Pinto.
O gerador que o navio levará para a Antártica tem capacidade para gerar energia para a EACF toda, que tem 2.500 metros quadrados de área construída. Sua potência é de 257 quilowatts. O etanol a ser usado é o hidratado padrão veicular. O óleo combustível usado atualmente na EACF é um gasoil-artic, preparado para o clima frio, ou seja, não congela e nem muda suas características. E o gerador a etanol foi testado pela VSE em uma frigorífica no Centro de Desenvolvimento de Produtos da empresa, em São José dos Campos (SP), de acordo com o capitão de mar e guerra Geraldo Gondim Juaçaba, assessor de Relações Institucionais da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm).
A VSE, uma empresa constituída pela união da Vale do Rio Doce com o BNDES, desenvolveu o projeto. Essa empresa desenvolveu toda a parte interna de um gerador para trabalhar com etanol. A Petrobras vai doar o etanol - 350 mil litros - para os testes. A Vale Soluções de Energia irá monitorar, via internet, de São José dos Campos, o funcionamento do gerador a etanol na Antártica. A equipe que fará a instalação dos equipamentos irá para a Antártica no voo de apoio da Operantar que sairá do Rio de Janeiro em 5 de novembro. Serão quatro pessoas da VSE, que terão auxílio da tripulação da base brasileira e dos servidores do Arsenal de Marinha que faz a manutenção da Estação Comandante Ferraz. Juaçaba disse que a expectativa é que até o final de novembro sejam iniciados os experimentos na EACF.
Saudações,
Luciano.
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Suas decisões de ontem definiram sua atual situação.
As decisões de hoje definirão quem você será e onde estará amanhã.
Luciano.
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Re: NOTICIAS
As notícias que tenho ouvido é de que os equipamentos de etanol se encontravam desligados. Funcionavam somente os equipamentos a diesel. Se isto proceder não foram eles os causadores do incêndio.
Parece que os tanques de etanol e diesel também não foram atingidos.
Parece que os tanques de etanol e diesel também não foram atingidos.
Um abraço!
Fernando Augusto Terra
- marcelo l.
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Re: NOTICIAS
Por enquanto é lamentar as vítimas, depois esperar para ver não apenas as causas, mas o que poderia ser feito antes para que o acidente não ocorresse. Desse relatório seguir a risca as medidas devem ser implantadas com maior rigor para que não ocorra de novo.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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- Marino
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Re: NOTICIAS
Nota no rodapé da página 9 de "O Globo" de hoje, bem escondida:
Correção
A Marinha não ocultou o naufrágio de um barco com óleo diesel na Antártica, em dezembro,
como foi publicado ontem no GLOBO. O assunto foi tema de uma reportagem na TV e a Marinha deu
explicações na ocasião.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
Re: NOTICIAS
Em meio a crise infelizmente temos as tristes notícias de que Navy escondeu o afundamento da chata. Enquanto não tivermos transparência, principalmente em assuntos que envolvem questões internacionais, fica difícil dar credibilidade às instituições. Ainda que gozem de maior respeito perante a população as FFAA serão alvos de críticas por parte, principalmente da mídia de plantão, como noticiado hoje pela CBN.
Conhecendo as FFAA, sei que o Sr. Moura Neto fez o papel dele informando a quem de direito tudinho e não escondendo sobre os fatos. Mesmo porque ele seria o primeiro a ser defenestrado caso o restante do pessoal do governo soubesse que ele estaria escondendo algo.
Como não é o caso, a Marinha está tranquila! Ou seja, isso vem de cima.
Infelizmente, outros casos recentes, como os da Petrobrás, também tiveram o mesmo tratamento. E até agora estamos esperando o Sr. Carlos Minc por fogo na estopilha, como fez no caso da Chevron. Será que estão preparando a pólvora?
Conhecendo as FFAA, sei que o Sr. Moura Neto fez o papel dele informando a quem de direito tudinho e não escondendo sobre os fatos. Mesmo porque ele seria o primeiro a ser defenestrado caso o restante do pessoal do governo soubesse que ele estaria escondendo algo.
Como não é o caso, a Marinha está tranquila! Ou seja, isso vem de cima.
Infelizmente, outros casos recentes, como os da Petrobrás, também tiveram o mesmo tratamento. E até agora estamos esperando o Sr. Carlos Minc por fogo na estopilha, como fez no caso da Chevron. Será que estão preparando a pólvora?
- Marino
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Re: NOTICIAS
Mais uma vez!!!!!!!!!!!!Marino escreveu:Nota no rodapé da página 9 de "O Globo" de hoje, bem escondida:
Correção
A Marinha não ocultou o naufrágio de um barco com óleo diesel na Antártica, em dezembro,
como foi publicado ontem no GLOBO. O assunto foi tema de uma reportagem na TV e a Marinha deu
explicações na ocasião.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: NOTICIAS
APENAS MAIS UMA VEZ PARA AJUDAR!!!Marino escreveu:Mais uma vez!!!!!!!!!!!!Marino escreveu:Nota no rodapé da página 9 de "O Globo" de hoje, bem escondida: